quinta-feira, 9 de julho de 2020

Lembre-se, o COVID é uma Zoonoses. Remember

De volta com este artigo publicado em Novembro de 2018 alusivo 3ª Conferência Inter-Ministerial sobre a Saúde e o Meio Ambiente que teve lugar um Gabão. 


No continente africano, 23% das mortes prematuras são atribuídas a causas ambientais e esta percentagem constitui a maior taxa per capita (por 100.000 habitantes) em todas as regiões do mundo. Enquanto o continente africano luta há muito tempo para que as populações tenham o acesso a água potável, para a melhoria do inadequado saneamento básico e precária infraestrutura, novas ameaças ambientais surgiram, incluindo a mudança climática e a urbanização rápida e não planificada. Estes dados são evidências que mostram que as mortes relacionadas ao meio ambiente têm vindo a aumentar ultimamente e que portanto, torna-se mais do que nunca vital, elaborar uma abordagem integrada entre a saúde e o meio ambiente na região africana da OMS.


A Guiné-Bissau, enquanto país africano com todas as suas dificuldades, não foge à regra. Embora não existam percentagens numéricas que ilustram as evidências devido às dificuldades de ordem material com que as instituições públicas se depararam, a crónica e paupérrimo situação do saneamento básico associada  à falta de chuvas e o aumento de temperaturas devido à devastação das florestas que ultimamente se tem assistido, assim como a poluição do ar, constituem ameaças sérias à saúde pública. O país apesar de ter aderido a organizações regionais, continentais e mundiais que gerem as questões relacionadas com a saúde e o meio ambiente, incluindo a adopção de políticas que promovam a saúde e o meio ambiente, carece de recursos materiais suficientes para a implementação, daí que o tema é de extrema importância para a Guiné-Bissau.

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Medidas para o enfrentamento da Insegurança Alimentar que assola um país, dependente economicamente dos seus parceiros internacionais até para execução do seu orçamento geral do Estado. Analise da

Leodinilde Pinto Caetano graduada em agronomia pela UNILAB, Mestranda em Desenvolvimento Territorial pela UNESP, bolsista do INTERSSAN e actualmente em estágio na ONG TINIGUENA


Tópicos dum resumo a apresentar

Impacto da COVID-19 na Guiné-Bissau


A Guiné-Bissau sendo um país que vem registando desde 1980 cíclicos golpes militares tornou-se um país vulnerável em todas as vertentes, fazendo dele um dos mais pobres do mundo. A vulnerabilidade é tanta que não se consegue fazer uma reforma estrutural no aparelho de Estado desde a sua independência do jugo português em 1973; desta forma temos um país dependente economicamente dos seus parceiros internacionais até para execução do seu orçamento geral do Estado. Tendo a castanha-de-caju como o principal e quase único produto que movimenta a economia, o Estado viu as necessidades e as demandas da população (como por exemplo: medidas para o enfrentamento da Insegurança Alimentar que assola o país, preparo da força da defesa e segurança e, o grande número da informalidade no mercado de trabalho) se agravarem com a chegada do novo corona vírus, tendo assim o aumento no orçamento das famílias em adquirirem produtos alimentares e de higiene para o enfrentamento da doença, face a debilidade económica dos seus cidadãos.