A Guiné-Bissau
transfere pela primeira vez espécies em risco de extinção ao abrigo da
convenção CITES.
Trata-se de dois
Chimpanzés mantidos em cativeiro desde 2015 e que segundo os envolvido serão extraditados
para santuário “Sweetwaters” no Quénia como forma de preservar/salvar suas
vidas.
Envolvidas no processo
estão várias organizações estatais e internacionais.
Na conferencia de
imprensa para o anuncio oficial da transferência Vitor Madeira dos Santos representante da União
Europeia no país, assegurou que têm consciência que a transferência do “Bó” e
“Bella” é perda de património genético para o país; tendo por outro lado
alertado para que se deixem os animais viverem tranquilamente nos seus habitat.
Já o diretor do
Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP) Justino Biai garantiu que a sua
instituição vai continuar a trabalhar para salvaguarda da biodiversidade
nacional e espera que não tenhamos que perder outro património genético.
Por seu turno o chefe
da missão da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) Alfredo
Simão Da Silva antigo Director do IBAP, que seguiu todo o processo nas antigas
funções disse que finalmente pode disser que valeu a pena, também lamentou a
perda, mas, lembrou que podemos recuperá-los assim que necessário.
A viagem de Bô e Bella
está agendada para quinta-feira 25 com destino a santuário Sweetwaters no
Quénia.
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