O AMBIENTE
Falando sobre o ambiente na Guine-Bissau
domingo, 25 de maio de 2025
domingo, 11 de maio de 2025
Intercâmbio de CAZHA em Bubaque Impulsiona Consciência Ambiental e Integração Comunitária
A abertura dos trabalhos foi marcada pela presença de representantes importantes da região, incluindo Bico António Muscate, da Delegação Regional de Educação de Bubaque, e Otávio Olivio Semedo, responsável pelo programa Organização para a Defesa e Desenvolvimento das Zonas Húmidas. Ambos destacaram a importância da iniciativa para o futuro das comunidades envolvidas.
Durante os quatro dias de intercâmbio, as crianças participaram em diversas atividades, como ações de limpeza, palestras educativas, um concurso de desenho com temática ambiental, uma passeata pelas zonas húmidas de Bubaque e um animado encontro de futebol. As ações visaram despertar a consciência ambiental dos participantes e incentivar a adoção de práticas sustentáveis nas suas comunidades.
No final do evento, a satisfação era evidente entre os organizadores e participantes. A expectativa é que o intercâmbio de CAZHA deixe um legado positivo nas comunidades de origem das crianças, incentivando a preservação do meio ambiente e o envolvimento em ações de desenvolvimento local.
"Esperamos que haja restrições [ações] nas diferentes comunidades de proveniência", declarou um dos organizadores, demonstrando otimismo em relação ao impacto do intercâmbio.
terça-feira, 6 de maio de 2025
Wetlands Internacional Guiné Bissau lance plataforma d'acteurs de paysage Jeta-Pecixe-Cacheu.
Le projet Wetlands for Resiliance constitue une étape importante pour la région et le pays en termes de préservation de la biodiversité marine.
A déclaré Honorina Vaz concelos, gouverneur de Cacheu, en marge du lancement de la plateforme d'acteurs qui interviennent dans le paysage Jeta Pecixe Cacheu.
segunda-feira, 5 de maio de 2025
Bubaque acolhe de 07 à 11 do corrente mes o primeiro intercambio de Clubes de Amigos das Zonas Humidas e Aves (CAZHA) de zona insular
Ao todo serao nove clubes, Bubaque aparecerá com tres clubes, Canhabaque e Formosa se apresentarao com dois cada e por ultimo a ilha de Soga aparece com um clube, todos acompanhados de seus professores orientadores.
Para a atividade de cinco dias é esperada cerca de quarenta e quatro participantes desde alunos, professores e tecnicos afetos a ODZH e parceiros.
terça-feira, 29 de abril de 2025
Cabo Verde assinou hoje a Convenção Sobre Monitoramento, Controlo e Fiscalização das Actividades de Pesca
Segundo o portal da rádio Morabeza num artigo da autoria da jornalista Lurdes Fontes publicado hoje 29/04/25, a Cabo Verde se junta a Convenção Sobre Monitoramento, Controlo e Fiscalização das Actividades de Pesca com a Comissão Sub-Regional das Pescas. O documento foi rubricado em São Vicente, pelo ministro do Mar, Jorge Santos, e pelo sub-comissário regional das Pescas, Khallahi Ibra.
O ministro do Mar fala num momento importante que reforça os esforços de Cabo Verde em matéria de sustentabilidade e defesa dos ecossistemas.
“Esta é, possivelmente, a principal preocupação dos pescadores cabo-verdianos, mas também das peixeiras e de toda a sociedade, desde as comunidades piscatórias até às academias e aos cientistas e investigadores. Por isso, Cabo Verde fez uma aposta forte para o desenvolvimento da economia azul, assente em três aspectos fundamentais: a sustentabilidade e a defesa do ecossistema dos nossos oceanos, a valorização do capital humano, a investigação científica e o desenvolvimento da actividade económica, seja a nível da pesca, do turismo e das energias, e dos transportes marítimos. Para desenvolver essa economia azul, é fundamental definirmos regras claras”, sublinha.
O documento, que deverá substituir a Convenção de 1 de setembro de 1993, clarifica as funções e responsabilidades dos diferentes intervenientes no sector, além de introduzir instrumentos juridicamente reconhecidos, considerados “essenciais para melhorar a eficiência das operações de fiscalização e controlo das pescas”.
Entre os principais mecanismos previstos estão o registo sub-regional de navios de pesca, um sistema de partilha de informações, um programa de observadores com competência sub-regional, um sistema de monitorização por satélite (VMS) e listas oficiais de navios INN e de Estados não cooperantes.
Jorge Santos destaca o impacto da convenção na harmonização e credibilizar informação das pescas na sub-região.
“O desenvolvimento da pesca é informação e isso inclui toda a valorização do capital humano. Ter um sistema de troca de informações, mas não basta ter só informações e trocá-las, é preciso a credibilização desta informação, e este protocolo cria as condições para termos informações credíveis e fiáveis”, nota.
“Estamos a falar de uma região das mais ricas de pesca de tunídeos a nível de todo o Oceano Atlântico, considerado pelos cientistas um santuário do ecossistema do Oceano Atlântico e, por conseguinte, essas regras definidas nesta convenção são importantes e é um passo grande, porque vem resolver e dar resposta a uma preocupação que existe”, acrescenta.
Por seu lado, o comissário sub-regional das Pescas (CSRP), Khallahi Ibra, afirma que o documento assinado hoje é o culminar de mais 10 anos de trabalhos.
“Este é o culminar de um processo relativamente longo, mais de 10 anos, em que houve este desenvolvimento,mas também há melhorias que são feitas por esta convenção. E esperamos que, com a assinatura desta convenção, estejamos agora em condições de lidar com estes flagelos. Esta convenção permitir-nos-à organizar e coordenar a luta contra a pesca INN na nossa sub-região. E, de facto, marca o compromisso dos países da sub-região de se juntarem a este processo de luta. E é por isso que hoje, de facto, é um dia muito importante”, afirma.
Khallahi Ibra recorda que a aposta na coordenação regional é essencial para garantir a sustentabilidade dos recursos marinhos, uma das principais fontes de rendimento e alimentação para milhões de pessoas
Cerca de 20% da pesca ilegal mundial ocorre na Sub-região da África Ocidental, de acordo com estimativas recentes.
A nova convenção pretende tornar a região da CSRP, que abrange países como Cabo Verde, Senegal, Mauritânia, Guiné-Bissau, Guiné-Conacri, Serra Leoa, Gâmbia e Libéria, “mais resiliente às redes internacionais de pesca ilegal”.
domingo, 27 de abril de 2025
Angola acolhe atelier sobre segurança marítima e o desenvolvimento da economia azul no Golfo da Guiné
De 22 a 25 de Abril de 2025, Luanda, capital de Angola, reuniu especialistas, decisores e parceiros africanos para discutir os desafios relacionados com a segurança marítima e o desenvolvimento da economia azul no Golfo da Guiné, particularmente na África Central. Durante quatro dias, os participantes atualizaram textos estratégicos e compartilharam soluções para transformar essa área em um polo econômico e turístico sustentável. Os debates incluíram questões-chave como as energias renováveis, a agricultura, a protecção do ambiente e a luta contra a insegurança, marcada pela pirataria ou pela pesca ilegal. As reuniões setoriais, inclusive com os Chefes de Estado-Maior da CEMAC, destacaram a importância de uma cooperação reforçada para proteger as águas regionais.
O objetivo central era finalizar e melhorar os documentos adotados na conferência marítima de Kinshasa, visando três eixos: uma política integrada para os mares e águas interiores, uma estratégia regional para a economia azul e uma governança marítima eficaz. O ministro da Defesa angolano, João Ernosto dos Santos, insistiu na necessidade de modernizar estes quadros para responder às realidades actuais. Este trabalho prepara a 2ª edição da Conferência Marítima Centro-Africana (COMAR 2), agendada para maio de 2025 em Malabo, Guiné Equatorial.
O Golfo da Guiné, uma área estratégica, mas enfraquecida por conflitos e tráfico, continua sendo um desafio para organizações sub-regionais como a CEEAC e a CEDEAO. A Comissão do Golfo da Guiné, criada em 2001, desempenha um papel fundamental na facilitação da cooperação entre os seus Estados-membros (Angola, Nigéria, Gana, etc.) para resolver litígios relacionados com os recursos naturais. Este evento em Luanda ilustra a vontade dos países africanos de unir os seus esforços para alcançar uma estabilidade duradoura e aproveitar o potencial da economia azul.
terça-feira, 22 de abril de 2025
Rede lusófona de educação ambiental em ação.
A rede luso GB e parceiros realizou na semana finda mais uma jornada ambiental desta vez em Bubaque com as participações da associação portuguesa de educação ambiental "ASPEA", IPMA "Instituto Português de Mar e atmosfera", as Universidades lusófonas de Guiné e Portugal, IMP "Instituto Marítimo e Portuário da Guiné" e presença estimada do adido da cooperação militar Português no país.
Pedro Martins de ASPEA/Rede luso Portugal e Sumba Nansil Rede luso Guiné Bissau falaram da jornada.