De volta com este artigo publicado em Novembro de 2018 alusivo 3ª Conferência Inter-Ministerial sobre a Saúde e o Meio Ambiente que teve lugar um Gabão.
No continente africano, 23% das mortes prematuras são atribuídas a causas ambientais e esta percentagem constitui a maior taxa per capita (por 100.000 habitantes) em todas as regiões do mundo. Enquanto o continente africano luta há muito tempo para que as populações tenham o acesso a água potável, para a melhoria do inadequado saneamento básico e precária infraestrutura, novas ameaças ambientais surgiram, incluindo a mudança climática e a urbanização rápida e não planificada. Estes dados são evidências que mostram que as mortes relacionadas ao meio ambiente têm vindo a aumentar ultimamente e que portanto, torna-se mais do que nunca vital, elaborar uma abordagem integrada entre a saúde e o meio ambiente na região africana da OMS.
A Guiné-Bissau, enquanto país africano com todas as suas dificuldades, não foge à regra. Embora não existam percentagens numéricas que ilustram as evidências devido às dificuldades de ordem material com que as instituições públicas se depararam, a crónica e paupérrimo situação do saneamento básico associada à falta de chuvas e o aumento de temperaturas devido à devastação das florestas que ultimamente se tem assistido, assim como a poluição do ar, constituem ameaças sérias à saúde pública. O país apesar de ter aderido a organizações regionais, continentais e mundiais que gerem as questões relacionadas com a saúde e o meio ambiente, incluindo a adopção de políticas que promovam a saúde e o meio ambiente, carece de recursos materiais suficientes para a implementação, daí que o tema é de extrema importância para a Guiné-Bissau.
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