terça-feira, 30 de abril de 2024

Derrame de petróleo poluição por plástico representa risco para mangais, saúde ambiental e publica.

Dentre outras conclusões os participantes do 11° fórum regional costeiro e marinho de PRCM decorrido em Bissau, a ameaça pela pressão excessiva sobre os recursos halieuticos, construção descontrolada de infraestruturas costeiros, expansão das indústrias de petróleo e gás, desenvolvimento de prática de farinha de peixe, vieram átona nas conclusões dos trabalhos.


Reforço de resiliência do ambiente e população costeira e outras recomendações saíram do fórum PRCM.

Do 11° fórum regional costeiro e marinho do PRCM tido em Bissau, saíram recomendações como sinergia e coerência das atividades; a preservação do sector pesqueiro da poluição de petróleo e gás; gestão dos recursos halieuticos entre outros foram apresentados pela Directora geral do instituto da biodiversidade e das áreas protegidas-Dr Alfredo Simão da Silva.
segundo os participantes na voz de Aícha R. de Barros o reforço da capacidade de resiliência do ambiente e população Costeiro e do que dele depende tanto para segurança alimentar, nutricional e desenvolvimento económico e social deve ser tida em conta.


domingo, 28 de abril de 2024

Existem possibilidade de BIRD LIFE Internacional alargar suas ações na Guiné Bissau.

Numa entrevista à margem do fórum regional costeiro e marinho de Bissau o responsável pela pesca durável e redução de capturas acidentais no bireu de BIRD LIFE Internacional Ahmed Djeme informa que ainda têm uma parceiro oficial, embora trabalhando com a Organização para a Defesa e Desenvolvimento de Zonas Húmidas no país.
contudo não fecha hipóteses de abrir leque de parceiros.
sobre a possibilidade de trabalhar com a imprensa local Djeme assegurou que é possível, aliás, vê com bom olhos.

O Observatório de Mídia para Pesca e Economia Azul Sustentável na África é novo membro de Parceria Regional Costeiro e Marinho.

A aceitação do OMPDA e de mais seis outras organizações aconteceu na sexta feira 26 de abril em Bissau numa assembleia geral extraordinária do PRCM tida à margem do 11º fórum Regional costeiro e marinho realizado em Bissau capital de Guiné-Bissau.

De referir que marcaram presença no fórum diversas personalidades e instituições financeiras no domínio de conservação.

Leon Presidente do OMPDA que também marcou sua presença no fórum, visivelmente contente e emocionado com o efeito.

terça-feira, 23 de abril de 2024

Umaro Sissoco Embalo preside abertura do certame regional em Bissau.

Sob tema Conservação, Resiliência e Desenvolvimento Sustentável da Costa Ocidental africana face às alterações Globais iniciou hoje em Bissau, o 11° fórum regional costeiro e marinho da parceria regional costeiro e marinho "PRCM".

Presidiu a abertura o Presidente da República General Umaro Sissoco Embalo na presença do Primeiro ministro Rui Duarte Barros e ministro do Ambiente Biodiversidade e Ação Climática Viriato Cassama ladeado do director executivo da PRCM Hamed Sinhory. 

O evento junta mais de 300 participantes de deferentes capacidade e intervenção no domínio de conservação.

sábado, 20 de abril de 2024

País com a biodiversidade única acolhe o Fórum do PRCM.

De dois em dois anos, a Parceria Regional para a Conservação da Zona Costeira e Marinha na África Ocidental (PRCM) reúne intervenientes na conservação para discutir questões cruciais relacionadas com a preservação do nosso ambiente.

Este ano, a 11ª edição do Fórum Regional Costeiro e Marinho terá lugar de 23 a 26 de abril de 2024, em Bissau, Guiné-Bissau, país membro do PRCM conhecido pela sua biodiversidade única no mundo.


Sob o tema “Conservação, resiliência costeira e desenvolvimento sustentável face às mudanças globais”, este grande evento contará com a presença do Presidente da República, Sua Excelência Umaro Sissoco Embaló , e reunirá eminentes figuras da conservação de em todo o mundo.

segunda-feira, 15 de abril de 2024

Mundo ecológico em alerta pelos resíduos tóxicos europeus.


Toneladas de pesticidas considerados demasiado perigosos para utilização na UE ainda são exportados da Europa para o resto do mundo .

O governo alemão disse que iria proibir estas " Giftexporte " (exportações de veneno) - mas há mais de um ano que estão pendentes de uma lei de proibição de exportação, nunca aprovando a lei, para que não interfira nos negócios.

Lembremos ao governo alemão que eles prometeram ajudar a acabar com a Giftexporte.

Todos os anos, toneladas de pesticidas venenosos proibidos na UE são enviadas para África, Ásia e América Latina.

Só em 2018, mais de 81 mil toneladas de pesticidas contendo 41 produtos químicos perigosos diferentes foram exportadas por empresas europeias.

Nessas regiões, os pesticidas são utilizados sem regulamentação e protecção adequadas, expondo milhões de pessoas e o ambiente a perigos desastrosos.


Os trabalhadores agrícolas, os pequenos agricultores e as pessoas que vivem perto dos campos ou das plantações são os que mais sofrem – enfrentando ameaças para a saúde, como o cancro ou malformações nos recém-nascidos, à medida que o solo, os produtos e as águas subterrâneas ficam fortemente poluídos .

Outros países da UE já provaram que é possível: a França e a Bélgica introduziram leis que proíbem a exportação de pesticidas proibidos na UE. A Alemanha tem de fazer o mesmo .

Ministro da Agricultura, Cem Özdemir, ao Ministro da Economia, Robert Habeck, e ao Ministro da Justiça, Dr. Marco Buschmann, finalmente têm que imporem a proibição de exportação de pesticidas altamente tóxicos!

A Comunidade Ekō é um movimento poderoso que tem lutado pela proteção de agricultores e famílias envenenadas por empresas de pesticidas. Conversamos diretamente com os acionistas e diretores da Bayer em sua Assembleia Geral, e ajudamos os apicultores que lutam contra a indústria de pesticidas nos tribunais. Juntos também ajudamos a impedir que o Clorotalonil, causador de cancro, fosse aprovado na Costa Rica. Agora vamos pressionar o governo alemão a parar de exportar veneno.

Assine a petição:

https://act.sumofus.org/go/692168?t=15&akid=132368%2E13996395%2ECwi_FS

sexta-feira, 12 de abril de 2024

Organização para Defesa e Desenvolvimento de Zonas Húmidas e parceiros criam e formam eco-guias.

12/04/2024

Criar rede de monitores de aves locais e eco-guias.
Ao longo das últimas décadas, organizações e instituições que trabalham no domínio da conservação do ambiente, têm desempenhado papel importante na elaboração de políticas e programas de conservação das espécies de aves com populações estável, em declínio e ou em vias de extinção, bem como, dos seus habitats. Trabalhando em sinergias com as comunidades locais, instituições nacionais e internacionais.

Neste sentido a ODZH no quadro do Projeto Bleu Bijagós e em sinergia com seus parceiros organizam sessão de formação em técnicas de identificação de aves, interpretação de habitats e biodiversidade local; Contribuir para a proteção e conservação das aves e criar oportunidades de emprego para os jovens, gerar benefícios para a comunidade local e promover a organização de produtos turísticos através de criação duma rede de monitores de aves locais e eco-guias.

Ao todo são vinte participantes vindos de Bubaque, Canhabaque, Orango, Uno e Formosa.

Durante quatro dias de 10 a 13 de abril  terão o privilégio de conhecer e discutir sobre o sistema nacional das áreas protegidas, os ecossistemas bem cromo biodiversidade, sustentabilidade dos sítios de património mundial, técnicas de interativas de acompanhamento turístico nas AP, entre outro temas sao abordadas.

#Contexto  

O Arquipélago dos Bijagós na Guiné-Bissau é um sítio excepcional caracterizado pela presença de numerosas espécies ameaçadas e emblemáticas, uma diversidade de habitats críticos e uma produtividade biológica elevada. É o segundo local mais importante para as aves paleárcticas, o primeiro local de nidificação de tartarugas verdes em África e o último refúgio para o peixe-serra, criticamente ameaçado de extinção. É um dos principais EBSAs da CBD. 

Atualmente, os Bijagós têm 3 AMPs áreas marinhas protegidas oficialmente reconhecidas: Os Parques Nacionais de Orango, João Vieira-Poilão e a AMP comunitária Urok. 

As aves migradoras são de importância internacional e têm sido objeto de proteção em quase todos os países do mundo. Os governos de 192 países assumiram através da Convenção RAMSAR e demais convenções ligadas a conservação dos espaços naturais, que constituem, zonas de nidificação, do habitats, de alimentação de diferentes espécies de aves para desenvolver ações de conservação das referidas espécies com vista a manutenção das suas biodiversidades, importantes no equilibrio dinâmico dos sistemas naturais como ecossistemas.


Fotografia: cortesia de Otávio Semedo ODZH



segunda-feira, 8 de abril de 2024

Emergência climática, justiça ambiental são de temas do VIII congresso internacional de educação ambiental.

VIII congresso internacional de educação ambiental de CPLP lançado.

Educação Ambiental e Ação Local: respostas à emergência climática, justiça ambiental, democracia e bem viver, tema do VIII congresso internacional de educação ambiental que decorrerá em junho de 2025 no Brazil e lançado hoje.

Encontro tem como objetivo “fomentar o amplo diálogo e a cooperação entre os países e comunidades falantes do português, fortalecendo a educação ambiental.

O Congresso de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa é um evento bienal, com a primeira edição em 2007, que se assume como uma plataforma de debate de questões ambientais e fortalecimento da cooperação internacional nos domínios de implementação de projetos, formação, investigação e divulgação científica, ambicionando a melhoria da qualidade do ambiente.


domingo, 7 de abril de 2024

O Jornalista deve conhecer bem o conceito economia azul para melhor informar-Patricia Lumba UA

A margem do atelier sobre a comunicação por uma economia azul durável e inclusiva na zona COMHAFAT que teve lugar em Fez Marrocos 26 e 27 de março 2024, O Ambiente GB conversou com a Patricia Mweene Lumba da UA que esteve presente no evento.
Lumba que é Sénior do escritório de gestão do conhecimento da União Africana - Gabinete inter africano para recursos animais.
Segundo ela "a conferência sobre a comunicação em economia azul é importante pois ressaltou o papel preponderante da comunicação na governança para alcançar os objetivos da economia azul.
A economia azul é um tema que incorpora variadíssimas ações a empreender desde Usos e costumes- cultura, turismologia, transporte, comércio, infraestruturas, cooperação e cooperativismo tudo podemos ver dentro do tema economia azul.
Dentro todas estas áreas mencionadas a comunicação joga o papel de mais importante pois sem o entendimento sobre o tema nada se pode fazer, e quem está melhor posicionado para ajudar a disseminar fazer chegar a informação junto das comunidades é a imprensa, ou seja através da comunicação.
Por isso, a parceira entre os meios de comunicação e as organizações de governança da economia azul.
Por outro lado se formos ver a estratégia para implementação do tema ela não pode avançar sem a comunicação. Mas também o jornalista Comunicadores têm que conhecer bem o tema para poder transmitir. 
O conhecimento sobre as alterações climáticas, Biodiversidade, Pescas, ecossistemas entre outro temas ligados é indispensável.
Como disse a importância da mídia é imensurável, principalmente no que tange a interação e papel de cada um no processo.
Pelo que repito, os homens de imprensa devem ser capacitados ainda mais só assim poderiam desempenhar seus papéis cabalmente." Remata.




terça-feira, 26 de março de 2024

Conclusões e recomendações do permitirão definir contornos dum plano estratégico em comunicação sobre economia azul em África a Desenvolver.-Taufik

 25 de março 2024 Féz Marrocos.

Durante a abertura do encontro com comunicadores da zona COMHAFAT o Secretário Executivo da organização Taoufik El Ktiri que, não é necessário recordar que as conclusões e recomendações há muito aguardadas deste workshop permitirão definir os contornos de um plano estratégico para o desenvolvimento da comunicação em torno da economia azul em África.

"A reunião de hoje e amanhã, enquadra-se perfeitamente neste quadro e demonstra a mobilização da ATLAFCO através das suas ligações e parceiros em contribuir para alcançar os objetivos do desenvolvimento de uma economia azul continental sustentável e inclusiva, que será um importante motor de crescimento; aumentar a conscientização sobre a importância do apoio da mídia em torno da economia azul para ajudar a facilitar a adoção de estratégias de comunicação regionais e nacionais apropriadas para apoiar a implementação e o monitoramento de ações em favor da economia azul sustentável na África, e particularmente na região ATLAFCOM.

Servirão, igualmente como roteiro para futuras ações e diretrizes a serem adotadas pelos stakeholders da região em termos de comunicação em torno do tema, e reflexão para uma melhor consciência dos desafios da economia azul, do seu impacto no desenvolvimento do continente africano, mas também para um reforço das capacidades dos comunicadores em termos de gestão dos recursos haliêuticos e da sua utilização sustentável, porque a pesca e a aquicultura, para além do seu contributo efetivo para a segurança alimentar como fonte primária de alimentos para milhões de pessoas, pode ser vital durante a transição para uma Economia Azul."

Por seu turno o coordenador do Observatório e mídia para Pesca Durável na África, Leonce destaca o papel muito importante desempenhado pela ATLAFCOM como parceiro privilegiado do Observatório dos Meios de Comunicação Social para Pescas Sustentáveis em África desde 2019. "Esta colaboração demonstra nosso compromisso compartilhado em promover a pesca responsável e preservar nossos recursos marinhos para as gerações futuras.

"Como jornalistas e comunicadores, temos a responsabilidade de aumentar a conscientização sobre a importância de proteger nossos recursos marinhos e promover práticas de pesca sustentáveis. O nosso papel é crucial para informar, educar e mobilizar os nossos concidadãos em torno destas questões cruciais.

Juntos, temos o poder de trabalhar para uma economia azul mais sustentável, inclusiva e que respeite o nosso ambiente marinho. Estou convencido de que as discussões e intercâmbios que terão lugar durante este workshop nos permitirão fortalecer nossas habilidades de comunicação e desenvolver estratégias eficazes para aumentar a conscientização entre nossos públicos."

No âmbito da sua parceria com o Observatório dos Media para a Pesca Sustentável em África (OMPDA), e do seu plano de ação para presente ano, a COMAFHAT organizar um workshop na cidade de Fez, Marrocos, sob o tema: "Comunicação para uma economia sustentável e inclusiva".

Destinado aos membros da OMPDA (jornalistas e comunicadores), provenientes dos Estados membros do COMHAFAT, representando uma diversidade de meios de comunicação (imprensa escrita, rádio, televisão, imprensa digital, meios institucionais, entre outros.).

terça-feira, 19 de março de 2024

Já é real, foi aprovado hoje tecnicamente a proposta de Lei do Mangal na Guiné Bissau.

Não podemos subestimar a importância do mangal na proteção da nossa costa e não só- Ministro do Ambiente Biodiversidade e Ação Climática na abertura dos trabalhos de validação da lei.
Na sua alocução Viriato Cassama lembra que o país é coberto em 326.000 hectares cerca de 10% do território nacional.
Por seu turno em um bom crioulo da Guiné, o coordenador nacional do projeto arroz e mangal Rui Andrade do seu nome, assegura que a lei ora aprovada vai ajudar e muito na conservação do ecossistema do mangal que todos sabem tem inúmeras importâncias, embora seja ela frágil.


segunda-feira, 18 de março de 2024

O decreto-lei sobre plástico é inificaz.

Na semana finda o ministro do Ambiente Biodiversidade e Ação Climática afirmou que embora o país estar dotado duma que proíbe o uso, comercializa, importação do plástico, a estratégia para sua elimina esta a quem do esperado.

Viriato Cassama falava na abertura de encontro sobre a poluição por plásticos - reforço das capacidades técnicas e jurídicas e facilitação do desenvolvimento do Plano de Ação Nacional" organizado IUCN e GRID Arendal, em colaboração com o Ministério do Ambiente, Biodiversidade e Ação Climática, no âmbito do projeto AFRIPAC: "Projeto "Desenvolvimento de Capacidades Eficazes para o Tratado Mundial sobre Plásticos em África que procura alargar as necessidades de capacidade de participação nas reuniões do INC para o Tratado.





EM CURSO A VALIDAÇÃO DA ESTRATEGIA NACIONAL PARA A RESTAURAÇÃO, CONSERVAÇÃO E UTILIZAÇÃO SUSTENTAVEL DO MANGAL NA GUINÉ-BISSAU.

O IBAP, no quadro do projeto Arroz e Mangal e os parceiros da Plataforma Nacional da Paisagem do Mangal - PLANTA, junta espertos má conservação no Atelier de validação da ESTRATÉGIA NACIONAL PARA A RESTAURAÇÃO, CONSERVAÇÃO E UTILIZAÇÃO SUSTENTÁVEL DO MANGAL NA GUINÉ-BISSAU, no dia 20 de março corrente.
A Guiné Bissau é uma potência em Mangal tendo mais de 9% do seu território coberto de tarrafes.


terça-feira, 12 de março de 2024

COMUNICAÇÃO A SERVIÇO DE UMA ECONOMIA AZUL SUSTENTÁVEL E INCLUSIVA, É TEMA DE UM ENCONTRO DE DOIS DIAS QUE JUNTA JORNALISTA E COMUNICADORES DE OMPDA NA CIDADE DE FES, MARROCOS.

26 e 27 de março corrente é data fixa para encontro de capacitação para jornalista e comunicadores membros do Observatório de Media para Pesca Durável na África, OMPDA.

No âmbito da sua parceria com o Observatório dos Media para a Pesca Sustentável em África (OMPDA), e do seu plano de ação para presente ano, a COMAFHAT organizar um workshop na cidade de Fez, Marrocos, sob o tema: "Comunicação para uma economia sustentável e inclusiva".

Destinado aos membros da OMPDA (jornalistas e comunicadores), provenientes dos Estados membros do COMHAFAT, representando uma diversidade de meios de comunicação (imprensa escrita, rádio, televisão, imprensa digital, meios institucionais, entre outros.). com possibilidade de os demais integrantes acompanhar os trabalhos por videoconferência, de modo a poder maximizar a capacitação; visa ainda, sensibilizar os membros da organização para as questões relacionadas com o conceito de economia azul para permitir que à OMPDA assegure uma comunicação eficaz e o apoio dos meios de comunicação social à dinâmica atual da implementação de estratégias regionais e nacionais para a economia azul em África e, mais particularmente, a nível dos Estados-Membros da COMAFHAT.

Claro que, o continente africano é rico em abundantes recursos aquáticos e marinhos, constituídos por oceanos, mares, rios e lagos, que oferecem oportunidades para o crescimento da economia azul. Com efeito, até à data, o sector das pescas marinhas é o vector preferido para a emergência de uma economia azul e para o seu desenvolvimento.

África empenhada em desenvolver a Estratégia da Economia Azul até 2030. Estratégia esta que fornece orientações adequadas aos Estados-Membros e às instituições continentais e regionais, bem como às comunidades económicas, para a formulação coerente de estratégias convergentes para a economia azul sustentável e inclusiva.

Sendo o seu principal objetivo orientar o desenvolvimento de uma economia azul inclusiva e sustentável, que contribua significativamente para o crescimento do continente e o desenvolvimento humano das suas populações, através do avanço do conhecimento sobre biotecnologias marinhas e aquáticas, sustentabilidade ambiental, o crescimento de um sector marítimo pan-africano, o desenvolvimento da navegação fluvial e lacustre (lago) e da pesca; e a exploração e desenvolvimento de recursos minerais e outros recursos marinhos de profundidade.

Ela é consolidada com base nos cinco fatores críticos, que são considerados como áreas temáticas:

1. Pesca, Aquicultura, Conservação e Ecossistemas Aquáticos Sustentáveis;

2. Navegação, Comércio, Portos, Segurança Marítima, Segurança Marítima e Fiscalização;

3. Turismo costeiro e marítimo, alterações climáticas, resiliência, ambiente, infraestruturas;

4. Energia Sustentável, Recursos Minerais e Indústrias Inovadoras;

5. Políticas, Instituições e Governança, Ações Sociais, Financiamento.

são entre outras notas que se pode ler na nota da organização entre aos participantes.




Estratégias para mitigação de Poluição por plástico é discutido em Bissau em dois dias.

A poluição por plásticos continua a ser um desafio global com consequências ambientais, económicas e sociais de grande alcance. Em resposta a esta questão urgente, está em curso um esforço concertado para desenvolver um instrumento internacional juridicamente vinculativo sobre a poluição por plásticos, incluindo no ambiente marinho, através do Comité de Negociação Intergovernamental (INC).

Bissau acolhe nos dias 13 e 14 do corrente mês o Workshop sobre "Diálogo nacional entre as partes interessadas sobre a poluição por plásticos - reforço das capacidades técnicas e jurídicas e facilitação do desenvolvimento do Plano de Ação Nacional" organizado IUCN e GRID Arendal, em colaboração com o Ministério do Ambiente, Biodiversidade e Ação Climática, no âmbito do projeto AFRIPAC: "Projeto "Desenvolvimento de Capacidades Eficazes para o Tratado Mundial sobre Plásticos em África que procura alargar as necessidades de capacidade de participação nas reuniões do INC para o Tratado.

visa, reunir as partes interessadas da Guiné-Bissau para reforçar as capacidades nacionais e os preparativos para a reunião do Comité de Negociação Intergovernamental INC-4 e a abordar as necessidades nacionais relacionadas com a passagem da monitorização dos dados sobre comércio e resíduos para ações mensuráveis.

As principais atividades do encontro incluem:

1- Uma sessão para reforço de capacidades técnicas e jurídicas para dotar as partes interessadas dos conhecimentos e competências de base científica necessários para contribuírem efetivamente para as negociações. 

2- Uma panorâmica dos progressos realizados nas negociações até à data e do que se espera do INC-4, com destaque para as implicações para as delegações nacionais.

3- Exploração do comércio e monitorização de dados de resíduos para ações e medidas mensuráveis num Plano de Ação Nacional, envolvendo as partes interessadas para validar os dados existentes e identificar lacunas ou discrepâncias. Esta sessão incluirá também uma análise das políticas nacionais relacionadas com a poluição plástica e procurará obter contributos das partes interessadas para informar o desenvolvimento de políticas.

A sessão técnica centrar-se-á nos seguintes temas: a) produtos químicos e polímeros que suscitam preocupação; b) produtos de plástico problemáticos e evitáveis, incluindo produtos de plástico de curta duração e de utilização única, microplásticos adicionados intencionalmente; e c) conceção de produtos/circularidade.

Espera-se no final do encontro, melhoria na compreensão do processo de negociação do tratado e das suas implicações para a governação da poluição por plásticos, e envolvimento informado das partes interessadas.

Reforçadas capacidades técnicas e jurídicas dos participantes em contribuírem eficazmente para as negociações do tratado e para a aplicação de medidas de atenuação da poluição por plásticos a nível nacional.

Melhoria da monitorização dos dados relativos aos plásticos para uma tomada de decisões informada e para o desenvolvimento de políticas.

Avaliação informada da política nacional, com contributos de diversas partes interessadas.

 

sábado, 9 de março de 2024

Economia azul, proteção dos Oceanos; Soluções de resiliência costeira é entre outros temas a discutir no 11° fórum costeiro e Marinho de PRCM.

Bissau acolhe entre 22 e 26 de abril próximo o encontro número 11 da Parceria Regional Costeiro e Marinho, (PRCM).
Desde 2004, a Organização sub-regional que junta sete países de África Ocidental, de Mauritânia à Serra Leoa, realiza o fórum Regional Costeiro e Marinho. uma plataforma capaz de reunir e federar as ações das organizações costeiras e marinhos da sub-região, em torno dos desafios da conservação e desenvolvimento sustentável do litoral, através de troca de experiencias de ações empreendidas por cada um nos seus respectivos países.
Lançado ontem num dos hotéis de capital, o encontro de Bissau, não fugirá de regra; sob o tema: Conservação, Resiliência e Desenvolvimento Sustentável da Costa Ocidental africana face às alterações Globais; juntará mais de 400 participantes de deferentes capacidade e intervenção no domínio de conservação.

Segundo Abílio Rachid responsável do Gabinete de PRCM em Bissau, o tema escolhido para e reunião, reflete as condições dos recursos marinhos e costeiros na zona que são pedra angular para o desenvolvimento econômico e social dos países, produzindo mais de 56% do PIB da região, sendo que o volume da captura de pescado ultrapassa os 1,6 milhões de toneladas, sem mencionar as plataformas offshore e demais serviços.

   

segunda-feira, 4 de março de 2024

COMHAFAT e suas missões. Um artigo da CAP News.

Criada em 1989, a COMHAFAT é uma organização intergovernamental que reúne 22 países, incluindo a Guiné-Bissau, Cabo Verde, Angola, Sao Tomé e Príncipe..., com o objectivo principal de uma cooperação eficaz e activa entre os estados membros para a preservação dos recursos haliêuticos e o desenvolvimento sustentável das pescas. A Conferência incentiva a promoção da cooperação na gestão e desenvolvimento das pescas; o desenvolvimento, coordenação e harmonização dos esforços e capacidades dos Estados-Membros com vista à preservação, exploração, valorização e comercialização dos recursos haliêuticos; reforçar a solidariedade com os estados africanos sem litoral e com os estados geograficamente desfavorecidos da região.
As ações da organização incluem o fortalecimento da formação profissional e técnica marítima; o desenvolvimento da investigação pesqueira e das ciências marinhas; a promoção do comércio e a promoção dos produtos da pesca e a implementação de leis que regulam a pesca responsável.

Áreas de intervenção do COMHAFAT.

- Conservação e exploração dos recursos pesqueiros.
Combinar esforços, tirar partido das complementaridades, trocar informações e harmonizar as políticas de conservação e desenvolvimento entre os Estados-Membros.

- Avaliação e conservação de espécies altamente migratórias.
Dada a importância das espécies altamente migratórias nas pescas da região, o COMHAFAT incentiva os países membros a informarem-se mutuamente sobre as suas atividades na área de avaliação e conservação destas espécies e a coordenarem as suas ações nesta área ao nível das organizações internacionais competentes.
- Monitorização, vigilância e controlo de embarcações de pesca.
Consultar e colaborar com vista ao estabelecimento de um sistema de monitorização e controlo das embarcações de pesca que operam na região.

- Desenvolvimento da produção de peixes e ferramentas de produção.
Garantir que seja implementada uma abordagem integrada para fortalecer e promover o desenvolvimento e a valorização da produção pesqueira, particularmente no domínio da aquicultura nos Estados-membros, para que os seus efeitos benéficos se reflictam no desenvolvimento sócio-económico das suas populações.
Comercialização de produtos pesqueiros. O comércio de produtos da pesca desempenha um papel importante no desenvolvimento socioeconómico dos países da região. A acção do COMHAFAT visa estabelecer uma cooperação bilateral e multilateral que permita a promoção do comércio intra-africano de pescado e o aumento das trocas comerciais baseadas em mecanismos de transparência e rastreabilidade.

Planeamento e financiamento do sector das pescas. Promover o sector pesqueiro e as indústrias relacionadas, ajudando a estabelecer, nos países membros, políticas e estratégias necessárias para o desenvolvimento planeado das pescas da região e mecanismos de financiamento adaptados às necessidades do sector.
A condição social dos pescadores. Consciente da importância do elemento humano em todas as actividades económicas e do papel motor dos pescadores, o COMHAFAT trabalha para estabelecer políticas nacionais de emprego para os marítimos com base na protecção social dos pescadores e no reconhecimento dos seus direitos.

Fortalecimento da formação profissional e técnica. Contribuir para o estabelecimento de relações mais estreitas entre os estabelecimentos de formação nos Estados-Membros e para o estabelecimento de redes conjuntas e programas de cooperação em educação e formação marítima ligadas à pesca.

O desenvolvimento da investigação científica marinha. Incentivar os Estados-Membros a trocarem as suas experiências em investigação científica e a promoverem a coordenação entre os seus institutos e a partilha de dados científicos relativos aos recursos haliêuticos.
Proteção e preservação do meio marinho. Incentivar os países membros a intensificarem os seus esforços para garantir a protecção e preservação do ambiente marinho e a trabalharem para fortalecer os mecanismos de cooperação bilateral, sub-regional e internacional relacionados com o desenvolvimento das zonas costeiras na região.

Harmonização política. Para conseguir uma gestão eficaz das pescas da região, o COMHAFAT trabalha para incentivar os Estados-membros a harmonizar a sua legislação, trocar informações sobre os seus regulamentos e consultar a nível dos organismos internacionais com vista à adopção de políticas e posições comuns nas negociações das pescas.
Os 22 estados membros são:
Angola, Benin, Cabo Verde, Camarões, Congo, Costa do Marfim, Gabão, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné Equatorial, Guiné Bissau, Libéria, Marrocos, Mauritânia, Namíbia, Nigéria, República Democrática do Congo, São Tomé e Príncipe, Senegal, Serra Leoa, Togo, e a sede da organização está sediada em Rabat, Marrocos.


Fonte: CAP/News 




quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Eliminar trabalho infantil no setor das pescas traz pela primeira vez Novo Secretário Executivo COMHAFAT Taoufik El Ktiri ao pública.

Novo secretário Executivo da conferência Ministerial sobre a Cooperação no domínio das pescas entre os Estados africanos limítrofes do Oceano Atlântico faz a sua primeira aparição pública no atelier destinado para acelerar a eliminação do trabalho infantil no seu das pescas em África.

Taoufik El Ktiri quadro do Ministério de Agricultura e Pesca marítima, Desenvolvimento Rural, Água e Floresta substitui o seu conterrâneo Abdelouahed Benabbou que esteve a frente do Secretariado Executivo da organização desde Dezembro de 2012.



segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Brasil não tem base de dados atualizada para produtos orgânicos, afirma ...

Uma chamada de atenção aos atores da fileira de produção orgânica no pais. 

Segundo o BOLETIM CI ORGÂNICOS 114 -05/02/2024 A falta de dados oficiais relacionados à produção orgânica brasileira ainda é uma realidade no país, apesar de disponibilidade da Inteligência Artificial e muitas startups voltadas para o levantamento destas informações. Enquanto isso, os Estados Unidos e a Argentina possuem um banco de dados de orgânicos bastante completo e aberto ao público com fácil acesso para consulta, conversou a coordenadora do CI Orgânicos, Sylvia Wachsner com a jornalista Larissa Machado para a TV SNA.

https://youtu.be/rgl7FCBDtng

sábado, 27 de janeiro de 2024

economia integrada deve basear-se no investimento contínuo no sector da pesca marítima”

Economia azul: Monróvia e Rabat unem esforços na avaliação dos recursos haliêuticos na República da Libéria.


No âmbito de uma missão de avaliação dos stocks pesqueiros nas águas liberianas, o navio científico “Hassan Marrakchi” chegou à capital liberiana (Bong Mines Wharf, perto do porto franco de Monróvia, na ilha de Bushrod), para iniciar a investigação em aplicação do acordo assinado em Casablanca em 7 de novembro de 2023 entre a marinha da Libéria, o setor pesqueiro e o Instituto Nacional de Pesquisa da Pesca Marítima de Marrocos.
Esta campanha, lançada em 26 de janeiro de 2024, na capital da Libéria e colocada sob a supervisão da Conferência Ministerial sobre Cooperação Pesqueira entre os Países Africanos Ribeirinhos do Oceano Atlântico (COMHAFAT), visa avaliar os stocks de peixes nas águas da Libéria e fornecer informações técnicas apoio à investigação científica.
O lançamento ocorreu na presença do Ministro da Agricultura, Pescas, Desenvolvimento Rural, Águas e Florestas, Mohamed Siddiqi, na presença do Ministro das Pescas da Libéria, Sr. Abdelwahid Benabo, secretário executivo do COMHAFAT, de Sidi Timoko Touré, da Costa do Marfim. Ministro dos Recursos Animais e Pesqueiros, e Abdelmalek Faraj, Diretor Geral do Instituto, Centro Nacional de Pesquisa Pesqueira, e vários funcionários liberianos.

Esta campanha, lançada em 26 de janeiro de 2024, terá a duração de duas semanas, e o navio científico “Hassan Marrakchi” realizará uma avaliação dos stocks nos nove condados costeiros da Libéria, começando pelo Grand Cape Mount. 

COMHAFAT, parceiro privilegiado


Como parceiro, o COMHAFAT elogiou esta iniciativa das autoridades liberianas e marroquinas. Para o seu Secretário Executivo, Abdel Wahed Benabou, “Esta campanha é de vital importância para conservar e gerir de forma sustentável os preciosos recursos marinhos deste país. Esta grande iniciativa, de acordo com as disposições do acordo da nossa organização regional comum, COMHAFAT, foi possível graças à generosidade das autoridades marroquinas, que disponibilizaram o seu novo navio de investigação.”

Quanto a Timoko Touré, Ministro dos Recursos Animais e Pesqueiros da Costa do Marfim e atual presidente do COMHAFAT, saudou “a iniciativa de cooperação entre o Reino de Marrocos e a República da Libéria, considerando-a como um exemplo de parceria Sul-Sul, sublinhando que “ A gestão sustentável das nossas pescarias marinhas começa com um melhor conhecimento do estado dos nossos recursos e do seu potencial de pesca. » E a variabilidade do ambiente marinho.

Acrescentou que "a iniciativa reflecte também o nível de cooperação Sul-Sul e o compromisso de preservar os oceanos para as gerações futuras, como um importante passo em frente no sentido da pesca responsável e da gestão informada dos recursos marinhos, e uma verdadeira oportunidade para celebrar a cooperação regional em no domínio das pescas, preservação dos recursos marinhos, dado que a Libéria possui uma grande riqueza marinha que desempenha um papel económico vital.

“As nossas políticas devem basear-se numa investigação eficaz e dinâmica no domínio das pescas marítimas, o que constitui um objectivo prioritário para o desenvolvimento de estratégias viáveis para a sustentabilidade dos recursos pesqueiros nos nossos países”, procurou o actual presidente do COMHAFAT.
“A avaliação das unidades populacionais da Libéria baseia-se na investigação da pesca marinha. O marroquino deve inspirar outros países necessitados. “, concluiu.

Marrocos defende uma parceria Sul-Sul

Por seu lado, o ministro da Agricultura, Pescas, Desenvolvimento Rural, Águas e Florestas, Muhammad Seddiqi, “Esta economia integrada deve basear-se no investimento contínuo no sector da pesca marítima”, reflectindo assim as directivas reais que apelam ao desenvolvimento de uma economia integrada economia marinha para explorar o volume de recursos naturais do mar.

Fonte: https://www.pagesafrik.com/
Wilfred Lawilla D.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Visitas aos parceiros faz parte da agenda do Comité de Bissau.




Nos dias 26 e 27 de janeiro de 2024, Bissau é palco da quarta sessão do comité de pilotagem do projeto Gestão dos mangais do Senegal ao Benim - PAPBio C1 Mangais. Uma congregação de nove (9) países.

Encontro do visa assegurar o bom funcionamento do projeto através daf formulação de recomendações estratégicas e técnicas a serem tidas em conta pelos parceiros de implementação. 

Com base nas propostas da Unidade de Gestão de Projeto (UGP), o comité tomará decisões relativas à execução do projeto e utilizará os documentos que lhe forem apresentados para validação.

De forma específica, o Comité Director:

• analisa e valida os relatórios anuais, técnicos e financeiros, os progressos na execução e fornece orientações sobre os progressos realizados (nível de adiantamento comunicado, cumprimento do calendário e dos prazos de execução, e progressos na consecução dos objectivos do projecto) ;

• examinar e validar os documentos de planeamento, como o orçamento e o plano de trabalho anuais;

• examina, comenta e dá orientações em relação às estratégias operacionais e aos planos de acção anuais ;

• toma conhecimento e faz os eventuais contributos ou dá orientações relativamente aos estudos previstos ou realizados;

• formula orientações/recomendações relativamente à composição e ao funcionamento dos Comités de Orientação dos PPC e à composição e aos termos de referência do Comité de selecção das subvenções;

• examina e formula recomendações e orientações sobre as modalidades de cooperação na execução bem sucedida do projecto;

• formula recomendações em relação à UGP com vista a melhorar a gestão quotidiana e a eficácia da execução do projecto;

• assegurar a aplicação das recomendações tomadas em reuniões anteriores da COPIL.

Além dos trabalhos em sala, o Comité Diretor realizará a visita de alguns parceiros baseados em Bissau, nomeadamente o Laboratório da Direção da Agricultura, da Planta e do projeto APIS.

Presente Comité Director contará com a participação da União Europeia (UE) através das suas delegações de Dacar e Bissau, da Comissão da UEMOA baseada em Ouagadougou (Burkina Faso) dos parceiros de execução (UICN, WIA, UP, GRDR, Kinomé e Eclosio) e representantes das administrações dos 9 países de execução (Benim, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Libéria, Senegal, Serra Leoa e a Togo).

Recorda-se, segundo a UE o programa PAPBio, visa de forma específica, alcançar uma protecção integrada da biodiversidade e dos frágeis ecossistemas de mangue; e uma

resiliência reforçada das populações face às alterações climáticas

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Bissau acolhe entre 26 e 27 do corrente mês, a reunião anual Comité Diretivo do Projeto de Gestão Florestal de Mangal do Senegal ao Benin - PAPBio

arquivo do intercambio sobre RNA na Guiné-Bissau
A gestão do Mangal em catorze (14) países (Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Gana, Guiné, Guiné Bissau, Libéria, Mali, Mauritânia, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo) países beneficiários do projeto PAPBio será discutida na capital guineense.

O Estado de implementação das atividades do projeto (Acompanhamento das recomendações do estado de implementação das recomendações da 3ª sessão da COPIL), o Nível de cumprimento dos indicadores, Apresentação e adoção do PTBA 2024 por último Visita de terreno marcarão o encontro de Bissau.

PAPBio, é um projeto implementado no âmbito do Programa Indicativo Regional (PIR) da União Europeia na África Ocidental 2014 – 2020 (11.º Fundo Europeu de Desenvolvimento), na Área Prioritária 3: Resiliência, segurança alimentar e nutricional e recursos naturais, uma ação para apoiar a preservação de biodiversidade e ecossistemas frágeis, governação ambiental e alterações climáticas na África Ocidental.

Tem como proposito alcançar a proteção integrada da diversidade e dos ecossistemas frágeis dos mangais na África Ocidental e a sua maior resiliência às alterações climáticas.

De referir que o Comité Diretor do Projeto (CP) é responsável por garantir o bom andamento do projeto, formulando recomendações estratégicas e técnicas a serem consideradas pelos parceiros de implementação. Com base nas propostas da Unidade de Gestão do Projeto (UGP), o comité diretor toma decisões relativas à implementação do projeto e aos documentos submetidos para validação. Como tal, o comité de direção: - Examina e valida relatórios anuais, técnicos e financeiros, o progresso da implementação e fornece orientação em relação ao progresso alcançado (nível de progresso relatado, cumprimento do cronograma e prazos de implementação e progresso no alcance dos objetivos do projeto). - Analisa e valida documentos de planeamento, como o orçamento anual e o plano de trabalho. - Examina, comenta e fornece orientação em relação às estratégias operacionais e planos de ação anuais. - Tomar nota e fazer possíveis contribuições ou orientar em relação aos estudos planejados ou realizados. - Fórmula orientações/recomendações em relação à composição e funcionamento dos Comitês Diretores do PPC e à composição e termos de referência do Comitê de Seleção de Subsídios. - Examina e fórmula recomendações e diretrizes sobre as modalidades de cooperação na implementação bem-sucedida do projeto. - Faz recomendações à UGP com vista a melhorar a gestão diária e a eficiência da implementação dos projetos. - Garante que as recomendações feitas durante as reuniões anteriores da COPIL sejam implementadas.



terça-feira, 9 de janeiro de 2024

Produção agroecologica é afetada por falta de espaço para as produtoras.

Enquanto o mundo corre para agricultura ecológica/orgânica a Guiné-Bissau anda do sentido contrário.

Pelo menos é o que se constata quando se percorre os perímetros urbanos e peri urbanos onde se fazia ou ainda se faz a lavoura.

Conversa com produtora de enterramento Regina F. Gomes.

Segundo vários relatos o nível de perda de terras para a produção é enorme. 

As mulheres não têm terra nem particular que fará públicos legalizados para um produção tranquila.

Embora tem todo visto e reconhecido o esforço de algumas organizações de sociedade civil que em alguns casos conseguiu concessões para produção a disparidade é  gritante.

É preciso urgentemente que as mulheres tenham suas próprias terras para a produção.