Infelizmente, estas florestas de mangais diminuíram consideravelmente devido a vários fatores, incluindo a expansão da agricultura da cultura de arroz no solo de mangais na década 80, converteu vastas extensões, deixando para trás terras degradadas. Além disso, práticas não sustentáveis, agricultura itinerante do arroz, a corte excessiva de lenha do mangal para a defumação do pescado de pescadores artesanais, contribuem significativamente para o desaparecimento deste importante floresta costeira.
Conscientes da ameaça que representa esta tendência de declínio deste ecossistema no país, as partes interessadas e os atores, estatais e/ou não governamentais, criaram a nível nacional a PLANTA, uma plataforma nacional de colaboração e de ação com o objetivo de federar e tornar mais eficazes as iniciativas postas em prática no país a favor da restauração e da conservação dos mangais.
Criado em 2020,
a PLANTA tem como objetivo a partilha de conhecimentos e experiências entre as
partes interessadas, e o desenvolvimento de estratégias conjuntas para proteger
os mangais e assegurar os recursos associados. Este trabalho realizado pelas
partes interessadas a nível nacional é de grande importância e revela-se
complementar à estratégia global da Global Mangrove Alliance (GMA) para a
restauração e conservação deste ecossistema a nível mundial.
Para apoiar os esforços em curso na sub-região e na Guiné-Bissau para inverter a degradação dos mangais, a Wetlands International, em coordenação com os principais membros da Global Mangrove Alliance (GMA), propoe a implantação de uma célula na Guiné-Bissau.
Uma iniciativa apoiada pela Conservation International (CI) e
pela Fundação Woka, combinada com o financiamento adicional dos projetos
existentes da Wetlands International na região, em particular a iniciativa
Mangrove Capital Africa (MCA) que abrange a Guiné-Bissau.
Aproveitando existência da PLANTA como complemento dos esforços globais de GMA, fornecendo centros nacionais que permitem aos intervenientes locais, incluindo governos, ONGs, cientistas, sector privado e comunidades, estabelecer relações, desenvolver estratégias, trocar conhecimentos e aumentar conjuntamente os seus esforços de conservação e recuperação em curso. Ao organizar a colaboração à escala nacional, torna-se possível concentrarmo-nos nos detalhes e desafios locais; identificar lacunas técnicas e formas de as colmatar; e desenvolver e trocar boas práticas e lições específicas ao contexto de cada país.
Com a criaçao da célula nacional de mangros que junta todos os membros da PLANTA na Guiné-Bissau, pretende-se acelerar e racionalizar os esforços de conservação e restauração dos mangais.
É neste sentido que se realizou o worksop nacional para a implementaçao da celula nacional de mangros para fazer parte da Aliança Mundial de Mangros como dita as regras.
*Mangal
*Tarrafe
*Aliança
*Wetlands
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