terça-feira, 8 de outubro de 2019

Dial Mundial das Aves Aquaticas Migradoras é celebrado nos dias 11 e 12 do corrente.

A Guiné-Bissau Faz parte dum litoral rico em diversidade dos ecossistemas, uma condição fundamental para existencia de diferentes nichos ecológicos que junta ou separa recursos que disponiveis que exploramo. tal disponibilidade também é influenciada pela plataforma continental, condições oceanograficas, meteorologicas chamadas muitas vezes da circulação global, fatores que convergem não só para existencia dos recursos, mas também para a diversidade e disponibilidade dos ecossistemas relacionados com a dinâmica costeira e marinha.
Tal riqueza e diversidade ecossistemico da região oeste Africano da qual Guiné-Bissau é parte alberga a milhoes de anos por intermedio de migração sazonal mais de 2 bilhoes de aves de 127 espécies.
a frente da iniciativa ODZH- Organização para a Difesa e Desenvolvimento das Zonas Humidas; GPC- Gabinete de Planificação Costeira; ONG Palmeirinha; IBAP- Instituto de Biodiversidade e das Areas Protegidas.

Governo através do Ministério da agricultura e Floresta promove amanha 09 de corrente forum de concertação para a promção da agricultura e Desenvolvimento.

segunda-feira, 29 de julho de 2019

Guiné Bissau assinala pela primeira vez o dia do mangal. mangal ocupa mais de 9% do territòrio nacional.


26 DE JULHO DIA DE DEFESA DO MANGAL

Em homenagem ao ativista do GREENPEACE julho de 1998, o movimento liderado pela Rede Mangal decidiu em 2000 que a data de 26 de julho seja celebrada segundo uma nota informativa do IBAP.
Em 1998, o ativista Micronésio da Greenpeace, Hayhow Daniel Nanoto, morreu por ataque cardíaco quando participava num ato de protesto liderado pela FUNDECOL e a Greenpeace Internacional.
A comunidade local de Muisne e as ONGs conseguiram com uma ação enérgica restituir o estado inicial da floresta de mangal devastada por um tanque de criação de camarões ilegalmente construído na região. 
Desde a morte de Hayhow em 1998, a FUNDECOL e outras organizações comemoraram a data como um dia para se lembrar e renovar as ações de salvar os mangais.
Em 2003, o MAP (Projeto Mangal em Ação) e a Red Manglar (Rede Mangal) juntaram suas forças para incentivar os pescadores do mundo inteiro a se juntarem à celebração do Dia da Defesa dos Mangais e formar grupos corporativos para protestar contra a destrutiva expansão de empresas camaroeiras em suas áreas.
As respostas positivas e imediatas de Bangladesh, Índia, Malásia, Equador, Brasil, Colômbia, México, Honduras, Nigéria, Senegal, Quênia, Europa e dos EUA se fizeram ouvir. Assim, a partir de então, o 26 de julho virou um dia comemorado mundialmente, com celebrações em prol dos mangais saudáveis.
Para salvar os mangais a UNESCO conjugando esforços com outras organizações, se esforça para expandir as capacidades dos estados e fortalecer seus conhecimentos científicos, especialmente em países que dependem fortemente desses ecossistemas na África e nos pequenos estados insulares em desenvolvimento, trabalhando sempre e em conjunto com as comunidades locais e valorizando os conhecimentos locais. 
Este Dia Internacional de Conservação do Ecossistema dos Mangais é o momento para todos nós redobrarmos nosso compromisso com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e com o Acordo de Paris sobre Mudança do Clima.
A Guiné-Bissau é um dos países mais interessados na defesa dos mangais porque 9,03% do seu território nacional, correspondente a 326.087 hectares são cobertos por mangais.
A região administrativa de Cacheu é aquela com maior área ocupada por mangal. A razão da criação do Parque Natural de Tarrafes do Rio Cacheu (PNTC) com 39.777 hectares.                                 Assinala-se este Dia Internacional de Conservação do Ecossistema do Mangal pela primeira vez na Guiné-Bissau como um convite para continuarmos a dinamizar, renovar os nossos esforços para apoiar a restauração ecológica, preservação de um ecossistema (Mangal) que é essencial para o nosso planeta e para seus habitantes. Impulsionar diferentes atores, setores sociais da zona costeira e marinha do país para a promoção do uso das boas práticas na gestão, conservação e valorização dos mangais.

segunda-feira, 15 de julho de 2019

GUINÉ-BISSAU - Laboratório de aprendizagens no domínio da conservação da natureza. Defende Miguel de Barros

O presidente do comité nacional dos membros da UICN no país, constatou que as questões da conservação dos espaços e recursos naturais, fazem da Guiné-Bissau um país especial e um laboratório de aprendizagens.

Miguel de Barros ao discursar no ato da abertura da terceira edição do fórum regional da conservação para África Central e Ocidental que decorre em Bissau, sublinhou que a Guiné-Bissau com a baixa densidade demográfica e sendo um território muito pequeno e frágil, goza de uma resiliência enorme e de um compromisso a volta da conservação dos recursos naturais através dos saberes tradicionais e culturais que permitem a sustentabilidade da visão ecológica da conservação. "Para isso houve contribuições de varias personalidades e instituições como o IBAP que foi liderado pelo falecido Alfredo Simões Da Silva que permitiu mobilizar os esforços nacionais e regionais para galvanizar a Guiné-Bissau como país da biodiversidade.
"Para o director-executivo da Tiniguena uma das organizações mais influentes no domínio da conservação da natureza e igualmente membro da UICN. "Não basta fazer fóruns nem encontros periódicos para discutir os desafios, se estes desafios não constituem  reais estratégias regionais que permitem uma articulação de todas as politicas publicas e, de uma visão de influencia onde todos os Estados se contam independentemente da sua capacidade económica ou financeira".
Numa alusão as questões florestais, as áreas protegidas, as zonas húmidas e os recursos costeiros e marinhos, Miguel de Barros admitiu que os desafios correntes da conservação são enormes numa perspectiva regional e global. "As estratégias regionais não fazem sentidos se não haver capacidades de reagir perante as situações de alienação de terras a multinacionais sendo um assunto da soberania nacional que põe em causa a continuidade de povos indígenas" frisou, adiantando que "Já é impossível ficar só numa perspectiva de denuncia porque há desafios e esses desafios passam por criar mecanismos económicos que permite a construção de uma visão de desenvolvimento, onde a economia da biodiversidade possa favorecer uma economia limpa e que possa gerar empregos sustentáveis" salientou.
Nesse quadro, o sociólogo defendeu a necessidade da adaptação da educação ambiental no sistema educativo nacional numa óptica de civilidade ambiental para a biodiversidade e tal como da educação alimentar e nutricional criando com isso uma cultura da conservação.
Durante três dias (9 a 11), uma centena de delegados/participantes de África central e ocidental, incluindo os representantes de governos, os actores do desenvolvimento, os pesquisadores, os representantes das comunidades da conservação e os actores políticos vão debruçar-se em torno do tema : Conservar a natureza para a paz, a segurança e o desenvolvimento económico sustentável em África Central e Ocidental.

Por Djibril Iero Mandjam

domingo, 14 de julho de 2019

Passeio de estudo com família.

Depois de levar e orientar muitas pessoas no etineratirio turisti-cultural de Parque Europa Lagua Mbatonha hoje foi a vez da minha famila dos meus educandos meus popilos a conhecerem e descobrirem o local.
 











bom passeio aproveitoso nos tempos de férias.
Pena que nao bouve survetes nem pipocas que fará gelados.
mas em todo caso as crianças gostaram.
a gelataria ou pipocaria do nome que alguem quizer só funciona a tarde.
nós como temos cumpromisso com a tarde fomos de manha infelizmente.
com olhar atento Tidjane Sal Jr lembrou dum aspecto que oiça sempre nos meus programas (zonas humida) claro.
se a apercebeu do que é um zona humida e que vantagens e finções tem.
fiz a minha parte espero que façam tbèm a vossa.

quinta-feira, 11 de julho de 2019

Guiné-Bissau arrabata a vice-Presidencia da CREMACO.

Tumane Camara de 53 anos de idade, Diretor-Executivo da ONG A.D, foi eleito hoje (11/07), por unanimidade ao cargo do vice-presidente do comitê regional de membros da UICN.

a eleição do também coordenador nacional da RESSAN-GB, (rede de segurança alimentar e nuteicional) aconteceu no último dia do terceiro encontro do fórum regional da conservação na África Central e Ocidental a decorrer em Bissau, de 9 à 11 do corrente sob o lema: Conservar a natureza para a paz, a segurança e o desenvolvimento económico sustentável em África Central e Ocidental.

terça-feira, 9 de julho de 2019

ONG TINIGUENA empenhada em despertar conciencia da sociedade guineense sobre os perigos de má gestão ambiental.

GUIÃO Nº1 DO PROGRAMA “Nô Djunta mon pa protegi ecossistemas di mar”
(Edição de 27.06. e em Repetição no dia 04.07.2019)
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Estimado ouvinte, aceite nossos cumprimentos.
Seja bem-vindo à primeira edição do programa “Nô Djunta mon pa protegi ecossistemas di mar”.
Um espaço da ONG Tiniguena no âmbito do Projeto (Gestão ambiental das actividades ligadas aos efeitos negativos do petróleo e gaz no mar), coordenado  pelo Programa Regional Costeiro Marinho –PRCM, implementado em cinco países da África Ocidental, com financiamento do Fundação MAVA.
Na Guiné-Bissau, a componente de sensibilização é gerida pela ONG Tiniguena.
O programa aborda também temas no quadro do micro-projeto sobre a «Redução dos efeitos negativos da implantação de infraestruturas nos ecossistemas costeiros», a fim de reforçar a informação e sensibilização dos atores nacionais e do público em geral sobre a importância da conservação da zona costeira bem como sobre os impactos que as infraestruturas e a má gestão que a exploração do petróleo pode causar no mar e nas zonas costeiras;
Nô Djunta mon pa protegi ecossistemas di mar! Um programa semanal conta com produção e apresentação de mim, sou Amadú Tidjane Sal e na parte tecnica Magda Vaz.
Nesta edição de abertura, vamos falar das actividades desenvolvidas pela TINIGUENA em colaboração com a GNT e ULG para a celebração dos dias mundias de Ambiente (5 de Junho) e dos Mares e Oceanos (8 de Junho).
Nos quais houve debates radiofónicos, excursão académica a Varela e conferencia com estudantes Universitários da Lusófona.
Mas antes aceite a nossa oferta musical:
MUSICA ::::::: Ril Power tema “Esta Terra é Nossa”
Depois do tema sugestivo dos Ril Power continuamos aqui dentro.
Na semana comemorativa dos dias de ambiente e de mar e oceanos, cinco e oito de junho respetivamente, a ONG tiniguena realizou uma série de actividades entre elas:
Um debate radiofonico sob o tema: «Os desafios do país para a futura exploração do petróleo e os seus impactos para os ecossistemas marinhos», no qual o director executido de Tiniguena, Miguel de Barros, assegurou que o país ainda não está em condições para a exploração de petroleo:
Vamos ouvir Miguel de Barros.
R::::::::::::::::::::::::::::::::D 10’
Quem também sublinhou a ideia defendida por Barros é dos poucos Petroquimicos no país Alexandre Cabral.
Para Cabral não se pode pensar na exploração do petroleo sem recursos humanos qualificados:
R:::::::::::::::::::::::::::D
Alexandre Cabral a defender formação de quadros e estabilidade política com condições indispensáveis para exploração de petroleo.
Ainda na senda de despertar a consciencia do público, a Tiniguena em colaboração com a GNT levou para Varela numa excursão académica, estudantes Universitários da Lusófona (sob o tema: Jornada de Informação e sensibilização junto da praia de Varela),
A jornada foi destinada a limpeza do lixo, visita à algumas instalações mal localizadas e animação a volta de temáticas sobre a poluição marinha e os impactos da futura exploração do petróleo na Zona Conjunta Norte, sobre os ecossistemas).
Jornada contou com animação do Engº Hamiltom Monteiro de Gabinete de Planificação Costeira.
Durante tres dias, os academicos tiveram oportunidades de se interagir com o meio e perceber dos efeitos negativos de infraestruturas e de produtos derivados de petróleo nos ecossistemas do mar e zona costeira.
Justino Lázaro da Silva e Ussainato Mendes Tavares foram unánimes em realçar a importancia do encontro assim como do proveito que tiveram:
R::::::::::::::::::::::::::::::::::::D  7’
Já no dia dez decorreu no anfiteatro da ULG uma conferencia com o tema «Problemáticas da preservação dos recursos marinhos, face às ameaças de má gestão de produtos do petróleo no mar».
Aíssa Regalla de Barros, bióloga e investigadora do IBAP (Instituto da Biodiversidade e das áreas protegidas-Drº Alfredo da Silva) foi à oradora principal.
A conferencia teve uma boa assistencia e interação.
Mussssssiiiiiiiiicicccccccaaaaaaa
Ril Power
Ouvinte, estamos no cair de pano desta que é primeira edição do programa “Nô Djunta mon pa protegi ecossistemas di mar”.
Um espaço da ONG Tiniguena no âmbito do micro-Projeto (Gestão ambiental das actividades ligadas aos efeitos negativos do petróleo e gaz no mar),
Também inclui temas do micro-projeto “Redução dos Impactos das Infraestruturas nos Ecossistemas Costeiros da África Ocidental”, gerido pelo Programa Regional Costeiro Marinho–PRCM, implementado em cinco países da África Ocidental com financiamento de fundação MAVA.
Na Guiné-Bissau, a componente de sensibilização é gerida pela ONG Tiniguena.
Nô Djunta mon pa protegi ecossistemas di mar” i ta conta com a produção e apresentação do seu amigo Amadú Tidjane Sal assistencia tecnica de Magda Vaz.
Até para semana.
FIM
    

África Central e Ocidental unido na conservação através de UICN.

Durante três dias membros de comissões da UICN das duas zonas africanas se juntam em Bissau para o seu forum regional de conservação.
Subordinado ao lema: Conservar a Natureza para Paz, Segurança e Desenvolvimento Económico durável na África Central e Ocidental.
a efeméride tem como propósito a preparação do congresso mundial da natureza de 2020 a decorrer em França; De igual modo os participantes abordam sobre Estado dos lugares da conservação da natureza e da biodiversidade no mundo e em África central e ocidental assim como as soluções sugeridas para melhor abordar as questões e desafios da conservação da natureza.
Presidiu a cerimonia de abertura a Secretária de Estado do Ambiente e Biodiversidade em substituição do chefe do governo.
Na sua alocução Quité Djata destaca a participação da Guiné-Bissau no esforço global de alcançar os objectivos do desenvolvimento sustentável.
Entretanto Djata alerta que os países estão a sofrer com constrangimentos e obstáculos desde, perda de Biodiversidade, degradação dos recursos florestais; sobre exploração dos recursos haliêuticos; fraca capacidades de proteger e gerir as áreas produtivas vulneráveis isso é as zonas húmidas; poluição entre outros.
A responsável do poleiro ambiental alerta que "para melhorar o desempenho económico e social é urgente a necessidades imperiosas de promover politicas ambientais transversais e trans-regionais que melhore as politicas públicas e a cooperação regional.
A responsável foi mais longe afirmando que o país ao conservar 26, 3% do seu território como áreas protegidas, apresenta ao mesmo tempo enormes desafios de as gerir.
Por seu turno o presidente do comité regional de membros de África Central e Ocidental CREMACO Alain Traore olha o encontro como uma oportunidade para os membros de CREMACO começarem um pista que os permitirá rever os defeitos da organização e traçar linhas para o seu melhoramento.
Mamadú Djalo conselheiro para África de UICN lembra que os forum são para a preparação do congresso mundial de 2020 pelo que não se deve deixar de abordar temas que no congresso terão ênfase.
A UICN organiza de quatro em quatro anos Congresso mundial da natureza.
num período antes cada programa regional realiza importante encontro, denominado fórum regional da conservação, reagrupando as Organizações Membros e os especialistas das Comissões da UICN, mais igualmente sócios governamentais e as da sociedade civil, constituindo assim plataformas para troca, de experiência numa larga escala, sob as problemáticas ambientais actuais.

quarta-feira, 26 de junho de 2019

Captura acessória das tartarugas e aves marinhas em discussão.

A Guiné-Bissau acolhe durante três dias o encontro sub-regional sobre a regulamentação das práticas que visam reduzir a captura acessória das tartarugas e aves marinhas na pesca industrial nos estados membros da Comissão sub-regional das pescas
A Guiné-Bissau, Senegal, Mauritânia, Gambia e Cabo-verde, são países que fazem parte desta organização sub-regional.

Hoje na abertura dos trabalhos que juntou os técnicos das pescas artesanal destes cinco (05) países, director-geral das pescas industrial, Carlos Nelson Sano, disse que o encontro acontece num momento em que a comissão sub-regional das pescas exorta aos países membros o maior rigor e transparência na gestão dos recursos marinhos.
Segundo Carlos Nelson Sano, a rigorosidade deve ser com base nos estudos científicos credíveis e consequente elaboração do plano de gestão dos recursos haliêuticos baseado nestes estudos da nossa biomassa e reforças a fiscalização das actividades das pescas”.
“O encontro visa rever o estudo dos Estados regionais sobre a regulamentação e a actividade das pescas e validar as recomendações para reduzir os riscos e danos para os pescadores marinhos nas zonas económicas dos países membros da comissão sub-regional das pescas, visa também definir directrizes e estratégias para as estruturas nacionais, regionais e internacionais”.
Na mesma ocasião, Carlos Nelson Sano revelou que o país encara estes desafios como outros países da sub-região para melhor contornar esta realidade e adoptar com “caracter de urgência as medidas necessárias”.
Fonte RSM

segunda-feira, 10 de junho de 2019

O crime de exportar ar mortal deve acabar, diz especialista da ONU

Os Estados devem acabar com o comércio ilegal e antiético de combustíveis extremamente tóxicos entre a Europa e a África, disse um especialista em direitos humanos da ONU por ocasião do Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho de 2019).

Baskut Tuncak, o relator especial da ONU sobre direitos humanos e substâncias e resíduos perigosos, emite a seguinte declaração: “As empresas baseadas na Europa continuam a exportar combustível contendo níveis extremamente altos de enxofre e outras substâncias tóxicas que não seriam permitidas para venda nos seus países de origem, mas continuam a ser vendidas no mercado africano.
Estima-se que este chamado diesel sujo mate milhares de pessoas na África a cada ano, o que pode aumentar para 31.000 mortes prematuras e incontáveis ​​danos à saúde até 2030, se não forem atendidas. Essa exploração de padrões mais baixos de proteção na África não é apenas imoral e antiética, mas também criminosa em certas circunstâncias e deve parar.
A Europa e a África devem encontrar urgentemente um caminho para a transição para combustíveis mais limpos e menos tóxicos.
Nos termos do direito internacional, é um crime exportar substâncias, incluindo combustíveis, cujo registo é proibido ou recusado "por qualquer razão" aos países que são Partes na Convenção de Bamako das partes não contratantes.Vinte e sete Estados africanos ratificaram a Convenção de Bamako.
Essas exportações desreguladas de combustíveis mortais para a África são contrárias à reiterada afirmação por parte setor privado de que tem a responsabilidade de prevenir e mitigar os impactos sobre os direitos humanos. Isso ilustra claramente a necessidade de os Estados obrigarem as empresas a realizar o seu dever de diligência sobre os direitos humanos que leve em consideração o risco de exploração por exposição à poluição tóxica.
Os governos europeus e de outros países não podem continuar a fechar os olhos à prática abominável de exportar substâncias proibidas para países com padrões de proteção mais baixos. Os Estados devem garantir que as empresas na sua jurisdição respeitem os direitos humanos de todos, inclusive o direito de respirar ar puro ”. FIM da citação.

Meus caros a Guiné-Bissau é assinante das convenções de Bamako assim tanto quanto a de Abidjam, no entento mesmo assim, continua se verificar comercialização de combustiveis com muito alto teor de esofre o ACOBES associãoi dos consumidores de bens e serviços deve não só proceder com as denuncias assim como avançar para as queixas crimes contra estas empresas.

domingo, 9 de junho de 2019

Dia Mundial do Ambiente convida-nos a reflectir de forma seria e responsavel nas alterações no nosso quotidiano, afim de reduzir a poluição atmosférica que diminuirá, também, as emissões de gases com efeito estufa e melhorar a saúde da população-Quité Djata

Secretária de Estado do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável alerta que a sobrevivência na terra é cada vez mais ameaçada, uma preocupação que exige de todos reflexão para a promoção de vida saudável.


O Ambiente GB te traz na integra o discurso de Quité Djata alusivo a 5 de Junho dia mundial do Ambiente.
Caros compatriotas,
Celebra-se hoje 5 de Junho o dia mundial do ambiente sob o lema Lutemos contra a poluição do ar”
No nosso País  a  solenidade, desta comemoração  é carregado de todo um simbolismo que resulta da sua própria importância no combate a este flagelo dentro do contexto da salvaguarda da vida humana em particular.
A sobrevivência da vida no nosso Planeta torna-se  cada vez mais ameaçada pelas diversas ações nocivas. Esta preocupação exige de todos nós uma  reflexão enquanto elemento fundamental à promoção de uma vida saudável em que todos devem comprometer-se para  melhor e desejável conservação do um bem comum que é o ambiente.
O desenvolvimento é, per si, um imperativo inadiável, tão inadiável que proporcionou a transformação de atividades como a agricultura, a pecuária, a captação da água para o consumo humano num autêntico desafio, cuja repercussão atinge níveis preocupantes.
De entre as consequências nefastas do processo de desenvolvimento destaca-se a poluição do ar, que diminui a esperança de vida e prejudica a economia nacional.
O ar que respiramos é um bem precioso pelo que assiste-nos o direito de, em cada nossa ação quotidiana, zelarmos pela manutenção da sua qualidade e não contribuirmos, especialmente, para a degradação da qualidade de vida principalmente nos centros urbanos.
Os problemas que lhe estão associados resultam,  de múltiplas fontes, nomeadamente, combustíveis fósseis utilizados para a produção de energia,sobretudo  nos  geradores e transportes,bem como nas  instalação de centros industriais, na incineração de resíduos a céu aberto, queima de florestas e campos entre outras actividades,.
Contudo, esforços do Governo tem vindo, nos últimos tempos, a contribuir na redução, de forma muito significativa, dessas dificuldades com o fornecimento regular de energia elétrica, sobretudo, à cidade de Bissau e com a vulgarização e instalação de painéis solares nas zonas rurais.
Estas e outras condições influem, sobremaneira, na redução da precariedade ambiental, os problemas de segurança da saúde pública e o equilíbrio do ambiente urbano, merecendo isso um registo notável.
Concidadãos,
Muitos poluentes atmosféricos também concorrem para o aquecimento global climático. O aquecimento global é, nos dias atuais, uma realidade decorrente das nossas práticas que resultam das alterações climáticas, fenómeno que tem tido impactos negativos, e de forma considerável, na degradação dos ecossistemas.
Ao abrigo das mais recentes informações difundidas pelo Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC) é importante apontar que as incidências do clima sobre essas tão frágeis áreas têm conduzido a significativas e crescentes debilidades em matéria de gestão ambiental.
Neste Dia Mundial do Ambiente reclama ênfase uma prática recorrente na Guiné-Bissau, sobretudo, na capital e noutros centros urbanos e que se consubstancia num verdadeiro ataque à Natureza.  Refere-se a construção de habitações, estabelecimentos para atividades comerciais, entre outros, nas zonas de proteção especial.
Pois, perante essas evidências, é nosso dever e obrigação agirmos em perfeita colaboração com todas as instituições estatais, tanto a nível central como regional para a implementação de um instrumento importante que é a Política Nacional de Ordenamento do Território,
A Guiné-Bissau não pode continuar a compadecer com tipos de poluição, nomeadamente, a do ar originada por cheiros indesejaveis, fumos e gases emitidos por : viaturas automóveis, incineração de resíduos e grupos de geradores que atingem mesmo as suas águas interiores (rios, lagoas) e até mares territoriais.
Povo da Guiné-Bissau,
Urge realçar que o Governo aprovou o Decreto n. 6/2017, de 28 de Junho, que institui o Fundo Ambiental para fazer face, entre outras, a atividades a recuperação dos mais variados danos ambientais em  particular, causados por poluição derivada de uso de viaturas.
Assim, e perante esta realidade que a todos interpela, se afigura, no interesse comum, introduzir neste momento, a venda de vinhetas automóveis. É este o espírito que deve presidir a nossa actuação nos próximos tempos pelo que nos propõe dedicar atenção redobrada ao tratamento de águas residuais, desinfeção de poços e outras formas de poluição decorrentes de actividades de restauração, turística, pesca, hospitalar, comercial, mercados públicos, estabelecimentos comerciais, entre outras.
Revela-se necessário não se descuidar com a regulamentação e a fiscalização do funcionamento nocturno das discotecas, bares, locais públicos e privados de concentração e produção de ruído causador  da poluição sonora,.
Este  Dia Mundial do Ambiente convida-nos a reflectir de forma seria e responsável nas alterações no nosso quotidiano, afim de reduzir a poluição atmosférica que diminuirá, também, as emissões de gases com efeito estufa e melhorar a saúde da população.
Nesta ocasião singela, uma palavra de reconhecimento dedicamos a todas Organizações Não-Governamentais, tanto nacionais como internacionais que, com seus trabalho e apoio, contribuem para a defesa do ambiente, a favor da e saúde humana e preservação do clima mundial , Pois elas são promotores da conservação dos 26,3% do nosso território.
Prezados concidadãos,
Este ano fica marcado, de forma positiva, pela realização do V Congresso Internacional de Educação Ambiental de Países e Comunidades de Língua Portuguesa e Galiza que decorreu entre 14 à 18 de Abril transacto no Arquipélago dos Bijagós.
Com  realização deste importante evento internacional, a Guiné-Bissau, quis, mostrar à Humanidade o quão valeu a grande afluência ao Arquipélago dos Bijagós e às Áreas Protegidas Continentais, nomeadamente, os Parques de Cufada e de Cantanhez, que testemunham não só  riqueza que deles advêm  como também a beleza natural ímpar, acrescida de uma autenticidade e de valores de conservação de que todo o guineense, cidadão do Mundo se orgulha.
Assim e só assim poderemos consolidar os esforços empreendidos na conservação do bem comum - o Planeta Terra e deixar um legado precioso no porvir a bem da continuidade das gerações presentes e futuras
Muito obrigada. 

terça-feira, 14 de maio de 2019

Jornalistas de Africa Ocidental foram Capacitados.

 
PRCM e WestLand Internacional capacitou jornalistas da costa Africana em produção de conteúdos anbientais.





quinta-feira, 18 de abril de 2019

É oficial Cabo Verde acolhe o VI Congresso Internacional de EA.

 Delegação Caboverdiana.
Agradecimentos da reitora da Universidade Pública de Cabo Verde Maria Miguel Estrela que aprensentou um video de Cabo Verde do local proposto para acolher o encontro.

quarta-feira, 17 de abril de 2019

quarta-feira, 10 de abril de 2019

A justiça guineense favorece impunidade- Guilherme Costa

Numa visita para se inteirar da situação de invasão a zonas húmidas de bissau realizada na sengunda oito de abril Inspetor Geral do Ambiente mostrou-se preocupado com à construções de infraestruturas nestas lo calidades.
As zonas húmidas sã recaregadores de aquíferos e servem de barreira verde caso subida do nivel medio das aguas do mar.
Guilherme da Costa afirmou que o processo judicial é lento ou é abafado o que não ajuda em desencorajar os infratores.
Sendo segundo visita que efetua a zona de bolola e volta de bissau o responsável informou que na primeira visita não constataram a terraplenagem dos espaços, não conservação de lixo produzido e a destruição dos mangais (tarrafes), o que pode comprometer a reprodução dos peixes.

É inaceitável e essas construções não autorizadas e sem estudo de impacte ambiental. Rematou Da Costa.
A Guiné-Bissau é dos países com maior densidade de mangais, uma riqueza em termos de biodiversidade, se a destruirmos afeta directamente a nossa economia. Mais a mais facilita as catástrofes e a inundação.
Por seu turno Moises Sanca Diretor dos Serviços Jurídicos e Participação Pública da Autoridade de Avaliaçâo Ambiental Competente afiançou que a instituição que representa tem competências de coordenar, estudar e pesquisar todo tipo de atividades nomeadamente: projetos planos e programas tanto privados como estatais que devem ser submetidos ao estudo de impacto ambiental. Mas, o que viu viu o deixa chocantes ou seja triste, construções que violam a lei, desafiando Estado.
Já para o Diretor Técnico da Câmara Municipal de Bissau, Arquiteto Djunco Suleimane Turé, igualmente membro da comitiva, o que está a acontecer nas zonas húmidas é lamentável, mas tudo isso tem a ver com as sucessivas crises políticas governativas e constantes mudanças, tendo elencado falta da atualização dos instrumentos para uma boa gestão urbanística.

Sabe-se que o lugar Segundo informações no plano diretor da Câmara Municipal de Bissau, onde está a ser feita a terraplanagem, è extensão portuária. Assim, a fonte adianta ainda que o espaço pertencia a empresa Mavegro desde 1992, mas em 2014 esta transferiu os direitos a favor da empresa JOMAV.
ATS

terça-feira, 9 de abril de 2019

A biodiversidade está passando por um declínio sem precedentes por causa das actividades humanas em todo o mundo

Com o propósito de incrementar a consciência social e política sobre a importância da biodiversidade e dos serviços ecos-sistémicos Guiné-Bissau lança o draft do 6º Relatório Nacional da Biodiversidade.
Uma atividade que juntou técnicos de diferentes instituições públicas e privadas sob auspícios da direcçao geral de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria de Estado de Ambiente.

Falando no ato Matilde da Conceição Gomes Lopes directora Gerral de Desenvolvimento Sustentál assegurou "que a procura de soluções para os problemas ambientais actuais e futuras, requer um entendimento sobre o que está acontecendo com a biodiversidade e os ecossistemas e como estas mudanças têm afectado os bens e serviços que eles disponibilizam". afiançou.
Matilde lembra que decisores políticos, e gestores das deliberações com acesso as informações sobre ecossistemas e valores dos seus serviços estão melhores posicionados para fazerem as escolhas mais eficientes, eficazes e justas sobre a conservação da biodiversidade.
Maior parte da população guineense depende directamente dos recursos naturais para a sua subsistência, o que implica uma maior pressão sobre os mesmos.
Perante a situação, sucessivos Governos sempre pretenderam ampliar mais as áreas de intervenção ambiental a fim de gerir eficazmente as questões relacionadas com o ambiente e com a conservação dos recursos naturais.
É nesta otica que a Guiné-Bissau segundo a Directora Geral, deve procurar soluções duradouras locais, imediatas para os problemas ambientais que afectam negativamente a vida das suas populações, nomeadamente na saúde, segurança alimentar e nutricional, preservação do património ou do capital natural.
Desta forma, deve-se conciliar acções, planos e programas com o crescimento económico e o bem-estar social da população, proporcionando condições favoráveis para a melhoria da condição humana e o incremento do índice do desenvolvimento humano. defende Conceição.
O Artigo 26 da Convenção da Biodiversidade solicita as partes a apresentarem os relatórios nacionais periódicos às Conferencias das Partes para que avaliem as medidas tomadas na implementação da convenção e a eficácia dessas medidas no cumprimento dos objetivos da Convenção.
Na 13ª reunião da Conferência das Partes (COP 13) da Convenção da Biodiversidade, foram adoptadas as diretrizes e modelos de redação do Sexto Relatório Nacional (6NR) (Decisão XIII / 27).
Assim sendo, as partes foram convidadas a observar o período de preparação do 6º Relatorio Nacional como uma oportunidade para rever os progressos feito por cada país, com destaque na implementação da Convenção da Biodiversidade e do seu Plano Estratégico 2011-2020.
Os relatórios também devem permitir medir o impacto das medidas tomadas, os sucessos alcançados, as lições aprendidas e identificar os obstáculos encontrados na implementação da Convenção.
O relatório nacional deve contribuir para fazer uma avaliação global do progresso da implementação de Objetivos de Aichi para a Biodiversidade, incluindo a 5ª Edição da Perspectiva Global da Biodiversidade sendo relevantes para avaliar o progresso nos aspetos de outros compromissos internacionais, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
O documento pode ainda fornecer uma base importante para a estratégia global de biodiversidade pós-2020.
As informações desenvolvidas durante o projeto podem ser usadas não  só apenas para entender o estatuto atual e as tendências da biodiversidade, como também para entender até que ponto as acções de cada país podem contribuir para as metas nacionais e globais de conservação.
A Secretaria do Estado do Ambiente, é a instituição responsável pela política nacional do ambiente e depositária da Convenção da Biodiversidade Biológica da Guiné-Bissau. É nesta base que o país beneficiou de um donativo do Fundo Mundial do Ambiente (FMA/GEF) para elaboração do 6º Relatório Nacional (RN) sobre a biodiversidade.
presidiu a cerimónia Ddirector do Instituto da Biodiversidade e de Áreas Protegidas Justino Biai na presença de Dauda Sau em representaçao de PNUD e Goaldino Afonso Té.