sexta-feira, 9 de junho de 2023

O pulmão do planeta não é Amazônia mas sim, os Oceanos afirma Oceanógrafo Francisco G. Wambar.

Numa entrevista ao O Ambiente GB o Diretor Executivo da ODZH disse que devemos cuidar ainda mais dos oceanos pois, ela é o pulmão do mundo. 

Os oceanos cobrem mais de 70% da superfície da Terra e contêm 97% da água de todo o planeta. As águas salgadas abrigam uma biodiversidade com quase 200 mil espécies identificadas. Eles são parte essencial para promover a regulação climática do planeta, pois absorvem cerca de 30% do dióxido de carbono produzido pelos seres humanos.  Além disso, aproximadamente 3 bilhões de pessoas no mundo todo dependem dos mares como fonte de alimento.
Mesmo com toda sua importância para o meio ambiente e para a economia mundial, os oceanos estão sendo degradados. Atualmente, há estudos que mostram que, aproximadamente, 13 toneladas de plástico chegam ao oceano todos os anos. Muitas vezes, esse plástico é ingerido pela fauna marinha, como peixes e tartarugas, e outros animais como as aves que se alimentam dos peixes, provocando a morte de 100 mil animais marinhos por ano, além de outros danos. Segundo dados divulgados pela ONU, a estimativa é que em 2050 a quantidade de plásticos na água supere a de peixes.
E não é só plástico que degrada os oceanos. Além de diversos outros tipos de poluentes, há também o perigo da pesca ilegal, que põe em risco a reprodução e a conservação das espécies.
Diante dessa situação alarmante, a ONU declarou o período entre 2021 e 2030 como a Década dos Oceanos para o Desenvolvimento Sustentável.
A meta é mobilizar cientistas, políticos, empresas e sociedade civil para a pesquisa e inovação para promover a conservação dos recursos naturais do globo. Segundo a ONU, esta década deverá facilitar a comunicação e o aprendizado mútuo entre as comunidades de pesquisa e partes interessadas. Ou seja, é um momento muito propício para fortalecer as ações de Educação Ambiental relacionadas aos oceanos.

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