sexta-feira, 14 de março de 2025

Validada a Proposta do Projeto Mobilizaçao a favor de Mangrof (MMB) sigla em ingles, para Guiné-Bissau


Presideu a abertura dos trabalhos o Diretor de Serviços do Gabinete de Planificaçao Costeira (GPC) António Pansau N`Dafá  igualmente presidente da Plataforma de Atores de Paisagens de Mangais PLANTA, quem na ocasiao assegurou que a iniciativa apresenta subsídio para elaboração do projecto MMB; análise crítica das contribuições de instituições chaves da PLANTA, do documento elaborado pela consultoria nacional; e apresentação do Plano de Ação para 4 paisagens a nível nacional.

"Os ecossistemas de mangais são uma parte de nós. Aquilo que representam para o equilíbrio ambiental, nomeadamente a Biodiversidade Aquática e Terrestre, tornam a sua conservação uma questão até de sobrevivência da espécie humana.

Os mangais serve de proteção eficaz contra a erosão dos solos e das inundações. Mas os mangais têm vindo a ser destruídos para a construção habitacional, atividades comerciais, utilização agrícola por atividades humanas nomeadamente, prática da rizicultura, plantação de cajú, etc". disse Pansau.

Já o Coordenador nacional do Escritório de Wetlands internacional Raul Jumpé o ateliê é importante, pois vai permitir confirmar as contribuições de diferentes atores da planta que atuam nas paisagens com vista a elaborar uma proposta do projeto que identifique as oportunidades, necessidades, ações prioritárias e os investimentos necessários para acelerar e maximizar os esforços de proteção e recuperação dos mangais na Guiné-Bissau.


Segundo Jumpé os mangais são um ecossistema multifuncional e de grande produtividade. Eles fornecem um habitat único para uma ampla gama de plantas e animais, apoiam milhões de comunidades vulneráveis com recursos pesqueiros e protegem assentamentos e terras agrícolas de perigos naturais como furacões, aumento do nível do mar e erosão costeira. 

Apesar de representarem apenas 2% das florestas do mundo, seu valor de mitigação de carbono por unidade é incomparável. No entanto, os mangais foram dizimados pela conversão em terras agrícolas, aquicultura e urbanização, com as mudanças climáticas exacerbando esta degradação. Uma vez que revestem vastas faixas de litorais tropicais e subtropicais em todo o Caribe, América do Sul, Sudeste Asiático e África, apenas 14.000.000 milhões de hectares de mangais permanecem – metade de sua extensão original.

 


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