Ao usar de palavra no terceiro encontro da plataforma PLANTA, o Diretor-geral do Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP) Dr. Alfredo Simão da Silva lembra que os mangais representam 9,3 por cento do território nacional e 10 por cento da zona costeira, algo que não existe em todos os países.
“A Guiné-Bissau tem a particularidade de ter a zona continental e insular e um terço do seu território ilhas e dois terços considerados zona costeira, por isso se no passado falávamos dos mangais unicamente como espaço de procriação de recursos marinhos e costeiros, hoje em dia a sua importância está a ganhar cada vez mais proporções internacionais, sobretudo no que concerne ao sequestro de carbono”.
Justino Biai enfatizou o grande potencial e importância acrescida do ecossistema do mangal no sequestro de dióxido de carbono que é emitido ao ar pelo efeito de estufa e que está a contribuir para as mudanças climáticas.
“Isso significa que a sua importância não se limita unicamente ao país, mas sim, contribui para o clima global e por isso mesmo a sua importância ultrapassa, de longe, as fronteiras nacionais”, referiu Justino Biai.
Outra importância dos mangais, segundo Biai, se prende com as zonas de desovacão e procriação dos recursos pesqueiros, de repouso de acasalamento de algumas espécies de aves residentes e emigradoras entre outras.
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