sexta-feira, 31 de março de 2017

Reflexão sobre a Importância das lagoas de Cufada e Desenvolvimento nortearam o Djumbai Regional de Quinara

Decorreu durante a manhã da última sexta-feira, dia 24 de Março de 2017, o segundo Djumbai Regional do UEPAANE Fase di Kambansa, implementado pelo Instituto Marquês de Valle Flôr.
Um total de 45 participantes tomaram parte no Djumbai Regional de Quinara que tinha como tema Ambiente e Desenvolvimento – As Lagoas de Cufada como Zona Húmida de Importância Internacional. 


O Djumbai Regional de Quinara tinha por objetivo ser um espaço de reflexão conjunta sobre a problemática do desenvolvimento daquela região e a sua estreita ligação com o ambiente, permitindo analisar desde diferentes perspectivas a importância do Parque das Lagoas de Cufada. Para tal, constituíram-se dois painéis de debate: “Parque de Cufada - Processo de classificação e sua Importância Social, Económica e Ambiental” (Painel I) e “Buba, cidade iluminada: um projeto viável com impacto ambiental mínimo?” (Painel II), sob moderação do consultor Raul Mendes Fernandes. O primeiro painel ficou a cargo do coordenador do Departamento de Proteção e Governação Partilhada do IBAP – Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas, entidade responsável pela gestão do Parque Natural das Lagoas de Cufada (PNLC). Durante a apresentação do tema, João Sousa Cordeiro, além de esclarecer aos presentes sobre o processo de classificação e criação do Parque através do Decreto-Lei 12/2000 (Boletim Oficial 49, de 4/12/ 2000), frisou a importância do mesmo uma vez que as lagoas de Cufada, Biorna e Bedasse constituem a maior reserva de água doce da Guiné-Bissau, jogando um papel preponderante na conservação dos recursos em água, uma vez que essas lagoas funcionam como uma espécie de esponja que durante a estação das chuvas se enchem de água e alimentam os lençóis freáticos, poços, culturas e vegetação selvagem da região. De acordo com Cordeiro, essa característica e o facto de a área ser “constituída por um conjunto de ecossistemas de grande riqueza quanto a diversidade biológica, como o comprova o número de espécies aquáticas, de UE-PAANE – Fase di Kambansa Rua Severino Gomes de Pina (Rua 10, antigo prédio da Função Pública)  Bissau E-mail: uepaane@imvf.org mamíferos, de répteis e formações florestais” levaram, em 1990, à classificação de Cufada como Zona Húmida de Importância Internacional, sendo a primeira região da Guiné-Bissau a obter o título de conservação denominado “Sítio Ramsar”. Posteriormente, em 2001, a organização BirdLife Internacional atribuiu ao PNLC o título IBA (Important Bird Areas) por considerar que trata-se de uma das mais importantes áreas para as aves no continente africano. 
A segunda comunicação foi conduzida pelo representante do Ministério da Energia e Indústria, Marcos Mané, que é o coordenador regional de avaliação da execução do projeto de construção da central elétrica. Para Marcos Mané, “a central elétrica é um projeto viável com risco ambiental mínimo” uma vez que em termos de emissão de dióxido de carbono na atmosfera, estará muito longe de atingir o valor limite estipulado pelas normas ambientais internacionais; em termos de barulho, os grupos de geradores serão silenciosos e estarão acondicionados em contentores; e as mudanças de óleo nos motores serão feitas através de bombagem, sendo que o óleo retirado nos blocos será incinerado. “Olhando para o crescimento demográfico e também para as infraestruturas e habitações existentes na cidade, a pergunta que se coloca é: como é possível que em pleno século XXI uma cidade como Buba ainda não tenha energia elétrica?”, indagou Marcos Mané antes de afirmar que a construção da central contribuirá para o desenvolvimento sustentável da região. Ainda nesse sentido, o painelista enumerou os diferentes tipos de centrais elétricas existentes, explicando para cada tipo quais seriam as limitações do país quer em termos económicos, quer em termos de condições naturais, para então concluir que o tipo de central (térmica) que está a ser construída em Buba é a mais viável económica e conjunturalmente falando, uma vez que no seu entender o país não possui condições naturais (aproximadamente seis meses de chuva e também pouco vento) para o investimento nas energias consideradas limpas (solar e eólica)
Após as comunicações, os participantes tiveram a oportunidade de colocar as suas questões e opiniões. Desta feita, as principais recomendações extraídas do debate no quadro do Djumbai Regional de Quinara foram:
  Ao Governo da Guiné-Bissau: o Respeitar o comunicado da GENEBRA de 1 de março de 2017 do John H. Knox, relator especial da ONU em que o Especialista das Nações Unidas apela aos governos de todo o mundo que cumpram as suas obrigações de direitos humanos de proteger as plantas e animais insubstituíveis do mundo; 
 À administração local: o Promover mais transparência na gestão da “coisa pública”; 
 Ao UE-PAANE: o Organizar um seminário em Buba para a discussão de diferentes Planos Estratégicos já existentes de diferentes instituições de modo que haja uma coerência e coordenação entre os Planos (Ex: Plano urbanísticos de Buba, Plano estratégico de Energia, Plano Estratégico de Cadastro? Plano Estratégico de Pesca, Estratégia Nacional para as Áreas Protegidas e a Conservação da Biodiversidade na Guiné-Bissau 2014-2020); 
 Ao IBAP: o Delimitar fisicamente o espaço correspondente aos limites do parque;  Criar uma comissão interinstitucional na qual o IBAP fará parte quando se pretende fazer a concessão e ou venda de terreno em Buba para fins de construção de infraestruturas e ou investimentos públicos e/ou privados para evitar eventuais conflitos de ocupação ilegal de terreno;  Fazer um levantamento dos custos reais da deslocação da Central através de técnicos independentes;  Informar os consumidores sobre os custos de fornecimento/consumo da corrente elétrica;  Realizar um estudo que contemple a possibilidade de outras fontes de energia e aplicar as melhores práticas nessa matéria.  Realizar um seguimento deste processo da central elétrica através de reuniões regulares das organizações da sociedade civil;  Priorizar o diálogo e não usar a rádio como lugar de resolução dos problemas;  Criar mais fóruns de debate com a participação dos responsáveis políticos/administração local;  Trabalhar no sentido de maior e melhor coordenação entre as OSC de modo a atuarem de forma “linear”. 
fonte UE-PAANE

O presidente da Guiné-Bissau, José Mario Vaz, visita o navio do Greenpeace depois da prisão de navios de pesca ilegais

Quatro navios de pesca foram capturados nas águas da Guiné-Bissau após patrulhas conjuntas realizadas pelo Greenpeace e o departamento de vigilância das pescas na Guiné-Bissau, FISCAP no qual encontraram múltiplas violações. 


Os resultados do monitoramento conjunto foram apresentados ao presidente José Mário Vaz, quando ele visitou o navio "Esperanza" Greenpeace na terça-feira.
Estes navios foram levados para o porto de Bissau; suas tripulações e proprietários são actualmente objecto de extensas investigações por parte das autoridades locais para o transbordo ilegal no mar, nomes legíveis não-exibição em vasos, não pagamento de multas e utilização de artes de pesca não permitidos.
De acordo com Pavel Klinckhamers, líder do projeto a bordo do Esperanza, "O fato de que tenho de segurar como muitos navios em 5 dias só confirma a situação alarmante nas águas da África Ocidental, digno de um Wild West. Empresas de pesca e navios têm simplesmente se acostumaram a beneficiar da fraqueza da capacidade da Guiné-Bissau para garantir um controlo completo da sua Zona Económica Exclusiva (ZEE) e os resultados de nossa pesquisa mostram que operações ilegais diariamente.
Congratulamos-nos com o compromisso nos mais altos níveis do governo guineense Bissau para conter a situação atual "

Em 22 de março, a tripulação e três inspectores a bordo do Greenpeace navio Esperanza surpreendeu o navio Saly Reefer voando a bandeira Comores, tornando a transferência em favor de barcos Flipper 3 Flipper Flipper 4 e 5, todas as bandeiras Comores. Transbordo no mar é frequentemente associada à lavagem das capturas sem licença. O governo Guiné-Bissau proibiu transbordo no mar desde 2015. Pouco tempo após a primeira abordagem e inspecção do Saly Reefer e Barbatana 4 pela tripulação da Greenpeace e inspectores, navios escoltado para o porto de Bissau. Eles são de propriedade da Sea Group SL, que tem sede em Las Palmas. Os proprietários e a tripulação a bordo dos dois navios estarão sujeitos às disposições legais em vigor para estes tipos de crimes.
Em 21 de março, três outros navios chineses de bandeira, ou seja, Yi Feng 8, Yi Feng 9 e Yi Feng 10, vestindo apenas seus nomes chineses foram identificados 50 milhas náuticas da costa da Guiné-Bissau pelo Greenpeace e inspectores. nomes navio foram escritos em chinês apenas, enquanto todos os barcos de pesca são obrigados a exibir nomes facilmente reconhecíveis, de acordo com a lei. Todos os três navios de propriedade da mesma empresa chinesa, Dalian Zhangzidao Yi Feng Aquatic Product Company Ltd. Uma das embarcações, o Yi Feng 8, foi preso e levado para a porta enquanto os outros dois conseguiram escapar. No entanto, suas ofensas foram suficientemente documentados para garantir a identificação dos proprietários e a tripulação para que eles sejam responsabilizados. disse Pavel.
um dia antes a equipa acompanhado de voluntários nacionais receberam a sociedade civil régulos e crianças das escolas que participaram nos desenhos.


quinta-feira, 30 de março de 2017

O sector mineiro nacional está muito atrasado-Jacinto Tamba

Coordenador do processo da integração nacional na iniciativa de transparência, falou ao O Ambiente GB, a margem do encontro de discussão e revisão do anteprojecto de código Mineiro da União Económica e Monetária Oeste Africana que decorreu de 27 a 29 do Mês em Curso.
Jacinto Tamba justificou a sua tese com o facto de o país ser fraco e com poucos meios desde recursos humanos económicos até de materiais.
Durante o encontro foram emendadas os projectos em causa e seus respectivos regulamentos.
Uma acção do ministério dos recursos naturais.

sexta-feira, 24 de março de 2017

De 27 a 29 de Março o Ministerio dos Recursos Naturais organiza um atelier no Quadro da revisao do Codigo das Minas da UEMOA. Durante o encontro havera discussao e emendas do anteprojecto do Codigo de Minas e dos respectivos regulamentos.

Lançado em Bissau o Projecto “Primeiro Relatório de Actualização Bienal no âmbito da Convenção - Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas ( BUR)

O objectivo proposto  por este  Projecto é de apoiar o nosso país na preparação do seu Primeiro Relatório de Actualização Bienal (PRAB/BUR1), como ditame da Decisão 1/CP.16 e 2/CP.17 da Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (CQNUMC).
Os Relatórios de Actualização Bienal de Países Partes Não-Anexo I, (quer dizer, os países em vías de Desenvolvimento) da CQNUMC visam fornecer uma actualização de dados e informações contidas nas comunicações mais recentes sobre esta temática. O projecto pretende por um lado, reforçar as capacidades técnicas e institucionais nacionais para a preparação das Circunstâncias Nacionais, o que significa tudo quanto o país dispõe neste momento em vários sectores,  e os relatórios de actualização bienais e, por outro, actualizar os dados e as informações contidas na Segunda Comunicação Nacional, em particular àquelas relacionadas com as Circunstâncias Nacionais e os arranjos institucionais, Inventários de Gases com efeito de estufa, constrangimentos, lacunas e necessidades relacionadas com as capacidades técnicas e financeiras; apoios recebidos e toda a informação relativa ao Cálculo, Comunicação e Verificação (MRV). 
O Projecto em apreço será implementado durante o período que decorre entre Outubro de 2016 a Junho de 2018 e os principais intervenientes na sua execução são por inerência o Ministério  do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, os Ministérios e entidades constantes do Mecanismo Institucional e o Fundo Mundial para o Ambiente através do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). 
A implementação da estratégia do BUR1 terá obrigatóriamente em linha de conta o objectivo do Projecto, as prioridades de desenvolvimento do noisso país e as Circunstâncias Nacionais da Guiné-Bissau. 
presideu a cerimonia de lançamento o Inspector Geral Do Ambiente Guilherme Costa quem afiança que o Projecto trabalhará em sinergia com outras iniciativas actualmente em curso a nível nacional (por exemplo, o Projecto da Terceira Comunicação Nacional e os projectos de preparação da Estratégia REDD, o Processo NDC, assim como as iniciativas no âmbito da preparação do NAP e NAMA. A nível Regional,  irá subsidiar-se também de todas as iniciativas complementares com vista a garantir a eficiência das acções e evitar a duplicação de esforços, tornando num mecanismo institucional simplificado derivado dos processos de preparação das Comunicações Nacionais.
Presente na cerimonia Mario Dias Samy Presidente da Comissão Especializada da ANP para as áreas do Ambiente, Agricultura, Pescas e Recursos Naturais, assegura esperar uma execução  eficiente do Projecto.

Enquanto o Navio My ESPERANZA faz os seus trabalhos no mar, as crianças mostram sua inquietações

Depois da intervenção ao mais alto nível que possibilitou a realização de trabalhos de fiscalização em colaboração com a fiscap, na segunda feira a tarde o Navio My esperanza deslocou para as aguas interiores do país.
em paralelo as crianças das escola Popular Aruna Embalo e Escola Infantil Lassana Cassama fizeram os desenhos demonstrando as suas preocupações com com a situação do mar.

Foto de Lamine Balde.

Foto de Lamine Balde.
A Equipa de Greenpeace em accao 

quarta-feira, 22 de março de 2017

As Lagoas de Cufada em debate no próximo Djumbai Regional do UE-PAANE Fase di Kambansa

O UE-PAANE – Programa de Apoio aos Actores Não Estatais “Nô Pintcha pa Dizinvolvimentu” – Fase di Kambansa,
financiado pela União Europeia e implementado pelo Instituto Marquês de Valle Flôr, assinala a realização do seu
segundo Djumbai Regional na próxima quinta-feira, dia 24 de Março de 2017, às 09H na Sede da ONG RA, cidade
de Buba (Quinara).
Sob tema Ambiente e Desenvolvimento – As Lagoas de Cufada como Zona Húmida de Importância
Internacional, o Djumbai Regional de Quinara tem por objetivo ser um espaço de reflexão conjunta sobre a
problemática do desenvolvimento daquela região e a sua estreita ligação com o ambiente, permitindo analisar
desde diferentes perspectivas a importância do Parque das Lagoas de Cufada.
A temática do Djumbai foi definida previamente através de um encontro de identificação com as Organizações da
Sociedade Civil e Órgãos de Comunicação Social e Comunitária da região, que teve lugar no dia 02 de Fevereiro na
cidade de Buba, num total de 27 participantes.
No Djumbai Regional de Quinara serão abordados os seguintes assuntos:
• Painel I: “Parque de Cufada - Processo e classificação e sua Importância Social, Económica e Ambiental” e;
• Painel II: “Buba, cidade iluminada: um projeto viável com impacto ambiental mínimo?”.
O Programa de Apoio aos Actores Não Estatais “Nô Pintcha pa Dizinvolvimentu” realiza segundo Djumbai Regional na quinta-feira, dia 24 de Março na cidade de Buba (Quinara).
o evento tera lugar sob o tema Ambiente e Desenvolvimento – As Lagoas de Cufada como Zona Húmida de Importância Internacional.
                         
O Djumbai Regional de Quinara tem por objetivo ser um espaço de reflexão conjunta sobre a problemática do desenvolvimento daquela região e a sua estreita ligação com o ambiente, permitindo analisar desde diferentes perspectivas a importância do Parque das Lagoas de Cufada.
A temática do Djumbai foi definida previamente através de um encontro de identificação com as Organizações da Sociedade Civil e Órgãos de Comunicação Social e Comunitária da região, que teve lugar no dia 02 de Fevereiro na cidade de Buba, num total de 27 participantes. No Djumbai Regional de Quinara serão abordados os seguintes assuntos: Painel I: “Parque de Cufada - Processo e classificação e sua Importância Social, Económica e Ambiental” e; Painel II: “Buba, cidade iluminada: um projeto viável com impacto ambiental mínimo?”.
NÔ PINTCHA PA DIZINVOLVIMENTU

acompanhe hoje na CFM Radio Capital as 22 horas uma entrevista sobre as accoes de Greenpeace no pa'is

Ambiente e Desenvolvimento – As Lagoas de Cufada como Zona Húmida de Importância Internacional, o Djumbai Regional de Quinara tem por objetivo ser um espaço de reflexão conjunta sobre a problemática do desenvolvimento daquela região e a sua estreita ligação com o ambiente, permitindo analisar desde diferentes perspectivas a importância do Parque das Lagoas de Cufada. A temática do Djumbai foi definida previamente através de um encontro de identificação com as Organizações da Sociedade Civil e Órgãos de Comunicação Social e Comunitária da região, que teve lugar no dia 02 de Fevereiro na cidade de Buba, num total de 27 participantes. No Djumbai Regional de Quinara serão abordados os seguintes assuntos:  Painel I: “Parque de Cufada - Processo e classificação e sua Importância Social, Económica e Ambiental” e;  Painel II: “Buba, cidade iluminada: um projeto viável com impacto ambiental mínimo?”.O cidade UE-PAANE – Programa de Apoio aos Actores Não Estatais “Nô Pintcha pa Dizinvolvimentu” – Fase di Kambansa,
financiado pela União Europeia e implementado pelo Instituto Marquês de Valle Flôr, assinala a realização do seu
segundo Djumbai Regional na próxima quinta-feira, dia 24 de Março de 2017, às 09H na Sede da ONG RA, cidade
de Buba (Quinara).
Sob tema Ambiente e Desenvolvimento – As Lagoas de Cufada como Zona Húmida de Importância
Internacional, o Djumbai Regional de Quinara tem por objetivo ser um espaço de reflexão conjunta sobre a
problemática do desenvolvimento daquela região e a sua estreita ligação com o ambiente, permitindo analisar
desde diferentes perspectivas a importância do Parque das Lagoas de Cufada.
A temática do Djumbai foi definida previamente através de um encontro de identificação com as Organizações da
Sociedade Civil e Órgãos de Comunicação Social e Comunitária da região, que teve lugar no dia 02 de Fevereiro na

de Buba, num total de 27 participantes

domingo, 19 de março de 2017

estamos aqui para apoiar as autoridades nacional no que precisarem e pudermos- Pavel Klinckhamers

depois da sua chegada ontem ao porto Cais de Bissau, tripulação do navio My Esperanza de Greenpeace foi visitado hoje pela imprensa Nacional, durante a qual o responsável pela campanha Pavel respondeu algumas perguntas.
O navio My Esperanza permanece no país durante dez dias onde vão efectuar algumas actividades no Mar assim como na terra entre elas desenho de alunos das escolas Aruna Embalo e Lassana Cassama.

sábado, 18 de março de 2017

como dizia e nossa vez

O tao esperado navio My Esperanza de Greenpeace ja esta no porto de Bissau. 


como actividades previstas destaca-se para uma missao de fiscalizacao em colaboracao com a Fiscap durante seis dias, desenho e visitas dos alunos das escolas Popular Aruna Embalo e Jardim escola Lassana Cassama, encontro com as autoridades publicas e tradicionais, a sociedade civil assim como a imprensa.
A campanha sobre os oceanos denominada "Esperança na África Ocidental" tem como proposito fazer ouvir a voz dos países em tese sobre a protecção dos seus recursos marinhos.

quinta-feira, 16 de março de 2017

foi a 16 de Março 2016


Com objectivo de reflectir sobre a problemática da gestão de lixo, as possíveis soluções e identificar atores envolvidos na actividade de saneamento básico ou gestão de lixo, a rede das associações de moradores de Bissau “RAMOB” organiza hoje e amanha Primeira jornada de reflexão sobre o saneamento básico.
O encontro junta mais de cem participantes vindos dos oito bairros afilhadas na rede bem como entidades parceiras.
Durante dois dias os participantes debatem temas como normativa legal no quadro de saneamento e lixo na Guiné-Bissau; regulamento de gestão de resíduos sólidos; o problema do lixo; opções de soluções a gestão dos resíduos.
Falando a plateia o representante de SWISSAID, Alfredo Andem, elogiou a apresentação do papel normativos, e critica a edilidade camarária por falta de espaços de lazer e falta de politicas vivas para solução do problema “alerto que não devemos ficar a espera de projectos, pois temos recursos internos capazes de satisfazer alguma necessidades”. adianta Andem

Planos de Desenvolvimento Agrícola Regionais (PDAR) de Bafatá, Quinara e Tombali validados.

Ao longo de três dias 13 a 15 de Março estiveram reunidos representantes do Ministério Agricultura e Desenvolvimento Rural concretamente do GAPLA, da Direcção Geral de Agricultura, e das Direções da Proteção Vegetal, Vulgarização e Pecuária, os Diretores Regionais de Agricultura de Tombali e Quinara e o ponto focal do MADR para o projeto EU-ACTIVA, para validar os Planos de Desenvolvimento Agrícolas Regionais das três regiões alvo do projeto.
A discussão e validação incluíram os mecanismos de coordenação, implementação, monitorização e avaliação dos PDAR; a visão, eixos estratégicos, objetivos e atividades para a região de forma global e para os setores individualmente; e os mecanismos de apropriação e disseminação dos PDAR, de forma a garantir que estes sejam efetivamente uma ferramenta de trabalho. Os trabalhos decorreram de uma forma muito participada e os PDAR aguardam agora a assinatura final do Sr. Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural.
Os PDAR foram elaborados de forma participativa, nas três regiões, e desde o nível da região até à tabanca, e foram financiados pela União Europeia através do projeto EU-ACTIVA|Eixo 1, implementado pelo IMVF em parceria com a RESSAN-GB.

quarta-feira, 15 de março de 2017

chega ao país no dia 18 o Navio MY Esperança de Greenpeace


My Esperança que navega nas aguas do Oeste Aficano desde finais de Fevereiro numa campanha de sensibilização sobre o estado atual das pescas através de encontros com políticos, a mobilização da comunidade e e consultas com os cientistas dos Estados beneficiários é esperado a partir de 18 do corrente na Guiné-Bissau. 


Como em Cabo Verde e em outros países que a campanha teve lugar, as crianças Guineenses representados pela as da Escola Popular Aruna Embalo farão o concurso de desenho te terão ainda a possibilidades de visitar o navio e trocar impressões pessoas abordo do mesmo.

segunda-feira, 13 de março de 2017

o sector primário constitui a espinha dorsal da nossa economia-Hipolite Djata

afirmaçao é do chefe do gabinete do ministro da Agricultura igualmente DG das Florestas Hipólito Djata quando presidia hoje a abertura do atelier de apresentação dos resultados de Seguimento da Segurança Alimentar e Nutricional conhecida por SISSAN.


na mesma ocasião Djata assegura que os resultados hora apresentados são muito importantes na medida em que não só irão fornecer novos dados estatísticos como também ira permitir uma reflexão sobre o problemática da segurança alimentar e nutricional no país e ira igualmente determinar a real dimensão da insegurança alimentar e nutricional que reina na Guiné-Bissau bem como a vulnerabilidade da população.
o país enfrenta vários desafios para assegurar um desenvolvimento sócio-económico e que constituem serias ameaças a segurança alimentar e nutricional, em particular as mudanças climáticas assim como o frequente aumento dos fenómenos metrológicos extremos afectam a disponibilidade da terra agua e a biodiversidade, sustenta o Governante.
para Djata o sectores primários como a pesca, pecuária agricultura constituem a espinha dorsal da economia nacional,pois representa 50% do PIB e fornece 85% de emprego e quase 93% das exportações.
até aqui, a agricultura assenta essencialmente numa de subsistência, limitada, falta de investimento fraca produtividade e rendimento, para inverter a tendência o governo elaborou um conjunto de medidas e estratégias tais como: a Carta de politica de Desenvolvimento agrário, o programa nacional de Segurança alimentar, o de investimento agrário que estão em concordância com o DENARP II.
presente no acto a representante do PAM programa alimentar Mundial, Kiyomi Kawaguchi esclarece que o seguimento da situação alimentar e nutricional é fundamental para todos os países, especialmente aqueles que tem insegurança alimentar e nutricional e a vulnerabilidade em responder aos desastres naturais. Na verdade, a disponibilidade de indicadores de segurança alimentar e nutricional e atualizações periódicas são elementos fundamentais na governança da segurança alimentar e nutricional e da preparação as emergências. O SISSAN preenche a lacuna de dados confiáveis de segurança alimentar e nutricional.
"Os resultados, que serão apresentados agora, mostram que a situação do consumo alimentar melhorou entre setembro e dezembro de 2016. A nível de agregados familiares rurais, seus consumos alimentares aceitáveis passou de 72% a 79%. 
Ou seja, só uma em cada 5 famílias, não tiveram consumos alimentares não aceitáveis. No entanto, a segurança alimentar, além do consumo, incorpora a vulnerabilidade econômica dos agregados familiares e das estratégias de sobrevivência, mostra que em dezembro de 2016, ainda 29% dos agregados familiares rurais estavam em situação de insegurança alimentar. Ou seja, uma em cada 3 famílias estavam em situação de insegurança alimentar. Neste caso, foi observado apenas uma ligeira melhoria de 1,5% na taxa de insegurança alimentar entre Setembro e Dezembro de 2016. Os resultados também mostram que a situação de insegurança alimentar é mais preocupante nas Regiões de Cacheu, Oio e de Tombali.
No plano nutricional os dados mostram que a prevalência de desnutrição aguda e desnutrição aguda grave entre as crianças menores de cinco anos é de 6,4%, nas zonas rurais do país em geral, níveis baixo de controlo. Mas, a situação é preocupante na Região de Oio onde a prevalência atingiu o limite crítico de 15%. Lembro-me de que a mesma situação foi encontrada em Oio, em setembro de 2016. Ademais, em relação a mal nutrição cronica, a situação contínua preocupante em Oio, Bafatá e Gabu, as taxas de prevalência excederam os 30%. 
O SiSSAN também mostrou que existe uma correlação forte entre insegurança alimentar e o nível da educação das chefes de família, ou seja quanto mais baixo nível da educação, maior insegurança alimentar da família. Estamos convencidos que o programa de Cantina Escolar é fundamental para a incentivo a escolarização e consequentemente contribuir para que no futuro todas as famílias sejam chefiadas pelas pessoas com o insino básico completo ou mais. O programa de Cantina Escolar como começou no ano de 1999 a apoiarr 117 escolas, em Quinara e Tombali com apenas 16,000 alunos. Hoje, o PAM apoia diariamente 173,000 alunos em 758 escolas, em 8 regiões, equivalente a 60% dos alunos de ensino básico matriculados nas escolas do país inteiro. A comida quente na escola, as vezes única refeição do dia para aquela criança, não somente contribui para melhorar o estado nutricional dos alunos, mas incentiva igualmente a frequência e a permanência na escola e contribui para melhoria do desempenho acadêmico". informa.
a Diplomata lembra que por outro lado os resultados permitem um mapeamento claro do estado de segurança alimentar e nutricional nos agregados rurais em todas as regiões e setores e serve para orientar as intervenções necessárias do Governo e dos seus parceiros de desenvolvimento para mudar a realidade. O estudo servirá como um instrumento de advocacia junto ao Ministro de Economia e Finanças e outros Ministros no sentido de priorizar o investimento no tema de segurança alimentar e nutricional e igualmente junto aos doadores que acompanham o país.

No próximo inquérito que devera cobrir também áreas urbanas, gostaria de inserir perguntas qualitativas sobre nutrição e hábitos alimentares com vistas a profundar análises que permitirão desenhar intervenções adequadas a combater a mal nutrição cronica, que podia deixar nas crianças impactos negativos irreversíveis para toda vida.    
  
          
  

com duração de três dia iniciou hoje o atelier de validação do plano de Desenvolvimento Agrícola das três regiões.

o evento organizado pelo Ministério da Agricultura, Floresta e Pecuária e conta com o patrocínio do projeto EU-ACTTIVA | Eixo 1.


Durante os três dias  os participantes vão debater e validar os Planos de Desenvolvimento Agrícola Regional (PDAR) das regiões de Bafatá, Quinara e Tombali.
Os Planos começaram por ser desenhados pelas autoridades locais (Direções Regionais de Agricultura, Governos Regionais, ANAG, Câmaras do Comércio, entre outros.) e foram depois validados ao nível das secções, com participação de todas as tabancas.



quinta-feira, 9 de março de 2017

Vale a pena lembrar o passado esta é publicação de 2011

um país a lutar para a segurança alimentar, "versos produção do etanol"

A assinatura do contrato previsto para hoje entre as autoridades nacionais e empresa de direito guineense Mytho2 S.A. no quadro de cooperação com a prevendo cerca de meia dúzia de projetos de investimentos, em particular no domínio agro-industrial, na ordem dos dois mil e trezentos milhoes de dolares, foi adeada.
O pacote de projetos incluídos no acordo engloba a cultural de cereais, nomeadamente arroz e milho, o fabrico de açúcar destinado ao consumo e à produção de etanol e de energia alternativa, assim como a atividade pecuária e a construção e melhoramento de acessos às zonas de produção nas áreas rurais.Os promotores dos projetos tencionam ainda realizar investimentos na produção de frangos e ovos, bem como na piscicultura, e o estabelecimento de uma parceria público-privada na conclusão das obras e no equipamento do porto de pesca semi-industrial de Bandim, prevendo igualmente a sua gestão.
Em contrapartida, o Governo assegura à Mytho2 S.A os incentivos e facilidades previstos no Código de Investimento.O contrato vai ser rubricado em nome do Executivo pela ministra da Economia, do Plano e da Integração Regional, Helena Nosolini Embaló, e pelos titulares dos Ministérios técnicos envolvidos nos projetos, designadamente da Agricultura e Desenvolvimento Rural, das Infra-estruturas, da Energia, do Ambiente e das Pescas.

os agrotóxicos causam 200 mil mortes por ano revelam dois relatores de ONU

Especialistas da ONU querem o fim do uso de pesticidas na agricultura 

Dois relatores de direitos humanos lembram dos perigos à saúde humana e defendem práticas agrícolas sustentáveis.
especiais da ONU em direitos humanos estão pedindo a criação de um tratado global para regulamentar e acabar com o uso de pesticidas na agricultura. Defendem práticas agrícolas sustentáveis em prol da saúde humana.
Segundo Hilal Elver e Baskut Tuncak, os padrões atuais de produção e uso de pesticidas são muito diferentes em cada país, causando sérios impactos aos direitos humanos.
Os especialistas citam pesquisas que mostram que os agrotóxicos causam 200 mil mortes por envenenamento a cada ano. Quase todas as fatalidades, ou 99%, ocorrem em países em desenvolvimento onde as leis ambientais são fracas.
A exposição aos pesticidas está ligada ao câncer, às doenças de Alzheimer e Parkinson, a problemas hormonais, de desenvolvimento e de fertilidade. Agricultores e famílias que moram próximas de plantações, comunidades indígenas, grávidas e crianças são os mais vulneráveis.
lembram ainda que os países têm a obrigação de proteger as crianças de pesticidas perigosos, já que acontecem muitos casos de envenenamento acidental.
Segundo os relatores, algumas substâncias tóxicas continuam circulando no meio ambiente por décadas, ameaçando cadeias de produção alimentar. O uso de agrotóxicos contamina solos, água e prejudica o valor nutricional dos alimentos.
O alerta é assinado pela relatora especial ao direito à alimentação, Hilal Elver, e pelo relator especial sobre implicações para os direitos humanos do manejo ambiental e descarte de substâncias perigosas.
Os relatores especiais fazem parte do Conselho de Direitos Humanos da ONU, trabalhando de forma independente e sem receber salário.
R.ONU

em janeiro de dois mil e quinze postei isso no OREALISMODAVERDADE um espaço inativo

A ESCOLA DE ARTES E OFÍCIOS DE QUELELE PAsSA A FUNCIONAR COM PAINÉIS SOLARES EM TODOS SEUS PÓLOS

a revelação é do director da EAO/Quelele numa entrevista a bocado na RVQ a primeira do ano dois mil e quinze, na mesma ocasião Jorge Camilo Handem assegurou que o presente ano vai ser de muito labor para manter a qualidade ou elevar o nível da EAO.
tendo afirmado que a escola já garantiu financiamento da Cooperação portuguesa para instalação de painéis solares para o funcionamento da escola e seus pólos.
reforço de formação na matéria de instalações e manutenção de painéis assim como a introdução de novo curso frio para reparação de aparelhos de frio marcarão o presente ano na escola de artes e ofícios de Quelele. 

validado ontem pelos técnicos, neste momento deve estar a ser objecto de apreciação e aprovação no conselho de Ministros, o regulamento sobre a comercialização de espécies de Fauna e Flora em ameaça a extinção protegidos no âmbito da convenção CITES

O que é convenção CITES
Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção assinada a 3 de Março de 1973 e entrou em vigor a 1 de Julho de 1975.
Objectivos

Conservação das espécies
Salvaguardar certas espécies da sobre-exploração
Regulação e monitorização do comércio internacional de vida selvagem
Categorias das espécies
as especies sao agrupados em anexos  CITES I, II e III dependendo da sua situçao.
Como Funciona
É prerrogativa de cada uma das partes decidir como incorpora as obrigações CITES para a legislação nacional, tendo em conta suas necessidades e a prática jurídica. Em termos muito gerais, o Projeto de Legislação Nacional (NLP) identificou três opções principais.
Todas estas opções envolvem um ou mais instrumentos juridicamente vinculativos e executórios – Constituição, leis parlamentares e legislação subsidiária sob a forma de regulamentos, decretos, ordens, normas ou códigos para implementação – através do qual os governos cumprem os requisitos da Convenção.
a) alterar disposições existentes em vários textos legislativos relacionados à Fauna e Flora selvagens, aos recursos naturais, a estruturas aduaneiras, a importação/exportação e ao ambiente;
b) incluir um capítulo CITES ou disposições CITES na legislação abrangente de vida selvagem, da biodiversidade ou de ambiente; ou
c) promulgar legislação específica CITES.
Alguns benefícios
• Efectiva e consistente regulação internacional do comércio em espécies selvagens, para a sua conservação e uso sustentável
• Cooperação internacional no comércio e conservação, legislação e aplicação, gestão de recursos, ciência da conservação
• Participação como participante global na gestão e conservação das espécies selvagens a nível internacional
Tanto os países produtores como consumidores têm responsabilidade na conservação e gestão dos recursos;  
Estimulação global da conservação
Colaboração Internacional
Envolvimento da aplicação e implementação
Salvaguarda de espécies
Monitorização dados estatísticos
Propagação da protecção da natureza
Financiamento de projectos.

mais informaçoes no  www.CITES.org

quarta-feira, 8 de março de 2017

Vale mais tarde que nunca. é Validado hoje o Regulamento de Comercialização de Espécies de Fauna e Flora Ameaçadas à Extinção.

A proteção e a regeneração das zonas áridas permitem diversos avanços: a segurança alimentar é reforçada; possibilita uma luta efetiva contra as alterações climáticas; além de ajudar as pessoas que vivem nessas zonas a tomar o seu futuro nas mãos. - Nicolau Dos Santos
durante to o dia de hoje mais de uma centena de representantes de diferentes instituições publicas e privadas vão discutir e validar o regulamento de comercialização de Espécies de Fauna e Flora Ameaçadas à Extinção.
falando no ato o ministro da Agricultura, Floresta e Pecuária Nicolau Do Santos A Guiné-Bissau é um país que dispõe de importantes recursos naturais, com terras cultiváveis estimadas em 400.000 hectares, mas que possuem a fertilidade média devido os fenómenos naturais, tais como a baixa de pluviometria, desertificação, acidificação, salinização, erosão e sedimentação dos solos. 
Desde 2005, a Guiné-Bissau está confrontada, com um período de perturbações climáticas com reflexos negativos na produção agrícola. A situação agrava-se cada vez mais e os efeitos fazem-se sentir na degradação dos diferentes sistemas de produção nacional, nomeadamente nas diferentes regiões do país.
A desertificação, como a perda da capacidade de renovação biológica das zonas áridas, semeá-ridas e sub húmidas, em conjunto com as mudanças climáticas e a perda de biodiversidade, foram identificadas como os maiores obstáculos para um desenvolvimento sustentável no congresso de Rio de Janeiro em 1992.
A desertificação, perda da capacidade de renovação biológica de uma determinada área, e a degradação dos solos afetam cerca de um terço da superfície da Terra, ameaçando os meios de vida, o bem-estar e o desenvolvimento de pelo menos mil milhões de seres humanos. 
Confrontados com longos períodos de seca, fome e pobreza crescente, muitos deles não têm outra alternativa senão fugir da sua terra em busca de melhores condições. 
Estima-se que 24 milhões de pessoas tenham migrado devido a problemas ambientais. Este número poderá atingir 200 milhões até 2050. O consumo mundial e os modos de produção atuais não são sustentáveis. 
De acordo com as tendências atuais, e se não tomarmos nenhuma atitude a respeito, em 2020, cerca de 60 milhões de pessoas terão partido das zonas da África subsariana para o norte da África e para a Europa. Em termos mundiais, 135 milhões de indivíduos correm o risco de ter de se deslocar de sua zona de origem para outra em melhores condições.
Consciente dessa situação, uma constatação que constitui uma viva preocupação do Governo da Guiné Bissau para a conservação e utilização sustentável desses recursos florestais e que conduziu ao estabelecimento de uma moratória nacional, em proibir a corte de essências florestais, durante cinco anos. Foi uma medida pertinente e fundamental para reduzir drasticamente e imediatamente a pressão considerável sobre as práticas prejudiciais de exploração dos nossos recursos florestais. 
No entanto, a moratória tal como foi criada carece de medidas de aplicabilidade. Pelo que o Governo está envidar esforços no sentido de configura-la para que tenha uma aplicabilidade como um dispositivo legal.

Resultado de imagem para Nicolau dos Santos Ministro da Agricultura
imagem font. google
Para o governante a proteção e a regeneração das zonas áridas permite diversos avanços:
a segurança alimentar é reforçada; possibilita uma luta efetiva contra as alterações climáticas; além de ajudar as pessoas que vivem nessas zonas a tomar o seu futuro nas mãos
Com isso, aceleramos os progressos no sentido de cumprir os objetivos de desenvolvimento durável.  
Portanto, gostaria de reafirmar a nossa determinação de combater a desertificação e a degradação dos solos e de atenuar os efeitos da seca. 
entretanto no entender de Dos Santos o combate e a prevenção da seca e a desertificação pode ser feito através de:
Uso equilibrado e sustentável dos recursos naturais, a conservação de meio ambiente, pratica agrícola adaptada às condições ecológicas locais, instituição de mecanismo de protecção, conservação e recuperação de solos degradados, gestão de recursos hídricos e promoção a instalação de sistemas de captação e uso de águas de chuva ou de barragens para abastecimento em áreas onde se regista escassez significativa de água 
segundo o titular do ploro da Agricultura, para reduzir a pressão sobre os recursos florestais, o Ministério está a adoptar estratégias:
(1) Uma estratégia de urgência para fazer face à escassez alimentar, através de fornecimento de sementes melhoradas e insumos agrícolas;
(2) Uma estratégia de investimento e de apoio ao reforço das capacidades dos agricultores, das organizações camponesas, assistindo-os na recuperação das bases de produção, nomeadamente, a realização dos ordenamentos hidroagrícolas, na gestão da água, etc… com vista ao aumento da produção agrícola através do Plano Nacional de Investimento Agrícola (PNIA).
O programa de investimento agrícola, visa dar a agricultura familiar e ao sector privado e público, meios necessários para uma transformação substancial da nossa agricultura.
Nesta perspectiva, dois objectivos essenciais são visados; a curto prazo, que são: garantir a segurança alimentar pela promoção da fileiras agrícolas com potencial de crescimento económico e a longo prazo, criar uma economia agrícola durável e rentável.
Por conseguinte, para atingir os objectivos de desenvolvimento durável, as estratégias políticas e de desenvolvimento que foram concebidas dão prioridades a intensificação e diversificação da produção agrícola que passa pela mecanização agrícola, através das acções de ordenamento hidroagrícola nos diferentes ecossistemas agrícolas do país, fornecimentos de materiais e equipamentos agrícolas, recuperação de infra-estruturas agrícolas (micro-barragens, pistas rurais, armazéns/celeiros, mercados comunitários, etc.), de sementes melhoradas para podermos assegurar uma disponibilidade, acesso e estabilidade de produtos da primeira necessidade, a fim de garantir a segurança alimentar.
Entretanto, há medidas subsidiárias que têm que ser concatenadas para que se possa alcançar esses objectivos, através de um desengajamento paulatino de Estado na esfera de produção e a consequente promoção do sector privado e de fomento de parcerias público-privadas num ambiente de negócio favorável.




terça-feira, 7 de março de 2017

O nono forum Costeiro e Marinho já tem data e lugar

A Capital da vizinha Republica da Guine Konacri acolhe de vinte e três a vinte e sete de Outubro do ano em curso a nona edição do forum regional Costeiro e Marinho sob lema "Investir na resiliência das zonas costeiras para um futuro próspero na África Ocidental", informa a organização na sua pagina oficial.



a PRCM "Parceria Regional para a Conservação das Área Costeira e Marinha da África Ocidental estabeleceu um quadro regional de encontro" e troca de experiências dos atores em questões de conservação e gestão sustentável dos recursos marinhos e costeiros.  

La 9ème édition du forum se tiendra à Conakry du 23 au 27 octobre 2017- PRCM

Le Partenariat régional pour la conservation de la zone côtière et marine en Afrique de l’ouest (PRCM) a institué un cadre régional de rencontre et d’échanges d’expériences des acteurs sur les problématiques de conservation et de gestion durable des ressources marines et côtières.
Le Forum Régional Côtier et Marin sous le thème «Investissons dans la résilience de la zone côtière pour un avenir prospère en Afrique de l’Ouest». tiendra à Conakry capitale de la République de Guinée.

Planos de Desenvolvimento Agrícola de três Regiões é validado na próxima semana dias 13, 14 e 15

O Ministério da Agricultura, Floresta e Pecuária com o apoio do projeto EU-ACTIVA | Eixo 1, irá promover na próxima semana a validação dos Planos de Desenvolvimento Agrícola Regional (PDAR) das regiões de Bafatá, Quinara e Tombali. 

imagem fonte ADI
O projeto que iniciou com a realização dum diagnóstico sobre o setor agrícola das 3 regiões, o qual incluiu a realização de um zonamento agroecológico, levantamento dos projetos de desenvolvimento em curso previstos para as regiões, diagnóstico dos principais atores, e infraestruturas, equipamentos e serviços de apoio à cadeia de valor e um diagnóstico agroeconomico. A isto seguiu-se a elaboração participativa do Planos de Desenvolvimento Agrícola Regional.
Os Planos começaram por ser desenhados pelas autoridades locais (Direções Regionais de Agricultura, Governos Regionais, ANAG, Câmaras do Comércio, entre outros.) e foram depois validados ao nível das secções, com participação de todas as tabancas.

Nos dias  13, 14 e 15 será a validação final dos PDAR ao nível do Ministério da Agricultura, Floresta e Pecuária, e deverá contar com a presença de várias Direções deste Ministério.
O projeto EU-ACTIVA |Eixo 1 é financiado pela União Europeia e implementado pelo Instituto Marquês de Valle Flor, em parceria com a RESSAN-GB, tendo como objetivo promover a melhoria da governação territorial nas regiões de Bafatá, Quinara e Tombali.

São mais de 3 mortes por segundo.

o relatório "Herdar um Mundo Saudável: Atlas sobre a Saúde e o Meio Ambiente das Crianças" revela dados curiosos.
A Organização Mundial da Saúde, OMS, alertou que a poluição mata 1,7 milhão de crianças todos os anos no mundo. São mais de 3 mortes por segundo.
O documento lançado esta segunda-feira diz que mais de 25% dos óbitos de crianças com menos de cinco anos têm como causa ambientes poluídos, entre eles estão a poluição externa e a interna, neste caso, o fogão à lenha é um exemplo clássico. Além deles estão o fumo passivo, água contaminada, falta de saneamento básico e higiene inadequada.
O relatório afirma que as principais causas de morte, diarreia, malária e pneumonia, podem ser evitadas por intervenções para reduzir os riscos ambientais. Entre essas intervenções estão o acesso à água potável e combustíveis limpos para cozinhar, gás ou eletricidade em vez de lenha ou carvão.
Um segundo relatório também lançado esta segunda-feira pela OMS, "Não Polua meu Futuro", dá uma visão geral sobre o impacto do meio ambiente sobre a saúde das crianças.
Todos os anos, 570 mil menores de cinco anos morrem de infecção respiratória, pouco mais de 360 mil perdem a vida por causa da diarreia. A malária e os ferimentos intencionais matam cada um cerca de 200 mil crianças.
A OMS diz ainda que 270 mil bebês morrem durante os primeiros 30 dias de vida.
Para melhorar a vida e criar ambientes saudáveis para as crianças, os relatórios sugerem uma ação conjunta de vários setores dos governos.

No caso da habitação, só deve ser usado combustível limpo para o aquecimento e para cozinhar alimentos. Nas escolas, os governos devem fornecer saneamento básico e serviços de higiene além de nutrição adequada para alunos, professores e funcionários.
Os hospitais devem ter água potável, serviço de saneamento básico e eletricidade.
O planejamento urbano deve incluir mais espaços verdes e locais para caminhadas e para bicicletas.
Nos transportes, as autoridades devem reduzir os índices de emissão de gases e aumentar a frota de transporte público. No setor agrícola, é importante reduzir o uso de pesticidas tóxicos e o uso de substâncias químicas.
Na indústria, a meta é reduzir o lixo tóxico e também o uso de substâncias químicas.  
fonte RONU, imagens O Ambiente.

segunda-feira, 6 de março de 2017

Si vous ne l'avez pas encore fait, vous pourrez ainsi : 
 
  • Découvrir le concept de développement durable grâce aux vidéos du Module 1
     
  • Tester votre compréhension de ce concept à travers l'évaluation de la première semaine. Nous vous rappelons qu'une moyenne de 50/100 aux différents modules est nécessaire pour valider la formation. Si au final vous n'obtenez pas la moyenne générale à l'issue de la formation, il vous sera alors possible de reprendre les cours des modules les moins réussis ou moins bien compris pour valider à nouveau leurs questionnaires.
Module 2 : Gouvernance du Développement Durable

Cette semaine, nous aborderons la question de la gouvernance du développement durable. Le module a ouvert ce matin et est animé par le Dr. Paul Ouédraogo, Conseiller Principal pour l'Afrique au Secrétariat de la Convention de Ramsar et Professeur associé à l'Université Senghor d'Alexandrie.  

sexta-feira, 3 de março de 2017

Dia do Meio Ambiente em África também dia de Wangari Maathai


3 de março é o Dia do Ambiente em África, data que também reconhece a vida e o trabalho da primeira mulher africana a receber o Prémio Nobel da Paz por sua dedicação aos ecossistemas.
Dia do Meio Ambiente em África, data em que também é celebrado o Dia Wangari Maathai, em reconhecimento à vida e ao trabalho da ambientalista queniana.
Segundo a agência ONU Meio Ambiente, Maathai merece o tributo por ter sido a primeira mulher africana a receber o Prémio Nobel da Paz, em 2004.
A ativista morreu em 2011, após uma vida dedicada a "melhorar a situação das mulheres, fornecendo ajuda para que recuperassem ecossistemas degradados no mundo, em especial em África".
Maathai, que era professora universitária, foi também Campeã da Terra da ONU Meio Ambiente e embaixadora da Boa Vontade para a Floresta da Bacia do Congo. Graças a um movimento criado pela ativista, mais de 50 milhões de árvores foram plantadas no continente africano.
fonte Radio ONU