segunda-feira, 29 de julho de 2019

Guiné Bissau assinala pela primeira vez o dia do mangal. mangal ocupa mais de 9% do territòrio nacional.


26 DE JULHO DIA DE DEFESA DO MANGAL

Em homenagem ao ativista do GREENPEACE julho de 1998, o movimento liderado pela Rede Mangal decidiu em 2000 que a data de 26 de julho seja celebrada segundo uma nota informativa do IBAP.
Em 1998, o ativista Micronésio da Greenpeace, Hayhow Daniel Nanoto, morreu por ataque cardíaco quando participava num ato de protesto liderado pela FUNDECOL e a Greenpeace Internacional.
A comunidade local de Muisne e as ONGs conseguiram com uma ação enérgica restituir o estado inicial da floresta de mangal devastada por um tanque de criação de camarões ilegalmente construído na região. 
Desde a morte de Hayhow em 1998, a FUNDECOL e outras organizações comemoraram a data como um dia para se lembrar e renovar as ações de salvar os mangais.
Em 2003, o MAP (Projeto Mangal em Ação) e a Red Manglar (Rede Mangal) juntaram suas forças para incentivar os pescadores do mundo inteiro a se juntarem à celebração do Dia da Defesa dos Mangais e formar grupos corporativos para protestar contra a destrutiva expansão de empresas camaroeiras em suas áreas.
As respostas positivas e imediatas de Bangladesh, Índia, Malásia, Equador, Brasil, Colômbia, México, Honduras, Nigéria, Senegal, Quênia, Europa e dos EUA se fizeram ouvir. Assim, a partir de então, o 26 de julho virou um dia comemorado mundialmente, com celebrações em prol dos mangais saudáveis.
Para salvar os mangais a UNESCO conjugando esforços com outras organizações, se esforça para expandir as capacidades dos estados e fortalecer seus conhecimentos científicos, especialmente em países que dependem fortemente desses ecossistemas na África e nos pequenos estados insulares em desenvolvimento, trabalhando sempre e em conjunto com as comunidades locais e valorizando os conhecimentos locais. 
Este Dia Internacional de Conservação do Ecossistema dos Mangais é o momento para todos nós redobrarmos nosso compromisso com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e com o Acordo de Paris sobre Mudança do Clima.
A Guiné-Bissau é um dos países mais interessados na defesa dos mangais porque 9,03% do seu território nacional, correspondente a 326.087 hectares são cobertos por mangais.
A região administrativa de Cacheu é aquela com maior área ocupada por mangal. A razão da criação do Parque Natural de Tarrafes do Rio Cacheu (PNTC) com 39.777 hectares.                                 Assinala-se este Dia Internacional de Conservação do Ecossistema do Mangal pela primeira vez na Guiné-Bissau como um convite para continuarmos a dinamizar, renovar os nossos esforços para apoiar a restauração ecológica, preservação de um ecossistema (Mangal) que é essencial para o nosso planeta e para seus habitantes. Impulsionar diferentes atores, setores sociais da zona costeira e marinha do país para a promoção do uso das boas práticas na gestão, conservação e valorização dos mangais.

segunda-feira, 15 de julho de 2019

GUINÉ-BISSAU - Laboratório de aprendizagens no domínio da conservação da natureza. Defende Miguel de Barros

O presidente do comité nacional dos membros da UICN no país, constatou que as questões da conservação dos espaços e recursos naturais, fazem da Guiné-Bissau um país especial e um laboratório de aprendizagens.

Miguel de Barros ao discursar no ato da abertura da terceira edição do fórum regional da conservação para África Central e Ocidental que decorre em Bissau, sublinhou que a Guiné-Bissau com a baixa densidade demográfica e sendo um território muito pequeno e frágil, goza de uma resiliência enorme e de um compromisso a volta da conservação dos recursos naturais através dos saberes tradicionais e culturais que permitem a sustentabilidade da visão ecológica da conservação. "Para isso houve contribuições de varias personalidades e instituições como o IBAP que foi liderado pelo falecido Alfredo Simões Da Silva que permitiu mobilizar os esforços nacionais e regionais para galvanizar a Guiné-Bissau como país da biodiversidade.
"Para o director-executivo da Tiniguena uma das organizações mais influentes no domínio da conservação da natureza e igualmente membro da UICN. "Não basta fazer fóruns nem encontros periódicos para discutir os desafios, se estes desafios não constituem  reais estratégias regionais que permitem uma articulação de todas as politicas publicas e, de uma visão de influencia onde todos os Estados se contam independentemente da sua capacidade económica ou financeira".
Numa alusão as questões florestais, as áreas protegidas, as zonas húmidas e os recursos costeiros e marinhos, Miguel de Barros admitiu que os desafios correntes da conservação são enormes numa perspectiva regional e global. "As estratégias regionais não fazem sentidos se não haver capacidades de reagir perante as situações de alienação de terras a multinacionais sendo um assunto da soberania nacional que põe em causa a continuidade de povos indígenas" frisou, adiantando que "Já é impossível ficar só numa perspectiva de denuncia porque há desafios e esses desafios passam por criar mecanismos económicos que permite a construção de uma visão de desenvolvimento, onde a economia da biodiversidade possa favorecer uma economia limpa e que possa gerar empregos sustentáveis" salientou.
Nesse quadro, o sociólogo defendeu a necessidade da adaptação da educação ambiental no sistema educativo nacional numa óptica de civilidade ambiental para a biodiversidade e tal como da educação alimentar e nutricional criando com isso uma cultura da conservação.
Durante três dias (9 a 11), uma centena de delegados/participantes de África central e ocidental, incluindo os representantes de governos, os actores do desenvolvimento, os pesquisadores, os representantes das comunidades da conservação e os actores políticos vão debruçar-se em torno do tema : Conservar a natureza para a paz, a segurança e o desenvolvimento económico sustentável em África Central e Ocidental.

Por Djibril Iero Mandjam

domingo, 14 de julho de 2019

Passeio de estudo com família.

Depois de levar e orientar muitas pessoas no etineratirio turisti-cultural de Parque Europa Lagua Mbatonha hoje foi a vez da minha famila dos meus educandos meus popilos a conhecerem e descobrirem o local.
 











bom passeio aproveitoso nos tempos de férias.
Pena que nao bouve survetes nem pipocas que fará gelados.
mas em todo caso as crianças gostaram.
a gelataria ou pipocaria do nome que alguem quizer só funciona a tarde.
nós como temos cumpromisso com a tarde fomos de manha infelizmente.
com olhar atento Tidjane Sal Jr lembrou dum aspecto que oiça sempre nos meus programas (zonas humida) claro.
se a apercebeu do que é um zona humida e que vantagens e finções tem.
fiz a minha parte espero que façam tbèm a vossa.

quinta-feira, 11 de julho de 2019

Guiné-Bissau arrabata a vice-Presidencia da CREMACO.

Tumane Camara de 53 anos de idade, Diretor-Executivo da ONG A.D, foi eleito hoje (11/07), por unanimidade ao cargo do vice-presidente do comitê regional de membros da UICN.

a eleição do também coordenador nacional da RESSAN-GB, (rede de segurança alimentar e nuteicional) aconteceu no último dia do terceiro encontro do fórum regional da conservação na África Central e Ocidental a decorrer em Bissau, de 9 à 11 do corrente sob o lema: Conservar a natureza para a paz, a segurança e o desenvolvimento económico sustentável em África Central e Ocidental.

terça-feira, 9 de julho de 2019

ONG TINIGUENA empenhada em despertar conciencia da sociedade guineense sobre os perigos de má gestão ambiental.

GUIÃO Nº1 DO PROGRAMA “Nô Djunta mon pa protegi ecossistemas di mar”
(Edição de 27.06. e em Repetição no dia 04.07.2019)
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Estimado ouvinte, aceite nossos cumprimentos.
Seja bem-vindo à primeira edição do programa “Nô Djunta mon pa protegi ecossistemas di mar”.
Um espaço da ONG Tiniguena no âmbito do Projeto (Gestão ambiental das actividades ligadas aos efeitos negativos do petróleo e gaz no mar), coordenado  pelo Programa Regional Costeiro Marinho –PRCM, implementado em cinco países da África Ocidental, com financiamento do Fundação MAVA.
Na Guiné-Bissau, a componente de sensibilização é gerida pela ONG Tiniguena.
O programa aborda também temas no quadro do micro-projeto sobre a «Redução dos efeitos negativos da implantação de infraestruturas nos ecossistemas costeiros», a fim de reforçar a informação e sensibilização dos atores nacionais e do público em geral sobre a importância da conservação da zona costeira bem como sobre os impactos que as infraestruturas e a má gestão que a exploração do petróleo pode causar no mar e nas zonas costeiras;
Nô Djunta mon pa protegi ecossistemas di mar! Um programa semanal conta com produção e apresentação de mim, sou Amadú Tidjane Sal e na parte tecnica Magda Vaz.
Nesta edição de abertura, vamos falar das actividades desenvolvidas pela TINIGUENA em colaboração com a GNT e ULG para a celebração dos dias mundias de Ambiente (5 de Junho) e dos Mares e Oceanos (8 de Junho).
Nos quais houve debates radiofónicos, excursão académica a Varela e conferencia com estudantes Universitários da Lusófona.
Mas antes aceite a nossa oferta musical:
MUSICA ::::::: Ril Power tema “Esta Terra é Nossa”
Depois do tema sugestivo dos Ril Power continuamos aqui dentro.
Na semana comemorativa dos dias de ambiente e de mar e oceanos, cinco e oito de junho respetivamente, a ONG tiniguena realizou uma série de actividades entre elas:
Um debate radiofonico sob o tema: «Os desafios do país para a futura exploração do petróleo e os seus impactos para os ecossistemas marinhos», no qual o director executido de Tiniguena, Miguel de Barros, assegurou que o país ainda não está em condições para a exploração de petroleo:
Vamos ouvir Miguel de Barros.
R::::::::::::::::::::::::::::::::D 10’
Quem também sublinhou a ideia defendida por Barros é dos poucos Petroquimicos no país Alexandre Cabral.
Para Cabral não se pode pensar na exploração do petroleo sem recursos humanos qualificados:
R:::::::::::::::::::::::::::D
Alexandre Cabral a defender formação de quadros e estabilidade política com condições indispensáveis para exploração de petroleo.
Ainda na senda de despertar a consciencia do público, a Tiniguena em colaboração com a GNT levou para Varela numa excursão académica, estudantes Universitários da Lusófona (sob o tema: Jornada de Informação e sensibilização junto da praia de Varela),
A jornada foi destinada a limpeza do lixo, visita à algumas instalações mal localizadas e animação a volta de temáticas sobre a poluição marinha e os impactos da futura exploração do petróleo na Zona Conjunta Norte, sobre os ecossistemas).
Jornada contou com animação do Engº Hamiltom Monteiro de Gabinete de Planificação Costeira.
Durante tres dias, os academicos tiveram oportunidades de se interagir com o meio e perceber dos efeitos negativos de infraestruturas e de produtos derivados de petróleo nos ecossistemas do mar e zona costeira.
Justino Lázaro da Silva e Ussainato Mendes Tavares foram unánimes em realçar a importancia do encontro assim como do proveito que tiveram:
R::::::::::::::::::::::::::::::::::::D  7’
Já no dia dez decorreu no anfiteatro da ULG uma conferencia com o tema «Problemáticas da preservação dos recursos marinhos, face às ameaças de má gestão de produtos do petróleo no mar».
Aíssa Regalla de Barros, bióloga e investigadora do IBAP (Instituto da Biodiversidade e das áreas protegidas-Drº Alfredo da Silva) foi à oradora principal.
A conferencia teve uma boa assistencia e interação.
Mussssssiiiiiiiiicicccccccaaaaaaa
Ril Power
Ouvinte, estamos no cair de pano desta que é primeira edição do programa “Nô Djunta mon pa protegi ecossistemas di mar”.
Um espaço da ONG Tiniguena no âmbito do micro-Projeto (Gestão ambiental das actividades ligadas aos efeitos negativos do petróleo e gaz no mar),
Também inclui temas do micro-projeto “Redução dos Impactos das Infraestruturas nos Ecossistemas Costeiros da África Ocidental”, gerido pelo Programa Regional Costeiro Marinho–PRCM, implementado em cinco países da África Ocidental com financiamento de fundação MAVA.
Na Guiné-Bissau, a componente de sensibilização é gerida pela ONG Tiniguena.
Nô Djunta mon pa protegi ecossistemas di mar” i ta conta com a produção e apresentação do seu amigo Amadú Tidjane Sal assistencia tecnica de Magda Vaz.
Até para semana.
FIM
    

África Central e Ocidental unido na conservação através de UICN.

Durante três dias membros de comissões da UICN das duas zonas africanas se juntam em Bissau para o seu forum regional de conservação.
Subordinado ao lema: Conservar a Natureza para Paz, Segurança e Desenvolvimento Económico durável na África Central e Ocidental.
a efeméride tem como propósito a preparação do congresso mundial da natureza de 2020 a decorrer em França; De igual modo os participantes abordam sobre Estado dos lugares da conservação da natureza e da biodiversidade no mundo e em África central e ocidental assim como as soluções sugeridas para melhor abordar as questões e desafios da conservação da natureza.
Presidiu a cerimonia de abertura a Secretária de Estado do Ambiente e Biodiversidade em substituição do chefe do governo.
Na sua alocução Quité Djata destaca a participação da Guiné-Bissau no esforço global de alcançar os objectivos do desenvolvimento sustentável.
Entretanto Djata alerta que os países estão a sofrer com constrangimentos e obstáculos desde, perda de Biodiversidade, degradação dos recursos florestais; sobre exploração dos recursos haliêuticos; fraca capacidades de proteger e gerir as áreas produtivas vulneráveis isso é as zonas húmidas; poluição entre outros.
A responsável do poleiro ambiental alerta que "para melhorar o desempenho económico e social é urgente a necessidades imperiosas de promover politicas ambientais transversais e trans-regionais que melhore as politicas públicas e a cooperação regional.
A responsável foi mais longe afirmando que o país ao conservar 26, 3% do seu território como áreas protegidas, apresenta ao mesmo tempo enormes desafios de as gerir.
Por seu turno o presidente do comité regional de membros de África Central e Ocidental CREMACO Alain Traore olha o encontro como uma oportunidade para os membros de CREMACO começarem um pista que os permitirá rever os defeitos da organização e traçar linhas para o seu melhoramento.
Mamadú Djalo conselheiro para África de UICN lembra que os forum são para a preparação do congresso mundial de 2020 pelo que não se deve deixar de abordar temas que no congresso terão ênfase.
A UICN organiza de quatro em quatro anos Congresso mundial da natureza.
num período antes cada programa regional realiza importante encontro, denominado fórum regional da conservação, reagrupando as Organizações Membros e os especialistas das Comissões da UICN, mais igualmente sócios governamentais e as da sociedade civil, constituindo assim plataformas para troca, de experiência numa larga escala, sob as problemáticas ambientais actuais.