quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Criação duma coletanea das legislações ambientais do País; o Reconhecer com certificados de merito, as organizações que trabalham no domínio da conservação dos recursos naturais, por exemplo, povoação de Bironque, são entre outros pontos saídos da primeira conferência nacional sobre promoção da Transparência e Boas Práticas na Gestão e exploração dos recursos Naturais.

Confera aqui as recomendações em melhoria.

Conferencia nacional sobre promoção da Transparência e Boas Práticas na Gestão e exploração dos recursos Naturais.

 

Sob o lema Mecanismos da transparência na gestão e exploração dos recursos naturais na Guiné-Bissau decorreu no dia 15 de Novembro no anfiteatro de IBAP a primeira conferencia nacional sobre Promoção da Transparência e Boas Práticas na Gestão e Exploração dos Recursos Naturais.

Organizado no âmbito do projeto Gestão Transparente de Recursos Sustentáveis. Projeto de Reforço de Capacidades das Organizações da Sociedade Civil para a Monitorização dos Recursos Naturais na Guiné-Bissau implementado pela ONG Tiniguena financiado pela União Europeia.

Desta conferencia espera responder as seguintes questões:

Quais são os fatores favoráveis e desfavoráveis e quais são as principais barreiras que obstaculizam a aplicação de boas práticas de gestão e exploração dos recursos naturais renováveis e não renováveis assim como a gestão transparente das receitas provenientes da exploração de recursos.

Para responder tais questões, durante o encontro foram abordados temas como:

O papel da Inspeção geral do Ministério dos Recursos Naturais para aplicação de boas práticas na prospecção e exploração dos recursos mineiros; as contribuições e/ou constrangimentos políticos que limitam a transparência na gestão e exploração dos recursos naturais; Os horizontes reais da adesão da GB à ITIE; Legislação e a transparência na gestão e exploração dos recursos naturais; e Sinergia da sociedade civil para a pressão publicar a transparência na gestão e exploração dos recursos naturais.

Depois de um aturado debate saíram seguintes conclusões:

o   Que é necessário o aumento/reforço de capacidade das organizações da sociedade civil para que estes possam envolver com conhecimento nas atividades de exploração;

o   Existe uma discordância entre o potencial em recursos naturais e o Desenvolvimento;

o   Investir na capacitação técnica dos recursos humanos assim como na qualidade tecnológica;

o   A comunicação social deve fazer mais;

o   Necessidade de incluir e rever o papel das mídia na próxima fase do projeto;

o   Adotar os técnicos da comunicação social de meios adequados para a realização de trabalhos ligados a gestão de recursos naturais;

o   É preciso incluir e reforçar no projeto as estruturas que trabalham no sentido de transparência;

o   A GB não é país de tradição mineira; e está numa fase preparatória de adesão a transparência;

o   A transparência melhora o clima de investimento; pelo que o governo criou em 2016 a comissão preparatória para adesão da Guiné-Bissau a ITIE;

o   Os horizontes temporais reais para a efetivação deste propósito dependem grandemente da estabilidade do país e também da passagem à fase de exploração dos nossos recursos minerais conhecidos, até ao momento atual.

o   Um Estado de direito é necessário.

Destas veio as recomendações que se seguem:

o   Reforço de capacidade das associações de base que inter-veem no domínio da proteção dos recursos naturais;

o   Apoiar as instituições estatais de fiscalização das contas do estado na melhoria do processo de fiscalização de acesso as informações dos contratos ligados a recursos naturais;

o   Implementação de um plano de combate a corrupção no setor da mineração;

o   Advogar pela adoção de medidas administrativas e financeiras com vista a uma justa indenização das populações vitima dos efeitos colaterais de extração dos mineiras;

o   Encorajar o reforço de competências a recém criada estrutura governamental “Inspeção Geral de MRN” de recursos humanos e financeiros para poder fazer seus trabalhos;

o   Criação duma ampla plataforma de organização de sociedade civil que reforce o grupo de trabalho de petróleo e indústrias extrativas, para impressionar a publicação de contratos e receitas;

o   Reconhecer com certificados de mérito, as organizações que trabalham no domínio da conservação dos recursos naturais, por exemplo, povoação de Bironque;

o   Aderência a iniciativa de transparência nas pescas adotada por PRCM;

o   Governo deve promover as boas práticas tanto para ele mesmo assim como para as empresas; 

 Criação de um coletânea das legislações ambientais do País.

Descentralização para as regiões de grupo de trabalho de petróleo e indústrias extrativas; 

Necessidade de participação da sociedade civil na elaboração dos projetos.

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