segunda-feira, 19 de agosto de 2024

Em África, estão a surgir muitos projectos inovadores para promover a sustentabilidade.

É o caso de Guiné-Bissau, com o seu histórico de conservação bem como ganhos obtidos, e que estão por advir não só do projeto Conectividade Ecológica "visando a melhorar a gestão e a restauração de Ecossistemas no Complexo Dunlombi-boe, Tchetche e nas áreas Transfronteiriças";
Projeto de reflorestação no Senegal visa combater a desertificação e, ao mesmo tempo, criar empregos locais. Na Costa do Marfim, uma iniciativa de gestão de resíduos transforma resíduos domésticos em composto, reduzindo as emissões de metano e melhorando a fertilidade do solo. Estes projetos demonstram o compromisso crescente do continente africano com práticas mais respeitadoras do ambiente.
Tecnologias Verdes: O Futuro da Agricultura Sustentável
A inovação tecnológica desempenha um papel crucial na agricultura sustentável. As startups africanas estão a desenvolver soluções utilizando drones e inteligência artificial para otimizar os rendimentos agrícolas e, ao mesmo tempo, minimizar o impacto ambiental. Além disso, os projetos-piloto em hidroponia e agricultura vertical estão a mostrar resultados promissores, oferecendo alternativas viáveis ​​aos desafios colocados pelas alterações climáticas e pelo crescimento populacional.
Iniciativas Comunitárias para a Economia Circular
As iniciativas comunitárias também estão em destaque, com programas de reciclagem e reutilização de resíduos ganhando impulso em várias cidades africanas. Em Lagos, um projeto-piloto incentiva os residentes a separarem os seus resíduos, recompensando os esforços com créditos trocáveis ​​por produtos locais. Este modelo inovador estimula a participação dos cidadãos e contribui para a criação de uma economia circular local dinâmica.
#conservação
#ambiente
#Ecologia
Font:https://vivafrik. e OambienteGb.

sexta-feira, 16 de agosto de 2024

Conselho Internacional da FiTI retira o Senegal da Iniciativa de Transparência da Pesca.

O governo do Senegal perdeu o primeiro dos dois prazos estabelecidos pelo Conselho Internacional da FiTI para demonstrar o compromisso do Senegal em implementar o Padrão FiTI.

Como resultado, o Conselho Internacional da FiTI – o órgão de supervisão global da iniciativa – revogou o status do Senegal como um país comprometido, citando a falta de progresso na finalização das etapas obrigatórias de inscrição.

Anteriormente, o Conselho Internacional da FiTI enviou uma carta ao governo senegalês em 5 de julho, tentando encontrar um meio que permitisse ao Senegal permanecer na FiTI.

O Conselho considerou a mudança de governo e reconheceu que a nova administração tomou medidas encorajadoras em direção à transparência das pescas nos últimos meses (como a publicação de uma lista de embarcações autorizadas a pescar em águas sob jurisdição senegalesa).

Com base em uma decisão tomada em Julho FiTI determinou que o governo do Senegal precisava:

  • Nomear o Ministério Líder da FiTI e um Líder Nacional da FiTI e comunicar esta decisão por escrito ao Presidente da FiTI até 31 de julho de 2024, e
  • apresentar a sua candidatura completa por escrito (incluindo todos os documentos comprovativos) ao presidente da FiTI até 31 de dezembro de 2024.

A carta do Conselho deixou claro que perder qualquer um desses dois prazos resultaria na retirada imediata do Senegal da FiTI.

Senegal perde assim o estatudo de membro de FITI.

No entanto, a FiTI mantém a esperança de que o novo governo do Senegal trabalhe para estabelecer um ambiente propício de transparência e participação das partes interessadas no setor pesqueiro do Senegal, juntando-se novamente à FiTI.

fonte: FITI


terça-feira, 6 de agosto de 2024

Mais de oito mil sementes de cibes e dois mil de carapa proceda foram plantadas no complexo de Mato de Uco.

Com objetivo de apoiar comunidades locais promotores da iniciativa de ampliação da reserva comunitária de Mata de Uco, Calequisse e Bôte dando continuidade do mesmo ecossistemas, e melhorar as estratégias de participação efectiva no processo de conservação leva a intervenção da Organizaçao para Defesa e Desenvolvimento das Zonas Húmidas (ODZH), junto das comunidades dentro do complexo ecologico de Mata de Uco.

Uma forma de reforçar a promoção e participação das comunidades locais na conservação do complexo ecológico, uma contribuição que ultrapassa as simples participação, mas sim o desenvolvimento de novas metodologias de trabalho com as comunidades locais e a promoção de iniciativas comunitárias de restauração dos ecossistemas florestais degradados.

Numa entrevista a Rádio Alternag, Francisco G. Wambar Director Executivo da ODZH, explicou que "o complexo Mata de Uco iniciou com a organizaçao internacional Wetlands e parou em 2018, houve necessidade de dar continuidade ao processo e a proria comunidade ciente dos desafios procurou a nossa instituiçao para dar apoios, foi neste sentido que se elaborou um projeto para dar continuidades aos ecossistemas, melhorar estratégia de participaçao comunitária no processo e fazer entender o porquê de não plantar  cajueiros depois das lavoras, assim não destruir as florestas".

Para melhor poder ter ganhos e manter os ecossistemas a ODZH viu-se obrigado a juntar mais comunidades limitrofes do complexo no processo, por isso incluíram 8 comunidades que têm uma concentração forte da populaçao mostrando a importancia do mangal, estando em condiçoes de contribuir para o equilíbrio e minimização da alteração climática.

segundo Wambar diretor executivo da ODZH o complexo ecológico do mato de uco associa diferentes ecossistemas, tabancas e culturas, é uma reserva comunitária com vantagens em reservar recursos para comunidades locais estabelecendo regras de uso e acesso aos mesmos, prevelegiando os locais.


fotografias: ODZH.

Projeto Reforço a conectividade ecológica no complexo Dulombi-Boé Tchétché; orçado em cerca de três bilhões de francos cfas, é lando em Bissau.

A Guiné-Bissau, na sua política de implementação de Acordos Multilaterais em Matéria de Ambiente (AMA) ou Convenções do Rio, incluindo a Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB) no seu artigo 8.º "Conservação in situ", desenvolveu e implementou uma política de conservação/restauração de ecossistemas baseada em áreas marinhas e terrestres protegidas. E em menos de 30 anos de ratificação da CDB, consegue 26,23% do território nacional áreas protegidas.

Não obstante os interessantes resultados alcançados em termos de conservação e restauro, tendo especialmente permitido proteger diferentes espécies vegetais e faunísticas, promover o reaparecimento de espécies emblemáticas outrora extintas como o elefante em determinadas áreas do território nacional, surgem enormes desafios em termos de governação das áreas protegidas, conectividade ecológica entre diferentes ecossistemas.

é o contexto do projeto reforço a conectividade ecológica no complexo Dulombi-Boé Tchétché, orçado num montante de cerca de tres bilhoes de Francos Cfas pela Uniao Europeia e tem como agencia de implementaçao a Uniao Internacional para Conservaçao da Natureza UICN.

O projeto visa melhorar e apoiar a conectividade ecológica do Complexo Dulombi-Boé Tchétché (DBT) e das áreas transnacionais conexas de Niokolo-Koba (Senegal) e Badiar (República da Guiné), reforçando a conservação da biodiversidade e melhorando a utilização sustentável dos solos, baseado em tres estratégia global: 

(1) Governança e capacitação das partes interessadas,

(2) Gestão e restauração do corredor de conectividade ecológica e mobilidade da vida selvagem e 

(3) Monitorização, avaliação, gestão e partilha de conhecimentos.

Objetivo do projeto será alcançado através da obtenção dos seguintes resultados:

 Resultado 1.1: Melhoria das políticas, regulamentações, colaboração institucional e apacidades das partes interessadas (IBAP, Fundação BioGuiné, DGFF, Administração do Território, Direção do Ordenamento do Território) para uma gestão a longo prazo baseada numa abordagem paisagística e ecossistêmica.

 Resultado 2.1: Terras degradadas e corredores ecológicos estão sendo restaurados em colaboração com as partes interessadas.

 Resultado 2.2: Está disponível um ambiente propício para apoiar a implementação voluntária do objetivo da Neutralidade da Degradação da Terra (NDT).

 Resultado 3.1: O projeto é implementado numa base de gestão baseada nos resultados. As lições aprendidas e as melhores práticas são documentadas e divulgadas.


segunda-feira, 5 de agosto de 2024

Wetland Internacional está a menos de 200 hectares para atingir a meta de dois mil hectares de mangal restaurado por (RNA).

 Wetland internacional está acima de 1.800hec de reposiçao de mangal atraves restauração Natural Assistida, informa Raúl Djumpe representante da organizaçao no país, salientando que o objetivo é de 2.000 hectares.