quarta-feira, 8 de outubro de 2025

“Bissau Limpu – Menos resíduos, mais oportunidades”, é novo projeto que conta com financiamento da UE.


Mais de 6 milhões de euros (cerca de 4.000 milhões de FCFA), é o montante que a UE disponibiliza para o consórcio responsável pelo projeto Bissau Limpu.

com o projeto a União Europeia reafirma seu compromisso com o desenvolvimento urbano sustentável, a economia circular, a sustentabilidade ambiental e a governação local inclusiva e participativa.

Também representa uma contribuição significativa para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e integra-se na nova estratégia de investimento da União Europeia e dos seus Estados-Membros para os países parceiros.

O projeto cuja lançamento previsto para amanhã 09/10 em Bissau é implementado por um consórcio de parceiros locais e internacionais incluindo as ONG ACRA, Mani Tese, RENAJ, ESTA’, Engenharia Sem Fronteiras e a Universidade Politécnica de Milão.

Câmara Municipal de Bissau desempenha um papel essencial como beneficiário e parceiro central do projeto.

De referir que o mesmo trata-se de um projeto transformador e estruturante para a cidade de Bissau, que tem por objetivo melhorar significativamente a gestão dos resíduos sólidos urbanos e reduzir o seu impacto negativo na saúde pública, no meio ambiente e na qualidade de vida urbana, promover práticas de economia circular e a valorização dos resíduos sólidos urbanos, fortalecer as capacidades da Câmara Municipal de Bissau no seu papel central de gestão de resíduos, e aumentar a conscientização sobre boas práticas de gestão e triagem de resíduos, com especial foco na participação dos jovens, mulheres, sociedade civil e setor privado.

sexta-feira, 12 de setembro de 2025

Mediterrâneo busca fôlego no Fórum Marítimo Mundial


Entre o céu e o mar, a antiga cidade portuária de Bizerte sediará a 8ª edição do Fórum Marítimo Mundial durante dois dias. Sob o lema "De Nice a Bizerte: Como está o Mediterrâneo?".

O evento pretende ser mais do que um encontro internacional: um grito de alarme e um chamado à ação diante dos desafios que ameaçam o futuro do mar azul profundo. Nas salas de conferências e no cais do porto, uma atmosfera de urgência se mistura com esperança. Políticos, cientistas, ONGs, instituições internacionais e atores da sociedade civil se reúnem para debater as principais questões marítimas: a poluição plástica que sufoca o fundo do mar, os efeitos visíveis do aquecimento global nas costas, a pesca ilegal que enfraquece as comunidades locais e a governança de um mar compartilhado por cerca de vinte países com interesses às vezes divergentes.
"O Mediterrâneo é um laboratório climático e um espelho das nossas responsabilidades coletivas", lembrou-nos um especialista convidado. O fórum pretende ser uma extensão da recente Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano, realizada em junho em Nice, mas com o desejo de passar de grandes declarações para compromissos concretos. Para a Tunísia, e particularmente para Bizerte, o evento é uma vitrine internacional. Uma cidade histórica, estratégica e vulnerável, Bizerte ilustra os desafios do Mediterrâneo: erosão costeira, poluição da água, mas também o potencial para uma economia azul sustentável através do turismo, aquicultura e energia marinha. Para além da retórica, várias iniciativas são destacadas: a preservação dos bancos de ervas marinhas Posidonia, os verdadeiros "pulmões verdes" do Mediterrâneo; a implementação de ferramentas de monitorização científica, como o Barómetro Estrela-do-Mar; e a mobilização de jovens e autoridades locais para uma governação mais inclusiva. Mas o verdadeiro desafio do fórum continua a ser a capacidade de transformar estas propostas em ações. "Já não podemos dar-nos ao luxo de esperar", afirmou um participante da sociedade civil, apelando a um financiamento sustentável e à responsabilização partilhada entre os Estados ribeirinhos.       
                                        

sexta-feira, 25 de julho de 2025

terça-feira, 15 de julho de 2025

De festa ao chamado de responsabilidade coletiva.

Depois do anuncio da elevação da reserva de biosfera do arquipélago de Bolama Bijago como património natural mundial de humanidade domingo (13.07), em Paris, França, durante a 47.ª reunião do Comité do Património Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), que decorre até dia 16, na sede da organização na capital francesa, a festa se estendeu até Bissau e ilhas.

Miguel de Barros Diretor Executivo da TINIGUENA, Otávio Semedo ODZH, Mário Dias Samy, deputado vitalício antigo secretário de Estado das pescas e Ambiente, presidente da comissão especializada de ANP para pesca ambiente agricultura turismo e recursos naturais, Meio dia Co, Quintino Tchantchalam, Justino Bai todos antigos coordenadores da reserva, sedo que o último assumiria funções de encarregado de programa e DG do IBAP, a este se juntou o antigo DG da DGFF Constantino Correia ambos alertaram para a continuidade de trabalhos para manter o estatuto.



domingo, 13 de julho de 2025

Arquipélago reconhecido como património mundial pela UNESCO

 Mais um passo importante na conservação reconhecido para Guiné-Bissau.

Trata-se da confirmação do espaço que há trinta anos sedeou o galardão Dom a Terra, o arquipélago que também alberga a reserva da biosfera como Património Natural Mundial pela UNESCO.

Foram 20 anos de trabalho árduo que hoje 13 de Julho de 2025 é reconfortado com o título.

Depois do anuncio Ministro do Ambiente Biodiversidade e acção climática Viriato Cassama afirma que o momento reconhece os esforços colectivo de vários intervenientes de há mais de vinte anos.



domingo, 11 de maio de 2025

Intercâmbio de CAZHA em Bubaque Impulsiona Consciência Ambiental e Integração Comunitária

A cidade de Bubaque acolheu, de 7 a 10 de maio, o primeiro intercâmbio de CAZHA, reunindo mais de 44 crianças oriundas de Formosa, Bubaque, Canhabaque e Soga. O evento, que teve como objetivo promover a troca de experiências e a aprendizagem entre os jovens, contou com uma programação diversificada e focada na consciencialização ambiental e no desenvolvimento comunitário.

A abertura dos trabalhos foi marcada pela presença de representantes importantes da região, incluindo Bico António Muscate, da Delegação Regional de Educação de Bubaque, e Otávio Olivio Semedo, responsável pelo programa Organização para a Defesa e Desenvolvimento das Zonas Húmidas. Ambos destacaram a importância da iniciativa para o futuro das comunidades envolvidas.

Durante os quatro dias de intercâmbio, as crianças participaram em diversas atividades, como ações de limpeza, palestras educativas, um concurso de desenho com temática ambiental, uma passeata pelas zonas húmidas de Bubaque e um animado encontro de futebol. As ações visaram despertar a consciência ambiental dos participantes e incentivar a adoção de práticas sustentáveis nas suas comunidades.



No final do evento, a satisfação era evidente entre os organizadores e participantes. A expectativa é que o intercâmbio de CAZHA deixe um legado positivo nas comunidades de origem das crianças, incentivando a preservação do meio ambiente e o envolvimento em ações de desenvolvimento local.

"Esperamos que haja restrições [ações] nas diferentes comunidades de proveniência", declarou um dos organizadores, demonstrando otimismo em relação ao impacto do intercâmbio.