sábado, 9 de novembro de 2024

Meu país é rico.

Olhando pela beleza pradisiaca do meu País, ao serviço da conservação com a Bandeira da ODZH em missão conjunta com os parceiros no projeto blue bijagos.

terça-feira, 22 de outubro de 2024

Garantir que as zonas costeiras da Guiné-Bissau continuem a ser uma fonte de prosperidade para populações e ao mesmo tempo que mantenha sua função essencial na conservação da biodiversidade e no equilíbrio ambiental global.

foto arg. O Ambiente GB
Um estudo realizado pela Wetlands International Africa mostra que os ecossistemas de mangal têm múltiplas funções em relação à pesca e aos recursos haliêuticos, desde enriquecimento trófico do meio, viveiro, zona de alimentação, zona de reprodução, entre outros.

A intensidade e o impacto das suas funções na pesca dependem, em grande parte, do seu estado de conservação e da sustentabilidade das práticas ou seja artes de pescatorias.

A pesca tem impactos negativos nos mangais, a vários níveis; ao nível mundial em 22 403 publicações, abrangendo 241 Áreas Marinhas Protegidas (AMP), demonstra que as áreas marinhas protegidas podem melhorar significativamente o sequestro de carbono, a proteção costeira, a biodiversidade e a capacidade de reprodução dos organismos marinhos, bem como as capturas e os rendimentos dos pescadores.

As águas da Guiné-Bissau são particularmente ricas e produtivas em termos de recursos haliêuticos, as estimativas efetuadas pelo centro de investigação CIPA revelam uma biomassa de 579 000 toneladas de peixe, com um potencial de exploração de 291 000 toneladas, das quais 200 000 toneladas de pequenos pelágicos.


O sector das pescas contribui em cerca de 40% para o orçamento nacional, graças às compensações dos acordos de pesca (Ministère de la Pêche, ND; Diouf, 2022).


A Guiné-Bissau possui uma biodiversidade excecional, possui a segunda maior extensão de mangais em África e uma das coberturas florestais mais bem preservadas da sub-região, além disso, o país possui zonas húmidas de importância mundial, que servem como principais locais de invernada para as aves migratórias, as áreas marinhas protegidas (AMP) desempenham um papel crucial na conservação desta biodiversidade única.

O país criou um Sistema Nacional de Áreas Protegidas (SNAP) que cobre mais de 26% do território nacional e gerido pelo Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP/Dr Alfredo Simao da Silva).

A importância da pesca, dos mangais e das AMPs na Guiné-Bissau e os benefícios potenciais do reforço das suas ligações, despertou a Wetlands International Africa, e seus parceiros, a unirem forças e desenvolver um projeto sobre o tema.

Daí nasceu atelier com vista a obtenção das informações de forma participativa para elaboração do projeto de pesca baseada numa relação (Pesca, Mangal e Áreas protegidas) cuja abertura dos trabalhos é presidido pelo ministro das pescas e econimia marítima Mario Muzante.

Na sua explanaçao destacou o papel importante de WETLANDS no país ao longo dos seus 24 anos, por outro lado governante assegurou que o encontro visa uma reflexão para efectuar um diagnóstico dos três domínios.

Viriato Cassama ministro do Ambiente Biodiversidade e Acção Climática quem testemunhou ato, alerta que a interligação entre mangais pesca e áreas marinhas protegidas é uma sinergia ecológica puro que se precisa cultivar e reforçar ao longo do tempo.

no seu discurso Na Guiné-Bissau, os mangais representam uma das nossas maiores riquezas ecológicas e sociais. Eles desempenham um papel central na preservação da biodiversidade marinha e na segurança alimentar das comunidades costeiras. Funcionam como berçários para inúmeras espécies de peixes e crustáceos, garantem a renovação dos estoques pesqueiros e oferecem proteção natural contra a erosão costeira e as inundações provocadas pela subida do nível do mar.

As áreas marinhas protegidas, por sua vez, são essenciais para a gestão sustentável dos recursos naturais. Elas criam um espaço seguro para a reprodução das espécies, permitindo que as atividades de pesca realizadas nas zonas adjacentes sejam mais produtivas e sustentáveis ao longo do tempo. Essa interligação entre os mangais, a pesca e as áreas marinhas protegidas é uma verdadeira sinergia ecológica que precisamos cultivar e reforçar.

"Nos últimos anos, o nosso país tem investido em ações concretas para proteger essas riquezas naturais e melhorar a qualidade de vida das comunidades dependentes.

  • Com 26.3% do território nacional classificado como áreas protegidas, a Guiné-Bissau é um exemplo em termos de compromisso com a conservação da natureza. As áreas marinhas protegidas, como o Parque Nacional João Vieira e Poilão e a Reserva da Biosfera do Arquipélago dos Bijagós, são referência na proteção de habitats marinhos e dos mangais.
  • Projetos em parceria com organizações internacionais, como a Aliança Global dos Mangais, têm permitido a regeneração de vastas áreas de mangais degradados e a capacitação das comunidades na gestão desses recursos.
Temos promovido a adoção de práticas de pesca responsável e o reforço das fiscalizações, em cooperação com associações de pescadores, de modo a garantir que os recursos marinhos sejam utilizados de forma equilibrada. 

O atelier que iremos hoje assistir constitui um passo essencial para consolidar um projeto que, além de reforçar as relações entre a pesca, os mangais e as áreas marinhas protegidas, deve criar mecanismos que promovam:

  • A valorização dos benefícios mútuos: A Pesca e a conservação não devem ser entendidas como opostas, mas sim como complementares. Precisamos de soluções integradas que permitam que as comunidades tenham uma participação ativa na gestão dos recursos e se beneficiem dos ganhos da preservação.
  • A criação de alternativas económicas sustentáveis: O turismo ecológico, a aquacultura sustentável e a valoração económica dos produtos oriundos das áreas protegidas são caminhos a explorar.
  • Educação e capacitação: As comunidades e as novas gerações precisam ser equipadas com conhecimentos e ferramentas para garantir a gestão eficiente e sustentável dos recursos naturais no futuro.

Com esta iniciativa, queremos garantir que as zonas costeiras da Guiné-Bissau continuem a ser uma fonte de prosperidade para as nossas populações e ao mesmo tempo mantenham a sua função essencial na conservação da biodiversidade e no equilíbrio ambiental global" finalizou.

Alioune Sall Coordenador subregional da Wetlands começou por saudar particularmente o compromisso contínuo do Governo de Guiné-Bissau na preservação dos ecossistemas cruciais, a liderança dos Ministérios das Pescas e do Ambiente Biodiversidade e da Ação climática tem sido fundamental na implementação de iniciativas e políticas destinadas a proteger manguezais e áreas marinhas protegidas. O engajamento é um pilar para o sucesso dos projetos em andamento e para aqueles que se vai trabalhar juntos. O apoio ativo desses dois ministérios é a prova de que o A Guiné-Bissau está no caminho do desenvolvimento sustentável, em harmonia com a conservação do seu rico património natural.

Raul Djumpe Representante nacional de Wetlands lembra que o atelier é importante, pois vai permitir obter um conjunto de informações de forma participativa de diferentes instituições e atores que atuam de forma direta ou indireta do setor das pescas, tendo em vista modelo tripartido (Pesca, mangal e Áreas protegidas). Permitindo desta feita a toma de decisões de consensual, facilitando a obtenção dos objetivos comuns e consequentemente criação de condições para as conceções de responsabilidade e autonomia dos envolvidos no projeto, em prol do desenvolvimento das comunidades. "Uma mensagem nossa comunidade piscatória do país requer para o seu bem estar social e económico os recursos  pesqueiros recursos. Por isso, os resultados obtidos no presente atelier serão transformados em Projeto do Ministério das Pescas e Economia Marítima, tendo em vista a modelo tripartido (Pesca, Mangais e Áreas Marinhas Protegidas)".

encontro juntou mais de quarenta (40) tecnicos de deferentes instituiçoes estatais, ONGs e comunidades.


segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Instituto Marítimo e Portuário (IMP) empenhado para que haja segurança na navegação no país-Gualdino Afonso Té

No âmbito de implementação de acordo de cooperação entre Instituto Marítimo Portuário de Guiné-Bissau e sua congénere de Portugal iniciou hoje em Bissau com duração de três dias curso de introdução à Gestão de Portos e Segurança Marítima.

Falando na abertura do encontro o Secretário-Geral do Ministério dos Transportes, Telecomunicações e Economia Digital Marcelino Pedro Mendes Pereira assegurou que a gestão portuária envolve coordenação e colaboração de várias instituições para assegurar o seu bom desempenho. Tendo lembrado por outro lado que a promoção de qualidade de vida dos trabalhadores e prevenir acidentes é o principal objetivo de segurança no trabalho.

foto familia

Já o presidente do IMP numa entrevista a margem do encontro garante que ainda nao foram restabelecidos os farois mas que em breve serao restaurados no canal de geba garantido mais segurança a navegação, iluminar e orientar  os marinheiros.

Encontro junta trinta e cinco técnicos de deferentes instituições ligados a gestão portuário com a duração de três dias. 


Fotos de Bubacar Seide jornal Donos da Bola.

“Falta dum departamento governamental que coordene de facto as ações de educação ambiental no país é um de handicap para o seu apogeu” assegura técnico ambiental e director executivo da ODZH.

Francisco Gomes Wambar responsavel executivo da Organiza;ao para Defesa e Desenvolvimento das zonas Humidas numa entrevista ao portal O Ambientegb e a Rádio Alternag sobre as comemora;oes da segunda jornada anual de aves migradoras foi provocado a falar ao respeito da educa;ao ambiental no país.

O Tecnico foi perentorio em refer que houve e há muitas acções, mas, que a falta dum departamento governamental que coordene as mesmas está a enfraquecer os esforços das ONGs e individous voltados a conservaçao.

Segundo Wambar enquanto o governo atraves do Ministério da Educaçao nao criar o departamento que coordene as envestidas dos envolvidos e e cojugado pelos mesmos continuará na mesma. muito esforço, grandes iniciativas e açoes, embora dialogando e até consertando de vez enquanto nada feito.

Já numa outra abordagem o ambientalista destacou o papel importante da comunicação social no despertar da conciencia ecologica do cidadao.



sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Em curso trabalho de implelentação de forum SPG.


Está a decorrer neste momento a primeira assembleia geral para a criação do forum  SPG Sistema  Participativo de Garantia.



segunda-feira, 23 de setembro de 2024

Guiné-Bissau a caminho de opter o seu proprio Espaço de Concertação sobre Sistema Participativo de Garantia.

A produção agroecológica está a desenvolver-se na Guiné-Bissau com o apoio de atores envolvidos no domínio do desenvolvimento agrícola sustentável.

As organizações da sociedade Civil e publicas estão cientes da necessidade de uma transição da agricultura convencional para agricultura de base ecologica, o que permite um sistema mais sustentável para a pequena propriedade agricola.

A Acção Ianda Guiné Hortas! sob Financiamento da União Europeia implementado pelo Essor e Asas de Socorro no Sector autónomo de Bissau desde 2019, mediante a metodologia de Formação Agrícola Participativa (FAP) baseado na agro-ecologia formou 1400 horticultores/as em boas praticas agro-ecológicas cujo mais de 98% sao mulheres.

Neste sentido os atores interveniente no setor iniciaram uma reflexão transversal sobre o interesse de trabalhar em conjunto para implementar o Sistema Participativo de Garantia (SPG) em Bissau.

Assim sendo, elaboraram um Manual de Procedimento/Funcionamento de SPG (Sistema Participativo de Garantia) que serao objeto de discussao e aprovação de na proxima sexta feira.

Igualmewnte será criados Comités de Ética e de verificaçãodo SPG, na quilo que será a primeira assembleia de SPG na Guiné-Bissau.

Estaram presentes na assembleia ONGs Produtores/as Consumidores e Instituições publica.