quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Tiniguena quer contribuir para uma agricultura mais sustentável e valorização socioeconómica dos produtos locais.

Realizando acções no eixo III do projeto chamado Resiliência - Fortalecer e Transformar, um pacote financiado por cinco anos pela fundação Hans Wilsdorf, a ONG incentiva ações em agricultura intelegente.

Dentro os cinco anos do projeto espera se o fortalecemento e aumento da capacidade da Tiniguena como ator relevante da sociedade civil, capaz de influenciar transformações socioambientais e socioeconómicas impactantes através de políticas estratégicas ao nível nacional.

A Tiniguena tem desempenhado um papel essencial na assistência às comunidades locais em enfrentar as crises e criar maior resiliência à futuros choques e contingências, às mudanças climáticas, desenvolvendo projetos focados na proteção de ecossistemas, aprimorando e contribuindo para uma agricultura mais sustentável e valorização socioeconómica dos produtos locais.

A Tiniguena tem implementado também, ações frutíferas na promoção da igualdade e equidade de género nos projetos realizados com as mulheres rurais da Guiné-Bissau, ações transversais a todas as intervenções vinculadas aos projetos, e em parcerias ao nível das redes e plataformas nacionais e internacionais que integra. 

Com este projeto, a Tiniguena vai trabalhar para assegurar condições efetivas e operacionais para reforço e consolidação de liderança colegial e capacidade técnica especializada no seio da sua estrutura e nas zonas onde intervém, mas também dispor de capacidade para mobilizar e engajar talentos humanos para prossecução dos objetivos estratégicos ao nível do seu programa e projetos, contribuindo para prestação de serviços às comunidades, assegurar práticas de proteção social, fortalecer e promover os saberes locais e apropriação destes por parte das populações e promover a educação ambiental.

Neia Da Silva

Foto: ONG Tiniguena

quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Criação de espaços públicos seguros e capacitados com mulheres para mitigar os riscos de segurança climática e manter a paz na Guiné-Bissau.

A agricultura é o setor-chave da intervenção da Tiniguena desde a sua criação, com o foco na melhoria das condições de vida das populações nas comunidades, na questão da equidade do género, promoção de mulheres e meninas e contribuição para o processo da delimitação de estratégias gerais que assegurem a manutenção de condições básicas de sobrevivência.

O projeto visa mitigar os conflitos sobre a terra e a água, agravados pelas alterações climáticas na Guiné-Bissau promovendo a paz através da criação de espaços de diálogo seguros e sustentáveis para as comunidades discutirem questões relacionadas com o clima e identificarem coletivamente soluções de adaptação, que podem ser transmitidas de forma mais organizada, participativa e inclusiva às autoridades a todos os níveis de governação.

Igualmente irá beneficiar primeiramente mulheres rurais das regiões de Quinara, Cacheu e Gabu, bem como as autoridades tradicionais e religiosas, empoderando mulheres para melhorar o seu engajamento no espaço cívico, partilhando os seus conhecimentos e fazendo ouvir a sua voz, indo além das dinâmicas de género que normalmente as marginalizam.

📍Local de Implementação: Cacheu (São Domingos) Quinara (Buba, Cufada), Gabu (Pitche).

por: Neia Da Silva

quinta-feira, 11 de agosto de 2022

Em ação a criação do quadro de concertação para agroecologia na Guiné-Bissau.

No âmbito da implementação da sua política comum, a CEDEAO, através da sua Agência Regional para a Agricultura e com o apoio financeiro da Agência Francesa de Desenvolvimento e da União Europeia, apoia organizações nacionais, regionais e internacionais, centros de formação e investigação, escolas agrícolas e instituições públicas e privadas na realização de projetos inovadores no domínio das práticas agroecológicas, a fim de melhorar a segurança alimentar e nutricional na África Ocidental.

Trata-se de um programa mobilizador para a transformação sustentável da agricultura, no qual os agentes agro-pastoris e da pesca são encorajados a participar, a fim de encontrar e partilhar as melhores soluções e práticas relacionadas com o contexto.

Encontro de dois dia quer criar um Quadro Nacional de Concertaçãcapaz de federar todos os atores ativos, públicos, privados e da sociedade civil, no campo da agroecologia.

  • Colocar a Agroecologia no centro dos debates nacionais sobre a produção alimentar e o desenvolvimento da agricultura sustentável com base nas experiências e práticas inovadoras dos agricultores africanos.
  • Defender junto das estruturas de decisãpolítica (Parlamento, Governo, sociedade civilcomunidade internacional) a inclusão da Agroecologia nas políticas públicas;
  • Desenvolver um plano de ação (roteiropara a capacitação das partes interessadasconsulta regular, comunicaçãpró-ativa defesa necessária da Agroecologia.


Bolanhas de Kidambe.

formação no terreno sobre como fazer a restauração Natural Assistida de Mangal, formação, no âmbito da Plataforma PLANTA.

Bolanha de Kidambe.

Formação no terreno sobre como fazer a restauração Natural Assistida de Mangal, Ablai Indjai técnico de Wetlands a ministrar formação, no âmbito da Plataforma PLANTA.

formação sobre RNA na povoação de Kidambe.

Formação no terreno sobre como fazer a restauração Natural Assistida de Mangal, Ablai Indjai tecnico de Wetlands a ministrar formação, no âmbito da Plataforma PLANTA.

terça-feira, 9 de agosto de 2022

Agosto 2022 3 encontro da Plataforma Planta, debater estratégia de gestã...

“Hoje em dia não podemos falar dos mangais unicamente como espaço de procriação de recursos marinhos e costeiros, a sua importância é muito mais por além”-Justino Biai

Ao usar de palavra no terceiro encontro da plataforma PLANTA, o Diretor-geral do Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP) Dr. Alfredo Simão da Silva lembra que os mangais representam 9,3 por cento do território nacional e 10 por cento da zona costeira, algo que não existe em todos os países.

“A Guiné-Bissau tem a particularidade de ter a zona continental e insular e um terço do seu território ilhas e dois terços considerados zona costeira, por isso se no passado falávamos dos mangais unicamente como espaço de procriação de recursos marinhos e costeiros, hoje em dia a sua importância está a ganhar cada vez mais proporções internacionais, sobretudo no que concerne ao sequestro de carbono”.

“Hoje em dia não podemos falar dos mangais unicamente como espaço de procriação de recursos marinhos e costeiros, a sua importância é muito mais por além”-Justino Biai


Ao usar de palavra no terceiro encontro da plataforma PLANTA, o Diretor-geral do Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP) Dr. Alfredo Simão da Silva lembra que os mangais representam 9,3 por cento do território nacional e 10 por cento da zona costeira, algo que não existe em todos os países.

“A Guiné-Bissau tem a particularidade de ter a zona continental e insular e um terço do seu território ilhas e dois terços considerados zona costeira, por isso se no passado falávamos dos mangais unicamente como espaço de procriação de recursos marinhos e costeiros, hoje em dia a sua importância está a ganhar cada vez mais proporções internacionais, sobretudo no que concerne ao sequestro de carbono”.

Justino Biai  enfatizou o grande potencial e importância acrescida do ecossistema do mangal no sequestro de dióxido de carbono que é emitido ao ar pelo efeito de estufa e que está a contribuir para as mudanças climáticas.

“Isso significa que a sua importância não se limita unicamente ao país, mas sim, contribui para o clima global e por isso mesmo a sua importância ultrapassa, de longe, as fronteiras nacionais”, referiu Justino Biai.

Outra importância dos mangais, segundo Biai, se prende com as zonas de desovacão e procriação dos recursos pesqueiros, de repouso de acasalamento de algumas espécies de aves residentes e emigradoras entre outras. 

4 e 5 de Agosto 2022, dias escolhidos para o terceiro encontro da Plataforma “Planta” missão, debater estratégia de gestão racional de mangais no país.


Ao presidir a cerimónia de abertura da reunião, Secretário-geral do Ministério do Ambiente e Biodiversidade disse que a “Planta” é um nome que interpela à todos porque vai significar, num futuro próximo, a realização de ações concretas para reduzir a degradação dos mangais

Lourenço Vaz sublinhou que o mais importante objetivo da Plataforma Planta, é a conservação ambiental no seu todo, sobretudo de espécies marinhas que aproveitam esse ecossistema para reprodução, concretamente os peixes.




quinta-feira, 4 de agosto de 2022

Decorre em Bisaau o 3° encontro da Plataforma sobre paisagens de Mangais na Guiné-Bissau- PLANTA.

A UICN sendo agência de implementaçao do projeto GEF6 Arroz e Mangal e lider do projeto PapBio financiado pela Union Europeia e UEMOA, iniciou com seus parceiros de execuçao dos referidos projetos (IBAP, Wetland, GRDR, GPC) e outros atores ativos na restauração dos ecosistemas de mangal, se engajou para a criação duma plataforma dos atores nacionais de mangal denominada (PLANTA).

Após a assinatura do Memorandun de entendimento entre a Panta e o Ministério do Ambiente e Biodiversidade, hoje, quatro de agosto é tida o terceiro encontro do grupo e consiquente informação e formação em RNA- Restauração Natural Assistida, restituição das conclusões da 1• Assembleia Geral da COPPC (Comissão de Orientação para paisagens Prioritárias de Conservação-Baixa Casamança, Guiné e Guiné-Bissau.

De lembrar que a PLANTA foi criada em 2020 com objetivos de combinar os esforços, reunir recursos, facilitando a sua coordenação, promovendo a partilha de conhecimentos, harmonizando métodos e definir objetivos comuns.

A Plataforma tem importancia enorme para o país desde que a GB é de mangal por excelencia, quase 10% do seu território ocupado por ecossistema de mangal cusa a proporção é mais elevada do mundo.

Já os mangais,produzem recursos e prestam serviços inestimáveis ao país e à sua população. Abrigam também uma biodiversidade notável. Culturalmente, o mangal está também muito presente nas cosmogonias dos diferentes grupos étnicos presentes na zona costeira.

A população que vive nas zonas costeiras desenvolve conhecimentos notáveis para explorar os seus recursos, particularmente em termos do cultivo do arroz de mangal. É de notar que a área cultivada tende a diminuir, principalmente devido à subida do nível do mar e à irregularidade da precipitação, são os dois fatores causados principalmente pelas alterações climáticas. O êxodo dos jovens é outro fator que explica o abandono progressivo dos campos de arroz de mangal.

Por todas estas razões, os mangais devem ser objeto de medidas especiais de gestão e proteção. Várias iniciativas têm sido desenvolvidas recentemente neste sentido.

São realizados principalmente sob a supervisão do Ministério do Ambiente e Biodiversidade no âmbito de uma Parceria diversificada.

ATS