segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Vinte e cinco tecnicos do país reunidos no âmbito de reforço de prevenção da poluição marinha.

Organizado pela secretaria de Estado do Ambiente atraves de ponto focal de convenção.
Sensibilização sobre o "Protocolo Adicional à Convenção de Abidjan sobre Normas Ambientais Aplicáveis ​​à Exploração e Exploração de Petróleo e Gás Offshore" tem a duração de dois dias.

 Presidiu a cerimonia de abertura o chefe de gabinete da secretária de estado do ambiente, que na ocasião alertou para o perigo eminente sobre a poluição marinha.
Otávio Cabral ponto focal da convenção infomou estar em andamento a elaboração de  plano de imergencia assim como a vinda duma missão de sensibilização de OIM.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Lastima.

Resultado de sumbo da moratória que estabelece o respeito as leis da conservação e utilização racional dos recursos.
O video é em Bissorã.
Alguém tem que assumir suas responsabilidades.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Voluntários da ONU e Comité Nacional de Voluntariado da Guiné-Bissau ajudam população de Bissau a proteger-se de eventos climáticos extremos

DIA INTERNACIONAL DO VOLUNTARIADO 2018

Programa de Voluntários das Nações Unidas (VNU) e o Comité Nacional de Voluntariado da Guiné-Bissau (CNV-GB) assinalam 5 de dezembro Dia Internacional do voluntariado com a entrega de 500 árvores para os bairros de Gabusinho e Antula Kuio, com vista à construção de uma zona de quebra-vento.

50 árvores serão plantadas em Gabusinho.
As comemorações sob o lema “Voluntários constrõem comunidades resilientes” começaram no dia 3 de Dezembro com um ateliê de dois dias sobre Voluntariado e Resiliência para as comunidades de Gabusinho e Antula Kuio, ambos afetados pelo vendaval do 27 de Junho.
O ateliê, resulta de uma parceria com a ONU Habitat, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Serviço Nacional de Proteção Civil (SNPC), a Cruz Vermelha (CV) e a Câmara Municipal de Bissau (CMB), formou 55 voluntários entre os quais 30 moradores daqueles bairros de Bissau.
Os participantes receberam informações sobre voluntariado e resiliência, riscos associados às alterações climáticas, construção resiliente e prevenção de riscos urbanos. Ficaram também a conhecer a configuração espacial do bairro de Gabusinho.
As atividades estão alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nº 11 “Tornar as cidades e comunidades inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis”, nº 13 “Adotar medidas urgentes para combater as alterações climáticas e os seus impactos ” e nº 17 “Reforçar os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável”.  
Actualmente trabalham na Guiné-Bissau 33 voluntários das Nações Unidas nas mais diversas áreas, desde a saúde à justiça de transição.

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

lançado hoje em Bissau o fundo Italiano para nutrição, sobrevivência e desenvolvimento das crianças.


Uma iniciativa do Governo em colaboração com os parceiros de desenvolvimento.

Orçado em mais de quatrocentos mil euros o fundo visa a promoção, proteção e apoio as boas práticas de amamentação assim como a diversificação alimentar nas crianças de seis meses a vinte e três meses ainda a nutrição das mães.
No ato ministra da Saúde, Maria Inácia Sanhá disse que não se pode alcançar resultado sustentável sem a redução do crescimento retardado; tendo chamado atenção sobre a necessidade de unir esforços entre atores intervenientes.
Ainhoa Jaureguibeitia, representante interina da UNICEF no país, assegurou que, o evento constitui um renovar de apelo ao esforço de todos no sentido de acelerar os passos em direção à redução do atraso de crescimento de crianças menores de cinco anos. lembra que a ausência destes esforços coletivos poderá impedir o alcance dos objetivos globais até 2025.
Projeto global de três milhões de euros para países com problemas nutricional em crianças nomeadamente Guiné-Bissau, Senegal, Malim, Guiné-Conacri e Gambia.


quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Gabão acolhe a 3ª Conferência Inter-ministerial sobre a Saúde e o Meio Ambiente

Libreville palco africano de tomada de medidas necessárias para estimular sinergias entre sectores de saúde e ambiente de 6 a 9 de Novembro. 


Volvidos dez anos depois da histórica adopção da Declaração de Libreville pelos Ministros de Saúde e do Ambiente que instaram os Governos a tomarem medidas necessárias para estimular sinergias entre os sectores de saúde e do meio ambiente, mais de 350 delegados, incluindo Ministros Africanos da Saúde e Meio Ambiente e das Finanças, representantes de organizações políticas e económicas regionais, agências multilaterais, doadores, académicos e instituições científicos, sociedade civil e sector privado, irão examinar os progressos realizados e os desafios que impedem o aumento de iniciativas bem-sucedidas no quadro da promoção da saúde e do meio ambiente. 

Organizado conjuntamente pela OMS e a ONU para o Meio Ambiente, a Conferência visa estimular políticas e investimentos relacionados aos vínculos entre os sectores de saúde e do meio ambiente, a adotar um plano estratégico de ação e identificar novas ameaças no contexto da segurança sanitária mundial.
A conferência incluirá uma reunião de especialistas a ser realizada em 6 e 7 de Novembro de 2018 e uma sessão ministerial a ser realizada em 8 e 9 de Novembro.
No continente africano, 23% das mortes prematuras são atribuídas a causas ambientais e esta percentagem constitui a maior taxa per capita (por 100.000 habitantes) em todas as regiões do mundo. Enquanto o continente africano luta há muito tempo para que as populações tenham o acesso a água potável, para a melhoria do inadequado saneamento básico e precária infraestrutura, novas ameaças ambientais surgiram, incluindo a mudança climática e a urbanização rápida e não planificada. Estes dados são evidências que mostram que as mortes relacionadas ao meio ambiente têm vindo a aumentar ultimamente e que portanto, torna-se mais do que nunca vital, elaborar uma abordagem integrada entre a saúde e o meio ambiente na região africana da OMS.
A Guiné-Bissau, enquanto país africano com todas as suas dificuldades, não foge à regra. Embora não existam percentagens numéricas que ilustram as evidências devido às dificuldades de ordem material com que as instituições públicas se depararam, a crónica e paupérrimo situação do saneamento básico associada  à falta de chuvas e o aumento de temperaturas devido à devastação das florestas que ultimamente se tem assistido, assim como a poluição do ar, constituem ameaças sérias à saúde pública. O país apesar de ter aderido a organizações regionais, continentais e mundiais que gerem as questões relacionadas com a saúde e o meio ambiente, incluindo a adopção de políticas que promovam a saúde e o meio ambiente, carece de recursos materiais suficientes para a implementação, daí que o tema é de extrema importância para a Guiné-Bissau.

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

aumento das temperaturas forçará milhões de pessoas na África à pobreza e à fome.

As mudanças climáticas incendiaram o nosso planeta, milhões de pessoas já estão sofrendo os impactos.


NAIROBI, Quénia, 8 de outubro 2018/ -- Hoje, o Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas (IPCC) divulgou um relatório detalhando o progresso e os caminhos para limitar o aquecimento global a 1,5 graus Celsius.

Respondendo ao relatório, o Sr. Apollos Nwafor, Diretor Pan-Africano de Oxfam Internacional (https://www.Oxfam.org), disse:

“As mudanças climáticas incendiaram o nosso planeta, milhões de pessoas já estão sofrendo os impactos e o IPCC mostrou que as coisas podem piorar muito mais. Contentar-se com 2 graus seria uma sentença de morte para pessoas em muitas partes da África. Quanto mais rápido os governos abraçarem a revolução das energias renováveis e moverem-se para proteger as comunidades em risco, mais vidas e mais meios de subsistência serão poupados.

“Uma África mais quente é uma África mais faminta. Hoje em dia, a um nível de apenas 1.1 graus de aquecimento global, as colheitas e os animais em toda a região estão sendo prejudicados e a fome está aumentando[i]. Neste contexto, as mulheres encarregadas de pequenas fazendas no mundo rural, que vivem frequentemente com índices elevados de pobreza estão sofrendo ainda mais. A partir daqui só pode piorar.

“Não fazer nada e seguir simplesmente os compromissos assumidos no Acordo de Paris condena o mundo a 3 graus de aquecimento. O dano ao nosso planeta e à nossa humanidade seria exponencialmente pior e irreparável.

“Nada disto é inevitável. O que nos dá esperança é que alguns dos países mais pobres e que emitem menos estão liderando a luta contra as mudanças climáticas. Nós mudamos de uma era de 'você primeiro' para uma era de 'siga-me' – está na hora do mundo rico fazer exatamente isso.

“Oxfam pede um financiamento climático maior e responsável por parte dos países ricos que apoie os pequenos agricultores, e especialmente às mulheres, para que garantem o seu direito à segurança alimentar e à justiça climática.

"Mesmo quando o tempo é curto, ainda há uma chance de manter os 1,5 graus de aquecimento. Devemos rejeitar qualquer solução falsa como os Investimentos em Grande Escala Baseados na Terra que significam expulsar os pequenos agricultores e agricultoras das suas terras para dar lugar ao cultivo de carbono. Pelo contrário, devemo-nos concentrar em eliminar o uso de combustíveis fósseis, começando por parar a construção de novas usinas de carbono no mundo todo. "

Impactos climáticos na África:

Os desastres naturais como as secas e as inundações têm frustrado o desenvolvimento no continente africano. As flutuações na produção agrícola devido às variações climáticas, juntamente com sistemas agrícolas ineficientes, causam insegurança alimentar, um dos indicadores mais óbvios da pobreza. O fenômeno de El Niño de 2016, que foi acentuado pelos efeitos das mudanças climáticas, prejudicou a produção dependente das chuvas e deixou mais de 40 milhões de pessoas em insegurança alimentar na África. Sem uma ação urgente para reduzir as emissões globais, espera-se que a ocorrência de choques e estresses climáticos na região da África piore muito.
  • Em 5 de julho deste ano, aÁfrica provavelmente registrou sua mais alta temperatura em Ouargla, no norte da Argélia, de 51,3 ° C (124,3 ° F).[ii]
  • Há evidências crescentes de que as temperaturas mais altas ligadas às mudanças climáticas agravaram as secas e os desastres humanitários na África Oriental, incluindo a seca do ano passado, que deixou 13 milhões de pessoas em condição de fome extrema.[iii]
  • Mesmo com 1,5 graus de aquecimento, os impactos do clima na África Ocidentalseriam devastadores. O rendimento do trigo poderia cair até o 25 por cento,[iv] e a 1,5 graus Lagos na Nigéria poderia se tornar uma cidade recém-estressada por causa do calor como Delhi na Índia.[v]
  • Na África Subsariana um aquecimento de 1,5 graus em 2030 poderia levar a que cerca de 40 por cento das áreas atuais de milho deixem de ser adequadas para as variedades atuais e que se prevêem impactos negativos significativos na adequabilidade do sorgo. Sob o aquecimento de menos de 2 graus na década de 2050, a produção agrícola total poderia ser reduzida de 10 por cento.[vi]
  • A 2 graus de aquecimento, poderia haver níveis extremos de calor nunca antes experienciados que afetariam o 15 por cento da área terrestre da África Subsaariana na estação quente[vii], causando mortes e ameaçando a capacidade de cultivar dos agricultores e agricultoras.
  • Se a temperatura global subir mais de 2 graus até o final do século, as temperaturas diurnas no norte da África (e no Médio Oriente) poderiam atingir até 46 graus nos dias mais quentes em 2050, o que pode ser mortal.[viii] 
Fonte: portal APO

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

“Aceleradores dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável” é tema dum atelier a decorrer amanha em Bissau.

Nações Unidas colabora com Governo da Guiné-Bissau para acelerar a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável



A 25 de setembro de 2018, cumpriram-se três anos desde que os 193 estados-membros da Organização das Nações Unidas, incluindo a Guiné-Bissau, adotaram a Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável, na Cimeira das Nações Unidas para o Desenvolvimento que decorreu em Nova Iorque.
Ajudar a Guiné-Bissau a identificar os aceleradores e multiplicadores existentes ao nível nacional, bem como as áreas prioritárias para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, é o principal objetivo do ateliê “Aceleradores dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, promovido pela Coordenação do Sistema das Nações Unidas em parceria com o Governo da Guiné-Bissau, através da Secretaria de Estado do Plano e Integração Regional.
O ateliê decorre no âmbito do programa de visitas de uma delegação regional da especializada na integração, aceleração e apoio a políticas em matéria de desenvolvimento sustentável, e que está no país desde esta segunda-feira, a pedido do Gabinete de Coordenação do Sistema das Nações Unidas, para ajudar a identificar as áreas prioritárias de apoio conjunto aos esforços do governo na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no país até 2030.
O exercício em torno dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável contará com participantes de instituições públicas, sociedade civil, setor privado, Nações Unidas, entre outros atores relevantes. É o pontapé de saída para a preparação de um programa completo que visa lançar no país uma resposta coerente e integrada do sistema de desenvolvimento da ONU para a implementação da Agenda 2030, em colaboração com o governo da Guiné-Bissau.
Como parte do programa da delegação, decorrem, durante toda esta semana, uma série de consultas com as autoridades nacionais, agências, fundos e programas das Nações Unidas, organizações da sociedade civil, doadores e outros parceiros de desenvolvimento, sobre as perspetivas do país face ao cumprimento dos ODS.

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

A NOSSA VULNERABILIDADE É REFLEXO DO NOSSO POUCO CUIDADO COM O AMBIENTE



Meio Dia Sépa Yé Co presidente da ODZH "organização para a defesa e desenvolvimento das Zonas Húmidas expressa sua indignação com o comportamento do Homem com a natureza e disse o seguinde no

POTE D'ÁGUA D'ODZH

O CECI e a UICN haviam colaborado com a Direção-geral das Florestas e Caça (DGFC), hoje denominado pela revisão da Lei florestal de 2011, Direção-geral das Florestas e Fauna (DGFF), desde 1988. A UICN ainda está no país e contribuiu e contribui imensamente na criação e consolidação de capacidades das instituições nacionais estatais e de sociedade civil, visando promover a cultura de cidadania ambiental pró desenvolvimento sustentável.

Criaram-se instituições e organizações ambientalistas sólidas. Todavia, até hoje, passados 20 anos, não se conseguiu atingir o objetivo específico derivado deste esforço estratégico: a efetivação da cultura de cidadania ambiental no país. No geral deste tempo todo, nem se quer conseguimos saber quem somos e quais riquezas possuímos, e como valorizá-las.
Justamente, ao virar da esquina, de Bissau a Varela, de Bissau a Buruntuma e Boé e de Bissau a Cassumba e Unhocomo, encontramos cidadãos ilustres a transformar a natureza em um elemento nocivo a sua própria existência, quando fazem tudo para destruir as zonas húmidas, as florestas e a biodiversidade associada a esses ecossistemas únicos do país e da região. Esse esforço de alguns ilustres cidadãos em destruir a natureza e os recursos pode ter impactes catastróficos para as populações rurais e para as cidades, Bissau principalmente.
Na década de 90 do século passado a Guiné-Bissau, segundo dados do IPCC era o 12º país mais vulnerável do mundo. Em 2018 essa avaliação aponta o nosso país como o 2º mais vulnerável às mudanças climáticas. Os cientistas deste grupo estão alertando as autoridades nacionais de vários países em várias latitudes e essencialmente as nossas para um fato real – o clima já não é o que era, e devemos nos prevenir e estarmos preparados para enfrentar fenómenos nunca antes vistos em muitas zonas do globo. Bissau com os seus cerca de 600000 habitantes pode vir ocasionalmente a confrontar-se com situações de calamidade natural.
Um país plano como o nosso, em que o mar penetra até 150 km para o interior continental devia tomar consciência da sua condição natural desfavorável perante às mudanças do clima para assim poder desenvolver estratégias de mitigação dos riscos. Nunca teremos capacidade para enfrentar situações de emergência, estando perante uma catástrofe natural efetiva.
Com as chuvas e vento do dia 27 de junho de 2018 e dos dias 5, 6 e 7 de agosto, as populações de Bissau viveram uma situação de pânico em certas zonas. Houve danos materiais avultados que o próprio Estado não está em condições de contabilizar e as vidas humanas perdidas tragicamente são condicionantes para criarmos um sistema de alerta precoce e de prevenção à destruição das florestas e zonas húmidas existentes, por serem elementos naturais que contribuem para nos defender, protegendo-nos dos ventos, servindo-se de reservatórios para o caso de inundação, filtrando a água, reciclando os poluentes e protegendo as nossas costas.
O modelo de desenvolvimento que se assente em enriquecimento rápido sem olhar a meios, destruindo as nossas florestas, as nossas zonas húmidas, os mangais e a relação secular entre a cultura e a natureza é desastroso para a Guiné-Bissau.
O Eixo Biodiversidade e Capital Natural consubstanciado no quadro do Programa Operacional Terra Ranka e a sua Matriz de Resultados e Indicadores integrados e alinhados com Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, Agenda 2063, Roteiro de Samoa e a Avaliação de Fragilidade validado à 6 de Julho de 2018 deve ter uma percepção clara da vantagem comparativa que a Guiné-Bissau pode apresentar, quando valoriza os seus recursos biológicos, aliando a conservação à exploração sustentável dos mesmos.

fonte: 

POTE D'ÁGUA D'ODZH

sábado, 15 de setembro de 2018

Inspirada pelo movimento “World CleanUp Day”, a TESE, Governo Civil de Bafatá e organizações da sociedade civil limpar a cidade.

"Num país sem sistema de tratamento de resíduos e com toneladas de lixo produzidos diariamente, é urgente uma mudança" defende Nadir Faria que coordenou o evento.
No sabado 15 as organizações como Movimento regional da Sociedade civil, Cruz Vermelha, RRJ, ASA, escuteiros de bafata, proprios feirantes e alguns  voluntários participaram da limpeza.
Nadir Faria Coordenadora do evento. 
“Nô limpa Bafatá”! teve e tem como propósito não só apenas por limpar a cidade mas, também, por mobilizar e motivar a comunidade para a redução do consumo de plástico, começando pelos sacos.
Sendo a costura uma atividade de elevado potencial na Guiné-Bissau, o desafio é utilizar o desperdício local de tecidos, introduzindo sacos de pano reutilizáveis na rotina das pessoas, vendendo-os no mercado.
Despertamos por esta meta na sequência do impacto observado na comemoração do Dia Mundial Sem Sacos de Plástico, no passado dia 3 de julho, durante o qual se distribuíram sacos de pano como alternativa aos de plástico, com a colaboração da Associação dos Alfaiates de Bafatá e das vendedoras da Feira de Krintin:

"Foi surpreendente ouvir as preocupações relativas aos perigos associados ao uso dos sacos de plástico não só para o ambiente como para os animais que se alimentam nas lixeiras e que são, por sua vez, fonte de alimento para muitas famílias" pelo que assegura, num país sem sistema de tratamento de resíduos e com toneladas de lixo produzidos diariamente, é urgente uma mudança.
Mas, infelizmente, limpar não é suficiente...
Em média, cada um de nós utiliza, 2 sacos de plástico, por dia!
Na Guiné-Bissau, à semelhança de muitos outros países, cozinhar é uma tarefa que compete, em especial, às mulheres e jovens, que se deslocam ao Mercado para comprarem alimentos para confecionarem as refeições da família. Com pouca eletricidade e falta de recursos alternativos para a conservação dos alimentos, a ida ao mercado é diária, o que contribui para o elevado consumo de sacos de plástico, que acabam por se espalhar um pouco por toda parte, contaminando o solo e os recursos hídricos.

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Conservar é tarefa de todos nós

Juntarmos-nos na senda de conservação é mais que um dever é obrigação.
foi exactamente este propósito que me moveu as cidades de Buba e Farim para partilhar com a juventude a questão de preservação ambiental. em Buba com a ASA "Associação para a Solidariedade e Acção" em Farim com a Plataforma Juvenil "Fondinkè Nafaye ambos com dez dias de duração.
Antes no mês de Julho estivemos em Canchungo para despertar a consciência dos jornalistas membros da rede nacional das rádios para a segurança alimentar e defesa do meio ambiente "RENARSADA".
em todos os encontros a tónica foi a agricultura ecológica como forma de garantir a sustentabilidade dos recursos.
Nos dois últimos encontros com a juventude por além da agricultura ecológica falou-se da preservação das zonas húmidas como forma de evitar catástrofes e incentivar a segurança alimentar.
agradeço a todos desde aqueles que em mim confiaram para orientar assim como os que souberam me aturar durante todas as secções.


sexta-feira, 3 de agosto de 2018

A caminho de Buba para mais um campo de formação e de trabalho.

A associação para a Solidariedade e Acção "ASA" deslocou hoje para cidade de Buba sul do país na região de Quinara para mais um campo de formação e de trabalho.
Sub o lema " Redinamização da juventude à novos desafios" decorre de quatro a doze do presente mês a décima setema edição de campo de formação daquela que foi pioneira na emancipação da juventude guineense.
Durante dez dias jovens oriundos de todos os canto do país discutirão temas como: conservação ambiental "valores das zonas humidas e consequencias de devastação floresta assim como perigo do plastico"; associativismo e voluntariado; planificação e gestão de projetos; saude sexual e reprodutiva bem como empreendodorismo.



sábado, 28 de julho de 2018

OIO - FEDERAÇÃO CAMPONESA KAFO IMPULSIONA A PRODUÇÃO LOCAL

A Segurança Alimentar e Nutricional constituem eixo fundamental e transversal das intervenções da Federação Camponesa KAFO.
Nos últimos três anos a organização rural  desenvolve acções conjuntas a volta dos projectos: FIRKIDJA, Diversificação Agrícola, Desenvolvimento Durável da Rizicultura de Mangal, e Abastecimento das Cantinas Escolares em Produtos da Agricultura Familiar Camponesa.
As acções visam estancar a fome e a pobreza, consolidar os esforços de segurança alimentar, e dinamizar a economia familiar camponesa, tendo cerca 35.000 pessoas (mulheres, homens e crianças), habitantes das zonas rurais de Oio e Cacheu como beneficiários.

                Foto de Djibril Iero Mandjam.
Para os próximos anos, os desafios de KAFO serão a autonomização progressiva dos parceiros beneficiários e a consolidação dos resultados da SAN nas comunidades locais.



por:Djibril Yero Mandjam

a determinação da actual secretária do Estado em fazer cumprir o decreto nº 16/2013 o lembrou o artigo de 11 de Junho 2015 dois anos de pois da sua publicação no boletim oficial.


Resíduos sólidos urbanos têm sido uma das preocupações de maioria de Estados no mundo contemporâneo e a Guiné Bissau não constitui excepção, de entre diferentes resíduos nocivos a sustentabilidade ecológica e ambiental, o saco de plástico, pilhas e vidros constitui preocupação e efeitos incalculáveis, para os países em desenvolvimento, mas no entanto, vamos dedicar essa nossa observação ao “fenómeno saco plástico” que devido a sua rápida propagação e tardia decomposição, se tornou em ameaça ecológica.
               
Nos primeiros momentos o uso de sacos plásticos representava um sinal de desenvolvimento e facilidade em embalar e transportar produtos de pequena media e até de grande porte, o que se entendia como bem-estar social na urbi e com o tempo nas aldeias mais longínquas.
Esse hábito de uso, prolifera-dor e facilidade de obtenção de plástico, devido o seu variado tamanho e formato e ainda o custo acessível para todos em todas as partes. Na Guiné Bissau até meados dos anos noventa, o uso excessivo de sacos de plástico não era habitual, pois os modelos de sacos plásticos que havia na altura eram reutilizáveis num longo período e em diversas vezes, por, além disso, era usual que cada família tenha cesto para compras de legumes, frutas e produtos de cozinha e uma espécie de bolsa (saco de tecido) que servia para portar pães, quando do abastecimento e compras do mesmo.

De ano 1990 para ca, tem-se notado um recuo em manter tais hábitos conservadores ambientais, em detrimento do uso de sacos de plástico que devido a sua abundância e fragilidade não é reutilizado e é consequentemente deitado ao solo, o que tem constituído uma preocupação das autoridades e seus parceiros de conservação ambiental.

Não só o solo através de infertilidade das plantações e consequente diminuição de produtividade nas colheitas, a saúde e vida animal também é posta em risco, por consumo de plástico, igualmente a sustentabilidade da biodiversidade marinha não foge a regra, por despejo de resíduos sólidos urbanos, sobretudo, sacos plásticos nos rios e zonas costeiras.

A.T.S 

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Mais de duas dezenas de jornalistas foram capacitados em como aborgem agroecologia.

Trata-se da primeira acção de formação da Rede Nacional das Rádios para a Segurança Alimentar e Defesa do meio Ambiente (RENARSADA).
Com apoio tecnico e financeiro de Cooperação Suíco para o Desenvolvimento "SWISSAID" conseguiu se capacitar jornalistas, no domínio da abordagem agroecológica.
Contiudos e formas de abordagem dominou o encontro de três dias.
No fim do encontro os articiante por alem de agradecer recomendaram que a direção executiva da Rede se esforce ainda mais para que haja mais formações do genero.
O Secretária Executivo da rede prometeu tudo fazer para doutar membros de mais capacidade tecnica e material para que exerção com responsabilidade suas funções informativas e formativa.
 




Comunidades florestais da Guiné-Bissau vão beneficiar de projeto promoção de energia sustentável.

Antonio Serifo Embaló ministro da Energia, Industria, e Recursos Naturais presidiu a cerimónia de abertura do atelier nacional do início de preparação do projeto de promoção de melhor acesso aos serviços modernos de energia através de mini-rrdes sustentáveis e tecnologias de bioenergia de baixo-carbono no seio das counidades.

Uma medias de de três dezenas de tecnicos de diferentes instituições toram parte.
Ocasião servio para Embaló informar que mais de 84% dos guineenses está sem acesso a energia moderna, dos quais 90% vive nas áreas rurais e utilizam como fonte de energia essencialmente a lenha e carvão vegetal.
O governante garantiu que o seu Ministério e a Secretaria de Estado do Ambiente tomarão todas as medidas necessárias para a consolidação do projeto que visa objetivar o plano estratégico e operacional "Terra Ranka" como única forma de atingirmos o Desenvolvimento sustentável.

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Membros de RENARSADA beneficia de formação de três dias.

Cerca de 25 jornalistas de diferentes rádios membros da Rede Nacional das Rádios para a Segurança Alimentar e Defesa do meio Ambiente irão receber capacitação durante três dias (13 à 15) do corrente mês em Canchungo.
Os comunicadores terão a oportunidade de discutir e aprefeiçoar as abordagens dos conteudos ambientais para os seus diferentes publicos alvos.
O encontro conta com o patrocínio de fundação Suíç para o Desenvolvimento (SWISSAID).

Mecanismos de Centro de troca de informação em matéria debiosegurança na Guiné-Bissau (BCH3)

Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP) acolhe amanha e durante dois dias atelier de formação sobre mecanismos de centro de troca de informação em matéria de biosegurança no país.
Aua Só coordenadora do projeto biosegurança na SEA
Encontro patrocinado pelo programa regional de biosegurança de UEMOA junta tecnicos de diferentes instituições publica e privada.
A mesma acontece numa altura em que as actividades humanas enfraqueceram e enfraquecem a integridade da natureza e suas funções.
Nota: "precisamos escutar e ouvir a natureza".

sexta-feira, 6 de julho de 2018

Dois dias para a reciclagem de inspectores fitossanitários

Mais de três dezenas de inspectores fitossanitários iniciaram hoje com duração de dois dias uma acção de formação promovida pela protecção vegetal (PV) e contou com financiamento de UEMOA.

Presidindo a cerimónia de abertura Maria Rosa Évora Ferreira Directora da PV assegurou que a quarentena (controlo fitossanitário) também é um de métodos importantes na luta contra os organismos nocivos as culturas.
Maria Rosa no centro da mesa disse ainda que a "quarentena previne a introdução e disseminação de pragas ausentes no país, por meio de controlo de vegetais, seus produtos, subprodutos, organismos para controle biológico e outros artigos regulamentados importados.
Para maior segurança na entrada e comercialização desses produtos na  Guiné-Bissau, o Ministério da Agricultura credenciou os Serviços de quarentena através da Direcção dos Serviços da Protecção Vegetal , bem como o laboratório de diagnóstico fitossanitário para o controlo de entrada dos possíveis bioagressores exóticos".

As Instituições públicas e privadas deverão sempre requerer a permissão de Importação/exportação do material desejado, de acordo com as normas do Boletim Oficial nº34 de 18 de Agosto de 1999. 

segunda a Directora de PV, a Análise de Risco de Fitossanitária é o processo de avaliação biológica ou outra evidência científica e económica para determinar se um organismo é uma praga, se ela deve ser regulamentada, e a intensidade de quaisquer  medida fitossanitária a serem adoptadas contra ela.
Aproveitou a ocasião para agradecer a UEMOA pela resposta atempada à solicitação e a sua franca e preciosa colaboração na capacitação dos técnicos, nos trabalhos de prevenção permitindo a detecção precoce de espécies exóticas nas mercadorias que chegam ao país.
por fim agradeceu as presenças dos técnicos que por ela  é testemunho do incondicional engajamento para a prevenção de introdução dos organismos exóticos nocivos as culturas no país.

quinta-feira, 5 de julho de 2018

Doutorando Guineense em Mudanças Climaticas em acção.

Morto Fandé doutorando em Alterações Climaticas pela Universidade de Ciencias de Lisboa reune mais de oito centenas de tenicos para discutir os seus trabalhos.
O trabalho ilustrou as ameaças e fragilidades do país face as alterações e variabilidade climatica provocado mais pelas acções humanas.

Esforços nacionais

atelier nacional para o Desenvolvimento dum dispositivo de prevenção, preparação e luta contra poluição por hidrocarbonetos organizado no âmbito da cooperação com a GI WACAF, que corre em simultâneo com o de formação para a gestão de PCBs terminam hoje.

terça-feira, 19 de junho de 2018

Guiné-Bissau sendo um país costeiro, rico em biodiversidade e recursos naturais e com mais de 75% da população a viver e depender diretamente da exploração dos recursos ela não pode ficar indiferente-Quete Djata

Mais de três dezenas de tecnicos de diferentes instituições públicas e privados reunidos hoje e durante quatro dias num atelier nacional para o Desenvolvimento dum dispositivo de prevenção, preparação e luta contra poluição por hidrocarbonetos organizado no âmbito da cooperação com a GI WACAF.
Falando na cerimónia de abertura a secretária decEstado do Ambiente assegura o país é costeiro com várias reentrâncias o que o torna mais exigente nad acções ligadas à pesquiza e exploração petrolífera e demais outras formas de exploração de recursos.
Fazendo parte das três correntes " Canárias, Golfo da Guiné e Benguela", é considerada uma das mais produtivas do mundo. "Assim sendo, é imprescindível empenharmo-nos na luta pela conservação e combate às diferentes formas de poluíção marinha e costeira. No entanto a missão de elaboração e validação dum Plano Nacional de intervenção de Urgência, exige de nós uma responsabilidade enorme e para tal, devemos trabalhar afincadamente de forma a proporcionar apresentação de um plano conciso e com todos requesitos elegíveis e aceitáveis tecnicamente".
Quete Djata reconhece os resultados das duas sessões de formação anteriores que a Guiné-Bissau já teve com apoio de GI WACAF e outros parceiros como a IMO.




terça-feira, 29 de maio de 2018

DIA MUNDIAL OU INTERNACIONAL DE ENERGIA

A data que nem se quer é conhecida no país.
algures se celebra, manifesta, se alegra com o dia de energia.
num país como nosso que todas as possibilidades energéticas sustentáveis, possui (0) capacidade de abastecimento.
o silencio no dia indica o tão e quão importante é a efeméride no solo pátrio de ATS.

ESTA É A SITUAÇÃO A QUE SE VIVE EM BISSAU CAPITAL DO PAÍS.
SE ASSIM FOR, O QUE PODE ESPERAR NAS ALDEIAS?  

DIA MUNDIAL OU INTERNACIONAL DE ENERGIA

terça-feira, 22 de maio de 2018

A perda de biodiversidade continua em todo o mundo.

MENSAGEM NO DIA INTERNACIONAL DA DIVERSIDADE BIOLÓGICA
22 de maio de 2018

A rica variedade de vida na Terra é essencial para o bem-estar e prosperidade das pessoas no presente e para as gerações vindouras. É por isso que, há 25 anos, as nações do mundo aprovaram a Convenção para a Diversidade Biológica. A Convenção tem três objetivos: a conservação global da biodiversidade, o seu uso sustentável e a distribuição equitativa dos seus benefícios. Atingir esses objetivos é essencial para atingir as nossas metas de desenvolvimento sustentável.


Proteger e restaurar ecossistemas e garantir o acesso a serviços ecossistémicos é necessário para a erradicação da pobreza extrema e da fome. Também precisamos de reduzir a desmatação e degradação da terra e o aumento dos estoques de carbono em florestas, terras secas, pastagens e terras agrícolas para mitigar a mudança climática. Além disso, proteger a biodiversidade de florestas e bacias hidrográficas suporta o abastecimento de água limpo e abundante.
Estes são apenas alguns dos benefícios da biodiversidade. No entanto, apesar desse entendimento, a perda de biodiversidade continua em todo o mundo. A resposta é intensificar esforços e construir sucessos. 
Este ano, os estados Partes da Convenção começarão a trabalhar num novo plano de ação para assegurar que, até 2050, a biodiversidade seja valorizada, conservada, restaurada e usada com sabedoria para o benefício de todas as pessoas. O mundo inteiro precisa se unir a esse esforço. Neste Dia Internacional da Diversidade Biológica, peço aos governos, empresas e pessoas em todos os lugares que ajam para proteger a natureza que nos sustenta. O nosso futuro coletivo depende disso.

Fonte: UNIOGBIS.


terça-feira, 15 de maio de 2018

V congresso de EA é uma responsabilidade do Estado da guiné-bissau, e sendo assim uma responsabilidade do governo.

Na semana finda a comissão organizadora do quinto encontro internacional de educação ambiental fora recebida pela secretária de Estado do ambiente e ministro da educação, duas instituições públicas que co-tutelam a educação ambiental na Guiné-Bissau.
Camilo Simoes Pereira ministro da educação nacional se comprometeu em encabeçar a lista do governo para a implementação e organização do encontro.
Fora iqualmente recebida pelo ministro dos transportes e de seguida pela as de pescas.
Segundo Fernando Saldanha as personalidades assumiram total engajamento/envolvimento para que o congresso decorra de melhor maneira possível.
Adiato Djalo Nandigna ministra das pescas, salienta que o V congresso de EA é uma responsabilidade do Estado da guiné-bissau, e sendo assim uma responsabilidade do governo. Elogiou os esforços e monstrou se aberta em colaborar e apoiar para a materialização do evento.