sexta-feira, 12 de abril de 2024

Organização para Defesa e Desenvolvimento de Zonas Húmidas e parceiros criam e formam eco-guias.

12/04/2024

Criar rede de monitores de aves locais e eco-guias.
Ao longo das últimas décadas, organizações e instituições que trabalham no domínio da conservação do ambiente, têm desempenhado papel importante na elaboração de políticas e programas de conservação das espécies de aves com populações estável, em declínio e ou em vias de extinção, bem como, dos seus habitats. Trabalhando em sinergias com as comunidades locais, instituições nacionais e internacionais.

Neste sentido a ODZH no quadro do Projeto Bleu Bijagós e em sinergia com seus parceiros organizam sessão de formação em técnicas de identificação de aves, interpretação de habitats e biodiversidade local; Contribuir para a proteção e conservação das aves e criar oportunidades de emprego para os jovens, gerar benefícios para a comunidade local e promover a organização de produtos turísticos através de criação duma rede de monitores de aves locais e eco-guias.

Ao todo são vinte participantes vindos de Bubaque, Canhabaque, Orango, Uno e Formosa.

Durante quatro dias de 10 a 13 de abril  terão o privilégio de conhecer e discutir sobre o sistema nacional das áreas protegidas, os ecossistemas bem cromo biodiversidade, sustentabilidade dos sítios de património mundial, técnicas de interativas de acompanhamento turístico nas AP, entre outro temas sao abordadas.

#Contexto  

O Arquipélago dos Bijagós na Guiné-Bissau é um sítio excepcional caracterizado pela presença de numerosas espécies ameaçadas e emblemáticas, uma diversidade de habitats críticos e uma produtividade biológica elevada. É o segundo local mais importante para as aves paleárcticas, o primeiro local de nidificação de tartarugas verdes em África e o último refúgio para o peixe-serra, criticamente ameaçado de extinção. É um dos principais EBSAs da CBD. 

Atualmente, os Bijagós têm 3 AMPs áreas marinhas protegidas oficialmente reconhecidas: Os Parques Nacionais de Orango, João Vieira-Poilão e a AMP comunitária Urok. 

As aves migradoras são de importância internacional e têm sido objeto de proteção em quase todos os países do mundo. Os governos de 192 países assumiram através da Convenção RAMSAR e demais convenções ligadas a conservação dos espaços naturais, que constituem, zonas de nidificação, do habitats, de alimentação de diferentes espécies de aves para desenvolver ações de conservação das referidas espécies com vista a manutenção das suas biodiversidades, importantes no equilibrio dinâmico dos sistemas naturais como ecossistemas.


Fotografia: cortesia de Otávio Semedo ODZH



2 comentários:

  1. Parabéns grande Ecojornalista, está fazendo bom trabalho em prol da conservação da natureza. 👏👏

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