sábado, 26 de fevereiro de 2022

BATAMBALI PALCO DA 2ª ETAPA DE CAPACITAÇÃO EM GESTÃO DE PATRIMÓNIO AUTÓCTONE E COMUNITÁRIO

A Tiniguena continua a promover a capacitação das estruturas locais de gestão dos sítios pilotos identificados com caraterísticas APAC, Áreas e Patrimónios Autóctones Comunitários.

Está iniciativa enquadra-se  no âmbito do projeto de apoio as áreas e matrimónios autóctones comunitários situados na zona costeira, financiado pela Fundação MAVA. Abrange quatro (4) sítios nacionais identificados como territórios pilotos.

Esta semana, a ação de capacitação é dirigida ao Comité de Gestão da mata de Batambali, localizada no sector de Empada, região de Quinara, no sul da Guiné-Bissau.

A ação de capacitação das estruturas de gestão, visa a consolidação das estruturas de governança local, sistematização e positivação das regras tradicionais de gestão e apoio jurídico para o reconhecimento e instituição de mecanismos de defesa contra as ameaças externas.

O sitio de Batambali tem uma superfície total de 953.0 ha, inclui a área do mangal, depósito de areias de origem fluvial, os rios e a floresta comunitária de cibe (Borassus aethiopum).  A sua flora e vegetação são característicos de uma floresta aberta de cibe, galerias florestais densas e uma faixa com diversas espécies do mangal que fica na borda dos rios convergindo com a floresta e que apresentam bom estado de conservação.

Assin: Nireide Silva

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Comunidade de Djabada Porto beneficia de Unidade de transformação artesanal de peixe fumado

A Tiniguena procedeu ontem, dia 24 de fevereiro, a entrega da unidade de transformação de peixe fumado para a comunidade de Djabada Porto, no sector de Tite (região de Quinara, sul da Guiné-Bissau).

Com capacidade para produzir 600kg de peixe por mês, sob gestão de agrupamento das mulheres locais, a melhoria e ampliação da estrutura de transformação visa melhorar as condições de trabalho e higiene das mulheres, bem como potenciar a capacidade de abastecimento dos produtos pesqueiros ao nível local e dos mercados de Bissau.

No ato de entrega, Zaida Dias em nome dos membros de comitê de gestão da unidade realçou a importância deste investimento na medida que reúne condições para as mulheres trabalharem em segurança e comodidade, aumentando a sua renda.

Biussum Bidinque, falou em nome dos pescadores afirmando estar satisfeito com esta reabilitação e que continuarão a trabalhar ao lado das mulheres na conservação do peixe e na melhoria da qualidade do produto transformado, ressalvando a necessidade de apoio aos pescadores com equipamentos e materiais de pesca.

Em representação da Tiniguena, Lassana Sanó, coordenador do eixo económico do projeto, garantiu o apoio organizacional através de formação do grupo de gestão e na abordagem aos mercados.

Este responsável assegurou ainda que a Tiniguena vai continuar a desempenhar o papel de crucial na capacitação em termos de controle de qualidade, formação e dinamização das cadeias de distribuição.

A realibitação das unidades de produção  construídas no projeto “ Kil ki di nos ten balur” e “Anos ku ten terra”, insere-se no quadro de atividades da construção da Resiliência Institucional, que pretende redinamizar a valorização socioeconómico  dos produtos da biodiversidade com base na sua transformação local, potenciar o acesso aos mercados e a promoção de sistemas coletivos de produção semi-industrial nas zonas rurais.

acção é financiada pela fundação MAVA e INTER PARES.


Assin: Nireide Silva

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

A PRCM e parceiros empenhados na defesa e proteção ambiental.

No Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas "IBAP-Dr Alfredo Simão Da Silva, decorre de hoje 22 à 25 de fevereiro uma seção de capacitação dos tecnicos das instituições do país na materia de defesa e proteção ambiental face as atividades de exploração de petrole e gás.

Ação do Programa Regiona Costeiro e Marinho-PRCM financiado pela fundação MAVA no âmbito do projeto "Gerir os Impactos das atividades dede petroleo e gás no Mar" denominada COBIA.

A reflexão tem por conta 4 objetivos:

1- Enquadrar os diferentes atores envolvidos, juntamente com o IBAP para chegarem a acordos sobre questões e a necessidade de empreender a defesa para a proteção do meio ambiente contra a esporação do petrole e gás;

2- Permitir compreender a logistica e os componentes dum plano nacional de advocacia;

3- Definir numa abordagem participativa e inclusiva, uma estratégia nacional de advocacia com um plano de ação para todos os interessados empenhados a proteção e preservação do ambiente da exploração do petroleo e gás; e,

4- Formar os diferentes intervenientes sobre os elementos chave da advogacia, a fim de poder levar a cabo ações importates definidas dna estratégia nacional a advocacia.


quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

ODZH reforça capacidade dos jornalistas sobre abordagem de problemáticas ambientais.

Zonas Húmidas e suas problemáticas; Mecanismos de comunicação dos problemáticas ambientais; papel do Jornalista no processo de Conservação e o papel da rede de rádio na conservação das zonas humidade e avifauna são temas que serão discutidos duram todo o dia de amanha Quinta 17 de 02 em Bissau, destinada aos membro da rede nacional das rádios para segurança alimentar e defesa do meio ambiente, "RENARSADA".

Ao todo serão vinte jornalista na sua maioria produtores e apresentadores de programas radiofónicos com temáticas ambientais ou com rubricas sobre o ambiente nos programas.

O reforço de capacidade justifica-se pela necessidade de contribuir na melhoria de abordagem sobre problemática ambiental e, em especial, das zonas húmidas, sua biodiversidade no país. Igualmente fazer compreender a importância de conservação ambiental em todos níveis das estruturas sociais do país.


De igual modo visa se com o encontro:

 · Construir uma sociedade ecologicamente responsável, economicamente viável, culturalmente diversa e socialmente justa;

· Fazer os jornalistas conhecer e adquirir um conjunto de conhecimentos sobre a importância de conservação das zonas húmidas, avifauna e ecossistemas de mangais;

 · Valer-se dos jornalistas para multiplicar e difundir as mensagens de conservação das zonas húmidas, avifauna e ecossistemas costeiros (mangais), programas radiofónicos e spots rádios.

ATS- A razão e a Verdade

 


 

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

EMPODERAR COMUNIDADES PARA REFORÇAR A GESTÃO DOS SÍTIOS DE PATRIMÓNIO AUTÓCTONE

A Tiniguena deu início ao processo de capacitação das estruturas locais de gestão dos sítios pilotos identificados com caraterísticas APAC-Áreas e Patrimónios Autóctones Comunitários.

Esta iniciativa enquadra-se no âmbito projeto de apoio as áreas e patrimônios autóctones comunitários situados na zona costeira, financiado pela Fundação MAVA.

A ação de capacitação das futuras estruturas de gestão, visa a consolidação das dinâmicas tradicionais de governança local, sistematização e positivação das regras costumeiras de gestão, através do apoio jurídico para o reconhecimento e instituição de mecanismos de proteção.

De acordo com um diagnostico de identificação realizado pela Tiniguena, em 2020, existem numerosos sítios de importância ambiental, cultura e histórico, cuja comunidades têm estruturas tradicionais de gestão através das regras e costumes consuetudinários.

Dentre os locais identificados, foram selecionados quatro (4) com maiores potencialidades como sítios pilotos APAC na Guiné-Bissau, nomeadamente, a mata de fanado de Caururu, na tabanca de Elia (região de Cacheu), mata de Menegue na ilha de Canhabaque (região de Bolama-Bijagós), floresta histórica de Durbali, em Kansala (região de Gabú) e mata de sibe de Batambali, em Buba (região de Quinara).Estes sítios, têm como denominador comum a importância ambiental, cultural para as comunidades locais.

Contribuem para a manutenção do modo, da história e tradição das comunidades.

Ass: Nireide Silva

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terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

ATORES NACIONAIS REUNIDOS PARA ELEVAR O ARQUIPÉLAGO DOS BIJAGÓS AO SÍTIO DO PATRIMÓNIO MUNDIAL

Tiniguena e IBAP reuniram hoje com a equipa técnica internacional que está a proceder a preparação do dossier da inscrição do Arquipélago na lista do Património Mundial da Humanidade, sob coordenação da Casa de Ambiente e Cultura de Bolama-Bijagós.
Realizado na sede da Tiniguena e inserido nos esforços de consolidação das capacidades de gestão da reservada biosfera do Arquipélago dos Bijagós, o encontro teve como objetivo partilha de informações sobre o contexto, clarificação das delimitações do dom, apreciação de modelos de governança e mecanismos de apropriação nacional.
Em 2014 a região foi reconhecida como zona húmida de importância internacional, integrando as áreas marinhas protegidas no interior da Reserva da Biosfera.
Espera-se que os resultados desses trabalhos sirvam de base para maior robustez do dossier em elaboração e que o estado da Guiné-Bissau consiga mobilizar todos os atores implicados na promoção do desenvolvimento sustentável contribuindo para a salvaguarda e valorização deste valioso património.

Ass: Nereide Silva

"Pela primeira vez, mar guineense repousou um mês".

Contra-Almirante Carlos Mandunga garantiu que o mar Guineense foi realmente fechado durante um mês, com propósito de repouso biológico e marinho.

Responsável Militar falava no ato oficial de reabertura do mar no dia um de Fevereiro.

Segundo Mandunga para o efeito as três frentes (Norte, Sul e Centro) preconizaram trabalhos devidamente e vigiaram bem o nosso património.

Homem da Marinha de Guerra Nacional, enalteceu a colaboração de Estado-Maior das Forcas Armadas e o Ministério das pescas, lembrou a falta de formação dos inspetores marítimos.

"não saber manejar as ferramentas com que trabalham" afirma Carlos que garante com a sua formação poderão fazer uma seleção justa e equitativa das pessoas que possam proteger o mar nacional.

Almirante conta ainda que os recrutados de 2017 não sabem como usar uma bússola e muitas pessoas já foram levados a deriva por causa disso e se não se fosse a boa relação entre a Guine Bissau e o Senegal talvez teríamos perdido muita gente.

Já para o Comandante da Guarda Nacional, General Sadjo Cisse, o braço armado ao lado da FISCAP, não vai repousar no que diz respeito a fiscalização dos nossos recursos.

Sissé pediu mais envolvimento do Ministério das pescas precisamente FISCAP, para efetivação do desígnio, tendo reiterado o pedido do Contra-Almirante no domínio da formação, e denunciou que muitos gatunos dos nossos pescados são apreendidos, mas por falta de meios os larápios fogem e ainda levam os nossos pescados a Guine Konacry e Senegal.

Para fechar o balanço Diretor técnico de FISCAP Braima Balde, disse  que os trinta dias de repouso marítimo permitiu apreensão de pirogas nas zonas sul e norte em média foram sessenta  (60) pirogas apreendidas durante o período e a equipa no terreno conseguiu salvar vida de cidadãos Senegaleses que se encontravam a deriva há sete dias sem comer e beber, depois de resgatados foram entregues a embaixada do Senegal no país.

Por sua vez Secretario geral do Ministério das pescas Maurício Sanca, agradeceu as estruturas que levaram a cabo ações para fazer valer o período hoje aberto, na verdade o fecho do mar visava combater práticas nefastas no mar, piratarias  aumentar e preservar  a biomassa e regeneração   de recursos aleóticos de mar, e este objetivo foi alcançado incondicionalmente pelo governo e todas entidades que entreviram direta ou indiretamente no processo, e posso garantir que as pirogas aprendidas cada um teve a sanção que merece, contou o  Sanca  Dizendo que durante o trabalho hora findo foi levado a cabo com muitas dificuldades e aproveitou para pedir o governo no sentido de adquirir um helicóptero para ajudar na fiscalização marítima e finalizou dizendo que apesar da abertura do mar a fiscalização continuara a todo vapor.


Ass: Ana Sá