Com capacidade para produzir 600kg de peixe por mês, sob gestão de agrupamento das mulheres locais, a melhoria e ampliação da estrutura de transformação visa melhorar as condições de trabalho e higiene das mulheres, bem como potenciar a capacidade de abastecimento dos produtos pesqueiros ao nível local e dos mercados de Bissau.
No ato de entrega, Zaida Dias em nome dos membros de comitê de gestão da unidade realçou a importância deste investimento na medida que reúne condições para as mulheres trabalharem em segurança e comodidade, aumentando a sua renda.
Biussum Bidinque, falou em nome dos pescadores afirmando estar satisfeito com esta reabilitação e que continuarão a trabalhar ao lado das mulheres na conservação do peixe e na melhoria da qualidade do produto transformado, ressalvando a necessidade de apoio aos pescadores com equipamentos e materiais de pesca.
Em representação da Tiniguena, Lassana Sanó, coordenador do eixo económico do projeto, garantiu o apoio organizacional através de formação do grupo de gestão e na abordagem aos mercados.
Este responsável assegurou ainda que a Tiniguena vai continuar a desempenhar o papel de crucial na capacitação em termos de controle de qualidade, formação e dinamização das cadeias de distribuição.
A realibitação das unidades de produção construídas no projeto “ Kil ki di nos ten balur” e “Anos ku ten terra”, insere-se no quadro de atividades da construção da Resiliência Institucional, que pretende redinamizar a valorização socioeconómico dos produtos da biodiversidade com base na sua transformação local, potenciar o acesso aos mercados e a promoção de sistemas coletivos de produção semi-industrial nas zonas rurais.
A acção é financiada pela fundação MAVA e INTER PARES.
Assin: Nireide Silva
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