domingo, 2 de fevereiro de 2020

Marcha desportiva contra a ocupação desordenada de zonas baixas de Bissau e palestras marcam a celebração do dia mundial das zonas húmidas na Guiné-Bissau.


Conhecidas como áreas que influenciam a evolução e a diversidade da vida na terra, protegidas por uma convenção datada de 1971, “convenção Ramsar”, zonas de transição entre o mar e a terra e de reservatório de água doce no interior dos continentes podem ser permanentes ou temporárias naturais ou artificiais.


Vidas prosperam nas zonas húmidas
Elas são consideradas de importante principalmente pela sua produtividade, ocupando 6% do território mundial e mais de 40% de espécies de animais e de vegetais vivem e reproduzem nelas. Elas são suporte da biodiversidade e vitais para a vida na terra, albergam mais de 30% de espécies de peixes conhecidos e mais de 200 novas espécies nas águas doces por ano.
A Guiné-Bissau, um país altamente costeiro onde a maioria vive dos serviços de ecossistema que aderido em 1988 a convenção RAMSAR e em 1992 a sua ratificação, só em 2002 começou a sua celebração.
No presente ano sob o lema “zonas Húmidas e a Biodiversidade” as organizações de defesa do ambiente se uniram para gritar basta a invasão as zonas húmidas.
Aos olhos nus, vê-se um total desarmonização das acções de instituições públicas e semipúblicos nessas zonas o que demonstra claramente a desintegração do aparelho de Estado no que concerne ao básico para o bem-estar do povo.
Facto, esse que favorece as violações dos sítios, mudança do equilíbrio ecológico, aumento de escassez dos recursos naturais que leva a migrações e limitação de vida na planeta terra.
No país, principalmente em Bissau, a situação é agravado palas construções anárquicas de bombas de combustíveis a volta das zonas húmidas. Esse facto não só diminui o acesso aos recursos, tem a sua outra parte mais nociva que é de contaminação (poluição) da biodiversidade ali existente.
Em Bissau e Bubaque, as celebrações foram a volta de marchas com estudantes e activistas ambientais acompanhados de palestras e troca de informações sobre a importância dos lugares que arrecadam milhares de tipos de seres vivos.


A BIODIVERSIDADE EM DECLINO 

Segundo os dados zonas húmidas desaparecem três vezes mais rápido que as florestas.
São 35% desaparecido depois dos anos 1970 e 87% depois de 1700, as causas foram sempre com influencias antrópicas que passam desde, drenagem para agricultura, Poluição, Sobre exploração, Espécies invasoras, Mudanças climáticas.
Entre 1970 a 2012 as populações de peixes, aves, mamíferos, repteis tem diminuído em 58% e depois de 1970, 81% de espécies das zonas húmidas continentais e 36% das espécies costeiras tem conhecido um declínio.
As fotos de Bubaque neste posto é de autoria de Nelsom Cabral membro de ODZH.

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