Presideu a abertura dos trabalhos o Diretor de Serviços do Gabinete de Planificaçao Costeira (GPC) António Pansau N`Dafá igualmente presidente da Plataforma de Atores de Paisagens de Mangais PLANTA, quem na ocasiao assegurou que a iniciativa apresenta subsídio para elaboração do projecto MMB; análise crítica das contribuições de instituições chaves da PLANTA, do documento elaborado pela consultoria nacional; e apresentação do Plano de Ação para 4 paisagens a nível nacional.
"Os ecossistemas de mangais são uma parte de nós. Aquilo que representam para o equilíbrio ambiental, nomeadamente a Biodiversidade Aquática e Terrestre, tornam a sua conservação uma questão até de sobrevivência da espécie humana.
Os mangais serve de proteção eficaz contra a erosão dos solos e das inundações. Mas os mangais têm vindo a ser destruídos para a construção habitacional, atividades comerciais, utilização agrícola por atividades humanas nomeadamente, prática da rizicultura, plantação de cajú, etc". disse Pansau.
Segundo Jumpé os mangais são um ecossistema multifuncional e de grande produtividade. Eles fornecem um habitat único para uma ampla gama de plantas e animais, apoiam milhões de comunidades vulneráveis com recursos pesqueiros e protegem assentamentos e terras agrícolas de perigos naturais como furacões, aumento do nível do mar e erosão costeira. Apesar de representarem apenas 2% das florestas do mundo, seu valor de mitigação de carbono por unidade é incomparável. No entanto, os mangais foram dizimados pela conversão em terras agrícolas, aquicultura e urbanização, com as mudanças climáticas exacerbando esta degradação. Uma vez que revestem vastas faixas de litorais tropicais e subtropicais em todo o Caribe, América do Sul, Sudeste Asiático e África, apenas 14.000.000 milhões de hectares de mangais permanecem – metade de sua extensão original.