A Guiné-Bissau, na sua política de implementação de Acordos Multilaterais em Matéria de Ambiente (AMA) ou Convenções do Rio, incluindo a Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB) no seu artigo 8.º "Conservação in situ", desenvolveu e implementou uma política de conservação/restauração de ecossistemas baseada em áreas marinhas e terrestres protegidas. E em menos de 30 anos de ratificação da CDB, consegue 26,23% do território nacional áreas protegidas.
Não obstante os interessantes resultados alcançados em termos de conservação e restauro, tendo especialmente permitido proteger diferentes espécies vegetais e faunísticas, promover o reaparecimento de espécies emblemáticas outrora extintas como o elefante em determinadas áreas do território nacional, surgem enormes desafios em termos de governação das áreas protegidas, conectividade ecológica entre diferentes ecossistemas.é o contexto do projeto reforço a conectividade ecológica no complexo Dulombi-Boé Tchétché, orçado num montante de cerca de tres bilhoes de Francos Cfas pela Uniao Europeia e tem como agencia de implementaçao a Uniao Internacional para Conservaçao da Natureza UICN.
O projeto visa melhorar e apoiar a conectividade ecológica do Complexo Dulombi-Boé Tchétché (DBT) e das áreas transnacionais conexas de Niokolo-Koba (Senegal) e Badiar (República da Guiné), reforçando a conservação da biodiversidade e melhorando a utilização sustentável dos solos, baseado em tres estratégia global:
(1) Governança e capacitação das partes interessadas,
(2) Gestão e restauração do corredor de conectividade ecológica e mobilidade da vida selvagem e
(3) Monitorização, avaliação, gestão e partilha de conhecimentos.
Objetivo do projeto será alcançado através da obtenção dos seguintes resultados:
Resultado 1.1: Melhoria das políticas, regulamentações, colaboração institucional e apacidades das partes interessadas (IBAP, Fundação BioGuiné, DGFF, Administração do Território, Direção do Ordenamento do Território) para uma gestão a longo prazo baseada numa abordagem paisagística e ecossistêmica.
Resultado 2.1: Terras degradadas e corredores ecológicos estão sendo restaurados em colaboração com as partes interessadas.
Resultado 2.2: Está disponível um ambiente propício para apoiar a implementação voluntária do objetivo da Neutralidade da Degradação da Terra (NDT).
Resultado 3.1: O projeto é implementado numa base de gestão baseada nos resultados. As lições aprendidas e as melhores práticas são documentadas e divulgadas.
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