segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

Produção biodinâmica promove a sustentabilidade no semiárido brasileiro. "exemplos a seguir"

 A agricultura biodinâmica é um modelo agrícola de produção que, assim como a agricultura orgânica, não utiliza adubos químicos, venenos herbicidas, sementes transgênicas, antibióticos ou hormônios. Além disso, seus impactos são bastante visíveis para a sustentabilidade ambiental.

As práticas adotadas nessa atividade são destinadas a restaurar, manter e melhorar o equilíbrio ecológico e a diversificação de culturas. Nesse contexto, as propriedades rurais são verdadeiros “organismos vivos”.

Um dos casos de sucesso no setor é o da Fazenda Tamanduá, situada em Santa Terezinha, na Paraíba. O trabalho desenvolvido por seu fundador, Pierre Landolt, é considerado um diferencial em termos de critérios ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês), de parcerias com entidades de ensino e de valorização cultural.

Segundo Landolt, com a agricultura biodinâmica, a renda média na região onde está localizada sua fazenda, cresceu 503% nos últimos dez anos, um aumento acima ao de outros municípios do entorno. O empresário participou, nesta terça-feira, ao lado de convidados, da videoconferência “Impacto da Fazenda Tamanduá, produtora biodinâmica, na sustentabilidade do semiárido”.

Coordenado pela diretora da SNA, Sylvia Wachsner, o encontro foi organizado pela Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), Centro de Inteligência em Orgânicos (CI Orgânicos) e Faculdade de Ciências Agroambientais (Fagram).

Atividades

Na ocasião, Landolt falou sobre o problema da seca no semiárido e da importância do uso da tecnologia para combater o clima adverso e aumentar a produção. “Aproveitamos a água da chuva para a agricultura irrigada, usando a menor quantidade possível. Com o processo de magnetização, tratamos as águas salobras para que possam ser utilizadas”, disse o produtor, que também é membro titular da Academia Nacional de Agricultura da SNA.

A Fazenda Tamanduá é considerada a maior exportadora de melão biodinâmico do País, e também comercializa manga (in natura e em polpa).

Na pecuária, a criação de caprinos e gado leiteiro recebe a chancela do selo Arte, certificação concedida pelo Ministério da Agricultura que permite a comercialização de produtos artesanais de origem animal. “A certificação biodinâmica abre mercados”, destacou Landolt.

Ao mesmo tempo, a empresa desenvolve um trabalho de proteção da fauna local. Uma parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) permite ainda que a fazenda seja usada como local de soltura de animais selvagens.

A produção de um tipo de microalga conhecida como spirulina é outro exemplo de inovação na fazenda. Fonte de proteínas, minerais, vitaminas do complexo B, ferro e antioxidantes, o microrganismo é capaz de prevenir doenças, auxiliar no tratamento do diabetes e pode ser utilizado como alimento para seres humanos e animais.

Ensino

Na área de promoção do conhecimento, Landolt afirmou que sua meta é capacitar, por ensino a distância, produtores e agricultores interessados em agricultura biodinâmica. “Mais importante que o ensino da teoria, é a prática da sustentabilidade, pois é isso que vai levar os alimentos para a mesa do consumidor”, disse.

Theonys Diógenes Freitas, professor do Centro Universitário Unifip de Patos (PB), destacou que “a formação de profissionais que possam contribuir de forma efetiva e diferenciada com o bioma do semiárido” é um fator fundamental.

“Precisamos de profissionais que estejam preocupados com o meio ambiente, com a agricultura familiar e com a pecuária”. Segundo o docente, falta apoio técnico para a capacitação.

Nesse sentido, Freitas elaborou uma proposta para a implementação de arranjos produtivos locais, ligados às práticas orgânicas e biodinâmicas. A ideia é inserir as pequenas comunidades locais nas atividades de produção, garantindo sustentabilidade e desenvolvimento socioeconômico e cultural da região.

Residência artística

Aliás, a cultura é outro aspecto que, no caso da Fazenda Tamanduá,  está agregado ao conceito ESG. A coreógrafa Maria Eugenia “Tita” Nóbrega, pesquisadora da cultura popular, desenvolve um projeto de residência artística no local, onde o público vivencia variadas formas de arte, com aulas, debates e reflexões.

Entre diversas atividades, violeiros e cantadores ensinam os jovens e preservar a cultura da região. “O objetivo é compartilhar com as pessoas a cultura e as tradições do sertão”, explicou Tita. A iniciativa deverá ganhar destaque, em breve, como tema central de um filme, onde será mostrado todo o trabalho desenvolvido pela coreógrafa no semiárido.

Fonte: CI Orgânicos


segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Cuidemos de Nós e da Terra.

Nosso silencio em determinados assuntos é igual a um suicídio.

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) tem o mandato de promover políticas alimentares e agrícolas sustentáveis em todo o mundo.

A FAO assinou uma carta de intenção para formalizar uma parceria com a CropLife International.



CropLife é a associação comercial global que representa todas as maiores empresas de agroquímicos, pesticidas e sementes. Tal parceria é perigosa para o futuro de nossos sistemas alimentares globais.

O uso de pesticidas tóxicos é uma ameaça global à saúde humana e ao meio ambiente. Pesticidas contaminam a comida que comemos, a água que bebemos, e o ar que respiramos. É um fator determinante no colapso sem precedentes das populações de insetos e na perda da biodiversidade. Todos os anos, 385 milhões de agricultores e trabalhadores agrícolas sofrem de intoxicação aguda por pesticidas.

Agricultores familiares, produtores de alimentos, trabalhadores rurais e ativistas da soberania alimentar estão trabalhando para mudar a maneira como produzimos nossos alimentos para que não prejudique as pessoas, os seres vivos e o planeta. Esses esforços estão atualmente sob ameaça. Em outubro de 2020, a FAO e a CropLife International anunciaram uma parceria formal. CropLife efetivamente chamou de "aliança estratégica".

fonte:Pare a #AlianzaTóxica da FAO-CropLife | PAN Internacional (pan-international.org)


terça-feira, 23 de novembro de 2021

Caro Diretor-Geral Qu Dongyu, Estamos escrevendo para expressar nossa profunda preocupação com seus planos de fortalecer os laços oficiais com a CropLife International.

Nós o encorajamos fortemente a reconsiderar esta aliança.

Esta colaboração com a CropLife, uma associação de empresas que produzem e promovem pesticidas perigosos, mina diretamente a prioridade da FAO de minimizar os danos do uso de pesticidas químicos em todo o mundo. A dependência de pesticidas perigosos prejudica os direitos à alimentação adequada e à saúde das gerações presentes e futuras. Mais de um terço das vendas das empresas membro da CropLife são pesticidas altamente perigosos que representam os mais altos níveis de risco para a saúde ou o meio ambiente.

Estimativas recentes mostram que existem 385 milhões de casos de intoxicações agudas por pesticidas a cada ano, ante cerca de 25 milhões de casos em 1990. Isso significa que cerca de 44% dos agricultores e trabalhadores agrícolas em todo o mundo são envenenados a cada ano por uma indústria dominada pela CropLife membros. Os produtos pesticidas produzidos pelas empresas membros da CropLife dizimam as populações de polinizadores e estão causando estragos na biodiversidade e nos ecossistemas já frágeis.

O único propósito da CropLife é defender o uso de produtos de seus membros - que são soluções químicas antiquadas e soluções tecnológicas (sementes geneticamente modificadas) que prendem os agricultores ao uso cada vez maior de pesticidas, em conjunto com sementes proprietárias que sistematicamente minaram o direitos e bem-estar da maioria dos produtores mundiais de alimentos. Uma parceria com a CropLife representa a perpetuação desse sistema profundamente injusto e insustentável. Isso prejudica o apoio crítico - e urgentemente necessário - de sua agência para a agroecologia, que a própria FAO observa “pode apoiar a produção de alimentos e a segurança alimentar e nutricional enquanto restaura os serviços ecossistêmicos e a biodiversidade que são essenciais para a agricultura sustentável”.

Nós fortemente encorajamos você a continuar apoiando a transição para a agroecologia liderada por pessoas, e descontinuar esta aliança profundamente inadequada com uma indústria que coloca os interesses do lucro acima do bem-estar público e do planeta.

terça-feira, 9 de novembro de 2021

Tiniguena promove Formação em horticultura agroecológica aos agricultores familiares da AMPC Urok

Está emcurso o ciclo de formações em horticultura agroecológica abrangendo 45 mulheres das Ilhas de Formosa, Nago, Chediã na Área Marinha Protegida Comunitária das ilhas Urok. Durante 16 dias, os participantes terão possibilidades de dialogar com temáticas como técnicas de preparação do campo, compostagem e instalação dos viveiros com vista a reforçar o sistema de produção agroecológica, para serem depois capazes de formarem outras mulheres produtoras dessas comunidades.

Esta atividades insere-se no quadro do projeto Tiban Ankaterô – Inovação para uma agricultura familiar, face as alterações climáticas na África Ocidental #GCCA + Africa Ocidental, coordenado pela Tiniguena em parceria com a ONG espanhola Bosque Y Comunidad e o Centro Nacional de Superomputación ( BSC), através do financiamento da CEDEAO.

Por: Neia Daro

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Bissau em "sérios riscos" de ficar sem espaço para produção agrícola

 

Coordenador de programas da Proteção Civil da Guiné-Bissau, Alsau Sambú, disse hoje à Lusa que a capital do país corre "sérios riscos" de ficar sem espaço para produção agrícola pela "incúria na ocupação de terrenos"

O responsável disse que o problema pode estar a acontecer em todo o país, mas "a ameaça maior é em Bissau", por ser a cidade com maior concentração de população e de maior pressão demográfica, observou. 

Foto: ATS, o Ambiente gb
Alsau Sambú afirmou que as consequências de falta de atenção às exortações da Proteção Civil são sentidas todos os anos, entre outros, com o aumento de inundações, de incêndios, acidentes rodoviários, naufrágios, degradação acentuada dos solos.No caso concreto de Bissau, Sambú apontou para os "riscos evidentes de sinais de desaparecimento" das quatro bacias húmidas que, disse, ajudam a manter a biodiversidade no maior centro populacional da Guiné-Bissau e ainda são campos de produção de alimentos.Trata-se das bacias húmidas de Cuntum, Plubá, Pssak e Djogoró, zonas pantanosas na cintura de Bissau, que no passado costumavam ter grande quantidade de água doce durante todo o ano, mas que ultimamente tendem a secar cada vez mais.

As zonas circundantes daquelas bacias estão a ser ocupadas por construções de habitações, facto que o responsável da Proteção Civil guineense disse constituir "um risco perigoso" para o futuro da cidade, se um dia desaparecerem.

"Há muito risco. Como eu falei há um processo de assoreamento, temos notado o vazamento do lixo nessas bacias, temos notado que não há um processo urbanístico planificado, há pouca pavimentação, isso provoca o transporte de muita areia, muitos resíduos sólidos, para essas bacias que se vão sedimentando aos poucos o que facilita a que as pessoas aproveitem desse processo sedimentado para fazerem construções", alertou Alsau Sambú.

De acordo com Sambú, as consequências "da incúria humana têm sido sentidas todos os anos", na época das chuvas (entre os meses de junho e novembro) em que a Proteção Civil é acionada para atender a situações que poderiam ser evitadas, nomeadamente as inundações e desabamentos de habitações que provocam mortes e destruições, disse.

O mais grave, notou o responsável da Proteção Civil guineense, é o risco de a população de Bissau ficar sem campos de cultivo de alimentos se nada for feito nos próximos tempos, nomeadamente para a proteção das quatro bacias húmidas, localmente chamadas de 'bolanhas'.

"Geralmente essas 'bolanhas' (arrozais) eram usadas para produção do arroz, a rizicultura, mas neste momento com esse processo de sedimentação, assoreamento, mas também com a subida do nível da água do mar, a água salinizada tem impedido a produção do arroz. Daqui a pouco, em termos agrícolas, a cidade de Bissau pode não ter mais espaço para produção agrícola", avisou Alsau Sambú.

A Proteção Civil é um serviço criado em 2009, no âmbito da reorganização do setor de Defesa e Segurança na Guiné-Bissau para coordenar as respostas aos fenómenos naturais e minimizar riscos dos mesmos na vida da população.

Alsau Sambú lamenta que ainda esteja a ser ouvido em todo o processo de concessão e utilização de terrenos urbanos por parte da Câmara Municipal de Bissau com quem podia discutir os riscos de construções perto das quatro bacias húmidas.

"Não. Nesse caso ainda não. Temos melhorado a nossa colaboração com a Câmara Municipal de Bissau que tem essas competências, mas até agora no que concerne ao loteamento, classificação de zonas não temos sido convidados. Temos participado das reuniões do conselho técnico da Câmara que aprova projetos, mas não mais", observou Sambú

Mundo ao minuto.



domingo, 31 de outubro de 2021

A humanidade está falhando em deter a crise climática.

A situação agora é mais do que urgente -- o planeta grita por ajuda.

Neste momento, líderes mundiais estão se reunindo para realizar discussões históricas sobre o clima -- mas promessas sem ações reais não são mais suficientes. Precisamos de líderes ousados e visionários que façam de uma vez por todas o que é necessário para nos tirar desse abismo.

Falsas promessas nunca mais ajudarão.

sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Captura acidental na Pesca continua a ser debatido no país.

Organizado pela PRCM num dos hoteis de capital Bissau, o encontro de dois dias 17 e 18 junta mais de duas dezenas de atores ligados a sector de Pesca.


O objetivo é i formar e sensibilizar sobre capturas acidentais na pesca organizado no ambito do projeto gerido pela BrindLife Internacional.

quarta-feira, 15 de setembro de 2021

Reduzir a captura acidental de aves e tartarugas marinhas na pesca industrial na Guiné Bissau é o objetivo.

 OBSERVADORES DE PESCA RECEBEM FORMAÇÃO PARA COLETA DE DADOS DE CAPTURA  ACIDENTAL DE AVES E TARTARUGAS MARINHAS A BORDO DE NAVIOS INDUSTRIAIS NA GUINÉ-BISSAU

fotografia de Ahmed Diame
Na fauna marinha, as aves e as tartarugas marinhas partilham a característica comum da reprodução em terra, preferencialmente ao longo de costas tranquilas e em ilhas.

Ambos os grupos enfrentam frequentemente ameaças, tanto nos seus locais de reprodução como no mar.

Das ameaças no mar, a captura acidental de aves e tartarugas marinhas na pesca comercial é provavelmente a mais importante.

O Plano de Acção (PA) da Fundação MAVA sobre a redução das capturas acidentais de aves e tartarugas marinhas na pesca industrial Senegales a trouxe algumas preocupações relativamente a várias espécies de aves marinhas e todas as espécies de tartarugas marinhas presentes na região da PRCM, devido às operações de pesca de arrasto e palangre, das quais as águas da Guiné-Bissau são parte integrante.

Para atingir os seus objetivos o projecto apoia-se em cinco estratégias-chave:

(1) investigação e coleta de dados sobre capturas acidental de aves e tartarugas marinhas na pesca industrial;

(2) programa de observadores (reforço de capacidades);

(3) promoção de medidas de mitigação e comunicação; e

(4) melhoria as política de proteção a nível nacional, regional e internacional e um quinto (5) para a 2ª fase: para uma melhor sustentabilidade.

O referido encontro é organizado pela BirdLife Internacional em parceria com o Ministério das Pescas e tem a duração de três dias 14, 15 e 16 de Setembro.

 



terça-feira, 14 de setembro de 2021

Em Príncipe Estivemos lá-fomos herois.

 Estive lá e representei dignamente minha pátria.








Ajudei a influenciar o V congresso para a reserva da biosfera em Bubaque Guiné-Bissau.


estamos e estaremos sempre firme.

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

Será o continente africano estar no centro dos desafios das alterações climáticas?

 Se, sim, o que fazer?

Quais as resposta para salvar a humanidade?

Desde que a Africa é não só o berço da humanidade, é também a salvação da mesma o tampão para a mitigação e resiliência as Alterações Climáticas.







sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Mestre Welenam Silva sobre importância do regulamento das florestas comunitárias.

Apesar de a iniciativa ter sido da ONG Tiniguena, com o financiamento da União Europeia, no âmbito do projecto ‘’Gestão Transparente de Recursos Sustentáveis II’’, o processo de recolha de dados foi conjunta, a Direção geral da Floresta e Fauna representada pela repartição de florestas comunitárias e uma equipa de técnicos de TINIGUENA e consultores contratados, culminou com a finalização do documento do anteprojeto do Regulamento de Florestas Comunitárias que passará a ser um produto do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural. 

Welenam Silva na imagem e Mário Camala juristas e o Engenheiro Floresta Constantino Correia fizeram os trabalhos.


Mário Lopes Martins sobre a lei da Terra e seus benefícios.


 

segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Uma dúvida para nós conservadores/gestores ambientais- Será que estamos a cumprir com os nossos mandatos?

Segundo a Lei Base do Ambiente aprovada na Assembleia Nacional Popular (Lei n.º 1/2011, Capitulo V, Artigo 40.º, -Todas as pessoas têm o direito de acesso à informação relacionada com a gestão do ambiente do país, sem prejuízo dos direitos de terceiros legalmente protegidos e ainda no ARTIGO 41.º Direito à Educação- Todas as pessoas têm direito de acesso à educação ambiental com vista a assegurar uma eficaz participação na gestão do ambiente.

A preparação para o início da exploração mineira na Guiné-Bissau inquieta as populações que vivem nas próximas das zonas de possível extração, que pode implicar impactos ambientais; económicos, na saúde humana; grandes impactos sociais, como destruição de bolanhas/hortas de caju; de florestas sagradas e, até ao reassentamento populacional.





será que estamos a fazer o nosso trabalho correto!!!!!!!!....................???????????????????

terça-feira, 10 de agosto de 2021

Recursos florestais são um bem precioso-assegura ministro de Ambiente e Biodeversidade no Lançamento da Campanha Nacional de Repovoamento Florestal 2021/2022.

A Guiné-Bissau foi o único país africano que em 2015, na 21ª COP da CQNUAC realizada em Paris, se associou aos países da América Latina na nobre iniciativa em prol da conservação do património florestal e na luta contra o aquecimento global, aonde foi adotado o Acordo de Paris sobre o novo regime climático.

presente na cerimonia Vriato Cassama começou por dizer: "É para mim uma honra, na qualidade de Ministro do Ambiente e Biodiversidade, dirigir algumas palavras neste ato solene de Lançamento da Campanha Nacional de Repovoamento Florestal 2021/2022.

Este acto nobre tem muito significado;

Nobre porque espelha a necessidade de todo um esforço a ser feito na Guiné-Bissau para restaurar os ecossistemas florestais degradados, acto que se inscreve na senda da conservação do nosso património florestal, enquanto recurso biológico tão importante para a nossa vida quotidiana, com inúmeras utilidades para a nossa vida quotidiana, a salientar: ·         na farmacopeia; ·         como fonte principal de energia doméstica; ·         na alimentação; ·         enquanto sumidouro nato de carbono, entre outras.

Se tomarmos em conta a definição das Florestas no âmbito do Protocolo de Quioto e da Emenda de Doha que são adendas da Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas, a Guiné-Bissau é toda ela florestal, o que constitui uma vantagem comparativa do nosso país nas negociações internacionais do clima no âmbito desta Convenção. É com certeza a nossa “ponta de lança” no cumprimento do Acordo de Paris.

Por ser um país florestal, o nosso país foi membro fundador do Centro Internacional para a Implementação de REDD + (a ICIREDD) que é um Centro Internacional para a obtenção de reduções de emissões evitando a desflorestação e degradação florestal."No nosso país, os recursos florestais são um bem precioso, tão precioso que são, pois, eles se transformaram numa alavanca para o desenvolvimento social, criação de riqueza e o bem-estar aliados à satisfação dessas necessidades básicas que mencionei." disse ministro do Ambiente e Biodiversidade, tendo informado que "é, pois, um imperativo inadiável que, a breve trecho, os valores dos recursos florestais sejam integrados nas estratégias nacionais e locais de desenvolvimento, de redução da pobreza e nos procedimentos de planeamento e incorporados nas contas nacionais. Este propósito vem, cada vez mais, ganhando corpo com a vigência do (Projecto de Reforço das Capacidades de Valoração de Recursos Naturais para uma Planificação e Tomada de Decisões Melhor Informadas para conservar o Ambiente Global)”.

segundo ele, é com prazer que regista com toda a atenção a necessidade de se criar com celeridade a Célula responsável pelo seguimento e avaliação da implementação da Estratégia e Plano de Ação Nacional para a Diversidade Biológica. Neste particular, a componente florestal é, deveras, importante.

lembra que "devemos ainda trabalhar em sinergia com o Ministério de Agricultura e Desenvolvimento Rural no processo de levantamento parcial da moratória, pois os nossos recursos florestais devem ser exploradas de uma forma sustentável e em prol da sua valoração económica, visando assim o fortalecimento de cadeias de valores de todos os atores dependentes destes recursos para a redução de pobrezaPerante essas evidências, é dever e obrigação do Ministério que dirijo agir em perfeita colaboração com todas as instituições estatais, tanto a nível central como à escala regional, para acarinharmos esta iniciativa de repovoamento florestal aliás, é o que justifica a minha presença nesta cerimónia.

Afirma por ultimo que assim e só assim é que poderemos consolidar os esforços empreendidos na conservação dos recursos florestais e trazer um legado no porvir a bem das gerações presentes e futuras.

segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Estratégia da Neutralidade na Degradação das Terras até 2030 deve ser incluída no Orçamento Geral do Estado. Marciano Silva Barbeiro.

Ministro do Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural exorta à Direção Geral das Florestas e Fauna, através dos Serviços de Inspeção Florestal e o componente operacional da Brigada de Proteção da Natureza e do Ambiente (BPNA), para que essas estruturas sejam mais fiscalizadoras e combativas na proteção e preservação dos recursos florestais, não permitindo a violação da lei Florestal,  e nunca aceitar a corrupção como tem sido nos últimos anos na Guiné-Bissau.

Na mesma ocasião Silva Barbeiro assegurou que, "para podermos ter a certeza do estado real das nossas florestas, o Governo deve ter a iniciativa de retomar com apoio dos parceiros de desenvolvimento o dossier do Inventário Florestal que possa permitir saber, quantificar e classificar as reservas florestais, como também definir um plano de contingência e de uma gestão durável dos nossos recursos florestais em consonância com a política da convergência florestal Comunitária.

segunda-feira, 19 de julho de 2021

O Parlamento Europeu (PE) definiu hoje metas para a redução das emissões de CO2 dos automóveis na UE até 2030 e uma quota de mercado para os veículos com emissões nulas e emissões baixas.

Os eurodeputados propõem um objetivo de redução de 40% das emissões dos automóveis de passageiros e veículos comerciais ligeiros novos até 2030, acima dos 30% propostos pela Comissão Europeia, e uma meta intermédia de 20% para 2025.

O PE estabelece também uma quota de mercado para os veículos com emissões nulas e com baixo nível de emissões (ou seja, os que emitem menos de 50 g de CO2 por quilómetro), que deverá ser de 35% das vendas de automóveis novos até 2030 e de 20% até 2025.

Os eurodeputados defendem que estas medidas têm de ser acompanhadas de programas específicos de reafectação, requalificação e melhoria das competências dos trabalhadores, tendo em conta as possíveis implicações no mercado de trabalho.

Os fabricantes cujas emissões médias de CO2 sejam superiores às permitidas pela legislação terão de pagar uma taxa sobre as emissões excedentárias. Esses montantes devem ser utilizados para “promover o desenvolvimento de competências e a reafectação dos trabalhadores no setor automóvel em todos os Estados-Membros afetados, em especial nas regiões e nas comunidades mais afetadas pela transição, a fim de contribuir para uma transição justa para a mobilidade com emissões nulas”, diz o texto aprovado pelo PE.

Sistema portátil para medir emissões de CO2 em condições reais.

O PE quer que a Comissão Europeia apresente, no prazo de dois anos a contar da data de aplicação do regulamento, os planos para um ensaio de emissões de CO2 em condições reais que utilize um sistema de medição de emissões portátil (PEMS), como o que foi recentemente introduzido para as emissões de óxidos de azoto (NOx).

Até o ensaio das emissões de CO2 em condições reais se tornar aplicável, o que deverá acontecer até janeiro de 2023, as medições serão feitas com base nos dados dos indicadores de consumo de combustível dos automóveis.

Carros elétricos e baterias

O PE defende que devem ser realizados investimentos suficientes e em tempo útil na produção e introdução de veículos com emissões nulas e emissões baixas, bem como nas infraestruturas de apoio necessárias, incluindo a produção, o fornecimento e a reciclagem sustentáveis das baterias.

“É necessário criar rapidamente infraestruturas de carregamento e abastecimento, a fim de fomentar a confiança dos consumidores e garantir aos fabricantes de veículos a segurança no que toca às atividades económicas. O fabrico de baterias e de células de baterias na União deve ser apoiado, se possível, perto de instalações de fabrico de veículos”, diz o texto aprovado em plenário.

Informações fiáveis sobre o consumo de combustível

O PE pede à Comissão que apresente, até 31 de dezembro de 2019, uma proposta legislativa em matéria de rotulagem para que sejam facultadas aos consumidores informações comparáveis e fiáveis sobre o consumo de combustível, as emissões de CO2 e de poluentes atmosféricos dos automóveis novos.

A partir de 1 de janeiro de 2025, os fabricantes devem comunicar à Comissão, com base numa metodologia harmonizada a nível da UE, as emissões de CO2 ao longo do ciclo de vida de todos os automóveis de passageiros novos e dos veículos comerciais ligeiros que tenham colocado no mercado a partir dessa data, acrescentam os eurodeputados.

Próximos passos

A proposta emendada, aprovada em plenário por 389 votos a favor, 239 contra e 41 abstenções, terá ainda de ser negociada com o Conselho da UE, onde estão representados os governos nacionais, para se alcançar um acordo sobre a legislação final. Prevê-se que o Conselho adote a sua posição no dia 9 de outubro, devendo as negociações com o PE ter início no dia seguinte.

Contexto

A proposta legislativa hoje votada no PE propõe objetivos de redução das emissões de CO2 a nível da UE para os automóveis e os veículos comerciais ligeiros novos de 2025 a 2029 e a partir de 2030, quando comparados com os objetivos para 2021 fixados pela legislação anterior.

O transporte rodoviário foi responsável por 22% das emissões de gases com efeito de estufa da UE em 2015, com um aumento constante desta percentagem desde 1990. Os automóveis e os veículos comerciais ligeiros representaram 73% das emissões de gases com efeito de estufa do transporte rodoviário em 2015.

Estas medidas visam ajudar a UE a cumprir o compromisso assumido no âmbito do Acordo de Paris de reduzir as emissões de CO2 em, pelo menos, 40% até 2030.

informa parlamento europeu.

quinta-feira, 15 de julho de 2021

"Quanto mais formos capazes de combinar as oportunidades económicas com a devida valorização e preservação ambiental, melhor asseguraremos futuro promissor para as gerações futuras" Ivo Baldé

Ao representar a delegação da UE que financiou p projecto no acto de apresentação pública do anteprojeto de regulamento de florestas comunitaria feito pela ONG Nacional Tinguena em colaboração com o Ministério da Agricultura atraves da Direção Geral das Florestas e Fauna, Ivo Balde  assegurou que o regulamento é um documento indispensável para a valorização e preservação do nosso rico patrimonio ambiental.


Na mesma ocasião Miguel de Barros afirma que o país não tem tido, nos ultimos dez anos, a capacidade de gestão no que conserne a atribuição de licenças de corte/exploração de madeira bruta.

Director Executivo da Tiniguena ONG com a iniciativa, lembra que entre 2012 à 2020, foi dificil encontrar florestas primárias na região de Cacheu e Oio porque nao cumprimento das regras de emissao de licenca de exploração de madeira sem nenhuminventário florestal que mostra o estado e saúde das florestas.

O Sociologo e também ativista, foi mais longe garantindo que a exploração anárquica das florestas potenciou a corrupção nas estruturas públicas e das comunidades locais. Dando exemplos de comunidades que puseram em causa a pertinencia de conservação de florestas e que hoje têm falta dos seus serviços ecossistémicos, recursos, até há conflito entre si e têm também maior precariedade em termos de condições de vida.

segunda-feira, 12 de julho de 2021

Utilizar a abordagem participativa e assegurar a partilha de responsabilidades entre o estado e as comunidades visando a sustentabilidade dos ecossistemas florestais.

 A ONG Tiniguena realiza, na próxima 4ª feira, dia 14 de Julho, a Conferencia Nacional de apresentação pública da proposta do Regulamento sobre Florestas Comunitárias na Guiné-Bissau. A elaboração do documento insere-se no âmbito das atividades do Projeto “Gestão Transparente de Recursos Sustentáveis II’’, financiado pela UE.

O documento é o resultado de uma ação conjunta da Tiniguena e a Direção Geral de Florestas e Fauna que organizaram e acompanharam as missões dos consultores nas recolhas e tratamento de dados, levadas a cabo em seis regiões do país. A Conferência nacional contará com a participação dos representantes de diferentes entidades do estado, da sociedade civil e privados da capital e das regiões, assim como os representantes das comunidades onde já existem embriões de florestas comunitárias.


Os objetivos da elaboração do Regulamento de Florestas Comunitárias visam, entre outros:

Pôr à disposição dos atores nacionais implicados um documento jurídico de reforço da Lei Florestal já existente; Favorecer a gestão pacífica dos recursos florestais nesses espaços de interesses comunitários, permitindo maior partilha de responsabilidades, direitos e deveres de todas as partes implicadas e como forma de ganhar a confiança e colaboração das comunidades e reduzir a colaboração de alguns camponeses com madeireiros clandestinos; Por fim, contribuir para a preservação dos ecossistemas florestais e da biodiversidade local e nacional.

A iniciativa partiu da constatação da existência de elevada sobre-exploração dos recursos florestais e


da aceleração da perda de espaços com coberto florestal, causada pela expansão alarmante da monocultura de plantações de caju, pelas queimadas na agricultura itinerante, pela invasão criminosa dos madeireiros ilegais, sob a cobertura de um poder judicial fraco que estimula a impunidade contra os infratores.

No final da validação pública e introdução de contribuições técnicas, o documento será entregue à entidade do Governo vocacionada para a supervisão política da gestão do desenvolvimento rural sustentável, que, por sua vez, levará a proposta em causa para a aprovação pelo Conselho de Ministros.

sexta-feira, 25 de junho de 2021

TINIGUENA denuncia Pilhagem de algumas Ilhas do país.

Segundo uma carta-denuncia a ONG informa sobre invasão e delapidação de algumas ilhas por pescadores estrangeiros.

 

CARTA-CIRCULAR DE DENÚNCIA SOBRE A INVASÃO DE PESCADORES ESTRANGEIROS À ILHA DE CARAVELA

Esta ONG acaba de receber, de fontes fidedignas dos seus colaboradores no arquipélago dos bijagós, uma denúncia informando que a Ilha de Caravela está invadida de mais de 200 pecadores concentrados em acampamentos, a utilizarem más práticas de pesca intensiva e de corte de tarrafes para fumagem. 

Os acampamentos na ilha de Caravela fazem parte de outros reagrupamentos de pescadores estrangeiros instalados em vários pontos do arquipélago dos bijagós, após a campanha de desmantelamento dos antigos acampamentos ilegais dos pescadores levado a cabo pela FISCAP em vários pontos do país. Atualmente, entre eles, estão os principais polos de pesca irregular concentrada na captura intensiva da espécie DJAFAL em Caravela, Canhabaque e Pobreza (próximo de Cubisseco).

A pesca irregular do Djafal em Caravela envolve pescadores de sete nacionalidades, a saber: senegaleses, guineo-conacris, serra-leoneses, malianos, ganeses gambianos e burquinabes. O mercado de destino do pescado fumado é para a Guiné-Conakry, Senegal, Mali e Gâmbia. Presentemente, a ilha de Caravela regista, aproximadamente, 200 pescadores estrangeiros com mais de 65 canoas que actualmente operam na zona e tantas outras estão a ser construídas nas encostas daquela ilha. Nos meses de plenas chuvas de Julho a Setembro, o total dos pescadores nos acampamentos de Caravela, de Canhabaque em Pobreza chega a ser de cerca de dois mil indivíduos maioritariamente estrangeiros, que compreendem uma cadeia de grupos de interesses tais como: pescadores, construtores de canoas, construtores de grandes cestos de embalagem do peixe seco, lenhadores direccionados para os tarrafes, fumadores e familiares. O caso de Caravela já é do conhecimento do Ministério das Pescas e do Ministério do Interior (em circuitos fechados).

                          

As práticas irregulares que estão associadas à esta actividade de pesca e fumagem, nomeadamente: o uso de redes com malhas proibidas, o corte demasiado da lenha dos tarrafes e de outras árvores para a fumagem, o uso de pesticidas durante a fumagem para manter a qualidade física do bagre fumado, o abate de árvores para a construção de canoas, a poda de palmeiras por arrasamento total dos ramos (causando a aceleração da sua morte) e a poluição das águas pela quantidade das partes dos peixes arremessadas à água, tudo isso constituem práticas danosas e criminosas que atentam contra a exploração sustentável dos recursos haliêuticos e florestais da zona insular e costeira, contra a protecção do meio ambiente, a saúde humana e ameaçam às riquezas e à segurança das populações e do país a médio e longo prazos.

 Nesta base, a ONG Tiniguena, em colaboração com os seus parceiros dos Comités de Seguimento dos Recursos Naturais de Bubaque e de Bolama, decidem:

·         Lançar este grito de alerta e denúncia face a esta situação deplorável com os recursos pesqueiros e os tarrafes estão a ser arrasados tanto em Caravela, como em Canhabaque e na costa de Pobreza;

·         Apelar às autoridades do Estado a nível dos Sectores de Caravela, de Bubaque e de Empada e a nível regional e dos ministérios e departamentos que tutelam os sectores das pescas, das florestas, do ambiente, da gestão territorial e do poder judicial no sentido de acionarem mecanismos urgentes de verificação e tomada de medidas corretivas adequadas à essas irregularidades detetadas nas ilhas, particularmente em Caravela.












segunda-feira, 31 de maio de 2021

Deputado vitalício Mário dias Samy sobre sona conjunta.

 A zona Marítima de exploração conjunta entre a Guiné-Bissau e Senegal deve ser bem repensado para não trazer conflito no futuro entre os dois países disse Mário Samy numa entrevista a O Ambientegb.


quarta-feira, 12 de maio de 2021

União Europeia lança consulta pública sobre o Acordo de Parceria para a Pesca Sustentável.

O Acordo de Pesca entre a República da Guiné-Bissau e a União Europeia é um dos Acordos de Parceria no domínio da Pesca Sustentável que liga a UE a vários países costeiros da África Ocidental e do Oceano Índico em particular. O objetivo destes Acordos de Pesca é permitir o acesso sustentável e transparente das frotas de pesca da União Europeia aos recursos haliêuticos disponíveis nas águas dos Estados costeiros parceiros, garantindo, no entanto, o acesso prioritário das frotas nacionais, antes de definir o nível de exploração autorizado para as frotas pesqueiras da União Europeia.

No caso da Guiné-Bissau, este acesso está associado a uma contrapartida de 11,6 Milhões de EUR/ano, que são transferidos diretamente para o Orçamento de Estado da Guiné-Bissau. Complementariamente, estes acordos encorajam o desenvolvimento de parcerias entre a União Europeia e os Estados costeiros parceiros, a fim de apoiar as políticas públicas das pescas com vista ao reforço das capacidades de investigação e conhecimentos científicos, supervisão, luta contra a pesca ilegal e capacidades de gestão da administração pública. Com este fim, o Ministério das Pescas da Guiné-Bissau recebe um montante de 4 M de EUR por ano, destinados à implementação de um plano de atividades de desenvolvimento das políticas públicas do sector pesqueiro e do sector económico-privado para o período de 2019-2024.

sexta-feira, 7 de maio de 2021

União Europeia lança consulta pública sobre o Acordo de Parceria para a Pesca Sustentável.


O Acordo de Pesca entre a República da Guiné-Bissau e a União Europeia é um dos Acordos de Parceria no
no domínio da Pesca Sustentável que liga a UE a vários países costeiros da África Ocidental e do Oceano
Índico em particular.
O objetivo destes Acordos de Pesca é permitir o acesso sustentável e transparente das frotas de pesca da
União Europeia aos recursos haliêuticos disponíveis nas águas dos Estados costeiros parceiros,
garantindo, no entanto, o acesso prioritário das frotas nacionais, antes de definir o nível de exploração
autorizado para as frotas pesqueiras da União Europeia.
No caso da Guiné-Bissau, este acesso está associado a uma contrapartida de 11,6 Milhões de EUR/ano,
que são transferidos diretamente para o Orçamento de Estado da Guiné-Bissau.
Complementariamente, estes acordos encorajam o desenvolvimento de parcerias entre a União Europeia
e os Estados costeiros parceiros, a fim de apoiar as políticas públicas das pescas com vista ao reforço das
capacidades de investigação e conhecimentos científicos, supervisão, luta contra a pesca ilegal e
capacidades de gestão da administração pública. Com este fim, o Ministério das Pescas da Guiné-Bissau
recebe um montante de 4 M de EUR por ano, destinados à implementação de um plano de atividades de
desenvolvimento das políticas públicas do sector pesqueiro e do sector económico-privado para o
período de 2019-2024.