terça-feira, 30 de maio de 2017

A instabilidade politico-institucional e falta de coordenação é apontado como causa principal da degradaçao florestal na Guiné-Bissau

São resultados apresentados hoje numa secção de restituição de dados recolhidos no Diagnóstico sobre a Situação de Exploração de Recursos Florestais na Guiné-Bissau. Uma actividade no quadro do projeto “Gestão Transparente – Recursos Sustentáveis: Projeto de Reforço de Capacidades da Sociedade Civil para a Monitorização da gestão dos Recursos Naturais na Guiné-Bissau", financiado pela União Europeia e implementado pela ONG Tiniguena. 

Segundo o documento síntese de de 41 paginas  Constantino Correia Consultor Nacional assegura que a instabilidade politico-institucional que começou desde Novembro de 1980, agravado com o conflito Civil  de 7 de Junho de 98, seguidos de constantes instabilidades politica e governativa tiveram e tëm impactos negativos em todos sectores sociais e particularmente no ambiental, nomeadamente na conservação do património florestal e da biodiversidade.
o documento destaca os sectores mais afectados começando por Mansaba, Xitole, Gä Mamudo, Banbadinca, Galomaro Cossé, Bafata, Fulacunda, Cuntubuel, Quebo, Buba, Empada, Sonaco, Farim e Mansoa.
foto arquivo ATS 2016

Por fim a equipa de consultores trouxe algumas recomendações que poderão ajudar na conservação florestal, tais como:  
  1. Replicação das experiências de florestas comunitárias;
  2. Introdução massiva de fornos e fogões melhorados;
  3. Criação de viveiros comunitários nas tabancas;
  4. Criação de sistema de alerta rápido e combate a queimada; entre outros. 
Já o director executivo da ONG Tiniguena Sociólogo Miguel de Barros desafia aos técnicos florestas a se assumirem e se identificarem com a causa, lembrando que com toda a dilatação dos recursos florestais e falta de condições de trabalhos nas delegacias regionais e sem falar da DG que funciona num contentor, estes nunca reclamaram, nunca houve se quer uma única reivendicaçâo, nem mesmo para aumento salarial que fará a causa dos recursos.
O presente estudo analisa o estado em que se encontram as estruturas nacionais de gestão do sector florestal, entre outros, a perda de controlo sobre os processos de concessão de licenças de exploração dos recursos florestais, com maior destaque para a madeira, os constrangimentos das legislações, e os excessos de abates de árvores incentivados pela corrupção, pretende-se ainda contribuir para uma maior responsabilização das instituições públicas na gestão dos recursos naturais, através de mecanismos de seguimento da exploração destes recursos por parte das organizações da sociedade civil guineense.  


Sem comentários:

Enviar um comentário