quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

Legislação específica sobre o mangal é um imperativo para sua salvaguarda- António Samba Balde

O Secretário de Estado do Ambiente e Biodiversidade afirmou ontem que elaboração duma lei específica sobre o mangal é uma prioridade.
O governante que falava no lançamento de mais um calendário da ONG Tiniguena na presença de vários parceiros de conservação lembra que foram feitas várias ações em relação a conservação do mangal, mas, sem uma lei específica no domínio essas mesmas nao serao não perenes e os trabalhos serão em vão.

 
Por seu turno Miguel de Barros Director Executivo da ONG Tiniguena, refere a mudança de políticas públicas voltadas a setor, apontando a má distribuição de bens advindos dos recursos naturais como um exemplo, reafirmando que as comunidades conservadoras não beneficiam como deve ser dos seus trabalhos de conservação.
Aícha Regalla de Barros Director Geral do IBAP, juntou a sua voz convidando a todos a refletir sobre a importância do mangal nas nossas vidas, tendo elogiado os trabalhos que a Tiniguena tem vindo a realizar.
De referir que a ONG Tiniguena nos seus 33 anos de existência produziu 30 edições de calendário, como uma ferramenta de educação para cidadania e conservação.

 

Lançado ontem a edição número 30 do calendário da ONG Tiniguena


 

domingo, 12 de novembro de 2023

Minha Guiné Bissau.

As florestas de tarafe/Mangal são um ecossistema essencial na Guiné-Bissau que estende-se por 86,4% da costa segundo estudos de 2018 (SAY RE lET AL).
Difícil de determinar sua evolução. Diversas observações indicam que estes estão a sofrer uma ligeira regressão em algumas áreas, enquanto que se verifica o contrário em um lento e moderado declínio.









sexta-feira, 27 de outubro de 2023

Wetlands internacional lança novo projeto para Guiné-Bissau.

Ibraim Tcham Diretor Executivo da Wetlands internacional para África desloca-se para o lançamento do projeto denominado "zonas úmidas e resiliência".

um projeto cuja duração de dez anos é pensado para execução em duas fases.



quinta-feira, 26 de outubro de 2023

Governo vai lutar contra as invasões nas zonas úmidas-Samba Balde

Garantias é do Secretário de Estado do Ambiente e Biodiversidade António Samba Balde no lançamento do projeto de Wetlands denominado "Zonas Húmidas para Resiliência" pensado para um período de dez anos.
Na mesma o governante assegura o apoio para as iniciativas de conservação, lembrando que quem ganha com as mesmas é a Guiné-Bissau e o seu povo.


terça-feira, 24 de outubro de 2023

Estratégia de Gestão e Restauração do Mangal na Guiné-Bissau é formulado hoje e amanhã.

O Instituto da Biodiversidade e das Áreas protegidas-Dr Alfredo Simão da Silva (IBAP), reuni atores do setor concernentes ao mangal para discutir e formular a estratégia nacional para a gestão e restauração do mangal.
Durante dois dias técnicos de deferentes instituições públicos e privados analisarão em pormenor que estratégia para conversar o mangal.
O referido encontro enquadra no projeto "Proteção e Restauração de Mangais e Paisagens Produtivas para fortalecer a segurança alimentar e mitigar as mudanças climáticas", com os parceiros da Plataforma Nacional sobre as Paisagens de Mangal de nominada PLANTA.

terça-feira, 3 de outubro de 2023

O aumento da densidade populacional intensificou ações antrópicas que acelera os feitos das mudanças climáticas no rio Mansoa.

Contribuir para o aumento da consciência ambiental da população de vale do rio Mansoa e não só, a fim de construir uma sociedade ecologicamente responsável, economicamente viável, culturalmente diversificada e socialmente justa a Organização para Defesa e Desenvolvimento das Zonas Húmidas (ODZH) realiza torneio de futebol.

A atividade insere-se no âmbito da comemoração da segunda jornada Mundial anual de aves migratórias sob lema água e sua importância para as aves migratórias.

Foi escolhido região norte concretamente Mansoa pela sua importância ecológica.

Os habitats do Vale do rio Mansoa têm recebido especial atenção por servir de abrigo e de zona de alimentação de diversas espécies de aves aquáticas migradoras usuárias da região de Oio. Os trabalhos feitos que visavam compreender a situação ecológica destes sítios levaram a que o reconhecimento internacional da sua importância seja uma realidade. Graças ao empenho de vários técnicos nacionais e internacionais ao longo de vários anos foi possível descrever 81 espécies de aves aquáticas que usam as bolanhas do rio Mansoa em intervalos de espaço temporal diferenciados explorando os diferentes nichos ecológicos.

Por ser o Vale do rio Mansoa uma zona de grande potencial para a rizicultura, torna-se consequência, rica em avifauna que se associa à atividades humanas ligadas a produção de arroz, localizadas nas duas margens do Rio Mansoa. As populações desenvolvem diferentes tipos de atividades, de entre as principais destaca-se a rizicultura no solo de mangal, cuja expansão tem impactos espacial sobre a floresta do mangal. O mangal como habitats e bolanhas como áreas de produção de arroz, servem como áreas de alimentação, reprodução e repouso de diversas espécies de avifauna usuárias de região, principalmente na zona de Patche Ialá, Untché e Ntchugal. Já que, na zona de Jugudul, Cussana e Cussentche na margem esquerda (sul) do Vale do rio Mansoa foi fortemente impactada pela supressão do ecossistema do mangal. O impacto de atividades humanas no mangal na zona sul está associado ao aumento da densidade populacional, consequência das atividades antrópicas nas zonas adjacentes ou nas bordas do vale, pressão que se intensificou, acelerando os feitos das mudanças climáticas nas bolanhas da região. 

Essas alterações estão tornando cada vez mais visíveis pelo assoreamento dos canais que se tornam, em algumas zonas desse vale quase ou completamente preenchidas pelos sedimentos e com pouca capacidade de escoamento ou de drenagem da água pluvial, não permitindo a entrada da água salgada mais para a montante. E ainda, associado a poucas chuvas, características das últimas décadas na Guiné-Bissau, em particular na região norte e leste, as comunidades humanas da região têm-se adaptado a formas de uso de recursos diversificadas, adaptando-se às disponibilidades e ao momento do mercado, como mecanismo de resiliência às mudanças climáticas.

E apesar de continuar a intensificar os impactos sobre habitats costeiros, com consequências no assoreamento do vale, que favorece o aparecimento de outros tipos de vegetação, e de ervas daninhas que minam o exercício de agricultura de arroz do solo de mangal de Jugudul, Cussana e Cussentche.

O consequente abandono dessas bolanhas pelos agricultores tradicionais favorece também o uso da região pelas espécies mais adaptadas a presença da água doce e de locais cheias de vegetação de herbáceas.

Já na parte norte e noroeste com mais ecossistema do mangal e melhores condições de drenagem de canais, as comunidades direcionam as suas atividades à disponibilidade dos recursos do mar, pesca de pequenos peixes, recolha de crustáceos e exploração da lenha do mangal e muito pouco produtos florestais não lenhosos e lenhosos. Com base nisso, podemos afirmar que as populações do Norte e do Sul do vale optam por um diferencial de uso, direcional as suas formas de exploração de recursos naturais.

Assim sendo, as comunidades do Noroeste e Norte estão voltadas para a rizicultura do solo do mangal e exploração dos recursos desse ecossistema, tais como cacres, peixes e horticultura durante época seca, associada à pecuária tradicional. As comunidades do Nordeste como Jugudul, Cussana e Cussentche estão mais direcionadas as atividades de exploração dos recursos florestais (lenhosos e não lenhosos) e mineração. Em abas zonas as comunidades exploram caju de forma extensiva, o que está a reduzir drasticamente as superfícies do coberto florestal original da região. Esta pressão sobre florestas começa a ter os seus efeitos na diminuição da disponibilidade de lenha, carvão e produtos florestais não lenhosos como fole, cabeceira, veludo, inhame e outros, e consequente, inclusive no potencial pecuário tradicional.

O torneio de futebol entre as comunidades de Mansoa e arredores é organizado neste sentido com um meio de facilitar a comunicação e a sensibilização dos jovens para que estas áreas se tornem uma reserva comunitária num futuro próximo. Serve igualmente de boa oportunidade para reunir as pessoas e sensibilizá-las sobre a importância das aves presentes nestas áreas, bem como sobre a importância da conservação da natureza.


terça-feira, 26 de setembro de 2023

21 milhões de Euros é o montante que a EU disponibiliza para tornar as cidades do país em verdes e inclusivas.

As autoridades nacionais com apoio da União Europeia aposta na melhoria da gestão sustentável dos resíduos sólidos em Bissau, promovendo a economia circular e a valorização dos resíduos sólidos”, no quadro do Programa “Cidades Verdes e Inclusivas”, financiado pela União Europeia. 

O programa “Cidades verdes e inclusivas” da União Europeia tem por objetivo principal a melhoria das condições de vida das populações urbanas na Guiné-Bissau.

Com um orçamento total de 21 milhões de Euros, o programa foi objeto de uma convenção de financiamento entre a União Europeia e a República da Guiné-Bissau, assinada no dia 4 de maio 2023.

quarta-feira, 30 de agosto de 2023

É crime ter em casa um animal protegido pela Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e Flora Selvagens (CITES), -Ussumane Djalo

Em Janeiro passado A Direção Geral da Florestas e Fauna  e seus  parceiros - Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP), e Aliança Internacional de Santuário (PASA), procederam a transferência de quatro primatas (Chimpanzés) para o santuário de Libéria. 

A revelação foi feita esta, segunda-feira, numa conferência de imprensa conjunta Diretor-geral das Florestas e Fauna, Ussumane Djaló.

De acordo com uma nota da Direção Geral das Florestas e Fauna distribuída à imprensa, os quatro chimpanzés denominados de Fifi (fêmea), Tzè (macho), Simon (macho) e Tita (fêmea), vieram de regiões diferentes nomeadamente, Bissau, Buba e Bafatá, onde se encontravam em condições difíceis de cativeiro.

“Trata.se de uma transferência e não doação. Assim que a Guiné-Bissau tiver condições e estruturas  para a manutenção de chimpanzés em cativeiro, poderá solicitar ao santuário o reenvio destes animais”, refere  a Direcçâo Geral da Florestas e Fauna na nota.

Ussumane Djaló afirmou que, um chimpanzé enquanto bebé pode-se ser retido em cativeiro, em casa, mas quando está a atingir uma certa idade fica complicado mantê-lo em casa devido a certos comportamentos que apresenta.

Para Djaló é um crime ter em casa e um animal protegido pela Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e Flora Selvagens(CITES), como é o caso de chimpanzés.

Aquele responsável frisou que não é bom ter os chimpanzés em casa vivendo em gaiolas inadequadas, tendo em conta que, nessas condições, esses primatas correm risco de vida, pelo que devem ser transferidos para o seu ambiente natural.

“A Guiné-Bissau não tem um santuário onde os chimpanzés possam ser levados, a única forma é sensibilizar as pessoas para evitarem de ter os chimpanzés e outras primatas em casa”, disse.

Segundo o Diretor-geral do IBAP, Justino Biai, , o resgate dos referidos chimpanzés na posse das pessoas, não foi uma tarefa fácil.

“Constitui um crime, caçar, matar, manter em cativeiro ou comercializar chimpanzés. As pessoas dão-se em luxo de ter os chimpanzés e outros animais em vias de extinção, em cativeiro, sem pensar que estão a cometer um crime porque entendem que são proprietários das referidas espécies e recusam a sua libertação”, disse.

Trata-se da segunda operação de transferência de chimpanzés da Guiné-Bissau para o exterior, sendo o primeiro para o santuário do Quénia, em 2018 e esta para a Libéria.

“Penso que já é tempo de o Estado guineense tomar medidas necessárias de forma a travar a prática de ter os chimpanzés em cativeiro”, disse Justino Biai

terça-feira, 29 de agosto de 2023

Piratas sequestram navio com dezoito tripulantes abordo.

Um grupo de pessoas identificadas como piratas pelas autoridades da Guiné-Bissau sequestraram um navio nacional de pesca, o Bacalam, que pertence à agência Bissau Pesca e Serviços. Os sequestradores exigem à agência um resgate estimado em trinta mil dólares norte-americanos, que corresponde a quinze milhões de francos CFA.

O navio sequestrado no dia 28 de agosto, segundo informações do agenciador, tinha a bordo um total de 18 pessoas, entre marinheiros, tripulantes e um observador marítimo do Instituto Nacional de Fiscalidade e Controlo de Atividades das Pescas (INFISCAP).

Os responsáveis da agência, que detém a licença do navio, confirmaram na manhã desta terça-feira, 29 de agosto de 2023, o sequestro do seu navio, como também anunciaram que estão em negociação com os piratas, afirmando inclusive que os larápios já terão recebido, da parte do marinheiro do barco, um valor de seis milhões de francos CFA e falta a entregar nove milhões de francos CFA.

O Democrata soube junto de uma fonte do ministério das Pescas e da Economia Marítima que os piratas utilizaram um navio patrulheiro que realiza atividade de fiscalização marítima e abordaram o Bacalam dentro do mar guineense, que pensava tratar-se de uma abordagem normal das autoridades, mas foram surpreendidos com uma atitude estranha dessas pessoas que estavam fortemente armadas. 

“Este grupo está fortemente armado e qualquer unidade de fuzileiros enviada para aquele lugar será uma situação de guerra declarada, porque estão armadas e determinadas nas suas exigências do pagamento do resgate. 


Os piratas abordaram o navio no mar guineense e levaram-no até à fronteira, mas não ultrapassaram a linha para entrar na zona da Guiné-Conacri ou do Senegal, portanto estão na nossa Zona Económica Exclusiva”, relatou a nossa fonte, afirmando que esta é uma das razões que levou as autoridades Conacri-guineenses a não intervirem para socorrer os marinheiros guineenses sequestrados. 

A nossa fonte informou que a Guiné-Bissau tem capacidade técnica de se deslocar até ao local para resgatar os marinheiros, mas pondera continuar a negociar com os armadores como forma de salvar a vida dos marinheiros sequestrados, que passa pelo cumprimento das exigências dos piratas, porque “qualquer iniciativa de resgate por meio de uma intervenção militar precipitaria uma atitude radical dos piratas e poria em causa a vida dos marinheiros sequestrados”.

Uma fonte do Instituto Nacional de Fiscalidade e Controle de Atividades das Pescas (INFISCAP) confessou a O Democrata que “na verdade aquela zona marítima constitui sempre um foco de tensão entre as autoridades de controle de pescas da Guiné-Conacri e da Guiné-Bissau”, porque “ambas as partes realizam detenções de navios de forma arbitrária e humilham os marinheiros”.

Defendeu que é preciso que o governo guineense entre em contato com o governo da Guiné-Conacri no sentido de criar um mecanismo que garanta a segurança aos navios de pesca naquela zona.  

A fonte avançou que neste momento o governo guineense está a coordenar esforços juntamente com outros países da zona no sentido de libertar os marinheiros nacionais, através de uma negociação que poderá culminar no pagamento do resgate. Revelou, neste particular, que os piratas desligaram todo o sistema da localização do navio para impedir a busca e a perseguição do navio.

EMPRESA CONFIRMA SEQUESTRO DO BACALAM E QUER PAGAR RESGATE PARA SALVAR MARINHEIROS

Em reação à situação, o administrador da Empresa Bissau Pesca e Serviços SARL, Henrique Silva, diz que foi contactado, ontem, às 14 horas, pelo capitão do seu barco que o informou que uma embarcação militar abordou-lhes dentro da zona económica exclusiva da Guiné-Bissau, uma informação confirmada pelo Instituto Marítimo Portuário e a Marinha Nacional, através de “VMS” e conduziram o barco para zona exclusiva da Guiné-Conacri e pediram um resgate de 15 milhões de francos CFA para libertar o navio.

O proprietário da empresa afirmou que o Bacalam está sequestrado desde ontem e até ao momento da conferência de imprensa não tinham recebido nenhuma garantia de soltura. 

“A empresa está a diligenciar para enviar o valor monetário pedido para salvar vidas humanas de 18 tripulantes que estão no navio”, assegura.

Henrique Silva diz que desconhece se os sequestradores do navio são elementos ligados às autoridades Conacri-guineense ou piratas, porque “tentamos entrar em contacto com as autoridades da Guiné-Conacri, mas estes disseram-nos que não estão na posse de informação, portanto a única saída é pagar o valor pedido para libertar navio e os tripulantes”. 

Henrique Silva informou que a empresa que administra opera no país no âmbito da pesca com três barcos, ambos com a bandeira nacional e licenças de pesca para a zona económica exclusiva da Guiné-Bissau.

Presente na conferência de imprensa, o presidente da Associação Nacional dos Armadores e Industriais de Pesca, Rui Alberto Pinto Pereira, revelou que o mar da Guiné-Bissau está muito vulnerável e que todo o cuidado é pouco.

Frisou que a fragilidade do mar e as ameaças estão cada vez mais frequentes, razão pela qual exortou o governo a criar as condições de segurança marítima para confortar os agenciadores de barcos que estão a explorar o mar da Guiné-Bissau, de forma legal e evitar a fuga de navios estrangeiros.

“Os armadores da pesca industrial estão dispostos a contribuir para que hajam as condições necessárias em termos da segurança marítima no mar da Guiné-Bissau. Trabalhar com facilidade sem sobressaltos, afetará positivamente as empresas pesqueiras, quer económica quer materialmente, como também o Estado guineense que arrecada receitas através dos navios que praticam atividades de pesca”, referiu.

Fonte: O Democrata

domingo, 20 de agosto de 2023

redução do preço de peixe faz parte do programa de “emergência” do Governo, durante os primeiro cem dias de governação


Preço de peixe poderá baixar nos próximos tempos no país.

Bissau-(19.08.2023) – o ministro das Pescas e Economia Marítima Dionísio Pereira, promete a redução de preços de peixe a 50%.

As promessas do governante foram feitas, no balanço da sua visita às infraestruturas de Porto da Pesca Artesanal, Unidade de Transformação e Conservação do Pescado, Instituto de Fiscalização e Atividade de Controlo de Pesca, e algumas empresas privadas ligadas às atividades pesqueiras.

Dionísio do Reino Pereira disse que a redução do preço de peixe faz parte do programa de “emergência” do Governo, durante os primeiro cem dias de governação.

“o que nós podemos garantir a população guineense, é que, temos um programa e denominado “ Nó Pis na Riba Cassa”. E, estamos a trabalhar nesse programa. No quadro do programa de emergência do Governo, com a duração de cem dias, nós podemos garantir a população guineense de que, vamos reduzir preços de peixe no mercado. Não vamos só reduzir preços. Mas sim, vos abastecer o mercado com Pescado suficiente, e nós vamos distribuir por todos os 38 setores que compõem a Guiné-Bissau”. Garantiu.


Dionísio Pereira falou das ideias da criação do projeto “Nô Pis na Riba Cassa” que significa o nosso peixe volta a casa.

“Resolvemos fazer essa visita que se insere âmbito de um projeto que depois vamos apresentar ao público, que vamos chamar de “Nô Pis na riba cassa”. Ideia é que nós queremos criar condições para garantir o desembarque de todos os navios que têm obrigação desembarcar aqui no país e tem condições de conservação de unidades. Temos 4600 grandes unidades pesqueiras que estão aqui, em Bissau, e têm uma capacidade de 4600 toneladas. Isso é suficiente para garantir um “stock “. E, agora temos que trabalhar para instalar pequenas unidades em todos os setores. Isso vai nos permitir criar um sistema de abastecimento do pescado, e vamos trabalhar paralelamente no sentido de estudar o mercado, para baixar o preço de peixe, em 50%. Mais também, estamos a trabalhar no sentido de conseguirmos um certificado junto da União Europeia, para podermos começar exportar Pescado no próximo ano”. Concluiu.

Cortesia de Sulai M. Seide da C. FM.

quarta-feira, 9 de agosto de 2023

A Diretora Geral do IBAP, no Atelier Nacional sobre a Resiliência Climática ao longo de Via Migratória do Atlântico Este, que decorreu nos dias 7 e 8 de agosto em Bissau.

A Diretora Geral do Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas "IBAP" no fecho do encontro que tem como proposito construir uma posição nacional durante o debate de multe atores sobre Resiliência as alterações climáticas, zonas húmidas e aves migradoras para as comunidades residentes da reserva da biosfera do arquipélago Bolama bijagós que decorreu nos dias 7 e 8 de agosto em Bissau.



quarta-feira, 14 de junho de 2023

Tânger acolhe a transferência de pude à frente da OMPDA

A margemós os trabalhos de encontro de Tânger, o novo coordenador geral de OMPDA assumiu oficialmente as dianteira do observatório.


O jornalista beninense Léonce Aissoun, eleito a 13 de maio, recebeu das mãos do seu antecessor e colega camaronês André Naoussi, os documentos oficiais da OMPDA.

Observatorio de Midia para Pesca Duravel na África é uma iniciativa da Nova Parceria para o Desenvolvimento da África (NEPAD), do Banco Mundial e da União Africana.
Criada em 2016, a organização trabalha na sensibilização para questões relacionadas com a pesca sustentável e a proteção dos oceanos em África.
Fonte:
Tradução do texto de Cécile GOUDOU

Conclusões dos grandes encontros internacionais de 2022 sobre pesca é tema que junta em Marrocos jornalistas do OMPDA

Jornalistas membros do Observatório para Pesca Durável na África da zona COMHAFAT reunidos de hoje e durante três dias em Tânger Marrocos para um encontro de deciminação de grandes conclusões sobre as pescas obtidos no ano findo.


Abdelouahed BENABBO Secretário Executivo da ATLAFCO, lembrou que as reuniões internacionais abordaram questões cruciais relacionadas com a gestão dos recursos marinhos vivos. "Infelizmente, poucos profissionais de comunicação africanos conseguiram cobrir esses eventos e apenas alguns tiveram acesso à documentação adequada".
O Homem forte do Secretariado executivo da conferência de ministros de pescas, continua convencido que o workshop de Tânger permitirá que um público mais amplo em todo o continente tenha acesso à informação através das produções dos jornalistas. Assim, preencherá a lacuna de comunicação em torno desses encontros internacionais em 2022.
Ocasião sérvio para o recém eleito coordenador-geral do Observatório de mídia para pesca Durável na África (OMPDA), é importante dar a conhecer aos jornalistas os resultados dos grandes encontros internacionais sobre recursos pesqueiros. Segundo Léonce AISSOUN “Os jornalistas têm o poder de destacar os desafios atuais, dar voz às comunidades locais e promover iniciativas que contribuam para a proteção de nossos oceanos”.
Léonce é convicto de que no final do encontro, participantes desenvolverão um plano de comunicação em torno de práticas de pesca sustentáveis ​​e preservação da biodiversidade marinha.

terça-feira, 13 de junho de 2023

Não fale se não tiver nada relevante para dizer.

Quadro Nacional de Concertação sobre Agroecologia com apoio financeiro do ponto focal da CEDEAO na matéria, junta cerca de três dezenas de técnicos de diferentes instituições públicas e privadas para uma formação sobre Lobbying e advocacia em Bissau.


Aissé Bary cojuvada pelo Eng Talato ambos técnicos seniores de SWISSAID administram o tema.

Durante dois dias os participantes discutiram sobre Lobbying e advocacia, planeamento de uma ação de advocacia e sua implementação.

sexta-feira, 9 de junho de 2023

O pulmão do planeta não é Amazônia mas sim, os Oceanos afirma Oceanógrafo Francisco G. Wambar.

Numa entrevista ao O Ambiente GB o Diretor Executivo da ODZH disse que devemos cuidar ainda mais dos oceanos pois, ela é o pulmão do mundo. 

Os oceanos cobrem mais de 70% da superfície da Terra e contêm 97% da água de todo o planeta. As águas salgadas abrigam uma biodiversidade com quase 200 mil espécies identificadas. Eles são parte essencial para promover a regulação climática do planeta, pois absorvem cerca de 30% do dióxido de carbono produzido pelos seres humanos.  Além disso, aproximadamente 3 bilhões de pessoas no mundo todo dependem dos mares como fonte de alimento.
Mesmo com toda sua importância para o meio ambiente e para a economia mundial, os oceanos estão sendo degradados. Atualmente, há estudos que mostram que, aproximadamente, 13 toneladas de plástico chegam ao oceano todos os anos. Muitas vezes, esse plástico é ingerido pela fauna marinha, como peixes e tartarugas, e outros animais como as aves que se alimentam dos peixes, provocando a morte de 100 mil animais marinhos por ano, além de outros danos. Segundo dados divulgados pela ONU, a estimativa é que em 2050 a quantidade de plásticos na água supere a de peixes.
E não é só plástico que degrada os oceanos. Além de diversos outros tipos de poluentes, há também o perigo da pesca ilegal, que põe em risco a reprodução e a conservação das espécies.
Diante dessa situação alarmante, a ONU declarou o período entre 2021 e 2030 como a Década dos Oceanos para o Desenvolvimento Sustentável.
A meta é mobilizar cientistas, políticos, empresas e sociedade civil para a pesquisa e inovação para promover a conservação dos recursos naturais do globo. Segundo a ONU, esta década deverá facilitar a comunicação e o aprendizado mútuo entre as comunidades de pesquisa e partes interessadas. Ou seja, é um momento muito propício para fortalecer as ações de Educação Ambiental relacionadas aos oceanos.

quarta-feira, 24 de maio de 2023

150.000 euros para salvar a costa oeste africana


A Parceria Regional para a Conservação da Zona Costeira e Marinha (PRCM) anuncia o lançamento esta quarta-feira, 24 de maio de 2023, do projeto regional Resiliência dos ecossistemas e comunidades do litoral na África Ocidental (RESILAO).

A RESILAO visa fortalecer a resiliência dos ecossistemas e comunidades face às rápidas mudanças na zona costeira da África Ocidental. Através deste projeto, o PRCM pretende financiar 40 iniciativas locais selecionadas através de concursos de projetos dos seis países abrangidos: Cabo Verde, Mauritânia, Senegal, Guiné-Bissau, Gâmbia, Guiné.

terça-feira, 23 de maio de 2023

Caravana de troca de experiencia na gestão de áreas protegidas recebe visita espontânea importante no dia da Diversidade Biológica.

A margem do dia internacional da Biodiversidade o DG do IBAP e equipa para a celebração da data fez uma curta visita de cortesia a caravana de descobrimento de outros modos de gestão áreas protegidas e capitalização coletiva das experiências de gestão de AP do Grand Salum e Ribeires do Sul, chamada "Caravana de troca de experiência dos dirigentes das áreas protegidas nos três países a saber: Guiné Bissau, Senegal e República da Guiné.

na sua alocução perante os participantes da caravana o Justino Biai lembrou a importância de todos passarmos para ação como disse o teme do presente ano.

Principais marcos, a estrutura de gestão e governação entre outros temas são discutidos.


 

segunda-feira, 22 de maio de 2023

Do Acordo a Ação, restaurando biodiversidade

Mundo comemora hoje, 22 de maio de 2023, o Dia Internacional da Diversidade Biológica. Este ano o tema escolhido é “Do acordo à ação” aludindo o acordo sobre a restauração dos ecossistemas.

Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou o dia 22 de maio, data da entrada em vigor da Convenção sobre a Diversidade Biológica em 1993, para celebrar os objetivos fixados por esse instrumento internacional.

Na Guiné Bissau as celebrações acontecer ao largo do Parque Nacional de Através do Rio Cacheu PNTC, uma das plataformas continuas mais longa da África.

O Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas- Dr Alfredo Simão da Silva IBAP a frente da caravana que contou com a participação de outras instituições tal como: as ONGs Palmeirinha, ODZH e RENARSADA decidir marcar a data com recolha de sementes de essências florestais  para fortificação dos viveiros para a renovação/restauração.







 

terça-feira, 16 de maio de 2023

Observatório da Mídia para Pesca Durável na África já tem uma nova direção

 Esperança renovada.

13 de maio 2023 o Beninense  Léonce Aissoun a frente da lista Unir foi escolhido entre os pares para dirigir o OMPDA.
Após a divulgação dos resultados por parte da comissão eleitoral o recém eleito Coordenador Geral da organização felicitou o seu antecessor André e agradeceu os pares que lhe escolheram depositando confiança nele.
Com esta nova equipa espera-se um observatório mais proativo e junto da comunidades dos pescadores.


ATS.

sábado, 29 de abril de 2023

É importante que todos tenham informações sobre a segurança marítima e atividades criminosas no golfo da Guiné- Papa Camara.

Major General Ibrahim Papa Câmara presidente do Instituto de Defesa Nacional falando a imprensa a margem da conferência sobre segurança marítima no golfo da Guiné e as suas implicações para a segurança marítima na Guiné Bissau que decorreu nos dias 18 e 19 de Abril 2023, organizado pela IDN com apoio técnico e financeiro de UE.





Conteúdo da carta posicionamento do Quadro de Concertação e Parcerias Nacionais Sobre Transição Agroecológica na Guiné-Bissau obtido no encontro de Bissau nos dias 4 e 5 de Abril 2023.

CARTA DE POSICIONAMENTO DO QUADRO DE CONCERTAÇÃO NACIONAL


Aos, quatro e cinco dias do mês de Abril, de dois mil e vinte e três, decorreu em Bissau na sala de reunião da Direção de Serviço da Proteção Vegetal (DSPV) do Ministério de Agricultura e Desenvolvimento Rural, o 1º encontro Nacional do Quadro de Concertação e Parcerias sobre Transição Agroecológica na Guiné-Bissau.

O encontro teve como objectivo, reflectir e analisar os principais desafios que dificultam o sistema de Produção Agro-ecológica, na Agricultura Rural, Urbana e Periurbana no País.

Durante os dois dias do encontro, os participantes vindos de diferentes Regiões do Pais (Agricultores, Organizações de Sociedade Civil, Pesquisadores, Engenheiros Agrónomos, Professores Universitários, Centros de formação em agro-ecologia, Jornalistas, Sociólogos, etc.), debruçaram-se e discutiram intensamente sobre as duas problemáticas:

1.      Impactos de Construções das Habitações e outras Infraestruturas nas Zonas Húmidas;

2.      Uso Correto dos Agrotóxicos e Fertilizantes (Sintéticos) na Produção Agroecológica.

Na Abertura solene da sessão, o Presidente de Bureau Nacional do Quando de Concertação falou sobre a importância da Agroecologia nos 15 países da CEDEAO, apelando um forte engajamento das Autoridades Nacionais no apoio e divulgação das boas práticas sustentáveis para contribuir na luta contra as alterações climáticas, ocupação de zonas húmidas, poluições e favorecer a prática de agricultura sustentável, proteção de meio ambiente e biodiversidade. Em seguida o Correspondente Nacional do Programa da CEDEAO depois da sua locução focalizada no conceito, desafios e princípios de Agroecologia, deu por aberto o encontro.

Depois de apresentação e validação do Programa de trabalho foi apresentado o 1º tema: Impactos de Construções de Habitações e outras Infraestruturas nas Zonas Húmidas, pelo Diretor Geral de Ordenamento Territorial de Ministério das Obras Públicas, que fez um enquadramento e Conceitualização do Tema, orientado nos Instrumentos de Gestão Territorial, Zonagem, Indicadores de Análise Espacial, Avaliação Ambiental e Estratégica, Abordagem em AAE, Enquadramento Jurídico, Tipologia do Solo e de Obras de Construção, Construções nas Zonas Húmidas: Efeitos /impacto Social, ambiental & Econômico, Impacto Ambiental Direto e Indireto e, Consumo de Recursos Naturais.

Após a sua apresentação, houve tempo para debates interativos a volta do tema, e concluiu-se o seguinte:

  1. ü  O Governo é o principal responsável pela fraca aplicação das políticas públicas ligadas às Construções nas zonas húmidas;
  2. ü  Fraca sinergia Institucional entre os diferentes Ministérios e instituições do Estado e Governo na aplicação das Leis;
  3. ü  Desaparecimento de Zonas Húmidas em detrimento de venda e construções de habitações, armazéns e bombas de combustível, etc.;
  4. ü  Pouco conhecimento do conceito de Agroecologia e as boas pratica, pelos agricultores e a sociedade em geral;
  5. ü  Não existem Leis ou Políticas Públicas a favor de Agroecologia na Guiné-Bissau, embora o Governo através do Ministério de Agricultura tenha assinado um Memorando com a CEDEAO no dia 19 de setembro de 2021, para a implementação do Programa.

No segundo dia de trabalho (5 de Abril de 2023), a Directora dos Serviços de Protecção Vegetal do Ministério de Agricultura e Desenvolvimento Rural apresentou o tema: Uso Correcto dos Agro-tóxicos  e Fertilizantes Sintéticos na Produção Agro-ecológica, em que focalizou a sua apresentação nos seguintes aspectos:

1.      Fertilizantes Orgânicos

  1. Fertilizantes Inorgânicos/ou Minerais
  2. Fertilizantes Organominerais.
  3. Riscos de uso de Fertilizantes Químicos na Agricultura e no Meio Ambiente
  4. Pesticidas e Principais Vias de Contaminação

A plicação Incorrecta de Pesticidas:

ü  Provoca a contaminação da água, o solo, causando a morte de plantas e animais;

ü  Efeitos agudos e crónicos na saúde humana;

ü  Reflecte directamente na saúde do aplicador assim como na do consumidor;

Precaução:

o   Equipamentos de protecção individual (EPI);

o   Alternativa para reduzir uso de pesticidas;

o   Métodos de protecção integrada;

o   Agentes de controlo biológico das pragas;

o   Plantas repelentes e plantas armadilha;

Após o debate sobre a apresentação da Directora dos Serviços de Protecção Vegetal do Ministério de Agricultura e Desenvolvimento Rural, chegou-se a conclusão de que :

  • Fraco conhecimento na matéria de maneio de fertilizantes e pesticidas;
  • Pouca informação sobre o assunto em causa, tanto dos aplicadores assim como dos consumidores;
  • A não responsabilização da estrutura do governo responsável pela gestão e protecção vegetal, a comercialização descontrolada dos pesticidas e fertilizantes;

 

RECOMENDAÇÕES:

Sobre os Impactos de Contruções nas Zonas Húmidas

Considerando que os Impactos de Construções nas zonas húmidas são fenómenos bastante preocupantes e desestabilizadores do Ambiente e dos ecossistemas, recomendou-se ao Governo da Guiné-Bissau o seguinte:

1.      Introduzir no Curriculum Escolar o Conceito da Agro-ecologia na Educação Ambiental ou retomar a disciplina do Trabalho Produtivo nas escolas do País.

2.      Que o Governo respeite e faça respeitar as leis ou as politicas publicas ligadas as :

ü  Área Rural (actividades fundiárias, agricultura, silvicultura, floresta, pesca, pecuaria, etc.);

ü  Áreas Urbanas ;

ü  Área aedificandi (edificação urbana, equipamentos sociais, verde ou lazer)

ü  Área non aedificandi (zonas humidas);

ü  Áreas de Uso Comum ;

ü  Áreas de Ocupação Especial;

ü  Zonas Admnistrativas, Industrial, Comercial, Habitacional, Verde;

ü  Sistema viário.

3.      Que os membros do Quadro de Concertação organizam sessões de formações e sensibilizações juntos aos agricultores sobre aplicação de boas práticas agro-ecológicas nas zonas da intervenção.

4.      Que o Quadro de Concertação organize debates rádios e televisão sobre agro-ecologia consumo de alimentação saudável, nutricional e incentivar a comercialização dos produtos agro-ecológicos.

5.      Que o Quadro de Concertação com apoio do Governo organize actividades Lúdico cultural de sensibilizações de grande público nas Regiões do País. Sobre agro-ecologia.

Sobre Uso Correcto de Agrotóxicos e Fertilizantes na Produção Agro-ecológica

6.      Uma coordenação integrada entre Ministérios da Agricultura, Comércio, Saúde, Finanças (Alfândegas) e do Interior;

7.       Controlo de entradas e r+esponsabilização das vendas dos fertilizantes e pesticidas;

8.      Sensibilizar/vulgarizar boas práticas agro-ecológicas aos agricultores e a população em geral sobre o perigo da utilização incorrecta dos agro-tóxicos e o que pode causar a nível saúde e no meio ambiente;

9.      Criar centros de controlo, distribuição/venda de Adubos e pesticidas; actualizar o inventário dos pesticidas existentes a nível nacional,

10.  Divulgação e aplicabilidade da lista homologada dos pesticidas no espaço de CILSS/COAHP;

11.  Criar um serviço de controlo de qualidade de produtos agrícola;

12.  Dinamizar o serviço de controlo fitossanitário (Quarentena vegetal);

13.  Actualização das legislações das políticas públicas sobre a protecção vegetal

 

Se Cuidarmos da terra, a terra cuidará de nós!