terça-feira, 9 de abril de 2019

A biodiversidade está passando por um declínio sem precedentes por causa das actividades humanas em todo o mundo

Com o propósito de incrementar a consciência social e política sobre a importância da biodiversidade e dos serviços ecos-sistémicos Guiné-Bissau lança o draft do 6º Relatório Nacional da Biodiversidade.
Uma atividade que juntou técnicos de diferentes instituições públicas e privadas sob auspícios da direcçao geral de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria de Estado de Ambiente.

Falando no ato Matilde da Conceição Gomes Lopes directora Gerral de Desenvolvimento Sustentál assegurou "que a procura de soluções para os problemas ambientais actuais e futuras, requer um entendimento sobre o que está acontecendo com a biodiversidade e os ecossistemas e como estas mudanças têm afectado os bens e serviços que eles disponibilizam". afiançou.
Matilde lembra que decisores políticos, e gestores das deliberações com acesso as informações sobre ecossistemas e valores dos seus serviços estão melhores posicionados para fazerem as escolhas mais eficientes, eficazes e justas sobre a conservação da biodiversidade.
Maior parte da população guineense depende directamente dos recursos naturais para a sua subsistência, o que implica uma maior pressão sobre os mesmos.
Perante a situação, sucessivos Governos sempre pretenderam ampliar mais as áreas de intervenção ambiental a fim de gerir eficazmente as questões relacionadas com o ambiente e com a conservação dos recursos naturais.
É nesta otica que a Guiné-Bissau segundo a Directora Geral, deve procurar soluções duradouras locais, imediatas para os problemas ambientais que afectam negativamente a vida das suas populações, nomeadamente na saúde, segurança alimentar e nutricional, preservação do património ou do capital natural.
Desta forma, deve-se conciliar acções, planos e programas com o crescimento económico e o bem-estar social da população, proporcionando condições favoráveis para a melhoria da condição humana e o incremento do índice do desenvolvimento humano. defende Conceição.
O Artigo 26 da Convenção da Biodiversidade solicita as partes a apresentarem os relatórios nacionais periódicos às Conferencias das Partes para que avaliem as medidas tomadas na implementação da convenção e a eficácia dessas medidas no cumprimento dos objetivos da Convenção.
Na 13ª reunião da Conferência das Partes (COP 13) da Convenção da Biodiversidade, foram adoptadas as diretrizes e modelos de redação do Sexto Relatório Nacional (6NR) (Decisão XIII / 27).
Assim sendo, as partes foram convidadas a observar o período de preparação do 6º Relatorio Nacional como uma oportunidade para rever os progressos feito por cada país, com destaque na implementação da Convenção da Biodiversidade e do seu Plano Estratégico 2011-2020.
Os relatórios também devem permitir medir o impacto das medidas tomadas, os sucessos alcançados, as lições aprendidas e identificar os obstáculos encontrados na implementação da Convenção.
O relatório nacional deve contribuir para fazer uma avaliação global do progresso da implementação de Objetivos de Aichi para a Biodiversidade, incluindo a 5ª Edição da Perspectiva Global da Biodiversidade sendo relevantes para avaliar o progresso nos aspetos de outros compromissos internacionais, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
O documento pode ainda fornecer uma base importante para a estratégia global de biodiversidade pós-2020.
As informações desenvolvidas durante o projeto podem ser usadas não  só apenas para entender o estatuto atual e as tendências da biodiversidade, como também para entender até que ponto as acções de cada país podem contribuir para as metas nacionais e globais de conservação.
A Secretaria do Estado do Ambiente, é a instituição responsável pela política nacional do ambiente e depositária da Convenção da Biodiversidade Biológica da Guiné-Bissau. É nesta base que o país beneficiou de um donativo do Fundo Mundial do Ambiente (FMA/GEF) para elaboração do 6º Relatório Nacional (RN) sobre a biodiversidade.
presidiu a cerimónia Ddirector do Instituto da Biodiversidade e de Áreas Protegidas Justino Biai na presença de Dauda Sau em representaçao de PNUD e Goaldino Afonso Té.

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