Sob auspícios da ESSOR – Associação de Solidariedade Internacional e a ONG
Asas de Socorro decorre amanha em Bissau formação sobre “Sistemas Participativos
de Garantia” (SPG), uma alternativa de certificação por terceiros” destinado a
vinte (20) técnicos membros do polo de competência em agro-ecologia.
A capacitação visa divulgar os conhecimentos e as competências no domínio dos sistemas participativos de garantia (SPG), como instrumento de certificação dos produtores agro-ecológicos por meio de participação activa de todos os atores, com base na confiança.
A produção agroecológica está a desenvolver-se na Guiné-Bissau com o apoio de actores envolvidos no domínio do desenvolvimento agrícola sustentável. Hoje, organizações da sociedade Civil e políticos estão cientes da necessidade de uma transição da agricultura para a agroecologia, o que permite um sistema mais sustentável para a pequena agricultura familiar.
Algumas iniciativas estão sendo desenvolvidas, como o quadro de concertação agroecológica criado pela CEDEAO e coordenado pelo Ministério da Agricultura. Além disso, ONGs internacionais como Essor, SWISSAID, agência da ONU FAO, entre outras, promovem a agroecologia na Guiné-Bissau, fornecendo vários apoios e assistência técnica aos pequenos agricultores.
Assim, o Pólo de competência agroecologia criado desde 2016 com o apoio da Swissaid é constituído por técnicos e agrónomos para divulgar e intensificar a promoção da agroecologia junto dos pequenos produtores da Guiné-Bissau.
Particularmente a Acção Ianda Guiné Hortas (SAB) sob Financiamento da União Europeia a ser implementado pelo Essor e Asas de Socorro no Sector autónomo de Bissau desde 2019 a fim de 2024; mediante a metodologia de Formação Agrícola Participativa (FAP) com base da agro-ecologia foram formados 1035 horticultoras em boas praticas agro-ecológicas cujo mais de 98% eram mulheres.
Grande parte desses produtos, produzidos principalmente pelas horticulturas, tem como destino os mercados. No entanto, produtos convencionais e agroecológicos são vendidos na feira no mesmo local, sem que o consumidor consiga distingui-los por não haver critérios de produção definidos. Além disso, os produtores não estão organizados de forma a poderem justificar que os seus produtos cumprem as regras da produção agroecológica.
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