sábado, 28 de julho de 2018

a determinação da actual secretária do Estado em fazer cumprir o decreto nº 16/2013 o lembrou o artigo de 11 de Junho 2015 dois anos de pois da sua publicação no boletim oficial.


Resíduos sólidos urbanos têm sido uma das preocupações de maioria de Estados no mundo contemporâneo e a Guiné Bissau não constitui excepção, de entre diferentes resíduos nocivos a sustentabilidade ecológica e ambiental, o saco de plástico, pilhas e vidros constitui preocupação e efeitos incalculáveis, para os países em desenvolvimento, mas no entanto, vamos dedicar essa nossa observação ao “fenómeno saco plástico” que devido a sua rápida propagação e tardia decomposição, se tornou em ameaça ecológica.
               
Nos primeiros momentos o uso de sacos plásticos representava um sinal de desenvolvimento e facilidade em embalar e transportar produtos de pequena media e até de grande porte, o que se entendia como bem-estar social na urbi e com o tempo nas aldeias mais longínquas.
Esse hábito de uso, prolifera-dor e facilidade de obtenção de plástico, devido o seu variado tamanho e formato e ainda o custo acessível para todos em todas as partes. Na Guiné Bissau até meados dos anos noventa, o uso excessivo de sacos de plástico não era habitual, pois os modelos de sacos plásticos que havia na altura eram reutilizáveis num longo período e em diversas vezes, por, além disso, era usual que cada família tenha cesto para compras de legumes, frutas e produtos de cozinha e uma espécie de bolsa (saco de tecido) que servia para portar pães, quando do abastecimento e compras do mesmo.

De ano 1990 para ca, tem-se notado um recuo em manter tais hábitos conservadores ambientais, em detrimento do uso de sacos de plástico que devido a sua abundância e fragilidade não é reutilizado e é consequentemente deitado ao solo, o que tem constituído uma preocupação das autoridades e seus parceiros de conservação ambiental.

Não só o solo através de infertilidade das plantações e consequente diminuição de produtividade nas colheitas, a saúde e vida animal também é posta em risco, por consumo de plástico, igualmente a sustentabilidade da biodiversidade marinha não foge a regra, por despejo de resíduos sólidos urbanos, sobretudo, sacos plásticos nos rios e zonas costeiras.

A.T.S 

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