terça-feira, 30 de maio de 2017

A instabilidade politico-institucional e falta de coordenação é apontado como causa principal da degradaçao florestal na Guiné-Bissau

São resultados apresentados hoje numa secção de restituição de dados recolhidos no Diagnóstico sobre a Situação de Exploração de Recursos Florestais na Guiné-Bissau. Uma actividade no quadro do projeto “Gestão Transparente – Recursos Sustentáveis: Projeto de Reforço de Capacidades da Sociedade Civil para a Monitorização da gestão dos Recursos Naturais na Guiné-Bissau", financiado pela União Europeia e implementado pela ONG Tiniguena. 

Segundo o documento síntese de de 41 paginas  Constantino Correia Consultor Nacional assegura que a instabilidade politico-institucional que começou desde Novembro de 1980, agravado com o conflito Civil  de 7 de Junho de 98, seguidos de constantes instabilidades politica e governativa tiveram e tëm impactos negativos em todos sectores sociais e particularmente no ambiental, nomeadamente na conservação do património florestal e da biodiversidade.
o documento destaca os sectores mais afectados começando por Mansaba, Xitole, Gä Mamudo, Banbadinca, Galomaro Cossé, Bafata, Fulacunda, Cuntubuel, Quebo, Buba, Empada, Sonaco, Farim e Mansoa.
foto arquivo ATS 2016

Por fim a equipa de consultores trouxe algumas recomendações que poderão ajudar na conservação florestal, tais como:  
  1. Replicação das experiências de florestas comunitárias;
  2. Introdução massiva de fornos e fogões melhorados;
  3. Criação de viveiros comunitários nas tabancas;
  4. Criação de sistema de alerta rápido e combate a queimada; entre outros. 
Já o director executivo da ONG Tiniguena Sociólogo Miguel de Barros desafia aos técnicos florestas a se assumirem e se identificarem com a causa, lembrando que com toda a dilatação dos recursos florestais e falta de condições de trabalhos nas delegacias regionais e sem falar da DG que funciona num contentor, estes nunca reclamaram, nunca houve se quer uma única reivendicaçâo, nem mesmo para aumento salarial que fará a causa dos recursos.
O presente estudo analisa o estado em que se encontram as estruturas nacionais de gestão do sector florestal, entre outros, a perda de controlo sobre os processos de concessão de licenças de exploração dos recursos florestais, com maior destaque para a madeira, os constrangimentos das legislações, e os excessos de abates de árvores incentivados pela corrupção, pretende-se ainda contribuir para uma maior responsabilização das instituições públicas na gestão dos recursos naturais, através de mecanismos de seguimento da exploração destes recursos por parte das organizações da sociedade civil guineense.  


segunda-feira, 29 de maio de 2017

é chegado a hora

Acabo de receber uma carta convite para participar no 4º Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa a decorrer na cidade de Santo António, Ilha do Príncipe, São Tomé e Príncipe, entre os dias 15 a 21 de Julho de 2017.
como devem calcular, nem eu e nem a radio que represento está em condições de suportar os custos da participação, pelo que agradecíamos o apoio na medida de possível de qualquer um. 

Desde pessoas singulares as organizações de defesa e protecção ambiental. 
cordialmente.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

os recursos da biodeversidade biologica constituem um patrimonio natural e um recurso economico vital para a humanidade e como tal devem ser considerados como um factor de desenvolvimento e de erradicação de pobreza-Serifo Embalo

a celebração da data é uma oportunidade para aumentar a consciencialização e ação conducente ao importante contributo do turismo sustentável no contexto do crescimento econômico e para conservação e uso sustentável da biodiversidade. 


O lema de presente celebração do dia da biodiversidade é de suma importância, sobretudo nos aspectos que diz respeito a valorização econômica, social e cultural das potencialidades naturais da Guiné-Bissau, patentes em vários e distintos ecossistemas no país.
Com a aderência em 27 de Outubro de 1995 a convenção sobre a diversidade biologia o país propõe-se a materializar um conjunto de de iniciativas, desde elaboração da estratégia e plano de ação nacional para a diversidade biológica que contribuiu sobremaneira para o grande processo de criação de áreas protegidas tanto continentais como marinhos.
A valorização dos ecossistemas naturais do arquipélagos dos Bijagós, ilhas de Pecixe e de Geta e outros pontos como Boe, são de reconhecido peso econômico nacional e lugares onde um turismo de excelência possa ser bem desenvolvido.
A CDB como é conhecida preconiza de forma muito inequívoco a conservação da diversidade Biológica, o uso sustentável dos seus componentes e a repartição justa e equitativa dos benefícios que derivam da utilização dos recursos genéticos. Neste sentido tem-se registado esforços para materializar em termos reais que as populações enquanto, donos dos recursos naturais recebam de forma direta vantagem neste domínio.
Embalo encoraja os esforços empreendidos no ultimo conselho do ministros aludindo a estratégia do ecoturismo aprovada neste órgão governamental, bem como as iniciativas levadas a cabo no Orango parque Hotel e do turismo ecológico ao nível do parque nacional de Cantanhez.
"os recursos da biodiversidade biológica constituem um patrimônio natural e um recurso econômico vital para a humanidade e como tal devem ser considerados como um fator de desenvolvimento e de erradicação de pobreza".
sendo assim, embora o crescimento da população seja uma ameaça à biodiversidade, o grande perigo que este representa para a degradação dos habitat naturais pode ser minimizado.
Segundo o governante é considerado como primeiro fator mundial e nacional da perda de biodiversidade e de espécies selvagem, a degradação, distribuição e fragmentação de habitats.
nesta perspectiva a Guiné-Bissau através de concretização de deferentes políticas, estão em curso várias iniciativas que vão no sentido de minimizar os impactos, nomeadamente:
⦁    A criação de novas áreas protegidas para a preservação das espécies e do material genético;
⦁    Criação das reservas de pesca ou zonas de não pesca, áreas ecologicamente sensíveis (zonas de reprodução, zonas de espécies em risco...);
⦁    Reforço da fiscalização Marítima em toda zona costeira incluindo a de pesca exclusiva;
⦁    Pesquisa científica com vista a determinar o Stock da biomassa, o seguimento das espécies cartilaginosas (Raias e Tubarões) assim como as tartarugas marinhas, aves migradoras, elefantes, chimpanzés, manatins....;
⦁    Realização de estudos planificação, programação e seguimento de todas atividades nas zonas costeiras;
⦁    Processo de classificação pela UNESCO do arquipélagos dos Bijagós como patrimônio da humanidade, pelo fato da região ser uma das mais ricas do país e da costa oeste africana em termos biodiversidade tanto floristico como faunistico.
Serifo Embalo termina o discurso convidando todos os cidadãos a participar nos esforços da conservação da biodiversidade biológica, utilizando os nossos recursos de forma sustentável para que se possa erguer bem alto o nome da Guiné-Bissau na senda do Desenvolvimento sustentável.

terça-feira, 23 de maio de 2017

Investir na resiliência Costeira para um futura prospero na África Ocidental

É tema da nova edição de fórum sub-regional Costeiro e  Maninho a decorrer de 23 à 27 de Outubro de 2017 em Konacri Capital da Guiné com mesmo nome. 


A PRCM estabeleceu um quadro de reuniões regional e troca de experiências entre atores em questões de conservação e gestão sustentável dos recursos marinhos e costeiros.
O fórum oferece diferentes organizações e partes interessadas, a possibilidade de uma comunicação oral durante as oficinas temáticas.
durante o encontro os participantes desenvolverão temas como:
A Economia Azul: que oportunidades para o desenvolvimento sustentável e reforçar a capacidade de resistência da costa Oeste Africano?
Conservação: um trunfo na busca e fortalecimento da resiliência costeira na África Ocidental.
Ferramentas de Gestão Integrado da Zona Costeira (GIZC): vetores de resiliência da costa Oeste Africano.
 

segunda-feira, 22 de maio de 2017

jornadas de Ambiente, Biodiversidade e Oceanos-Tambur de Alerta de 12de Maio a 8 de Junho

o Instituto da Biodiversidade e das Areas Protegidas, Gabinete de Planificação Costeira, Rede Nacional dos Parlamentares para o Ambiente e Desenvolvimento Dural, União Internacional para a Conservação da Natureza e a Organização para Defesa Zonas Humidas na frente das comemorações da jornada ambiental Tambur de alerta.

 A iniciativa visa a alertar os decisores políticos, a camada mais jovem e o público em geral sobre a importância da utilização sustentável da diversidade biológica, dos oceanos, a proteção do ambiente e os desafios da conservação na Guiné-Bissau.
Na base destes princípios, pretende-se com esta iniciativa atingir os seguintes objetivos:
⦁    Sensibilizar os decisores políticos e os jovens para a problemática ambiental e a necessidade de adotarem estas questões de forma efetiva nas suas atividades e currículo escolar.
⦁    Sensibilizar o público sobre a necessidade de uma gestão sustentável dos nossos recursos naturais, que demonstra que a conservação das espécies da biodiversidade também é crucial para o futuro da Humanidade.
⦁    Aumentar a conscientização e ação para o importante contributo do turismo sustentável para o crescimento econômico e para a conservação e uso sustentável da biodiversidade.
⦁    Promover um melhor conhecimento das principais abordagens da conservação desenvolvidas pela Guiné-Bissau pelas instituições de conservação.
⦁    Traçar algumas perspectivas de parcerias com as Escolas, Universidade, casernas militares, marinha nacional no âmbito da sensibilização e educação ambiental, sobre as problemáticas debatidas.
⦁    Divulgar a importância de conservação dos ecossistemas, as Leis e Convenções ratificadas e ainda não ratificadas pelo país, como um instrumento fundamental para a gestão e manutenção da biodiversidade e como garantia da segurança alimentar das populações.
⦁    Expor ao público os produtos da Biodiversidade através de exposições, filmes, debates, entre outros.
⦁    Apresentar ao público os novos instrumentos de gestão da Biodiversidade.


A Guiné-Bissau é um país cujo desenvolvimento econômico é baseado no potencial dos seus recursos naturais (terras, oceanos, água, flora, fauna, etc.). Com efeito, a economia da Guiné-Bissau é baseada em grande parte em recursos naturais cada vez mais ameaçados.
Como muitas Nações no mundo, a Guiné-Bissau participou na Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente e o Desenvolvimento, a Cimeira do Rio de Janeiro, Brasil, em Junho de 1992. Assim tomou parte às negociações que conduziram às convenções de Rio de Janeiro: a Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB); a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (CCNUCC) e a Convenção de Luta contra a Desertificação (CCD).
“As Convenções ambientais são obrigações internacionais com objetivos concretos que visam a integração da proteção ambiental e a gestão dos recursos naturais ao desenvolvimento socioeconômico. Estas convenções precisam e alargam o conceito e a aplicação do desenvolvimento sustentável. ” (Ação 21).
Estas Convenções, chamadas da Geração do Rio, têm uma preocupação comum em relação aos problemas ambientais e de desenvolvimento sustentável. O carácter transversal das três Convenções deve ser tomado em conta sistematicamente nas estratégias sectoriais e nacionais.
Para aumentar a consciência e os conhecimentos dos decisores políticos e do público em geral em relação as questões ambientais e proteção dos ecossistemas, as Nações Unidas, instituiram datas para a celebração de diferentes efemerides ligados ao ambiente. O dia mundial das aves migradoras é celebrado a 10 de Maio, o dia internacional da Diversidade Biológica é celebrado a 22 de Maio, o dia Internacional do Ambiente a 05 de Junho e o dia Mundial dos oceanos a 08 de Junho.
Estes eventos são celebrados todos os anos, tendo 2017 como principais lemas escolhidos tendo em conta as preocupações actuais face as ameaças oriundas das actividades antrópicas:
Dia Internacional das Aves Migradoras: lema “O futuro deles é o nosso futuro
Um planeta saudável para as aves migratórias e pessoas, destaca a interdependência entre as pessoas e a natureza e, especialmente, pessoas e animais migradores - especialmente aves, pois partilham o mesmo planeta e, portanto, os mesmos recursos limitados.
Existem padrões diferentes de migração. A maioria das aves migra das áreas de reprodução do Norte para as áreas de invernada ao Sul. A migração é uma viagem perigosa e expõe os animais para uma ampla gama de ameaças, muitas vezes causadas por atividades humanas. Como aves migratórias dependem de uma variedade de locais em todo o seu percurso ao longo de seu caminho de migração, a perda de locais de invernada e de escala poderia ter um impacto dramático sobre as chances de sobrevivência dos animais. Por isso, as aves migratórias precisam de proteção - ao longo de suas rotas migratórias. A Guiné-Bissau no geral é o país de ivernada, dados apontam que só o Arquipélago dos Bijagos recebe cerca de 1.000.000 de aves migradoras provenientes da Europa e do Ártico.
As longas distâncias de voo, muitas fronteiras têm que ser atravessadas entre os países com políticas ambientais diferentes, legislação e medidas de conservação. A cooperação internacional entre governos, ONGs e outras partes interessadas é necessária em todas as vias de migração de uma espécie para que o conhecimento possa ser partilhado e coordenado os esforços de conservação. O quadro jurídico e de coordenação dos instrumentos necessários para tal cooperação é assegurada por acordos ambientais multilaterais, como a Convenção sobre Espécies Migratórias (CMS) e do Acordo sobre as aves aquáticas da África-Eurásia ( AEWA).
em dias reconhecemos que o futuro das aves migratórias é o nosso futuro. Ao conservar e usar nossos recursos naturais de forma sustentável, não só ajudamos essas criaturas maravilhosas em suas viagens espetaculares, como também contribuímos para o nosso próprio bem-estar.
Dia internacional da Diversidade Biológica: lema “Biodiversidade e Turismo Sustentável
Este tema foi escolhido para coincidir com o Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento proclamado pela Assembleia Geral das Nações Unidas.
A Biodiversidade constitui uma base importante para muitos aspectos do turismo. O reconhecimento da grande importância para as economias turísticas de paisagens atraentes e uma rica biodiversidade sustenta o argumento político e econômico para a conservação da biodiversidade.
Muitas das questões abordadas no âmbito da Convenção sobre a Diversidade Biológica afetam diretamente o setor do turismo. Um setor turístico bem gerido pode contribuir significativamente para reduzir as ameaças e manter ou aumentar as principais populações de animais selvagens e os valores da biodiversidade através das receitas do turismo.
O turismo está relacionado a muitas das 20 Metas de Aichi para a Biodiversidade. Para algumas metas, trata-se principalmente de assegurar um maior controlo e gestão para reduzir os danos causados à biodiversidade pelo turismo. Para outros trata-se de buscar a contribuição positiva do turismo para a conscientização da biodiversidade, áreas protegidas, restauração de habitats, engajamento da comunidade e mobilização de recursos. Outra dimensão é a melhor integração da biodiversidade e da sustentabilidade nas políticas de desenvolvimento e modelos de negócios que incluem o turismo.
Dia internacional do Ambiente:
O Dia Mundial do Ambiente foi celebrado pela primeira vez em 1972 e tem-se desenvolvido ao longo do tempo para se tornar uma das principais comunicações das Nações Unidas para aumentar a consciência ambiental mundial e incentivar a ação política. É um evento anual que visa incentivar um maior numero de ações ecológicas possíveis e positivas a escala mundial, para chamar a atenção do público para as questões ambientais.
É também uma oportunidade para as pessoas de todas as origens para se reunir e garantir uma perspectiva adequada, mais verde e mais promissora para as gerações futuras.
Dia internacional dos oceanos: lema “Nossos oceanos, nosso futuro”
Oceanos saudáveis são essenciais para a vida na Terra. Eles participam na regulação do clima e fornecem entre outros recursos naturais, alimentos nutritivos e emprego para milhares de pessoas. O oceano cobre 70% do planeta e contém 96% da água superficial da Terra, o resto da água fresca é encontrado no gelo, lagos e rios.
Foco da ação da conservação em 2017 é encorajar soluções para a poluição plástica para um oceano mais saudável e um futuro melhor. Neste contexto para preservar a saúde dos nossos oceanos, precisamos urgentemente conhecer seu status atual e compreender os efeitos que as atividades humanas e as mudanças climáticas têm sobre eles. Se os oceanos parecem imutáveis, agora sabemos que a sua capacidade para suportar as atividades humanas é limitada.
No ano passado, para a adoção do Programa de Desenvolvimento Sustentável no horizonte 2030, os Estados-membros salientaram que a realização dos objetivos de desenvolvimento sustentável não pode ser feito sem oceanos saudáveis e produtivos.
Sendo assim, relembrar a importância dos oceanos na nossa vida, como verdadeiros pulmões do nosso planeta que fornecem a maioria do oxigênio que respiramos; Informar sobre o impacto das ações humanas nos oceanos; desenvolver um movimento mundial em favor dos oceanos; mobilizar e unir a população mundial sobre um projeto de gestão sustentável dos oceanos do nosso planeta, é fundamental.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

sensibilização e reforço de capacidade sobre o processo de indemização de pessoas afectadas pelo projecto de interconexão de transporte da energia

A obra de construção da linha de interconexão de transporte da energia do projeto da organização para a valorização do rio Gâmbia OMVG, pode iniciar no final do mês de Junho.
Anunciou o coordenador nacional do mencionado projeto, a quando da abertura do ateliê de sensibilização e reforço de capacidade sobre o processo de indenização de pessoas afetadas pelo projeto.
INUSA BALDÉ apela as pessoas envolvidas no programa para procurarem saber dos procedimentos financeiros.
CABIR SILA SONKO em representação do comissário da organização para a valorização do rio Gâmbia, enaltece a capacidade da barragem hidrelétrica de Sambangalou.
A Organização para a valorização do rio Gambia OMVG é uma organização sub-regional criada em Junho de 1978 e que reagrupa a Gâmbia, Guine Conacri, Guiné-Bissau e Senegal.
O projecto energia OMVG visa o reforço da cooperação e a integração regional para a exploração e utilização racional do potencial recursos hidroeléctricos das três bacias dos quatro países membros.
Entretanto, o coordenador nacional da OMVG aproveita a ocasião para esclarecer a situação do helicóptero que aterrou na estrada de Mampata-Foréa no passado dia 12 do mês em curso.
De acordo com INUSA BALDÉ, a aeronave fez apenas um trajeto de reconfirmação da área traçada da linha de interconexão e não tem nada a ver com negócios ilícitos.

Membros de diferentes organizações locais que trabalham na área de segurança alimentar estão reunidos numa ação de formação

Durante quatro dias a Rede Nacional das Organizações da Sociedade Civil que intervém no dominou da segurança alimentar e nutricional RESSAN/GB, no quadro do projeto da União Europeia denominada EU-Activa, organiza o encontro destinado a dezoito membros das organizações locais que trabalham na área de segurança alimentar.
TUMANE CAMARA coordenador da Rede, afirmou que o objetivo da formação visa capacitar os membros no sentido de poderem prestar melhor serviço nas suas zonas de atuação. tendo adiantado por outro lado que é necessário apostar seriamente na agricultura e pediu ao ministério da agricultura e serviços meteorológicos a emitir boletim de previsão de tempo como forma de permitir os agricultores obter um resultado positivo nos cultivos

WETLAND INTERNACIONAL EM INICIATIVAS DE PROTECÇÃO DO MANGAL NA REGIÃO NORTE DO PAIS

Mais de 13 lideres comunitários vindos de deferentes partes do setor de Cacheu reuniram-se numa seção de formação em São Domingo no domínio de gestão associativa organizado pela Westland Internacional. 

O encontro tem como propósito afetar a comunidade de informações, conhecimentos e ferramentas para reduzirem a pressão nos mangais, através de criação de associações bem como pequenos negócios.
Ssegundo representante nacional da organização sub-regional Joãozinho Sá só assim se pode travar ou seja diminuir a pressão no ecossistema do mangal.
Em nome dos beneficiários a presidente da organização das mulheres da Antotinham Marta Ntchala afirma que já têm ferramentas para poder trabalhar sem fazer pressão ao ecossistema do Tarrafe.

sexta-feira, 12 de maio de 2017

proteger as aves aquáticas e seus habitats é um dever para a humanidade.- Francisco Wambar

As aves têm um papel importante nos ecossistemas, são indicadores de saúde ambiental e da existência de recursos pesqueiros, assim como participam na regulação da dinâmica dentro da cadeia trofica. assegura Francisco G. Wambar Director Executivo da ODZH Organização para a Defesa e Desenvolvimento das Zonas Húmidas na sua alocução alusivo as comemorações do dia mundial das aves migradoras.
mesa que presidiu a cerimonia 

Por seu turno o Representante da UICN, Nelson G. Dias o dia deve servir de inicio do processo a volta das zonas húmidas que estão ameaçadas.
Já Mário Dias Samy presidente da Comissão parlamentar para Agricultura, Ambiente, Pescas e Recursos Naturais igualmente Presidente da Rede parlamentar para o ambiente e Desenvolvimento durável, o mundo está em constante mutação pelo que todo o esforço para preservar é pouco. 
Pierre Campredon foi um dos oradores e trouxe para e reflexão:

Implicações para a conservação
• Porque “o seu futuro será também o nosso” ?
As aves são indicadoras da saúde dos ecossistemas; polinizadores, regulam populações de insectos, etc…
Potencial para o ecoturismo: observação de aves gera 13 biliões de USD/ano na América do Norte, Central + Afrique do Sul
Valor cultural/espiritual
• Em 127 espécies: 16 sp.↑ ; 36 sp. → ; 75 sp. ↓
• Gestão da flyway: a responsabilidade partilhada impulsionou os gestores destes sítios a trabalhar juntos a uma escala transnacional. A unidade de gestão é a flyway e convenções/acordos entre os países foram assinados neste sentido (CMS, AEWA por ex.)
• Necessidade de formação de observadores e investigadores
• A ter em conta nas políticas Sectoriais: agricultura, floresta e caça, educação.

quinta-feira, 11 de maio de 2017

o futuro das aves migradoras é nosso futuro

A organização para a Defesa e Desenvolvimento das zona húmidas e parceiros celebram a jornada mundial das aves migradoras.
a efeméride vai desde palestras no auditório do IBAP instituto da biodiversidade e das áreas protegidas a visitas guiadas à ilhéu de Bandim também conhecido por ilha dos pássaros.  

INDÚSTRIAS EXTRATIVAS, O AMBIENTE E A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE NA GUINÉ-BISSAU É TEMA DUM ENCONTRO DE FORMAÇÃO DESTINADO À JORNALISTAS

Com duração de dois dias o Grupo de Trabalho petróleo e indústrias extrativas, no âmbito do seu projeto: promoção de boas praticas sociais e ambientais nos setores de petróleo e minas financiado pela SWISSAID, junta jornalistas de deferentes meios de comunicação nos dias 15 e 16 do mês em curso.

O encontro visa informar, formar e sensibilizar os jornalistas sobre principais recursos mineiros existentes no país, as políticas para setores: minas, áreas protegidas avaliação de impacto ambiente;
A necessidade da conciliação da exploração e a preservação do meio ambiente e da Biodiversidade;
Despertar os comunicadores sobre as instituições os seus domínios, suas competências,  e responsáveis para melhor explorarem as fontes de informação.
Durante o atelier os participantes vão abordar assuntos com políticas, estratégias e perspectivas para o setor de petróleo e minas da Direção Geral da geologia e minas; As ameaças e perigos de exploração e transporte dos Hidrocarbonetos nas zonas costeiras entre outros.

quarta-feira, 10 de maio de 2017

agricultura ecológica estará hoje em debat na Radio difusâo nacional e no dia 16 na Radio Sol Mansi.

Agricultura ecológica inscreve-se no quadro da ecologia; Ela interessa pelas interacções entre Homem e o seu meio, bem como as suas consequências, tentando minimizar efeitos negativos de certas actividades humanas.
Ela visa a preparação do meio ambiente, a renovação durável dos recursos naturais necessários a produção (agua, solo, biodiversidade….) e a economia no uso dos recursos não renováveis.
Na mesma linha se preocupa com a saúde do agricultor bem como do consumidor, pelo que engaja na redução de uso dos produtos químicos até ao seu abandono total, preferindo a agricultura biológica.
Amadu Tidjane Sal


Os debates são moderados pelo eco jornalista Tidjane Sal e terá como paineilistas Eng.Tcherno Talato Djalo ponto focal nacional de agro-ecologia.
Dr. Augusto Bok, Eng. Marcelino Vaz, Eng. Mangala na Chia e Horticultora Ermelinda membros de polo de competência da agricultura ecológica de SWISSAID.   

DIA MUNDIAL DAS AVES MIGRADORAS ESTE ANO 12 E 13 DE MARCO Não VAI PASSAR DESPERCEBIDO.

Acompanhe no dia no dia 11 do corrente em directo nas antenas de 104.8 FM um djumbai sobre as aves Migradoras.
Frente a Frente Gabinete de Planificação Costeira e o eco-jornalista Amadu Tidjane Sal.

terça-feira, 2 de maio de 2017

É possivel e bom copiar o de bom e melhor

Um grande passo foi dado pelo Brasil rumo a um setor saúde sem mercúrio. A partir de 1º de janeiro de 2019 serão proibidas no Brasil a fabricação, a importação e a comercialização de termômetros e medidores de pressão que utilizam esta substância. 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, em março de 2017, medida aprovada por unanimidade por sua Diretoria Colegiada. A decisão faz parte do compromisso assumido pelo Brasil, em 2013, ao assinar a Convenção de Minamata, que define prazos para a redução, controle e eliminação do mercúrio em processos industriais e artesanais em todo o mundo. 140 países se comprometeram em banir equipamentos de saúde e produtos que contenham mercúrio até 2020.
O Projeto Hospitais Saudáveis tem trabalhado para o banimento do mercúrio desde 2008 por meio da campanha “MercuryFree Healthcare”, idealizada pela organização internacional Saúde Sem Dano (SSD) juntamente com a Organização Mundial da Saúde (OMS), que tem como objetivo eliminar o uso de dispositivos médicos à base de mercúrio e a sua substituição por alternativas precisas e economicamente viáveis.A iniciativa se baseia em uma política, lançada em 2005 pela OMS, que orienta governos e organizações de saúde para a adoção de alternativas mais seguras sob o ponto de vista ocupacional e ambiental. Atualmente, todos os países desenvolvidos já substituíram esses dispositivos e também muitos países em desenvolvimento, inclusive da América Latina já contam com legislação nacional contemplando essa questão.
No Brasil, cerca de 40 instituições de saúde responderam o formulário da campanha Saúde Sem Mercúrio. As instituições de saúde podem participar da nova fase, respondendo à pesquisa disponível na página do PHS, contribuindo para a redução dos impactos socioambientais do uso do mercúrio e para a destinação adequada de seus resíduos.
fonte Saúde Sem Danos Projeto Hospitais Saudáveis

Sendo a água um bem imprecendivel repensar o seu uso no mundo que vivemos se torna cada véz mais imperativo.

Se na verdade no mundo só existe um (1) porcento de agua doce e países como nossos não têm meios nem formas de dessalinizar as aguas, então repensemos o uso deste precioso liquido. 

Assim sendo, será não é a altura, ou seja mais que na hora de houver uma lei que regula o setor?

É preciso ponderação e muita rigor, honestidade sobretudo.