segunda-feira, 31 de julho de 2017

Mais um passo possitivo contribuindo na formação da massa critica da juventude em termos cidadã e ambiental.


Em plena contribuição para com o país e a juventude. 
foi no dia um de Agosto de 2017 em Buba numa restituição para a Juventude Rasta Turpeça sobre o IV Congresso de educação Ambiental das comunidades e territórios de língua portuguesa que decorreu em Príncipe São Tomé, no que a o país foi escolhido para realizar o V congresso em 2019 nas Ilhas- reserva de Biosfera de Arquipélagos de Bulama Bijagós.

domingo, 30 de julho de 2017

Juventude e os grandes desafios de Ambiente de corre de hoje a 5 de agosto a segunda edição da escola nacional de ambiente

O Nucleo Social "Rasta Turpeça" Junta cerca de meia centena de jovens de diferentes organizações para refletirem sobre o Ambiente.
Durante o encontro os jovens irão discutir temas como: educação ambiebtal, vantagens da protecção das áreas protegidas, alterações climaticas entre outros.

quarta-feira, 26 de julho de 2017

As associações juvenis projectam campos de formação versados no dominio ambiental

Já amanha o Núclio Social Rasta turpeça vai à Buba sul do país para sua segunda edição de escola nacional do Ambiente.
A ASA "associação para solidariedade e acção" desloca para leste do país no dia quatro do mês próximo e a RENAJ Rede nacional das associações juvenis vai a buba no final de augosto.

Projeto Gestão Sustentável dos Recursos Florestais no Parque Natural dos Tarrafes do rio Cacheu - Nô Matu i Firkidja lança livro Guia de Aves Comuns da Guiné-Bissau

No âmbito do encerramento do Projeto GSRF-PNTC a ONGD monte ace desencadeia várias Actividades desde Apresentação dos resultados do Projeto, Lançamento de livros que vai até dia 28 do mes em curso dia mundial da conservação da natureza.
Goia Maria Garcia 

Plateia

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Foi debaixo dum ardente sol
Sour sofocante do verde e o Mar
Na ilha de Príncipe.
Foram Séculos de Dor “sufrimento e Angustia”
Mas de esperança na vitória da nossa pátria amada. 
E fomos vitoriosos, Viva nossa pátria guloriosa.
Fluriu nos céus de Principe a Bandeira do solo pátrio de todos nós.
Fomos ramos do mesmo tronco, olhos e corações focados num só objectivo.
Esta foi a forma que nos deu a vitória para acolher

O V congresso internacional da Educação Ambiental da CPLP.
O solo pátrio de Cabral acaba de ser escolhida a acolher o V Congresso internacional da educação ambiental das Comunidades e territórios onde se fala português.
a comissão cientifica preferiu a candidatura da Guiné em detrimento à de Cabo Verde.
com este anuncio a Guiné-Bissau vai ser o segundo país Africano a colher tal Congresso depois de São Tomé e Príncipe.


• O acesso responsável à terra, ao teto e ao trabalho são direitos humanos fundamentais para os quais a Educação Ambiental deve contribuir.-lê-se nas recomendações do IV de educação ambiental

as recomendações na integra
IV Congresso Internacional de Educação Ambiental
A Terra é uma Ilha. A Educação Ambiental como resposta ás suas fragilidades e como contributo para viver nos seus limites


LINHAS DE REFLEXÃO E AÇÃO

“O Príncipe é uma pequena terra… A Terra é uma pequena ilha”.

                                                                                                                                                                                                                                               Dada a escala, riqueza e complexidade académica, social e cultural dos produtos que chegaram à comissão relatora, dando conta das visões, recomendações, propostas, desafios e reflexões, fruto dos painéis, da apresentação de comunicações, das conferências plenárias, das mesas redondas, dos eventos paralelos e outras atividades do congresso, estamos conscientes, pela nossa própria natureza humana que a proposta que aqui apresentamos é mais um conjunto de intuições que de conclusões.
Na abertura o presidente do Príncipe colocou-nos uma pergunta que poderia fazer parte da filosofia da rede de educadores e educadoras ambientais dos países de Língua Portuguesa e Galiza: como poderemos, ainda, edificar a esperança, junto das nossas comunidades, depois do esgotamento de algumas certezas que, nalguns casos, supúnhamos intemporais e, até, tinham suporte cultural, aparentemente insubstituível, que suportavam a nossa velha ideia de progresso económico e social?
A presente declaração aponta possíveis linhas para responder a essa questão. Neste sentido, partimos da necessidade de que a CPLP e todas as entidades envolvidas, apoiem os seguintes pontos gerais:
·         Criar um grupo de trabalho permanente com um secretariado executivo para apoiar as atividades de continuidade dos congressos. O grupo seria constituído por dois representantes de cada um dos países.
·         A exemplo do que ocorreu no Príncipe, os congressos subsequentes deverão integrar as comunidades locais em sua programação, valorizando a cultura e os saberes tradicionais. O acolhimento das comunidades locais do Príncipe foi um aspeto positivo destacado pelos participantes do evento. Elas nos mostraram uma grande paixão pelo seu modo de viver, por sua capacidade de auto-organização em torno de seu sustento econômico (baseadas em modelos de economia social e solidária) e pela a integração de todos os membros.
·         As estratégias educativas são especialmente importantes para o envolvimento das comunidades na definição de políticas que combinem o cuidado das áreas protegidas com a valorização da cultura e as formas de vida das comunidades locais. As organizações e instituições deverão assumir o compromisso e a responsabilidade por manter um equilíbrio entre as necessidades das comunidades e a sustentabilidade socioambiental.
·         Destaca-se a importância da formação para reforçar o papel da Educação Ambiental no desenvolvimento de uma cultura de transição para sociedades sustentáveis e equitativas, além das necessidades sociais e seus desafios para os países da CPLP e Galiza. Em especial, destacamos a iniciativa de um grupo de participantes do evento em promover um processo de formação de formadores dirigido a formação escolar a ser construído de maneira participativa e apresentado ao secretariado executivo da CPLP.
·         Entre os temas para a elaboração de projetos integradores foram apontados os seguintes: mudanças climáticas globais, bio e geodiversidade, saúde ambiental, estilos de vida (relacionados a resíduos, energia e alimentação), migrações, riscos e vulnerabilidades.
·         Educação Ambiental não tem fronteiras, pois partilha espaços e saberes com outras experiências educativas centradas na justiça social e ambiental, a igualdade de gênero, a comunicação ou nos valores da cooperação e da solidariedade. É por isso que se deve buscar alianças, contatos e momentos de participação em eventos comuns, nos quais se encontrem educadores e educadoras ambientais e outros agentes sociais. Neste sentido, destaca-se a necessidade de realizar encontros setoriais entre cada congresso dos países de Língua Portuguesa.
·         Propor ao secretariado executivo da CPLP que reconheça e viabilize a realização de um mapeamento e uma rede de centros e equipamentos de Educação Ambiental.
·         Estimular e apoiar a elaboração e fortalecimento de políticas públicas de Educação Ambiental em diferentes níveis e esferas de organização política, criando condições para evitar processos de descontinuidade associados às mudanças políticas. Ainda, é fundamental a garantia de recursos econômicos e humanos para viabilizar e executar políticas de Educação Ambiental.
·         As comunidades locais organizadas fazem a diferença entre um coletivo vulnerável e uma comunidade resiliente frente a uma mudança socioambiental global. A Educação Ambiental pode ser um elemento fundamental na construção da resiliência social. É importante capacitar a diferentes grupos sociais por meio de metodologias participativas para reduzir a sua vulnerabilidade diante das situações de risco e catástrofe.
·         O acesso responsável à terra, ao teto e ao trabalho são direitos humanos fundamentais para os quais a Educação Ambiental deve contribuir. É necessário que a Educação Ambiental incentive e apoie o conhecimento crítico sobre as necessidades materiais e simbólicas que emergem do contexto social. Complementariamente, também deve contribuir para desvelar as formas de produção e consumo baseadas no lucro, no patenteamento da vida, na ganância e na acumulação privada em detrimento do Bem Comum. Para isto, é preciso promover a simplicidade voluntária, a frugalidade e o decrescimento. Para que esses valores se tornem hegemónicos é necessário formar uma cidadania ambiental politicamente ativa.
·          É preciso considerar a transversalidade e pluralidade de atores e agentes de Educação Ambiental (professores e professoras, autoridades, gestores e gestoras, etc.) e reconhecer sua capacidade transformativa.
·         As diferenças de gênero são universais concretizando-se em cada lugar pela carga de trabalho com o cuidado da casa e dos membros da família atribuída às mulheres. É preciso apoiar programas que visibilizem às mulheres e sua liderança, que incrementem a sua formação e que equilibrem os rendimentos do trabalho feito em favor da comunidade.
·         Os livros escolares e materiais didáticos tem distorções e ausências significativas sobre as alterações climáticas e a crise socioambiental global, por isso há necessidade de melhorar a qualidade destes e aprimorar a forma de inserção curricular desta temática.
·         É importante identificar e difundir experiências emblemáticas e boas práticas que são desenvolvidas nos países da CPLP e Galiza, que possam ser replicados em outros contextos geográficos. Como exemplo, se poderia citar o programa “Príncipe sem plástico”, “Projeto Rios” e outros que foram apresentados durante o congresso.  
·         Ampliar os investimentos e ações de formação em espaços educativos informais, especialmente no que se refere a formação de guias e interpretes do patrimônio natural e cultural, considerando a igualdade de gênero no acesso à formação.
·         É reconhecida a necessidade de um estudo sobre o estado da arte do campo da Educação Ambiental nos países de Língua Portuguesa e Galiza, baseado em metodologias que permitam um rigor no tratamento dos dados, de forma a auxiliar a planificação e avaliação de políticas públicas.
·         Rentabilizar Plataformas Digitais existentes no contexto da CPLP, nomeadamente, plataforma online “Ambiente CPLP” para uso dos diferentes atores sociais, de forma a democratizar a difusão dos conhecimentos e recursos construídos pela comunidade dos países de Língua Portuguesa e Galiza. Nesta linha é preciso impulsionar revistas, espaços virtuais e outras publicações de caráter científico e divulgativo em que se partilhem as reflexões e as práticas de EA que se desenvolvem no espaço CPLP e Galiza. A revista “Ambientalmente Sustentable” é o instrumento possível para este fim, podendo outros ser identificados e integrados.

Como encaminhamento final, destaca-se que é preciso iniciar a elaboração de uma agenda comum de pesquisa para partilhar metodologias, marcos teóricos, conhecimentos e processos de construção interdisciplinar e transcultural do conhecimento entre os investigadores e investigadoras da Educação Ambiental.
Esta agenda deveria incentivar projetos de investigação e de ação devem ter como suporte a perspetiva da cooperação democrática e horizontal entre os países. Neste sentido, as seguintes edições do congresso deveriam dar prioridade à apresentação de pesquisas, relatos de experiências e programas educativos que impliquem equipas de pesquisa, educadores e educadoras ambientais de mais do que um país ou comunidade.
Por fim, os participantes do IV Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países de Língua Portuguesa e Galiza sugerem que, em reconhecimento à contribuição e ao compromisso com os saberes tradicionais da guia principense, Nuna, que nos deixou no início deste congresso, que este documento se chame Declaração Nuna.


Ilha do Príncipe, em 20 de julho de 2017.

A RAZÃO DA NOSSA CANDIDATURA.

Contexto ambiental da Guinée-Bissau

A República da Guiné-Bissau situa-se na costa ocidental da África, e tem uma superfície de 36.125 km2. Faz fronteira a norte com a República do Senegal e a leste e sul com a República da Guiné e é banhado pelo oceano Atlântico a oeste.


O país abrange duas áreas físico-geográficas, uma continental e outra insular. A segunda inclui o Arquipélago dos Bijagós, com 10.000 Km2 e composto por 88 ilhas e ilhéus, das quais somente 21 são habitadas, e outras 20 são sujeitas a uma ocupação temporária no quadro da cultura do arroz "pam-pam" e de actividades culturais. Esta zona caracteriza-se por ter uma profundidade inferior a 10m, a existência de bancos de areia e vasas, de canais rasos ou profundos, mangais e de diferentes correntes que jogam um papel significativo no que concerne a riqueza e a diversidade do meio aquático.  

O clima em geral, é tropical húmido com duas estações, uma das chuvas que vai de Maio a Outubro e outra seca que vai de Novembro a Abril. A temperatura anual sob a influência dos ventos alísios varia entre 24 a 27º C. Quanto aos níveis de precipitação regista-se uma variação anual média de 1500 mm a 2500 mm.
Em termos sociais, a Guiné-Bissau tem uma população atual de 1.600.000 habitantes (Fonte: RDH, 2012) e uma densidade populacional de 44 hab/km2. Cerca de 70 % da população vive no meio rural.
A exploração dos recursos naturais constitui a base da economia do país. A economia da Guiné-Bissau depende muito das exportações de produtos oriundos da agricultura e floresta como o caju e a madeira, e dos produtos da pesca. Dos recursos florestais é produzido basicamente a energia utilizada na Guiné-Bissau, os materiais de construção e os medicamentos. Da exploração dos recursos da pesca, é garantida essencialmente o consumo de proteínas das populações.
Progressos da Guiné-Bissau no domínio da conservação da Biodiversidade
Do ponto de vista ambiental, a Guiné-Bissau funciona como tampão climático e representa uma barreira à expansão da desertificação saheliano em direção aos países da sub-região localizados ao sul. Os diferentes biomas estão representados na Guiné-Bissau: ecossistemas costeiros, florestais e zonas húmidas de importância nacional e internacional. Os habitats abrigam uma variedade de espécies raras, vulneráveis e/ou ameaçadas de extinção à escala nacional e planetária. Nas savanas e florestas, são observadas espécies emblemáticas, como os chimpanzés, os búfalos, os antílopes e várias espécies de macacos e em algumas zonas ainda ocorrem elefantes que fazem a transumância entre a Guiné-Bissau e a República da Guiné.
A zona intertidal do Arquipélago dos Bijagós, nomeadamente os bancos de areias descobertos nas marés baixas, alimenta anualmente cerca de 1.000.000 limícolas invernantes. Esta zona insular é considerada como sendo a segunda zona húmida mais importante de aves migradoras o nível da costa ocidental africana.
Para fazer face às diferentes pressões e ameaças e garantir a conservação da diversidade biológica no meio natural e promover um desenvolvimento sustentavel, acções de particular relevância têm sido realizadas pelo Governo da Guiné-Bissau, com a criação do Sistema Nacional de Áreas Protegidas (SNAP), nos anos 90, onde o princípio da implicação da população e gestão participativa foram tomadas em consideração. Um exemplo concreto nas áreas protegidas da Guiné-Bissau as populações locais mantêm dentro do seu perímetro e participam em colaboração com os gestores das áreas protegidas na gestão dos seus recursos naturais.
O SNAP é representado por 8 áreas protegidas oficialmente designadas cobrindo cerca de 26,2% da superficie do país, tem em conta as diferentes unidades biogeográficas representativas dos ecossistemas naturais e da diversidade biológica da Guiné-Bissau (meio marinho, terrestre, zonas húmidas, mangais). Existe também uma RBABB, classificada em 1996 pela UNESCO como Reserva da Biosfera e reconhecido como um dos 4 sitios RAMSAR do país.
A maior parte das áreas protegidas da Guiné-Bissau, possuem não só uma importância nacional, mas também regional e internacional. O Parque Nacional Marinho de João Vieira e Poilão, é o sitio mais importante de desova das tartarugas verdes (Chelonia mydas). O Parque dos Mangais do Rio Cacheu é a área de maior concentração dos mangais na África Ocidental, é a zona de reprodução e criação de camarões por excelência. O Parque Natural das Lagoas de Cufada, é o sítio Ramsar, zonas húmidas de importância internacional, é um biotopo preferido por aves aquáticas, residentes e migradoras. O Parque Nacional de Orango é o sítio onde se concentra a maior diversidade biológica do Arquipélago, com espécies raras e em extinção. Ela abriga a única espécie de Hipopótamo a viver na água salgada de toda a costa ocidental africana. A Reserva de Biosfera do Arquipélago dos Bijagós, no quadro da eco-região marinha do “upwelling” saheliano oeste africana (WAMER) é considerado um dos sítios de importância mundial, pela sua particularidade natural e cultural. É uma das zonas mais importante e rica em biodiversidade na costa atlântica africana.
Para conferir sustentabilidade e perenidade aos mecanismos de financiamento durável das AP’s e da biodiversidade e a promoção do Desenvolvimento Social das Áreas Protegidas da Guiné-Bissau, decidiu-se pela criação da Fundação BioGuiné, uma Fundação privada de utilidade pública, apolítica e apartidária. Ela tem por finalidade catalizar acções estratégicas em prol da conservação e uso durável da biodiversidade na Guiné Bissau.
Programa de Educação Ambiental na Guiné-Bissau
A Guiné-Bissau desenvolve há vários anos acções no domínio da educação, formação e sensibilização do público, no quadro de um programa criado nos anos 80 e que visam educar e formar as comunidades, sobretudos rurais sobre o impacto sobre o ambiente da utilização anárquica e não planificada dos recursos naturais. No início começou porconcentrar-se sobre temas específicos tais como: a gestão costeira, a luta contra a desertificação, utilização racional do património florestal, a gestão e valorização dos recursos da biodiversidade, espécies com estatutos de protecção, entre outros.
Para esse efeito, os instrumentos utilizados foram os boletins de informação, as rádios comunitárias, como uma extensa rede nacional actualmente composta de cerca de 30 rádios nas diferentes regiões do país e o cinéma-debate. As ONG começaram a adoptar essa filosofia, tendo desenvolvidos outros instrumentos como, o boletim “Palmeirinha”, “Matu Malgós” (floresta sagrada) Noticias da Planificação Costeira, vulgarização rural sobre as queimadas e as Escolas de Verificação Ambiental (EVA), inseridos no quadro do Programa de Educação e Comunicação Ambiental (PECA) ou nos programas de educação ambiental de várias ONG’s Constatou-se, uma maior sensibilização dos actores e maior facilidade de comunicação com as comunidades de base, uma mudança de comportamentos e de hábitos dos grupos-alvo implicados nas acções de conservação da biodiversidade e na gestão dos recursos naturais e enfim na melhoria das condições de vida das populações que beneficiam dos programas educativos realizados pelas rádios comunitárias.
Na perspetiva de uma educação para todos num ambiente de desenvolvimento durável o Ministério de Educação através do INDE (Instituto Nacional para o Desenvolvimento da Educação) e fez passar a lei do sistema educativo de 2011 que introduz a educação ambiental nas curricula escolares.
Neste âmbito, um grande sucesso, é que atualmente a Guiné-Bissau dirige o Programa Regional de Educação Ambiental - PREE que cobre um conjunto de países da África Ocidental.
Condições favoráveis para acolher o V Fórum EA na Guiné-Bissau
Considerando todos os pontos supracitados e tendo em conta a sua expertise nesta matéria, a Guiné-Bissau apresenta condições favoráveis para acolher o V Fórum de Educação Ambiental.
O país propõe organizar este evento na Ilha de Bubaque, ilha central do Arquipélago de Bolama Bijagós, com condições técnicas e logísticas para acolher um número importante de participantes.
Tendo em consideração que o Arquipélago dos Bijagós é uma reserva de biosfera e para alem disso foi proposto a sítio de Património Mundial de Humanidade, ela caracteriza-se por ter as lindas paisagens, e contando igualmente com as três (3) Áreas Marinhas Protegidas, comunidades humanas e instituições que trabalham na área de educação ambiental, permitindo assim de intercambiar experiências para o efetivo sucesso deste evento.


Cidade de Canchungo norte do país acolhe de 27 a 31 de Julho 1ª sessão de formação em Agro-ecologia destinada aos membros do pólo de competência da agricultura ecológica de SWISSAID.

No âmbito do projecto sobre agricultura amiga do ambiente do AGRISUD implementada no país pela Fundação Suíço de Cooperação e Desenvolvimento (SWISSAID), decorre de 27 à 31 do corrente em Canchungo a primeira secção de formação para os membros de pólo de competência que estão distribuídos nas três zonas de intervenção da organização.


Leste Norte e Centro. São no total cerca de vinte participantes técnicos de diferentes áreas de formação que trabalham no reforço de capacidade das comunidades em acções amigas ao ambiente e que seja sustentável.  

quarta-feira, 19 de julho de 2017

A Guiné-Bissau está confiante na vitoria para a organização do V congresso intrnacional da educação Ambiental de CPLP a decorrer em 2019.

Amadú Tidjane, Presidente Carvalho e Fernando Saldanha
Pelo menos é o que transmitiu Fernando Saldanha ponto focal e Presidente da rede Lusa Guiné-Bissau.
Segundo Saldanha embora tendo países candidatos com poderio económico muita forte, o países de Cabral conta com a força da rica biodiversidade que dispoê.
Ponto focal da rede luso revelou que a delegação nacional é muito forte e dinâmica.
Questionado sobre a ausência do ministro do Ambienta da GB, Saldanha disse esperar até amanha a chegada deste.
Delegação Guineense com o Presidente Santomense

Todos os Guineenses são chamados a torcer por esta candidatura

terça-feira, 18 de julho de 2017

Decorre no seu segundo dia consecutivo os trabalhos do IV congresso da educação ambiental na Ilha de Príncipe.

Depois das apresentações dos temas: A Terra é Uma Ilha, Educação ou Barbarie por Pablo Angel Meira Cartada da Universidade de Santiago de Compostela (Galiza); A Biodiversidade e Educação Ambiental por Alfredo Simão da Silva Director do Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas da Guiné Bissau; O Papel da Cátedra UNESCO da Universidade de Coimbra no fomente das redes de investigação e formação entre os parceiros da CPLP, nos domínios da biodiversidade, ecologia e utilização Sustentável dos recursos Naturais, pela Helena Freitas de Centro de Ecologia funcional da Cátedra UNESCO da Universidade de Coimbra, entre outras apresentações, no período de manhã e algumas visitas as comunidades a tarde, hoje foi a vez do painel 5 minutos a comunicar, com oito eixos apresentados por diferentes oradores e respectivos temas.
Mini-Curso sobre Lixo Marinho

Já no período da tarde teve lugar os mini-cursos e visitas aos projectos locais.
A noite neste preciso momento assistimos o lançamento dos livros e exibição de filmes ambientais.

segunda-feira, 17 de julho de 2017

A realização dum congresso sobre educação ambiental é mais do que uma exigência da actualidade é uma visão de Desenvolvimento e de sobrevivência da humanidade-Evaristo Carvalho

Perante os delegados e participantes, Carvalho assegurou que falar de educação ambiental é perceber a necessidade de adopção de politicas com vista a prevenir as alterações climáticas bem como os riscos e desastres ambientais.

presidente da República Santomense na abertura do congresso
Lembra que “o acordo de paris sobre o clima traduz o engajamento dos Estados sobre a necessidade de adopção de medidas de mitigação das alterações climáticas a partir de 2020.” Adianta que “São Tomé e Príncipe com particular realce a região autónoma de Príncipe estado na vanguarda da adopção de politicas amigas do ambiente. Neste particular importa salientar a classificação do Príncipe como reserva Mundial da Biosfera pela UNESCO assim como a recente atribuição à São Tomé e Príncipe do prémio ALOÉ Internacional no âmbito do projecto (água e recente reciclagem Príncipe Plástico Zero), recebido pela primeira vez por um país lusófono e africano pelas boas práticas ambientais e da conservação da natureza é um exemplo que deve ser seguido por todos para o bem do planeta.”
A importância da realização do congresso constitui um momento de promoção e divulgação de projectos de investigação cientifica e de troca de experiência cientificas e outras iniciativas entre diferentes participantes.

Mário Dias Samy na ponta esquerda, no meio EVaristo Carvalho e José Cassandra
Para terminar o presidente da republica de São Tomé assegurou que a educação ambiental pressupõe a tomada de consciência e de formação, pois necessário se torna cada vez mais preocupar com o ambiente e com os problemas de actualidade que lhe dizem respeito para que de forma individual  mas acima de tudo colectiva impedir que tais problemas se repitam.

domingo, 16 de julho de 2017

congressistas num passeio a praia Grande em Principe

















As ilhas e ilhéus todas têm um ecossistema frágil- José Maria Cardoso Cassandra

O presidente do Governo Regional de Príncipe JMCC deixou ficar bem claro que o seu Governo tem tomado medidas a favor da protecção e educação ambiental que começou desde Ensino Básico e que estendeu progressivamente até os adultos nesta ilha e com muitas leis já bem definidas; para penalizar, intimidar e educar com a consciência de se obter ganhos e poupar mais a natureza do Príncipe.

"na verdade agora ninguém mais pega a tartaruga e as crianças têm horror de comer essa carne, já há quatro anos apostaram na campanha de plástico zero e já recolheram mais de 600 mil garrafas e dentro de dois anos o governo pretende diminuir a percentagem ao máximo, há 20 anos o mar chegava a 100 metros das Comunidades piscatórias e hoje esse mar já atinge as casas. Então se teve que reconstruir algumas residências mais para interior para fugir o mar. Existe uma dificuldade grande para as tartarugas desovarem na Praia grande devido a quebra do mar tem constituído uma subida cansativa para os referidos animais marinhos. Reconhece que há 10 anos desovava 100 ninhos e hoje produzem 1500 ninhos, travão na extracção abusiva de areia,".

O Presidente vê com bons olhos a participação do México e de Galisa no Congresso e garantiu que estão reunidas todas as condições para o início do Congresso com sucesso na segunda-feira.
Nesta mesma perspectiva José Cassandra desafia a imprensa a ser mais activa nas questões ambientais denunciando boas e, más praticas ambientais.
são mais de que 270 delegados, dentre quais 14 guineenses entre ele Mario Dias Samy diputado e Presidente da comissão parlamentar especializado para as areas de Ambiente, Turismo, Recursos Naturais, Pesca e Agricultura; acompanhado pelo Director da Autoridade de Avaliação Ambiental Competente Mario Biaguê, Director do IBAP Alfredo Simão Da Silva, Fernando Saldanha Presidente da rede Luso Guiné-Bissau e ponto focal, Niclau Mendes de ONG Palmeirinha e o Vice presidente da rede de Rádios de Africa Ocidental Para O Meio Ambiente igualmente membro de polo de competencia da agricultura ecológica de SWISSAID, ATS.

sábado, 15 de julho de 2017

HOJE NO PERÍODO DA TARDE A IMPRENSA E ALGUNS PARTICIPANTE FORAM CONHECER A RESERVA DA BIOSFERA DE SÃO TOMÉ EM PRINCIPE

antes de deslocar amanha para o trilho Pico de Papagaio, tivemos hoje dois momentos ímpares, primeiro uma visita de estudo guiada que também se serviu de inauguração do museu da biosfera coordenada pela Estrela Matilde.
Neste passeio de trabalho conhecemos a praia Grande e formas de conservação em príncipe.
em segundo lugar tivemos um tete a tete com o presidente do governo regional de príncipe, uma entrevista que poderá acompanhar na Rádio Voz de Quelele. 

sexta-feira, 14 de julho de 2017

convite à apresentação de propostas no âmbito do programa de apoio à monitorização Global do Ambiente e Segurança em África (GMES & África).

A Comissão Europeia e a Comissão da União Africana lançaram um convite à apresentação de propostas no âmbito do programa de apoio à monitorização Global do Ambiente e Segurança em África (GMES & África). A iniciativa é um convite a todas as instituições africanas que cumpram com os critérios de elegibilidade a apresentar um pedido de subvenção. GMES & África é um programa de 30 milhões de euros, financiado pela União Europeia em 29,5 milhões, e implementado pela Comissão da União Africana. Esta acção conjunta euro-africana de observação da terra visa atender às necessidades globais de gestão ambiental, e consequentemente, mitigar os efeitos das alterações climáticas e garantir a segurança civil. Também representa uma oportunidade para alavancar o potencial do continente em matéria de desenvolvimento sustentável nas áreas da protecção civil, saúde e agricultura. O convite é acessível no seguinte endereço: www.au.int/gmesafrica/2017call

quinta-feira, 13 de julho de 2017

mais de 75% da delegação Guineense já se encontra em São Tome.

já em São Tome pode-se destacar na caravana que representa o país o Director do IBAP (instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas "Alfredo Simão Da Silva), o Ponto vocal e presidente da REDE Luso na Guiné-Bissau Fernando Saldanha, Fatima Só (Tinoca) do ambiente, e o vice-presidente da rede de rádios de africa ocidental para o meio ambiente.


O evento das comunidades e territórios de língua portuguesa não foge da regra, IV Congresso Internacional de Educação Ambiental dá continuidade à metodologia dos congressos anteriores, contribuindo para a formulação de políticas públicas que ajudem ao fortalecimento da educação ambiental nos países da CPLP e Galiza.
Este espaço tem como objetivos específicos:
Fortalecer processos conjuntos de investigação, formação e informação, no campo da Educação Ambiental, contribuindo para o debate sobre o futuro do planeta. Isto representa um convite aos participantes para articularem suas identidades perante os desafios da Educação Ambiental nos países Lusófonos e Galiza;
Melhorar a produção científica em português, valorizando as iniciativas de revistas periódicas e outros meios de divulgação sobre Educação Ambiental;
Promover a comunicação científica sobre a Educação Ambiental por meio da comunicação educativa, como os materiais pedagógicos e os diversos sistemas digitais, como blogs, sites, redes escolares e listas de discussão;

Construir um processo de aprendizagens permanente que favoreça a identidade lusófona na estrutura filosófica de Educação Ambiental.

sábado, 8 de julho de 2017

A biodiversidade dos ecossistemas de muitos Países em Desenvolvimento, sobretudo nas zonas limítrofes dos Parques Naturais, continua a ser ameaçadas- Idrissa Djolo

Promover jornalismo ambiental e criar uma rede de jornalistas no mesmo domínio a organização de Voluntários À Acção Comunitária (VAC) em parceria com o Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP) organizam secção de formação em meio Ambiente e Biodiversidade destinada as comunicadores. 

Idrissa Djolo
falando no ato o coordenador da VAC Idrissa Djolo assegura que a biodiversidade dos ecossistemas de muitos Países em Desenvolvimento, sobretudo nas zonas limítrofes dos Parques Naturais, continua a ser ameaçada por vários problemas, como o crescimento demográfico, a reclamação pela posse de terras por parte das populações locais, desemprego local e falta de informações sobre os benefícios ambientais locais pelas comunidades locais. Com isto, percebeu-se que é urgente reforçar estratégias envolventes capazes de valorizar e clarificar conceitos ambientais nas comunidades das zonas protegidas, desenvolver habilidades e alterar atitudes das comunidades em relação ao meio, bem como contribuir para tomada de decisões e atitudes que conduzem à melhora da qualidade de vida e construção de valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências focalizadas na conservação e sustentabilidade ambiental.
"Neste sentido, a VAC - VOLUNTÁRIOS À ACÇÃO COMUNITÁRIA efectiva o projecto ´Jornalismo e Conservação´’ para habilitar os profissionais de comunicação social de técnicas de cobertura às questões críticas de conservação ambiental e biodiversidade em áreas protegidas e promovendo assim, um jornalismo ambiental prol ao do desenvolvimento sustentável na Guiné-Bissau. A organização dos Voluntários à Acão Comunitária é uma organização não governamental (ONG) a partidária, laica, sem fins lucrativos, que realiza suas actividades com recurso à ajuda dos seus associados e parceiros, residentes na Guiné-Bissau e na Diáspora.
A VAC promove o desenvolvimento socioeconómico em diferentes comunidades locais da Guiné-Bissau, prestando serviços de voluntariado nas áreas educação integral e formação permanente, inserção sócio-profissional e no desenvolvimento sustentável em diferentes comunidades da Guiné-Bissau. Com essa missão, os voluntários almejam criar condições básicas para uma consciente inserção socioeconómico dos potenciais recursos humanos no processo de desenvolvimento da Guiné-Bissau, bem como contribuir para o bem-estar social nas diferentes localidades do país." adianta.
presente no acto o bastonário de Ordem dos Jornalistas António Nhaga visivelmente satisfeito apelou aos Homens da Comunicação social que aproveitem bem a formação.
por seu turno Justino Biai encarregado de programa de IBAP, elogiou a iniciativa  como também esclareceu que a IBAP não é uma ONG, mas, sim, um departamento do Estado sob tutela do Ministério do Ambiente, mas com autonomia administrativa e financeira.
neste encontro juntam-se mais de três dezenas de técnicos de comunicação social de diferentes zonas do país.
      

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Com suporte financeiro de fundação Suíço para o Desenvolvimento a Federação Camponesa KAFO e parceiros lançam a musica e video clip NO SUMIA.

Um projecto que apoia o Desenvolvimento das iniciativas comunitárias em promover um conjunto de acções para encorajar uma reforma efectiva no sector florestal. 

 A cerimonia que teve lugar na noite de quarta 5 de Julho no CCFBG, juntou várias personalidades, desde membros do governo representantes dos organismos internacionais, ONGs nacionais e internacionais, pessoas singulares amigas do ambiente e activistas ambientais.

Nelson G. Dias
Falando no acto Nelson Gomes Dias representante de UICN "União Internacional para a Conservação da Natureza" no país assegurou que já está aprovado que a devastação florestal esta intimamente relacionada com as alterações climáticas.
Já Alfredo Handem representante de SWISSAID "Fundação Suíço Para o Desenvolvimento" os bons exemplos são para seguir, tendo alertado a todos que cada um semeie uma árvore.
Alfredo Handem

Zé Manel Forts Cobiana Record
 
mesa de honra de esquerda para direita: Sambú Seck, Alfredo Handem, Nelson G. Dias, Alfredo Simão Da Silva e Zé Manel Forts

quinta-feira, 6 de julho de 2017

imagens do concerto de apresentação da musica e video "NO SUMIA" no CCFBG.











as florestas bem estruturadas e geridas impacta positivamente sobre os esforços de segurança alimentar

De mãos dadas e, guiados pelo espírito da cidadania participativa, nós guineenses, devemos travar a destruição das nossas florestas, encorajar uma vontade politica favorável a reforma e governação responsável dos recursos florestais da Guiné-Bissau. – Sambu Seck secretário executivo da KAFO.

O lançamento do video clip “Nô SUMIA” (vamos semear), enquadra-se no âmbito dum pequeno projecto, mas, com grandes aspirações para a transformação do sector florestal nacional.
Sambu Seck
Trata-se de apoiar o Desenvolvimento das iniciativas comunitárias de promover um conjunto de acções para encorajar uma reforma efectiva no sector.
O projecto sendo uma sequência lógica de sucessivas fases realizados há mais duma década fruto duma parceria entre Federação Kamponesa KAFO, SWISSAID e outras organizações.
O video conta com participação de varias vozes guieenses, desde Ze Manel Forts, Tino Trimo, As One, Jovem Binham, Dulce Neves, Sambala Kanute e Ivam Barbosa.