É uma zona húmida, inundada pela água do rio, ora, inundada pela precipitação. Na época da chuva a área fica inundada, o que dificulta a extracção de calcário, logo, não é conveniente usar o local para a deposição dos resíduos, devido a quantidade da água de chuva. A inibição de actividade desenvolvida no sítio vai criar a insegurança alimentar para a comunidade, dificuldade de assegurar a escola dos filhos e problema económico. A proximidade de poços à esta área faz com que a filtração da água que nele ocorre serve para o abastecimento de aquífero que sustentam os poços e a área contribui para purificação da água.
Segundo um estudo desenvolvido pelo grupo Universitário de Gestão Ambiental, (ACEMW), concluiu que o sítio é tido como fonte principal e/ou alternativo que satisfaz a necessidade completa de agregados familiares desta comunidade. No domínio de extracção de calcário, a maioria de indivíduos que realizam essa actividade são as mães. Então, tendo em conta ao nível do desemprego vigente na comunidade, as mães são actores principais na alimentação de família e conseguem fazer essa actividade devido a proximidade da área e de facilidade de extracção de calcário. O sítio por ser uma zona verde, a beira do rio, o clima oferecido por ecossistema deste sítio favorece a saúde da comunidade. Também, por ser uma zona com muitos lugares de realização de cerimónia tradicionais (fanado, “cansaré”, protecção de saúde das pessoas na comunidade e cerimónia de actividade agrícola), se pode realçar que o sítio possui um carácter muito sensível à qualquer intervenção que pode colocar em causa os componentes deste ecossistema (flora, fauna, solo, água, ar e outros ecossistemas especiais).
Outra
conclusão desfavorável a transformação do local em vazadouro é da comissão
inter ministerial que efectuou uma visita e produziu um relatório denominado: (Relatório
de missão conjunta a futuro sitio de aterro sanitário e Safim datado de 13 de Abril
último).
Este
por sua vez nas suas conclusões relata que “os critérios dos quais levaram a
escolha do sitio como mais ideal dos outros três estudos”, não se aplica, “se
fomos aplicá-los hoje em dia, nunca mais vai ter as mesma condições que tinha em
2016, visto que o terreno foi vendido até na berma da pedreira”.
O
relatório foi mais longe informar que caso “o sitio de Safim for valorizado (transformado
em vazadouro), a semelhança ao de Antula, os impactos nefastos seriam muito mais
graves de que aquele que foi provocado pelo vazadouro de Antula devido a sua
situação geofísica”. O redactor aconselha na transformação do vazadouro de Antula
em aterro controlado.
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