terça-feira, 24 de abril de 2018

Transferencia dos animais é perda de património genético para o país.

A Guiné-Bissau transfere pela primeira vez espécies em risco de extinção ao abrigo da convenção CITES.
Trata-se de dois Chimpanzés mantidos em cativeiro desde 2015 e que segundo os envolvido serão extraditados para santuário “Sweetwaters” no Quénia como forma de preservar/salvar suas vidas.
Envolvidas no processo estão várias organizações estatais e internacionais.
Na conferencia de imprensa para o anuncio oficial da transferência Vitor Madeira dos Santos representante da União Europeia no país, assegurou que têm consciência que a transferência do “Bó” e “Bella” é perda de património genético para o país; tendo por outro lado alertado para que se deixem os animais viverem tranquilamente nos seus habitat.
Já o diretor do Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP) Justino Biai garantiu que a sua instituição vai continuar a trabalhar para salvaguarda da biodiversidade nacional e espera que não tenhamos que perder outro património genético.
Por seu turno o chefe da missão da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) Alfredo Simão Da Silva antigo Director do IBAP, que seguiu todo o processo nas antigas funções disse que finalmente pode disser que valeu a pena, também lamentou a perda, mas, lembrou que podemos recuperá-los assim que necessário.

A viagem de Bô e Bella está agendada para quinta-feira 25 com destino a santuário Sweetwaters no Quénia.

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