terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Apreensão de seis pirogas e um Navio todos estrangeiros e algumas infrações no mar é o resultado preliminar da fiscalização feita durante o período de repouso biológico.

Seis Pirogas estrangeiras e um navio foram pontos fortes da balança das atividades de fiscalização durante os 31 dias do fecho de mar disse o Secretário geral do Ministério das Pescas igualmente presidente da Comissão para o efeito.



C
om tudo Maurício Sanca lembra que foram detectadas outras irregularidades tais como a pesca não declarada e não regulamentada a chamada INN.

O ato que decorreu na presença do representante da UE no país durou pouco mais de uma hora e meia.

O principal parceiro do governo no domínio das pescas UE, assegura através do seu representante no país que a pesca é o principal sector econômico do país pelo que a sua conservação é de capital importância para poder continuar a dar sustento a muita família e o Estado.

Segundo informou Presidente da comissão 90% do plano para o respetivo período foi de conseguido com êxito, mas, deixou algumas recomendações tais como:

-  aquisição de meios para fiscalização;

- reforço de meios de concertação inter institucional e internacional;

-  figurar no OGE meios para fiscalização.

Ministério das pescas assinala hoje o fim do período de repouso biológico da pesca industrial 2023 e apresenta o resultado da sua implementação.

Sob lema: No DA BALUR ANÕ PIS KU NO MAR" durante trinta e um dias Guiné Bissau adotou o período do repouso biológico na pesca industrial nas águas sob a sua soberania e jurisdição.

Uma reclamação de vários anos da pesca artesanal que há anos vem reivindica.p

a primeira vez foi no ano passado embora sem haver balanço público, no presente ano espera-se a presentação de resultados.

Uma iniciativa bem acolhida pelos conservadores embora seja a segunda vez na sua história como jovem nação.


terça-feira, 3 de janeiro de 2023

Custa muito acreditar que isto está a acontecer, uma autêntica destruição ambiental-DDL.




O Socíologo, Jornalista e professor Universitário fez uso da sua pagina pficial de facebook para gritar contra o que chama de tamanha ignorancia.

Diamantino Domingos Lopes também secretário da SINJOTEC organização da midia guineense disse nao poder ficar calado perante ao extermino da lagoa Parque Mbatonha.

"Não posso ficar calado

Custa muito acreditar que isto está a acontecer, uma autêntica destruição ambiental. 

Basta comparar as imagens, facilmente se percebe que estamos perante uma ignorância total, por tudo o que é valor sociocultural, tradicional e ambiental. 

Era sim, necessário dar um devido tratamento ao espaço, visando honrar a sua história e proteger as espécies dos animais que recorrem ao espaço para o efeito da reprodução ou de repouso. 

Decidiram pura e simplesmente assassinar os animais que aí vivem e comprometer todo interesse e visões voltadas a proteção ecológica.

Localizada no centro da cidade, a lagoa é o único reservatório superficial de água doce na região, onde vêm alimentar-se ou nidificar mais de 100 espécies de aves, muitas delas vindas da Europa e da Ásia, e alguns répteis como o crocodilo.

Umas questões à Câmara Municipal de Bissau a entidade gestora da cidade, qual é o motivo desse extermino da lagoa, que garante a vida há muitos seres vivo?

Quem é o dono dessa obra, ou melhor o que pretendem construir nesse local, que dá direito a esse vil crime ambiental?

Tem alguém com posições nesse país, para dizer que isto não está correto?

Lamento muito, é mesmo triste o curso deste país Guiné-Bissau".

Por: DDL

segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

Crime em execução na Guiné-Bissau.

Como disse a carta aberta dirigida ao presidente da CMB é urgente parar com esta hostilidade.


Organizações sa Sociedade Civil guineense exige suspensão imediata de ações no Parque Mbatonha em Bissau

Organizações da Sociedade Civil Guineenses descontentes com o procedimento da CMB e o Governo em relação ao parque Mbatonha, alias fpi mesmo objeto da car aberta emviada ao presidente da CMB data de 31 ultimo.

Na carta pode ler-se: À CMB e ao Governo a suspensão imediata da movimentação de veículos pesados e transporte de inertes para o Parque de N´Batonha e a apresentação pública de explicações devidas à população sobre a mesma;

Desfrute na integra do teor da CARTA ABERTA AO PRESIDENTE DE CÂMARA MUNICIPAL DE BISSAU

Assunto: Parque Europa – Lagoa de N´Batonha

Exmo. Sr. Presidente da 

Câmara Municipal de Bissau

Na impossibilidade de fazê-lo de outro modo, tendo em conta de que nos encontramos num fim de semana de fim/início de ano, vimos através da presente expor e denunciar o que segue.

O Parque da Lagoa de N´Batonha, localizado no centro da cidade de Bissau, é reconhecido como elemento central da ecologia urbana de Bissau, constituindo um importante local de alimentação, reprodução e descanso para as aves residentes e migradoras, oriundas dos países da Europa. Dados do Instituto da Biodiversidade e Áreas Protegidas (IBAP) da Guiné-Bissau apontam para mais de 125 espécies de aves a utilizarem a lagoa de N´Batonha durante todo o ano.

O local abriga também um conjunto de espécies da fauna e da flora, incluindo répteis, anfíbios, mamíferos, entre outros, representativas dos ecossistemas terrestres e aquáticos da Guiné-Bissau.


Estes pressupostos determinaram a recuperação ecológica do local e da lagoa em particular, e requalificação da respetiva zona envolvente, reconvertidas entre 2016 e 2018, num Parque de Natureza e Lazer, batizado como “Parque Europa - Lagoa de N´Batonha”, destinado à população de Bissau, no âmbito do projeto “Kau di Catchu ku kau di pekadur”, implementado pela Câmara Municipal de Bissau, em parceria com a Monte – A.C.E. e com financiamento da EU e do Instituto Camões.


Convém aqui relembrar os objetivos do projeto, expostos publicamente pela CMB:


- o reforço dos instrumentos e das competências da CMB para a implementação e a boa gestão de espaços públicos naturais

- a disponibilização de um espaço de Natureza e lazer para a população da cidade de Bissau.


O Parque Europa - Lagoa de N´Batonha é frequentado essencialmente por jovens e crianças, tanto como local de lazer, de exercício físico, como de espaço de aprendizagem. De notar que o Parque é gratuito e de livre acesso a todos, sendo utilizado diariamente por centenas de pessoas. 

É constituído por um conjunto de equipamentos designadamente a) uma zona ecológica e de observação da biodiversidade que inclui uma lagoa de água doce e vegetação aquática e terrestre a ela associada, bem como um circuito de interpretação das zonas húmidas, e b) uma zona de lazer que inclui uma área para serviços, incluindo uma cafetaria/restaurante com esplanada, uma área de recreio com parque infantil, parque de manutenção física com aparelhos e uma pista de corrida, e áreas com estruturas de apoio (casas de banho públicas, bebedouros, bancos, iluminação, caixotes de lixo, etc.).

De assinalar que apesar de alguns esforços demonstrados pela CMB, a gestão do Parque ainda é muito deficiente. Cientes, porém, do seu valor ambiental, pedagógico e de lazer algumas organizações da sociedade civil e citadinos de Bissau, chamaram a si a responsabilidade cívica da sensibilização tanto da direção e técnicos da CMB, como dos citadinos em geral, efetuando limpeza periódica do Parque por forma a contribuir para a preservação do espaço, confiantes na melhoria progressiva da respetiva gestão pela CMB.

Em vez de sinais positivos de melhoria da gestão do Parque, nesta época festiva, em que a frequentação do Parque aumenta, sobretudo por parte das crianças e familiares, eis que somos presenteados com sinais de destruição do Parque, alegadamente para construção de uma mesquita e de uma escola, com “apoio” da Turquia.

A confirmar-se a informação acima, consideramos que estamos perante um crime ambiental inqualificável e de um total descaso social, tendo em conta de que a Guiné-Bissau se encontra no topo dos países mais vulneráveis do ponto de vista ambiental e a ausência quase total de espaços de lazer e de aprendizagem sobre o ambiente na cidade de Bissau e no país em geral. 

Exortamos por isso:

- à CMB e ao Governo a suspensão imediata da movimentação de veículos pesados e transporte de inertes para o Parque de N´Batonha e a apresentação pública de explicações devidas à população sobre a mesma;

- aos parceiros técnicos e financeiros do projeto “Kau di Catchu ku kau di pekadur”, nomeadamente a Representação da União Europeia, a Cooperação Portuguesa e a Monte, a assumirem as respetivas responsabilidades;

- à sociedade civil, em especial as organizações de defesa e preservação ambiental a mobilizarem-se para a proteção e salvaguarda do Parque Europa Lagoa de N´Batonha.

Bissau, 31/12/2022.

Coletivo Resgatar a Cidade de Bissau/PRA-GB Projeto Rapada Ambiente) / ALTERNAG / TINIGUENA / Coletivo de Jovens comprometidos com a Guiné-Bissau /LGDH /ACEP /Casa dos Direitos/ONG Palmeirinha/RNDDH.