Durante três dias, duas dezenas de técnicos de diferentes organizações da sociedade civil e horticultoras membros e parceiros de polo de competência em agroecologia partilham conhecimentos sobre o SPG- (Sistema Participativos de Garantia).
Na Guiné-Bissau, a produção agroecológica está a desenvolver-se com apoio de atores envolvidos no domínio do desenvolvimento agrícola sustentável. Hoje, organizações da sociedade Civil estão cientes da necessidade de uma transição da agricultura para a agroecologia, o que permite um sistema mais sustentável para a pequena agricultura familiar.
Algumas iniciativas estão sendo desenvolvidas, como o quadro de concertação agroecológica criado pela CEDEAO e coordenado pelo Ministério da Agricultura. Além disso, ONGs internacionais como a SWISSAID, Essor, agência da ONU FAO, entre outras, promovem a agroecologia na Guiné-Bissau, fornecendo vários apoios e assistência técnica aos pequenos agricultores. Assim, o Polo de competência agroecologia criado desde 2016 com o apoio da Swissaid é constituído por técnicos e agrónomos para divulgar e intensificar a promoção da agroecologia junto dos pequenos produtores da Guiné-Bissau.
Particularmente a Ação Ianda Guiné Hortas sob Financiamento da União Europeia a ser implementado pelo Essor e Asas de Socorro no Sector autónomo de Bissau desde 2019 e previsto terminar em finais de 2023; mediante a metodologia de Formação Agrícola Participativa (FAP) com base da agroecologia foram formadas 1 035 horticultoras em boas práticas agroecológicas cujo mais de 98% eram mulheres.
Grande parte do resultado produzidos principalmente pelas horticulturas, tem como destino os mercados. No entanto, produtos convencionais e agroecológicos são vendidos na feira no mesmo local, sem que o consumidor consiga distingui-los por não haver critérios de produção definidos. Além disso, os produtores não estão organizados de forma a poderem justificar que os seus produtos cumprem as regras da produção agroecológica.
Por outro lado, o país não possui legislação sobre a comercialização de produtos agroecológicos, nem um sistema de certificação. É neste contexto que o Pólo de Competência agroecologia recebe o apoio de ação Ianda Guiné Hortas, para uma capacitação no domínio dos sistemas participativos de garantia, para poder reforçar o apoio e promover o reconhecimento participativo de todos os atores da cadeia dos produtos agroecológicos, comunicar melhor sobre os produtos agroecológicos e ao final ganhar a confiança de clientes e vender melhor no mercado.
Nessa formação
tomaram parte também a equipa técnica do Projeto Ianda Guiné Hortas e algumas
lavradoras líderes horticultoras de Bissau.
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