sábado, 15 de setembro de 2018

Inspirada pelo movimento “World CleanUp Day”, a TESE, Governo Civil de Bafatá e organizações da sociedade civil limpar a cidade.

"Num país sem sistema de tratamento de resíduos e com toneladas de lixo produzidos diariamente, é urgente uma mudança" defende Nadir Faria que coordenou o evento.
No sabado 15 as organizações como Movimento regional da Sociedade civil, Cruz Vermelha, RRJ, ASA, escuteiros de bafata, proprios feirantes e alguns  voluntários participaram da limpeza.
Nadir Faria Coordenadora do evento. 
“Nô limpa Bafatá”! teve e tem como propósito não só apenas por limpar a cidade mas, também, por mobilizar e motivar a comunidade para a redução do consumo de plástico, começando pelos sacos.
Sendo a costura uma atividade de elevado potencial na Guiné-Bissau, o desafio é utilizar o desperdício local de tecidos, introduzindo sacos de pano reutilizáveis na rotina das pessoas, vendendo-os no mercado.
Despertamos por esta meta na sequência do impacto observado na comemoração do Dia Mundial Sem Sacos de Plástico, no passado dia 3 de julho, durante o qual se distribuíram sacos de pano como alternativa aos de plástico, com a colaboração da Associação dos Alfaiates de Bafatá e das vendedoras da Feira de Krintin:

"Foi surpreendente ouvir as preocupações relativas aos perigos associados ao uso dos sacos de plástico não só para o ambiente como para os animais que se alimentam nas lixeiras e que são, por sua vez, fonte de alimento para muitas famílias" pelo que assegura, num país sem sistema de tratamento de resíduos e com toneladas de lixo produzidos diariamente, é urgente uma mudança.
Mas, infelizmente, limpar não é suficiente...
Em média, cada um de nós utiliza, 2 sacos de plástico, por dia!
Na Guiné-Bissau, à semelhança de muitos outros países, cozinhar é uma tarefa que compete, em especial, às mulheres e jovens, que se deslocam ao Mercado para comprarem alimentos para confecionarem as refeições da família. Com pouca eletricidade e falta de recursos alternativos para a conservação dos alimentos, a ida ao mercado é diária, o que contribui para o elevado consumo de sacos de plástico, que acabam por se espalhar um pouco por toda parte, contaminando o solo e os recursos hídricos.

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