terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

"Pela primeira vez, mar guineense repousou um mês".

Contra-Almirante Carlos Mandunga garantiu que o mar Guineense foi realmente fechado durante um mês, com propósito de repouso biológico e marinho.

Responsável Militar falava no ato oficial de reabertura do mar no dia um de Fevereiro.

Segundo Mandunga para o efeito as três frentes (Norte, Sul e Centro) preconizaram trabalhos devidamente e vigiaram bem o nosso património.

Homem da Marinha de Guerra Nacional, enalteceu a colaboração de Estado-Maior das Forcas Armadas e o Ministério das pescas, lembrou a falta de formação dos inspetores marítimos.

"não saber manejar as ferramentas com que trabalham" afirma Carlos que garante com a sua formação poderão fazer uma seleção justa e equitativa das pessoas que possam proteger o mar nacional.

Almirante conta ainda que os recrutados de 2017 não sabem como usar uma bússola e muitas pessoas já foram levados a deriva por causa disso e se não se fosse a boa relação entre a Guine Bissau e o Senegal talvez teríamos perdido muita gente.

Já para o Comandante da Guarda Nacional, General Sadjo Cisse, o braço armado ao lado da FISCAP, não vai repousar no que diz respeito a fiscalização dos nossos recursos.

Sissé pediu mais envolvimento do Ministério das pescas precisamente FISCAP, para efetivação do desígnio, tendo reiterado o pedido do Contra-Almirante no domínio da formação, e denunciou que muitos gatunos dos nossos pescados são apreendidos, mas por falta de meios os larápios fogem e ainda levam os nossos pescados a Guine Konacry e Senegal.

Para fechar o balanço Diretor técnico de FISCAP Braima Balde, disse  que os trinta dias de repouso marítimo permitiu apreensão de pirogas nas zonas sul e norte em média foram sessenta  (60) pirogas apreendidas durante o período e a equipa no terreno conseguiu salvar vida de cidadãos Senegaleses que se encontravam a deriva há sete dias sem comer e beber, depois de resgatados foram entregues a embaixada do Senegal no país.

Por sua vez Secretario geral do Ministério das pescas Maurício Sanca, agradeceu as estruturas que levaram a cabo ações para fazer valer o período hoje aberto, na verdade o fecho do mar visava combater práticas nefastas no mar, piratarias  aumentar e preservar  a biomassa e regeneração   de recursos aleóticos de mar, e este objetivo foi alcançado incondicionalmente pelo governo e todas entidades que entreviram direta ou indiretamente no processo, e posso garantir que as pirogas aprendidas cada um teve a sanção que merece, contou o  Sanca  Dizendo que durante o trabalho hora findo foi levado a cabo com muitas dificuldades e aproveitou para pedir o governo no sentido de adquirir um helicóptero para ajudar na fiscalização marítima e finalizou dizendo que apesar da abertura do mar a fiscalização continuara a todo vapor.


Ass: Ana Sá

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