terça-feira, 29 de novembro de 2022

Enquanto ambientalistas e agronomos choram a quantidade de produtos quimicos oferecidos para o governo que se destina a agricultura, o engenheiro floresta e ambientalista alerta.

Constantino Correia antivo Diretor Geral das Florestas e Fauna, fez uso da sua pagina de facebook para revivar a memoria dos menos atentos e questionar série de coisas no ponto da legalidade e benefício socio-ambiental.

Formado em Portugal em tras monte quer saber das opinioes das estruturas do estado sobre os 10.125 hectares para plantação de maracuja.

"Está- se a falar de concessão de 10.125 hectares (10.125 campos de futebol) para a instalação de um projeto que tem como objecto principal a produção de maracujá, segundo os interessados, a maior plantação de maracuja no mundo. A ser verdade pergunto: 

A ser verdade quero saber qual foi o papel do Gabinete do Planeamento Agricola (GAPLA) do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural e do Conselheiro Tecnico Principal do Ministro da Agricultura para não falar do Instituto Nacional de Pesquisa Agrícola de que faz parte o Cetro de Fruticultura de Coli que será parte da area desse dito projeto.

Tambem gostaria de conhecer o parecer da Autoridade de Avaliação Ambiental Competente (AAAC) sobre os possiveis impactos ambientais e sociais que necessariamente projeto dessa envergadura causará na zona nas populações e no País. Não esquecer de que, o local de que estamos a falar não fica muito longe das Lagoas de Cufada e do Parque Natural do mesmo nome que funciona entre outras como, uma recarga aquifera de toda a Região de Quinara e  não só.

E o que diz o Instituto da Biodiversidade e das Areas Protegidas (IBAP) tendo em conta o projeto se tratará de minocultura de Maracujá. Será que tiveram em conta de que esse possivel empreendimento está na zona costeira onde vide mais de 80% da nossa população. A aproximidade a foz do Rio Corubal, foi tida em conta!? Para não falar na disposições da Lei da Terra e o seu Regulamento referente a concessão dessa envergadura. O que a Brigada de Proteção do Ambiente e da Natureza (BPNA) da Guarda Nacional disse sobre um eventual projeto dessa envergadura tendo em conta os estragos ambientais obrigatorios que o dito projeto causará. Terão ouvido o Instituto Marítimo e Portuário que é a entidade que gere as zonas ribeirinhas e as regras da distância do leito do rio. O Rio Corubal, importa que se lhe diga é ai da doce na zona em questão!? Muito superficialmente tentei alertar e apontar caminhos para evitarmos o que possa vir a ser dos maiores desastres agricolas, ambientais e sociais. Para terminar quero alertar ou avivar as memorias dos implicados de que, a Guiné-Bissau, segundo dados das Nações Unidas, é o Segundo País  no Mundo mais vulneravel aos impactos das Alterações climáticas por isso as organizações internacionais estão a investir e muito na NA AGRICULTURA INTELIGENTE, NA AGROECOLOGIA E AGRICULTURA DE CONSERVAÇÃO, NA SUSTENTABILIDADE e não nessa eventual monocultura de larga escala com todas as suas consequências ambientais e sociais.

O Ministro do Ambiente e Biodiversidade foi tido ou achado, gostaria de saber... o Cadastro, o Ordenamento do Território foram ouvidos!? Foram feitas audiencias publi as obrigatorias em circunstâncias semelhentes  para ouvir os que poderão ser as maiores Vítimas desta aventura sem precedentes. Tenho dito." 

 Mantenhas de Guineendade  

Constantino Correia

O antigo DGFF, incredulo com o que está para e acontecer no país, lança o repto.

Da mesma forma que nós ecologistas questiona.os sobre quantidade de adubis que em menos de um mês entrou e entra no país.

segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Adaptação, Resiliência e Mitigação Através da Agroecologia deve ser a prioridade;

Hoje 7 de novembro de 2022 o Sharm El-Sheikh do Egipto disse: À medida que a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27) retorna à África após seis anos, a Alliance for Food Sovereignty in Africa (AFSA) está pedindo apoio internacional para soluções agrícolas sustentáveis ​​e locais para enfrentar a crise climática. 

A AFSA, a maior organização da sociedade civil da África, representando mais de 200 milhões de agricultores, pastores, pescadores, povos indígenas, movimentos de mulheres e jovens e grupos religiosos em todo o continente, participará da COP27 para garantir que as negociações fortaleçam a resiliência da África à crise climática, integrando a agroecologia nos espaços de política climática regional e nacional. A delegação se baseará na advocacia contínua da AFSA, incluindo uma reunião em setembro deste ano em Adis Abeba, Etiópia, onde a AFSA anunciou sua demanda de que a COP27 coloque a agroecologia no centro da adaptação climática da África, criando resiliência para os pequenos agricultores da África, pescadores, pastores e comunidades indígenas e seus sistemas alimentares. Antes da conferência, a AFSA apresentou Adaptação, Resiliência e Mitigação Através da Agroecologia um documento de posicionamento que descreve um caminho claro para líderes e formuladores de políticas priorizarem a adaptação climática por meio da agroecologia. No documento, a AFSA descreve cinco demandas principais, resumidas como:

Agricultura: Priorize a agroecologia incluindo-a nas decisões climáticas da COP27 e institucionalizando-a na UNFCCC

● Adaptação ao clima: Centralizar e engajar significativamente os produtores de alimentos de pequena escala na adaptação ao clima, incluindo a utilização do conhecimento indígena. 

● Ação climática na terra: Concentre-se na proteção da terra contra a degradação devido à agricultura em larga escala e estabeleça/restaure a gestão comunitária dos recursos naturais.

● Financiamento: Direcione novos e acessíveis financiamentos climáticos para pequenos agricultores, na forma de doações em vez de empréstimos.

 ● Gênero: operacionalizar o Plano de Ação de Gênero da UNFCCC para permitir que mulheres e meninas tomem as melhores decisões econômicas para administrar suas terras de forma sustentável.