A sessão destacará como a conservação de aves aquáticas migratórias e zonas úmidas está sendo integrada às políticas públicas, e o papel central que as comunidades, especialmente mulheres e jovens, desempenham no fortalecimento da resiliência climática.
O AMBIENTE
Falando sobre o ambiente na Guine-Bissau
segunda-feira, 17 de novembro de 2025
“Aves aquáticas migratórias e resiliência climática na África Ocidental: das políticas de conservação à ação comunitária” é tema dum webiner de PRCM
"É tempo de unificar nossas forças e enfrentar o inimigo comum" a chave de ouro das recomendaçoes da Cúpula dos Povos de Belém.
No sabado 15/11 a cúpula dos povos rumo a cop30 emitiu uma declaração com sete desafios transformados em afirmações e quinze propostas de soluçao/exigencias:
Aproveite na integra a declaração da Cúpula.
DECLARAÇÃO DA CÚPULA DOS POVOS RUMO A COP30
Nós, da Cúpula dos Povos, reunidos em Belém do Pará, na Amazônia brasileira, de 12 a 16 de novembro de 2025, declaramos aos povos do mundo o que acumulamos em lutas, debates, estudos, intercâmbios de experiências, atividades culturais e depoimentos, ao longo de vários meses de preparação e nestes dias aqui reunidos. Nosso processo reuniu mais de 70.000 pessoas que compõem movimentos locais, nacionais e internacionais de povos originários e tradicionais, camponeses/as, indígenas, quilombolas, pescadores/as, extrativistas, marisqueiras, trabalhadores/as da cidade, sindicalistas, população em situação de rua, quebradeiras de coco babaçu, povos de terreiro, mulheres, comunidade LGBTQIAPN+, jovens, afrodescendentes, pessoas idosas, dos povos da floresta, do campo, das periferias, dos mares, rios, lagos e mangues.
Assumimos a tarefa de construir um mundo justo e democrático, com bem viver para todas e todos. Somos a unidade na diversidade. O avanço da extrema direita, do fascismo e das guerras ao redor do mundo exacerba a crise climática e a exploração da natureza e dos povos. Os países do norte global, as corporações transnacionais, e as classes dominantes são os maiores responsáveis por essas crises.
Saudamos a resistência e nos solidarizamos com todos os povos que estão sendo cruelmente atacados e ameaçados pelas forças do império estadunidense, Israel e seus aliados da Europa. Há mais de 80 anos, o povo palestino tem sido vítima de genocídio praticado pelo Estado sionista de Israel, que bombardeou a faixa de Gaza, deslocou pela força milhões de pessoas e matou dezenas de milhares de inocentes, a maioria crianças, mulheres e idosos. Nosso repúdio total ao genocídio praticado contra a Palestina.
Nosso apoio e abraço solidário ao povo que bravamente resiste, e ao movimento de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS). Ao mesmo tempo, no mar do Caribe, os Estados Unidos intensificam sua presença imperial. Fazem-no expandindo operações conjuntas, acordos e bases militares, em conluio com a extrema direita, sob o pretexto de combate ao narcotráfico e ao terrorismo, como com a operação recém anunciada “Lança do Sul”. O imperialismo segue ameaçando a soberania dos povos, criminalizando movimentos sociais e legitimando intervenções que historicamente serviram aos interesses privados na região.
Nos solidarizamos à resistência da Venezuela, Cuba, Haiti, Equador, Panamá, Colômbia, El Salvador, República Democrática do Congo, Moçambique, Nigéria, Sudão, e com os projetos de emancipação dos povos do Sahel, Nepal e de todo o mundo. Não há vida sem natureza. Não há vida sem a ética e o trabalho de cuidados. Por isso, o feminismo é parte central do nosso projeto político.
Colocamos o trabalho de reprodução da vida no centro, é isso que nos diferencia radicalmente dos que querem preservar a lógica e a dinâmica de um sistema econômico que prioriza o lucro e a acumulação privada de riquezas.
Nossa visão de mundo está orientada pelo internacionalismo popular, com intercâmbios de conhecimentos e saberes, que constroem laços de solidariedade, lutas e de cooperação entre nossos povos. As verdadeiras soluções são fortalecidas por esta troca de experiências, desenvolvidas em nossos territórios e por muitas mãos. Temos o compromisso de estimular, convocar e fortalecer essas construções. Por isso, saudamos o anúncio da construção do Movimento Internacional de Atingidas e Atingidos por barragens, pelos crimes socioambientais e pela crise climática.
Iniciamos nossa Cúpula dos Povos navegando pelos rios da Amazônia que, com suas águas, nutrem todo o corpo. Como o sangue, sustentam a vida e alimentam um mar de encontros e esperanças.
Reconhecemos também a presença dos encantados e de outros seres fundamentais na cosmovisão dos povos originários e tradicionais, cuja força espiritual orienta caminhos, protege territórios e inspira as lutas pela vida, pela memória e por um mundo de bem viver.
Depois de mais de dois anos de construção coletiva e de realizar a Cúpula dos Povos, afirmamos:
1. O modo de produção capitalista é a causa principal da crise climática crescente. Os principais problemas ambientais do nosso tempo são consequência das relações de produção, circulação e descarte de mercadorias, sob a lógica e domínio do capital financeiro e das grandes corporações capitalistas.
2. As comunidades periféricas são as mais afetadas pelos eventos climáticos extremos e o racismo ambiental. Enfrentam, por um lado, a ausência de políticas de infraestrutura e de adaptação. Por outro, a falta de ações de justiça e reparação, em especial às mulheres, jovens, pessoas empobrecidas e não brancas.
3. As empresas transnacionais, em cumplicidade com governos do norte global, estão no centro de poder do sistema capitalista, racista e patriarcal, sendo os atores que mais causam e mais se beneficiam das múltiplas crises que enfrentamos. As indústrias de mineração, energia, das armas, o agronegócio e as Big Techs são as principais responsáveis pela catástrofe climática em que vivemos.
4. Somos contrários a qualquer falsa solução a crise climática que venha a perpetuar práticas prejudiciais, criar riscos imprevisíveis e desviar a atenção das soluções transformadoras e baseadas na justiça climática e dos povos, em todos os biomas e ecossistemas. Alertamos que o TFFF, sendo um programa financeirizado, não é uma resposta adequada. Todos os projetos financeiros devem estar sujeitos a critérios de transparência, acesso democrático, participação e benefício real para as populações afetadas.
5. É evidente o fracasso do atual modelo de multilateralismo. São cada vez mais recorrentes os crimes ambientais e os eventos climáticos extremos que ocasionam mortes e destruição. Isto demonstra o fracasso das inúmeras conferências e reuniões mundiais que prometeram resolver esses problemas, mas nunca enfrentaram as suas causas estruturais.
6. A transição energética está sendo implementada sob a lógica capitalista. Apesar da ampliação das fontes renováveis, não houve redução nas emissões de gases de efeito estufa. A expansão das fontes de produção energética acabou por se configurar também como um novo espaço de acumulação de capital.
7. Finalmente, afirmamos que a privatização, mercantilização e financeirização dos bens comuns e serviços públicos contrariam frontalmente os interesses populares. Nestes marcos, as leis, instituições de Estado e a imensa maioria dos governos foram capturados, moldados e subordinados à busca do lucro máximo pelo capital financeiro e pelas empresas transnacionais. São necessárias políticas públicas para avançar na recuperação dos Estados e enfrentar as privatizações.
Frente a esses desafios, propomos:
1. O enfrentamento às falsas soluções de mercado. O ar, as florestas, as águas, as terras, os minérios e as fontes de energia não podem permanecer como propriedade privada nem serem apropriados, porque são bens comuns dos povos.
2. Cobramos que haja participação e protagonismo dos povos na construção de soluções climáticas, reconhecendo os saberes ancestrais. A multidiversidade de culturas e de cosmovisões, carrega sabedoria e conhecimentos ancestrais que os Estados devem reconhecer como referências para soluções às múltiplas crises que assolam a humanidade e a Mãe Natureza.
3. Exigimos a demarcação e proteção das terras e territórios indígenas e de outros povos e comunidades locais, uma vez que são quem garantem a floresta viva. Exigimos dos governos o desmatamento zero, o fim das queimadas criminosas, e políticas de Estado para restauração ecológica e recuperação de áreas degradadas e atingidas pela crise climática.
4. Reivindicamos a concretização da reforma agrária popular e o fomento à agroecologia, para garantia da soberania alimentar e combate à concentração fundiária. Os povos produzem alimentos saudáveis, a fim de eliminar a fome no mundo, com base na cooperação e acesso a técnicas e tecnologias de controle popular. Esse é um exemplo de verdadeira solução para combater a crise climática.
5. Demandamos o combate ao racismo ambiental e a construção de cidades justas e periferias vivas através da implementação de políticas e soluções ambientais. Os programas de moradia, saneamento, acesso e uso da água, tratamento de resíduos sólidos, arborização, e acesso à terra e à regularização fundiária, devem considerar a integração com a natureza. Queremos o investimento em políticas de transporte público, coletivo e de qualidade, com tarifas zero. Essas são alternativas reais para o enfrentamento da crise climática nos territórios periféricos no mundo todo, que devem ser implementadas com o devido financiamento para adaptação climática.
6. Defendemos a consulta direta, a participação e gestão popular das políticas climáticas nas cidades, para o enfrentamento às corporações do setor imobiliário que têm avançado na mercantilização da vida urbana. A cidade da transição climática e energética deverá ser uma cidade sem segregação e que abrace a diversidade. Por fim, condicionar o financiamento climático a protocolos que visem a permanência habitacional e, em última instância, a indenização justa para pessoas e comunidades com garantia de terra e moradia, tanto no campo quanto nas cidades.
7. Exigimos o fim das guerras e a desmilitarização. Que todos os recursos financeiros destinados às guerras e à indústria bélica sejam revertidos para a transformação desse mundo. Que as despesas militares sejam direcionadas à reparação e recuperação de regiões atingidas por desastres climáticos. Que sejam tomadas todas as medidas necessárias para impedir e pressionar Israel, responsabilizando-o pelo genocídio cometido contra o povo palestino.
8. Exigimos a justa e plena reparação das perdas e danos impostos aos povos pelos projetos de investimento destrutivos, pelas barragens, mineração, extração de combustíveis fósseis e desastres climáticos. Também exigimos que sejam julgados e punidos os culpados pelos crimes econômicos e socioambientais que afetam milhões de comunidades e famílias em todo o mundo.
9. Os trabalhos de reprodução da vida devem ser visibilizados, valorizados, compreendidos como o que são - trabalho - e compartilhados no conjunto da sociedade e com o Estado. Esses são essenciais para a continuidade da vida humana e não humana no planeta. Isso também garante autonomia das mulheres, que não podem ser responsabilizadas individualmente pelo cuidado, mas devem ter suas contribuições consideradas: nosso trabalho sustenta a economia. Queremos um mundo com justiça feminista, autonomia e participação das mulheres.
10. Demandamos uma transição justa, soberana e popular, que garanta os direitos de todos os trabalhadores e trabalhadoras, bem como o direito a condições de trabalho dignas, liberdade sindical, negociação coletiva e proteção social. Consideramos a energia como um bem comum e defendemos a superação da pobreza e da dependência energética. Tanto o modelo energético, quanto a própria transição, não podem violar a soberania de nenhum país do mundo.
11. Exigimos o fim da exploração de combustíveis fósseis e apelamos aos governos para que desenvolvam mecanismos para garantir a não proliferação de combustíveis fósseis, visando uma transição energética justa, popular e inclusiva com soberania, proteção e reparação aos territórios. Em particular na Amazônia e demais regiões sensíveis e essenciais para a vida no planeta.
12. Lutamos pelo financiamento público e taxação das corporações e dos mais ricos. Os custos da degradação ambiental e das perdas impostas às populações devem ser pagos pelos setores que mais se beneficiam desse modelo. Isso inclui fundos financeiros, bancos e corporações do agronegócio, do hidronegócio, aquicultura e pesca industrial, da energia e da mineração. Esses atores também devem arcar com os investimentos necessários para uma transição justa e voltada às necessidades dos povos.
13. Exigimos que o financiamento climático internacional não passe por instituições que aprofundam a desigualdade entre Norte e Sul, como o FMI e o Banco Mundial. Ele deve ser estruturado de forma justa, transparente e democrática. Não são os povos e países do Sul global que devem continuar pagando dívidas às potências dominantes. São esses países e suas corporações que precisam começar a saldar a dívida socioambiental acumulada por séculos de práticas imperialistas, colonialistas e racistas, pela apropriação de bens comuns e pela violência imposto a milhões de pessoas mortas e escravizadas.
14. Denunciamos a contínua criminalização dos movimentos, a perseguição, o assassinato e desaparecimento de nossas lideranças que lutam em defesa de seus territórios, bem como aos presos políticos e presos palestinos que lutam por libertação nacional. Reivindicamos a ampliação da proteção de defensores e defensoras de direitos humanos e socioambientais na agenda climática global, no marco do Acordo de Escazú e outras normativas regionais. Quando um defensor protege o território e a natureza, ele não protege apenas um indivíduo, mas todo um povo e beneficia toda a comunidade global.
15. Reivindicamos o fortalecimento de instrumentos internacionais que defendam os direitos dos povos, seus direitos consuetudinários e a integridade dos ecossistemas. Precisamos de um instrumento internacional juridicamente vinculante em matéria de direitos humanos e empresas transnacionais, que seja construído desde a realidade concreta das lutas das comunidades atingidas pelas violações cometidas, exigindo direitos para os povos e regras para as empresas. Afirmamos ainda que a Declaração dos Direitos Campesinos e de Outras Pessoas que Trabalham nas Áreas Rurais (UNDROP) deve ser um dos pilares da governança climática. A plena implementação dos direitos camponeses devolve o povo aos territórios, contribui diretamente para a sua alimentação, para o cuidado do solo e o esfriamento do planeta.
Por fim, consideramos que é tempo de unificar nossas forças e enfrentar o inimigo comum. Se a organização é forte, a luta é forte. Por esta razão, a nossa tarefa política principal é o trabalho de organização dos povos em todos os países e continentes. Vamos enraizar nosso internacionalismo em cada território e fazer de cada território uma trincheira da luta internacional. É tempo de avançar de modo mais organizado, independente e unificado, para aumentar nossa consciência, força e combatividade. Este é o caminho para resistir e vencer.
“Povos do mundo: Uni-vos”
"Queremos que o mundo escute a nossa voz" disseram as crianças do mundo no Cop30.
Durante a cupla dos povos que teve lugar em Belém Brasil crianças de vários pontos do universo fizeram ouvir as suas voses atraves duma carta dirigida ao COP30, onde podemos ver muitas frases como: a NATUREZA é a nossa casa e muito mais...:
agora leia na integra a carta dos futuros donos do planeta.
Carta das Infâncias na Cúpula dos Povos 2025
Bem Viver e Justiça Climática: só com a Participação de Crianças e Adolescentes!
Belém – Pará - Brasil
Somos crianças e adolescentes de muitos lugares do Pará, da Amazônia e de outras partes do Brasil e do mundo.
Viemos de lugares quentes, bairros apertados, ilhas, comunidades ribeirinhas, territórios indígenas e quilombolas, cidades grandes, casas simples e escolas que nem sempre têm sombra e ventilação.
Nos juntamos na Cúpula das Infâncias para conversar sobre uma questão que impacta nossas vidas todos os dias:
O CLIMA.
Decidimos escrever esta CARTA porque queremos que o mundo escute a nossa voz; e o que sentimos no nosso corpo e no nosso dia a dia!
O calor está muito forte.
De verdade. Tem dia que a gente sente dor de cabeça, tontura, vontade de desmaiar. Tem criança que não consegue brincar no sol, estudar na sala quente, caminhar na rua cheia de poeira. Tem escola que não tem árvores para fazer sombra. Tem bairro onde o vento quase não passa.
SENTIMOS TRISTEZA QUANDO VEMOS:
Árvores caindo Fumaça das queimadas Rios com lixo Animais sofrendo A floresta diminuindo Pessoas ficando doentes por causa do calor e da poluição.
TUDO ISSO MEXE COM A GENTE!
Mexe tanto que alguns de nós desenhamos o que sentimos: árvores grandes coloridas, crianças brincando sob o sol, rios azuis, passarinhos voando, casas cercadas de plantas, florestas pegando fogo, placas dizendo “CUIDE DA NATUREZA”. Esses desenhos são um jeito de falar aquilo que a nossa boca não consegue.
POR QUE NOS IMPORTAMOS COM O CLIMA?
Nos importamos porque a NATUREZA é a nossa casa e muito mais...
Nós somos natureza, o planeta é natureza. A natureza é tudo! Somos muito jovens e queremos ter um FUTURO BONITO para viver, mas também queremos AGORA! Queremos continuar estudando, jogando bola, brincando, plantando, nadando, indo aos lugares que gostamos. Queremos que os animais e as florestas continuem existindo!
E DIZEMOS: A morte da FLORESTA é o fim da nossa vida Não pode ATIRAR E MATAR OS ANIMAIS O calor afeta a SAÚDE das pessoas.
Sem a natureza não existe HUMANIDADE A gente respira o AR das matas e dos rios As mudanças climáticas deixam CRIANÇAS DOENTES Temos que cuidar e proteger a AMAZÔNIA Nós queremos PLANTAR mais árvores.
Nos IMPORTAMOS porque moramos aqui TODOS NÓS CONCORDAMOS COM UMA COISA:
Não queremos crescer num mundo destruído!
Não estamos pedindo, mas reivindicando nossos direitos. Queremos que cuidem do planeta como se fosse uma criança: viva, precisando de atenção!
AQUI ESTÃO NOSSAS PROPOSTAS: Temos que plantar mais árvores, muitas árvores, em toda parte Parar o desmatamento e as queimadas Ter lugares para jogar o lixo certo Limpar os rios e os mares e proteger os peixes Cuidar dos animais que estão perdendo suas casas Ensinar nas escolas sobre o meio ambiente, com práticas e professores preparados. Meio ambiente como parte da política de saúde Ouvir as comunidades que estão na floresta Participação real das crianças e adolescentes nas decisões políticas Os adultos devem fazer sua parte, porque estamos fazendo a nossa.
Os adultos devem ouvir as crianças — PORQUE MANDAM A GENTE CALAR A BOCA QUANDO TENTAMOS FALAR. POR QUE CONSTRUÍMOS ESTA CARTA?
Porque acreditamos que nossa voz precisa chegar ao mundo todo.
A COP30 é grande, e a nossa esperança também! Não temos poder, dinheiro ou cargos importantes, Mas temos o FUTURO E O PRESENTE!
EXIGIMOS
Ajuda para proteger a Amazônia Para cuidar da Terra Para que as próximas CRIANÇAS E ADOLESCENTES não tenham medo do calor, da fumaça, da falta d’água, da extinção dos animais Para que elas possam desenhar florestas vivas — não florestas morrendo.
Somos muitos e muitas: crianças e adolescentes de zero a 17 anos.
Cada uma com um jeito, um desenho, uma fala, um sonho. Mas todas com o mesmo IDEAL! Cuidem do nosso planeta agora. Queremos continuar vivos e vivas!
Crescer num mundo bonito, num mundo que ainda respire. Com esperança e sem medo!
Crianças e Adolescentes da Cúpula das Infâncias Belém, 15 de novembro de 2025.
sexta-feira, 14 de novembro de 2025
Cooperativas de horticultores ajuda na economia familiar em Mauritânia
Projeto WACA ResIP Mauritânia instala no próximo ano unidade de reciclagem do plástico.
a obra visa proteger o meio ambiente e a saúde pública.
A instalação da unidade de reciclagem de resíduos plásticos, conta com apoio do Projeto de Gestão das Áreas Costeiras da África Ocidental (WACA ResIP).
Uma iniciativa que tem ajudado o país a proteger a zona costeira, combater a erosão e sensibilizar a população sobre questões ambientais.
Eliminar e promover a gestão sustentável dos resíduos plásticos em várias localidades da Mauritânia, especialmente em Nouakchott, a capital, onde o plástico representa cerca de um quarto do lixo produzido anualmente é um de objetivos, um problema que provoca poluição ambiental e riscos à saúde pública.A informação foi tornada pública na quarta-feira, 12 de novembro, pelo prefeito do Município de Sebkha, Ismaila Ba, durante um encontro com jornalistas e influenciadores digitais da África Ocidental, incluindo representantes da Guiné-Bissau, que se encontram em visita de trabalho ao país para destacar os resultados alcançados pela Mauritânia no quadro do Projeto WACA ResIP.
“Estamos a trabalhar, juntamente com o Projeto WACA, num programa de gestão de resíduos plásticos, com início previsto para 2026, que incluirá a construção de uma unidade de reciclagem e transformação desses resíduos”, explicou Ismaila Ba, na presença do Coordenador do Gabinete Regional de Apoio do WACA (WACA BAR), Mallé Diagana.
Além de anunciar a futura instalação da unidade, que permitirá à Mauritânia reduzir gradualmente os resíduos plásticos, o prefeito destacou também os apoios financeiros concedidos pelo Projeto WACA no combate às inundações, no apoio ao artesanato e nas atividades das pescas, especialmente voltadas para mulheres empreendedoras.
Em reação, o Coordenador Regional do WACA BAR, Mallé Diagana, sublinhou que a cooperação entre as partes tem contribuído significativamente para a sustentabilidade econômica das mulheres e jovens, reduzindo as dificuldades financeiras das famílias.
Apesar de o projeto já apoiar diversas atividades geradoras de rendimento, Diagana garantiu que o WACA continuará a trabalhar para conter a subida do nível do mar na zona costeira, a fim de prevenir inundações e reforçar a resiliência ambiental da Mauritânia.
No terceiro dia da visita, além do Município de Sebkha, os profissionais da comunicação social visitaram também o Município de El Mina, onde se reuniram com a vice-prefeita, Abu Dia.
Em resumo, os dois encontros permitiram partilhar experiências sobre gestão costeira, combate à erosão, prevenção de inundações e gestão de resíduos plásticos, desafios comuns enfrentados por vários países da África Ocidental.
O principal objetivo desta visita dos jornalistas e influenciadores digitais à Mauritânia é aumentar a visibilidade dos resultados do programa WACA ResIP, com destaque para as ações de proteção costeira e as atividades geradoras de rendimento que promovem o desenvolvimento sustentável na sub-região.
Nouakchott, 13 de novembro de 2025
quinta-feira, 23 de outubro de 2025
Ao proteger e restaurar florestas vitais, o GMW não está apenas salvando mangais; está sim protegendo comunidades, combatendo as mudanças climáticas e preservando a biodiversidade para as gerações futuras.
Segundo Merck o Global Mangrove Watch é muito mais do que um mapa. Ele é um farol de esperança e um chamado à ação. É a prova de que, quando unimos tecnologia de ponta, cooperação internacional e empoderamento local, podemos reverter a maré da destruição ambiental.
Ao fornecer os dados necessários para proteger e
restaurar estas florestas vitais, o GMW não está apenas salvando mangais; está
protegendo comunidades, combatendo as mudanças climáticas e preservando a
biodiversidade para as gerações futuras.
Cabe-nos, como sociedade global, utilizar essa ferramenta poderosa.
Apoiando e aplicando as informações que ela nos fornece, podemos garantir que estes ecossistemas extraordinários continuem a prosperar.·
Extensão
do habitat do mangal
·
Mudanças
liquida do mangal
·
Alertas
a degradação do mangal
·
Altura
do mangal
·
Biomssa
do mangal
· Potencial de restauração do mangalentre outro
a formação permite nos cumprir
com o nosso engajamento em relação ao governo da Guiné Bissau, tendo em
consideração que o referido ateliê visa a reforçar os conhecimentos dos
parceiros e atores que são essenciais para assegurar uma boa campanha de
restauração e conservação dos mangais. disse nha suchu,
terça-feira, 21 de outubro de 2025
Bissau acolhe a reunião da coordenação regional do projeto Igualdade de género através da agro-ecologia.
Parceiros executores e financiadores do projeto EGALE-AO-Igualdade de Género através da Agro-ecologia reúnem em Bissau de hoje 21 a 25 de Outubro de 2025.
Pontos altos do intercâmbio é sem dúvida o “FÓRUM NACIONAL DE ADVOCACIA PARA OS DIREITOS DAS MULHERES” a decorrer no próximo dia 22, que visa reportar as conquistas do projeto EGALE-AO aos diferentes atores e proporcionar um espaço para as mulheres líderes comunitárias advogarem pelos seus direitos junto às autoridades;
Seguido
do “SEMINÁRIO DE ADVOCACIA PARA A SEGURANÇA DE SEMENTES E VALORIZAÇÃO DO PAPEL
DA MULHER NA SOBERANIA ALIMENTAR” este ultimo já no dia 23 de Outubro corrente
com objetivo de advogar para a segurança de sementes, reconhecer o papel das
mulheres na soberania alimentar e promover a valorização de produtos e saberes
locais.
Na Guiné-Bissau, a frente do projetoação ONG Tiniguena em parceria com a congenere ONG feminista canadiana Inter Pares.
A sua implementação cobre 26 comunidades nas regiões de
Bafatá, Bolama-Bijagós, Quinara e Oio focando-se no trabalho de reforço da
igualdade de género e promoção de práticas agrícola resilientes às mudanças
climáticas junto das mulheres, jovens e lideranças comunitárias.








