AMBIENTE: Ativista ambiental da Guiné-Bissau considera criminosa venda de madeira decretada pelo Governo
Bissau, 25 jan (Lusa) - O ativista de defesa do ambiente guineense, Miguel de Barros, considerou hoje criminosa a decisão do Governo demissionário do país em exportar madeira cortada ilegalmente nas florestas do país e que tinha sido apreendida pelas autoridades.
Segundo Mamadu Camará, diretor-geral da Floresta da Guiné-Bissau, o Governo deu ordens para, a partir da passada segunda-feira, iniciar a exportação de 1.500 contentores com madeira apreendida e que tinha sido cortada de forma ilegal entre 2012 e 2014.
A madeira em causa, essencialmente a espécie "pterocarpus violaceus", conhecida na Guiné-Bissau como "pau sangue", foi cortada durante o período em que vigorou um Governo de transição instituído na sequência de um golpe militar.
A madeira será agora vendida para a China, Vietname e India, com o Estado guineense a contar arrecadar cerca de 10,3 milhões de euros.
Miguel de Barros, secretário-executivo da organização não-governamental Tiniguena, uma das mais ativas na defesa e proteção do ambiente, denunciou a iniciativa, realçando o facto de o Governo ser de gestão e "sem capacidade para tomar decisões de fundo", disse.
1500 contentores é uma área de média floresta, e para agravar apreendida. De 2012 até 2017, não há nada que justifique a exportação ignóbil, da madeira « pu sangue, criando precedentes pouco transparentes,para outros países de árvores de valor biológico para o habitat, das espécies, oxigenação...e quanto tempo é necessário para o seu amadurecimento??? É uma atitude criminosa que passaram nos noticiários. Os países referidos vão fomentar movéis de madeiras, sólidas e exóticas, criar emprego engrossar suas economias...deixo um repto ao activista ambiental que nas tabancas, vilas , cidades, sensibilize para a plantação de arvores dos 8 aos 80, com trabalho voluntário...e a riqueza de um país! Respeitosamente, Abraço.
ResponderEliminarOutro, e ogrigado.
ResponderEliminar